|
|
|
|
O Festival dos Povos da Floresta convida artistas, coletivos e representantes de comunidades da Amazônia a participarem de seu processo seletivo, com o objetivo de integrar a Exposição Juvia, iniciativa que marca a abertura do projeto e propõe um olhar sensível e plural sobre a diversidade cultural amazônica.
Idealizado pela Rioterra e apresentado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Cultural, com benefício da Lei de Incentivo à Cultura e realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, o projeto promove o encontro entre tradição e contemporaneidade através das artes visuais e do audiovisual.
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas entre os dias 03 e 18 de abril de 2025, por meio do formulário disponível no link https://linktr.ee/
O festival percorrerá cinco cidades brasileiras entre 2025 e 2026 - Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Macapá (AP), Belém (PA) e Brasília (DF).
O projeto propõe um espaço de trocas e reconhecimento, onde a ancestralidade, criatividade e as expressões artísticas se encontram para contar novas histórias. A floresta é aqui um símbolo de inspiração, enraizamento e diversidade, reverberando memórias e trajetórias de povos originários, comunidades ribeirinhas, quilombolas e urbanas que integram o tecido cultural amazônico.
Segundo Rosely Nakagawa, curadora da exposição JUVIA, que abre a programação do Festival, “O projeto conecta o Brasil à riqueza da cultura amazônica, integrando inovação e saberes ancestrais para celebrar sua pluralidade através da arte e das vivências de suas expressões”
Com uma programação multilinguagens, o Festival dos Povos da Floresta reúne exposições, apresentações musicais, performances, rodas de conversa, oficinas e manifestações artísticas que refletem a potência criativa da Amazônia. Cada edição será única, respeitando e valorizando os contextos locais e suas singularidades culturais.
Sobre a Petrobras e a parceria
A Petrobras apresenta o Festival dos Povos da Floresta, reafirmando seu compromisso com a cultura brasileira e com a valorização das múltiplas identidades que compõem o país. O patrocínio à iniciativa integra um amplo programa de apoio à cultura popular, como o Festival de Parintins e as festas juninas do Nordeste, promovendo o fortalecimento de expressões artísticas e tradicionais por meio dessa parceria, a Petrobras reconhece a cultura como força de identidade, inclusão e transformação.
Sobre a Rioterra
É uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e uma instituição de Inovação, Ciência e Tecnologia (IICT) fundada em 1999. Atua no desenvolvimento de projetos que aliam conhecimento, sustentabilidade e inclusão social, contribuindo para o fortalecimento de comunidades e o desenvolvimento territorial da Amazônia. O Festival dos Povos da Floresta marca a criação do seu braço cultural, ampliando a atuação da instituição no campo das artes e da cultura.
FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÕES E REGULAMENTO: https://linktr.ee/
INSTAGRAM: @festivaldospovosdafloresta
E-mail: festival@rioterra.org.
|
|
Inscrições abertas para a 2ª edição da oficina gratuita Navegando em Artes Plurais com módulos de colagem, escrita criativa e declamação de poesia
Oficina é oferecida pela multiartista e arqueóloga Lara de Paula; Interessados poderão se inscrever gratuitamente até dia 6 de abril para atividade que acontece em abril no Museu Mineiro em Belo Horizonte
A arte é uma poderosa companhia e, por meio dela são produzidas conexões entre tempos, espaços, curas e feridas. Nesta perspectiva, a multiartista e arqueóloga Lara de Paula oferece a oficina gratuita Navegando em Artes Plurais em oito encontros - nos dias 8, 11, 15, 17, 22, 24, 29 e 30 de abril, sempre de 15h às 17h30 - em que serão apresentadas perspectivas críticas da produção de arte em diferentes linguagens, em especial de escrita criativa, a colagem e a declamação de poesia. Serão abordadas as temáticas de gênero e questão racial dentro das artes, além de vertentes de produção afrocentrada, tal como o afrofuturismo e a pretagogia. Os encontros serão presenciais no Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342, Funcionários - BH/MG. As inscrições podem ser feitas através de formulário on-line (https://linktr.ee/laradepaula
Para Lara de Paula, “fazer arte é uma forma de condensar alegria, dor e sentimento. É uma conversa ancestral entre tempos. Enquanto uma pessoa negra, vejo a arte como uma forma de conexão com um saber tradicional historicamente oprimido, uma ferramenta de resistência e expressão individual e coletiva”, afirma.
