concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sábado, 7 de dezembro de 2013

O país das torres medonhas - Milton Hatoum

MILTON HATOUM
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O país das torres medonhas

06 de dezembro de 2013 | 2h 21
MILTON HATOUM - O Estado de S.Paulo
Há pouco tempo, quando passei por Natal, mal pude reconhecer a Baixa Ribeira, que eu havia visitado nos anos 1970. Nas duas últimas décadas, construíram-se torres em volta desse bairro antigo, um dos mais belos de Natal. Isso aconteceu em outras cidades litorâneas: Maceió, Recife, Salvador, Rio, Fortaleza, Vitória... Santos é mais um exemplo de total desfiguração arquitetônica, mas há torres e fortalezas por toda a parte, até em pacatas cidades do interior.
Hoje mesmo, na capital paulista, a paisagem do entorno das casas modernistas projetadas por Gregori Warchavchik está ameaçada pela construção de um edifício-torre.
Há menos de vinte anos, um arquiteto teve a ideia luminosa de construir uma torre de 125 metros perto do Masp. O colosso arquitetônico - uma ideia felizmente abandonada - foi apelidado de "pirocão", mas esse lindo apelido nada tem a ver com a metáfora de um ato inventivo, como sugeriu o poeta Gottfried Benn ao dizer que a "palavra é o falo do espírito". O "pirocão" apenas traduz o péssimo gosto verbal (e gestual) de certos arquitetos megalômanos.
Na verdade, sentimos horror à memória urbana. Casas e edifícios históricos de municípios e capitais brasileiros foram e estão sendo desfigurados ou destruídos; somos impotentes diante da avidez de algumas construtoras, que demolem a arquitetura histórica e erguem torres de 40 andares. Mas essas barbaridades não seriam praticadas sem a cumplicidade (às vezes secreta) de funcionários públicos e políticos. Alguns bairros de São Paulo, se forem adensados com a construção de novos edifícios-torres, vão parar de vez.
Mas há também pequenas barbáries, de grande alcance simbólico. Cinemas que faziam parte da história cultural das cidades brasileiras foram demolidos. Vários tornaram-se sedes de bancos, e outros, horrorosos templos religiosos, que nem mesmo o diabo ousaria visitar.
Casas onde viveram poetas, artistas e escritores também foram destruídas. A casa do poeta Thiago de Mello - um dos raros projetos de Lucio Costa na Amazônia - está ameaçada pela ampliação de um porto. Na cidade alagoana de Viçosa, a casa onde morou Graciliano Ramos foi demolida e deu lugar a um condomínio, cuja fachada dispensa comentários. Agora só falta derrubar a igreja Matriz da cidade, onde Graciliano escreveu boa parte de uma obra-prima da literatura brasileira: S. Bernardo.
O escritor e crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes assinalou que o descaso em relação à nossa História mais antiga está ligado a um profundo e inconsciente horror ao passado: ódio à miséria social do nosso passado e à opressão colonial. Ele usou uma expressão certeira ao dizer que "as decadências prematuras são doenças do subdesenvolvimento". Hoje, a opressão é de outra ordem, mas essas doenças persistem: basta ver os projetos de habitação popular, onde os pobres são arrebanhados em abrigos vergonhosos. No Brasil, a moradia popular é o avesso de uma vida digna.
Na crônica "Os Arranha-Céus no Rio Não Fazem Bela Figura", Manuel Bandeira escreveu: "O arranha-céu é uma fatalidade econômica, não é criação artística. Tudo o que se pode fazer é meter a ridículo os snobes que inscrevem o arranha-céu como cláusula de modernidade Quem manda construir arranha-céus está se ninando para as artes, modernistas ou não. Quer é dinheiro".
O grande poeta publicou essa crônica em 1928, quando a natureza do Rio ainda era soberana e estava longe de ser ameaçada pela proliferação de edifícios-torre ou pirocões pós-modernos, que nada têm de artístico. Dane-se a história das nossas cidades: na sanha devastadora do urbanismo bárbaro, só o céu é o limite.


BR 2013 - São Paulo


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ajude a conservar e divulgar a obra do artista plástico Pierino Massenzi


Ajude-nos a conservar e divulgar a obra do artista plástico Pierino Massenzi!
Em troca lhe oferecemos uma série de presentes exclusivos, acesse:www.catarse.me/massenzi  e veja o vídeo que preparamos!

Ajude a conservar a cultura artística brasileira!


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Graffiti em SP: Tendências Contemporâneas - lançamento do livro - SP

O  Coletivo Água Branca convida para o lançamento do livro  
Graffiti em SP: Tendências Contemporâneas,  
no qual colabora com texto de autoria de Hélio Schonmann, Francisco Maringelli, Lúcia Neto, Paulo Pt Barreto e Thiago Vaz . 
 
Lembramos que até dia 5 de janeiro permanece na 
Galeria Marta Traba ( Memorial da América Latina)  
a ocupação ÁGUABRANCA 
realizada pelo Coletivo, 
inaugurando o PROJETO  CUBO da galeria.

estêncil e pintura em espaço público - SP


fato aberto: o desenho no acervo da Pinacoteca do Estado - SP


interfaces urbanas - umapaz - SP


SP ESTAMPA - edital





MAM-BA incia programa de formação de curadores com incentivo da FUNARTE



Estão abertas até o dia 20 de dezembro as inscrições para a seleção dos projetos curatoriais que serão desenvolvidos nas atividades do Museu-Escola Lina Bo Bardi | Formação de Curadores, edital Contemplado pela 10ª Edição do Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais.

Portfólio e Editais: Oficinas de férias à distância no 2E1


O projeto Férias 2E1 consiste em programas de curta duração (um mês), oferecidos 100% a distância, sobre um assunto operacional, com foco em profissionalização, de interesse de artistas visuais. Para o verão de 2014, os temas abordados são Portfólio e Editais. A escolha do tema se deve às muitas dúvidas técnicas e de conteúdo que surgem na hora de elaborar este tipo de documentação.
Inscrições abertas até 20 de dezembro de 2013 - Início em 7 e 8 de janeiro de 2014
Ateliê Coletivo 2E1
Rua Teixeira e Souza 252, Barra Funda, São Paulo
11-2476-7472 / 7492 ou atendimento@doiseum.com
Segunda a sexta, das 14h às 18h
EMENTAS
Férias 2E1 – Portfólio 
1- O portfólio: o que é; tipos; escolha da imagem; legenda de obra; textos e clipping; impressões recomendadas; portfólio digital.
2- Web site de artista: estrutura do site; plataformas gratuitas; ferramentas de publicação de som e vídeo.
3- Produção do portfólio e site, com acompanhamento durante todo o processo.
4- Análise dos portfólios e sites, com feedback personalizado.
Férias 2E1 – Editais 
1- Os editais: o que são; tipos; planejamento estratégico com relação a objetivos do artista e agenda anual.
2- Documentação: imagens das obras inscritas e portfólio; projeto expositivo e memorial descritivo; conceito; objetivo e justificativa; maquete física e SkechUp.
3- Desenvolvimento de um projeto, com acompanhamento durante todo o processo.
4- Análise dos projetos e feedback, com feedback personalizado.
Metodologia de Educação a Distância (EaD)
. Todos os programas serão feitos através do computador conectado à internet.
. Haverão quatro encontros síncronos, ou seja, em tempo real com a coordenadora do programa onde serão ministrados os conteúdos e haverá reuniões de tira-dúvidas.
. Durante todo o período do curso haverá acompanhamento assíncrono através de troca de emails e grupo de discussão.

Horário: Encontros semanais às terças (portfólio) e quartas-feiras (editais), das 14 às 17h ou das 18 às 20h (horários dos encontros online a combinar). Primeiros encontros em 07 e 08 de janeiro de 2014.

Investimento: Parcela única de R$ 180,00/cada oficina

CURSO DESENHO FANTÁSTICO - SP


Em janeiro, o Centro Cultural da Juventude terá encontros de desenho fantástico na Biblioteca Jayme Cortez. Representação gráfica da fantasia, seus personagens, cenários e monstros! No fim do curso, os participantes produzirão um fanzine com suas criações.
Com Luiz Falcão.
Dias 16, 23 e 30/01/2014, das 17h às 20h. Espaço Sarau.
+15 anos. 20 vagas. Inscrições na recepção a partir do dia 07/01.

Serviço

O Que                     CURSO DESENHO FANTÁSTICO
Inscrições                     Inscrições na recepção a partir do dia 07/01.
Onde                     Espaço Sarau.
Quanto                     Grátis
OBS                     +15 anos. 20 vagas.

Centro Cultural da JuventudePrefeitura de São Paulo | Secretaria Municipal de Cultura
Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641. Vila Nova Cachoeirinha. 02720-200. São Paulo/SP.
Tel. (11) 3984-2466.