A atividade formativa Navegando em Artes Plurais tem como principal interesse a sensibilização, capacitação e reflexão na área de produção cultural associada às linguagens artísticas. A oficina de linguagens artísticas tem o intuito de incentivar o conhecimento e a sensibilização por meio da arte a partir da aproximação à linguagem poética e o estímulo à criatividade através da escrita criativa, produção de colagens físicas e digitais e na declamação de poesia. “Me faço valer das ferramentas que possuo, do meu lugar de fala e da minha própria estética para contribuir com a divulgação de obras e estilos de artistas afro-brasileiras, além de apresentar a quem participar do curso possibilidades de produções artísticas diferentes, engajadas e criativas, visando contribuir com o crescimento artístico pessoal de todas as pessoas envolvidas”, explica.
Pessoas interessadas em arte poderão se aproximar no módulo I Colagem - de métodos e técnicas de colagem analógica, demonstração de materiais e produção de colagens; Já no módulo II - Escrita criativa - a introdução à prática de escrita, tipos de escrita artística e proposta de exercícios individuais e colaborativos, além do módulo III, Declamação de poesia, a oportunidade de contato com produções artísticas em diversos tipos de oralidade, que vão do rap, declamação de poesia, cena curta. Além disso haverá execução de exercícios de declamação e apresentação poética oral.
QUEM PODE SE INSCREVER - Jovens (a partir de 14 anos) e adultos. A seleção será feita de modo a contemplar mulheres negras e pessoas LGBTQIAP+ e/ou em situação de vulnerabilidade social.
Navegando em Artes Plurais é realizada pela artista Lara de Paula com recurso da Lei Paulo Gustavo, edital LPG 07/2023 - Residência Artísticas em Artes e Técnicas na categoria 1 - Bolsa de residência artística, com o apoio do Museu Mineiro.
SOBRE LARA DE PAULA
“A pluralidade me é bem vinda e isso me afeta, e penso que foi o que fez de mim arqueóloga e poeta” - Lara de Paula é uma mulher negra que navega e ensina a navegar nas artes plurais. É criadora do conceito arqueopoesia desenvolvido no mestrado na UFMG, que consiste em uma proposta metodológica de confluência entre os universos arqueológico e poético, buscando explorar as possibilidades de diálogo dentro e fora do ambiente acadêmico, a partir da atuação em mídias sociais e diversos suportes artísticos, destacando-se a escrita, a declamação e a colagem. “Sou uma pessoa apaixonada pela companhia, pelas possibilidades e pelo movimento. Meu fascínio pelos desdobramentos das coisas, materiais e imateriais, guiaram minhas escolhas ao longo de minha trajetória”, reflete. A lente pela qual Lara vê o mundo é muito ajustada na potência das coisas de serem além daquilo que conseguimos captar ou traduzir. A poética do cotidiano nas miudezas, como alguém cantarolando na rua a mesma música que estamos ouvindo no fone, uma joaninha pousar no ombro no ponto de ônibus, uma sacola dançando no vento e conectar-se com alguém desconhecido como crianças ficam amigas num parquinho povoam seu imaginário e fazer artístico.
Lara de Paula Passos é setelagoana, nascida em 10 de maio de 1995. Multiartista, poeta, arqueóloga, escritora, colagista. Trabalha artisticamente com videoperformance, declamação de poesia, elaboração de projetos gráficos, cursos de declamação, escrita criativa e colagens. Membra co-fundadora do LANÇA- Laboratório Amefricano de Narrativas Construtivas na Arqueologia, do coletivo Luzias de Mulheres na Arqueologia e da Rede de Arqueologia Negra (NegrArqueo). Compõe algumas coletâneas literárias, dentre elas "Escritas femininas em primeira pessoa" (Oralituras, 2020); "CAROLINAS - A nova geração de escritoras negras brasileiras" (Flup e Bazar do tempo, 2021); e "POETAS NEGRAS BRASILEIRAS - uma Antologia (Editora Cultura, 2021). Em 2021, lançou seu primeiro livro solo intitulado "Nuvilíneas" (Alecrim Edições, 2021). Com mais de 250 exemplares vendidos, o Nuvilíneas foi viabilizado pela lei Aldir Blanc. Também é autora da Graphic Novel Por Um Fio (Kitembo edições do futuro, 2021), ilustrada por Will Rez. A partir da Arqueopoesia, propõe novas possibilidades de atravessamentos entre os universos arqueológicos e poéticos, e encara a escrita como uma ferramenta política de cura ancestral.
SERVIÇO
Navegando em Artes Plurais - 2ª Edição
Curso gratuito presencial
Inscrições: até 06 de Abril via formulário on-line
Local de realização: Museu Mineiro - Av. João Pinheiro, 342, Funcionários - BH/MG
Datas das oficinas: semana 1: (8 e 11/04); semana 2: (15 e 17/04); semana 3: (22 e 24/04) e semana 4 (29 e 30/04)
Horário: sempre de 15h às 17h30
José Roberto Aguilar, A Dança Sagrada do Pajé | 2024.
Mostra reúne 15 obras de grande formato que ilustram, através da pintura, a entidade amazônica e discutem a relação entre natureza e humanidade. Mostra inaugura 29 de março e integra o tradicional Circuito SP-Arte
A DAN Contemporânea apresenta Amazônia Vida, uma exposição de José Roberto Aguilar que explora as dimensões físicas e simbólicas da floresta por meio da pintura. Com um conjunto de 15 obras de grande formato, o artista retrata a Amazônia como uma entidade viva, vibrante e repleta de cor e movimento. Com curadoria de Fabio Magalhães, a mostra convida o público a refletir sobre a relação entre natureza e humanidade, os ciclos da vida, a fluidez do tempo e a transitoriedade da existência. A abertura está marcada para 29 de março e integra o tradicional Circuito SP-Arte, evento gratuito que antecede a feira e movimenta o complexo de galerias de arte e design da capital paulistana.
“Tentar categorizar a arte de Aguilar é correr atrás do vento”, descreve a jornalista Leonor Amarante. José Roberto Aguilar entrou na cena artística brasileira no início dos anos 1960, quando foi selecionado para participar com três pinturas na VII Bienal São Paulo. A partir daí integra as mais importantes manifestações artísticas do país.
Posteriormente, Aguilar participou de várias edições da Bienal de Arte de São Paulo e realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior – Japão, Paris, Londres, Estados Unidos e Alemanha. Suas pinturas estão presentes no acervo de museus no Brasil e no exterior (Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea – São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea – Niterói, Museu de Arte Brasileira -SP, Hara Museum-Japan, Austin Museum of Art-US) e também integram importantes coleções particulares (Gilberto Chateaubriand, João Sattamini, Haron Cohen, Greg Ryan, Joaquim Esteves, Jovelino Mineiro, Miguel Chaia, Roger Wright, Ricardo Akagawa, João Carlos Ferraz entre outros). Em meados nos anos 1990 tornou-se diretor da Casa das Rosas, dinamizando aquele espaço cultural com grandes exposições sobre cultura brasileira (1996-2002) e iniciativas pioneiras com arte e tecnologia. O seu trabalho como gestor cultural fez com que fosse convidado pelo então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, para ser o representante do Ministério da Cultura em São Paulo (2004-2007). Atualmente, Aguilar concentra em seu acervo importantes obras e documentos da história da arte e da cultura no Brasil. Compreende quadros, instalações, fotografias, documentos, livros, entre outros.
Sua obra transborda ritmo e dinamismo, como se cada pincelada acompanhasse uma melodia invisível. Sua pintura não se limita à imagem; incorpora palavras, símbolos e trechos textuais que expandem sua linguagem visual com composições evocam uma aura épica, carregada de força e intensidade.
Fabio Magalhães curador da mostra acrescenta que “Aguilar sempre pintou como um lutador. O embate entre tintas e tela e a coreografia gestual, são atores importantes na construção da sua poética visual. Isto é, o artista desenvolve um verdadeiro corpo a corpo com a tela, numa relação veloz entre pensamento e ação. Basta visitar seu ateliê para perceber que nesses embates pictóricos seus golpes de tinta extravasam, em muito, os limites da tela.”
Desde 2004, o artista se divide entre São Paulo e Alter do Chão, no Pará, onde mantém casa ateliê e uma forte relação com a Floresta Amazônica e a comunidade ribeirinha local.
"O bioma amazônico acende uma nova poética no meu trabalho, onde as forças indomáveis da floresta tropical confrontam a sensibilidade urbana. Em Alter do Chão, mergulho na vastidão do ecossistema amazônico, onde a luz de cada manhã e o matiz de cada pôr do sol revelam a vida oculta da floresta. Aqui, entre as vinhas, os pássaros e a sabedoria dos xamãs, encontro um mundo onde tudo está conectado, onde a vida e a morte dançam em um ciclo contínuo de renovação.", diz José Roberto Aguilar.
Sobre o artista
José Roberto Aguilar (São Paulo SP 1941)
Pintor, videomaker, performer, escultor, escritor, músico e curador.
A partir dos anos 1950, José Roberto Aguilar realiza obras que possuem um caráter mágico-expressionista, em diálogo com a abstração, caracterizadas pela espontaneidade na pintura, obtida pela aplicação rápida da tinta. Autodidata, integra o movimento performático-literário Kaos, em 1956, com Jorge Mautner (1941) e José Agripino de Paula. Em 1963, expõe pinturas na 7ª Bienal Internacional de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da nova figuração no Brasil, participa da mostra Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, em 1965. Na Série Futebol 1 (1966), emprega manchas de cor e tintas escorridas, em cores contrastantes, causando grande impacto pelo caráter fantástico das figuras disformes. Por volta de 1963, sua obra passa a revelar preocupações político-sociais. O artista realiza experiências com pinturas a spray e pistola sobre grandes superfícies de tela. Por meio dessas técnicas, obtém efeitos originais, captando a atmosfera dos luminosos em néon, típica das metrópoles atuais.
Nessa época, passa a pintar com spray e pistola de ar comprimido. Vive em Londres, entre 1969 e 1972, e em Nova York, entre 1974 e 1975, época em que inicia suas experimentações com vídeo. Volta a morar em São Paulo em 1976. No ano seguinte, participa da 14ª Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Circo Antropofágico Ambulante Cósmico e Latino-Americano Apresenta Esta Noite: A Transformação Permanente do Tabu em Totem, em que expõe 12 monitores de TV no palco do Teatro Ruth Escobar. Em 1981, além da Banda Performática, lança o livro A Divina Comédia Brasileira. Em 1989, realiza a performance Tomada da Bastilha, com a participação de 300 artistas, assistida por cerca de 10 mil pessoas em São Paulo. Nos anos 1990, faz pinturas em telas gigantes e esculturas em vidro e cerâmica.
Em 2002, na exposição Rio de Poemas, Aguilar realiza uma série de telas inspiradas em textos literários, como o conto A Terceira Margem do Rio, de Guimarães Rosa (1908 - 1967). A atração pela literatura e pela mitologia são constantes na produção do artista. Ele apropria-se da escrita e dos signos gráficos, tornando-os elementos integrantes de suas telas. Em suas pinturas, apresenta uma dinâmica multidirecional e revela a articulação de emoções. Nas telas da série Rio de Poemas, o artista diminiu a gestualidade, produzindo pinturas quase diáfanas.
Serviço
DAN Galeria Contemporânea
Amazônia Vida - José Roberto Aguilar
Curadoria: Fabio Magalhães
Abertura: dia 29 de março das 10h às 16h
Período expositivo: de 29 de março a 29 de maio de 2025
Local: DAN Galeria Contemporânea – Rua Amauri 73, Jardim Europa, SP
Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados.
Entrada gratuita
Classificação indicativa: livre
Acesso para pessoas com mobilidade reduzida
E-mail: info@dangaleria.com.br
fonte:
a4&holofote comunicação
Casa Triângulo
Cerca de 20 artistas terão suas obras expostas entre 02 e 06 de abril na Bienal do Ibirapuera. Na galeria, exposição "Vento Corta", de Zé Tepedino, abre dia 29/03 em paralelo ao circuito da maior feira de arte da AL
A Casa Triângulo estará na SP-Arte no período entre 02 e 06 de abril, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, em São Paulo, com uma mostra diversificada que reunirá obras de cerca de 20 artistas representados pela galeria.
Ao longo do evento, o estande terá montagens rotativas, contemplando diferentes artistas e transformando o ambiente com novos visuais a partir de trabalhos em pintura, escultura, instalações, desenhos e papéis, numa ampla gama de cores e formas.
Dentre os artistas representados pela Casa Triângulo, estarão presentes na feira: Albano Afonso, Andy Villela, Ascânio MMM, Assume Vivid Astro Focus, Eduardo Berliner, Joana Vasconcelos, Juliana Cerqueira Leite, Lucas Simões, Lyz Parayzo, Marina Hachem, Matias Duville, Paul Setúbal, Sandra Cinto, Thix, Tony Camargo, Vânia Mignone, Zé Carlos Garcia e Zé Tepedino.
Em paralelo à SP Arte, a galeria abre neste sábado, 29 de março às 12h, a exposição “Vento Corta”, com montagens de Zé Tepedino a partir da ideia de movimento proposto pela ação do vento sobre os objetos, como nas obras com bandeiras, quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente.
fonte:
a4&holofote comunicação
|
|