Fonte: Centro Cultural da Juventude

por trás da aparência - ilustrações de Darel - lançamento de catálogo - CCSP


topografias do olhar - Rio de Janeiro - RJ


Almanaque LMAIS - Suzana Azevedo - Recife - PE


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Leilão de Gravuras - SP

Exposição

De 29 de Novembro à 4 de Dezembro de 2013
2ª a 6ª-feira das 11h às 19h, Sábado das 11h às 16h

Leilão

Dias 3 e 4 de Dezembro de 2013
Terça e Quarta-feira às 15h
Endereço
R. Tupi, 792b - Pacaembu - São Paulo
Telefone : (11) 2478-3688 
 

tronco - Afonso Tostes e projeto cofre - Ivan Grilo - RJ


Capital: São Paulo e seu patrimônio arquitetônico - lançamento de livro

Capital: São Paulo e seu patrimônio arquitetônico
Publicação da Imprensa Oficial e da Secretaria de Estado da Cultura
reúne 153 imagens singulares do centro histórico

Lançamento
3 de dezembro | terça-feira | a partir da 19h30
MCB – Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano – São Paulo

A reedição de Capital: São Paulo e seu patrimônio arquitetônico, pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (Imesp), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, terá lançamento no próximo dia 3 de dezembro, a partir das 19h30, no Museu da Casa Brasileira.  
São 276 páginas com imagens de edifícios do centro histórico paulistano registradas pela lente de Juan Esteves, com referências iconográficas no final do livro.  A curadoria é de Antonio Carlos Abdalla e o trabalho de pesquisa de Denise Lorch.
Filho, neto e bisneto de arquitetos, o fotógrafo Juan Esteves é consagrado retratista e paisagista. Seus trabalhos estão nas principais coleções brasileiras públicas e privadas, como Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte Moderna, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Brasileira da FAAP, Itaú Cultural, entre outros, inclusive no exterior, no Musée D’ Elisée (Suíça) . Já expôs suas fotografias em cerca de 200 mostras individuais e coletivas em países como Holanda, Alemanha, Estados Unidos, França e Japão. Tem imagens publicadas em diferentes países como Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Itália, China, Japão, entre outros, em mais de 300 livros e revistas. É autor dos livros 55 Portraits (2000), São Paulo en Mouvement (2005), Presença-Presence (2006), Capital, São Paulo e seu patrimônio arquitetônico (2010) e Jardim Botânico de São Paulo (2012).
Foi fotojornalista e editor de fotografia da Folha de S. Paulo onde escreveu para os cadernos Ilustrada e Informática. É articulista da revista Fotografe Melhor e colaborador de textos para editoras e revistas como Gustavo Gili, Cosac Naify, Revista Select e Santa Art Magazine. Foi premiado com Menção Honrosa no Premier Print Awards/Prints Industries of America (EUA) pelo seu trabalho como editor e Prêmio Melhor Portrait, Melhor da Fotografia Six Pix/ Clix 2008/2009. “O roteiro de Capital tem muito de autoral. O uso do preto e branco remove a temporalidade dos edifícios, tornando-os mais palpáveis em suas nuanças, em suas tonalidades, e principalmente nas suas belíssimas geometrias que beiram o dramático em sua acepção mais ampla. A remoção dos ruídos, que impedem a visão clara, os tornou definitivamente mais legíveis, e, em certos casos, renovados em seu resplendor original”.
O pesquisador Antonio Carlos Abdalla é curador de mostras de arte com recordes de público, como Tarsila Amaral - Percurso Afetivo no MON (Curitiba) e CCBB (RJ) e a exposição antológica Gisela Eichbaum – Canções Sem Palavras, ora em cartaz na Galeria Berenice Arvani. “Mostrando construções ligadas à fundação da cidade (via de regra igrejas, compreensivelmente mais fáceis de serem preservadas), algumas poucas moradias da elite, exemplos do início da verticalização, da arquitetura bancária (muito interessante), dos grandes edifícios comerciais, residenciais e oficiais e passando por toda uma gama de estilos, as fotografias do presente trabalho vão surpreender”.
“Colocado em evidência no magistral registro de Juan Esteves, o patrimônio arquitetônico de São Paulo pode aqui ser apreciado nos detalhes que acabam por ficar invisíveis em meio à agitação cotidiana da metrópole. Ao dar merecida visibilidade aos edifícios retratados, esta publicação ajuda a sensibilizar para a necessidade de preservação desse patrimônio, uma importantíssima e difícil tarefa,que precisa envolver toda a sociedade”, citou o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araujo.
Segundo o diretor-presidente da Imesp, Marcos Monteiro, o livro, visão perfeita e acabada do conceito Cidade Limpa, tem valor permanente. Tal conceito, embora integralmente aprovado pelo paulistano, acha-se ainda, nos estágios iniciais de sua concretização. “Este trabalho constitui importante documento que auxiliará gerações futuras nas modificações necessárias para salvaguardar a história de São Paulo, respeitando sua exemplar convivência cultural e equiparando-a a qualquer outra cidade do mundo que se orgulhe de ter e de conservar um patrimônio público respeitável e respeitado”, relatou Monteiro.  
A nova edição foi revisada e acrescida de novos dados de pesquisa, além de incorporar alterações bem-vindas em algumas imagens e sua diagramação. “Integra a missão da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo de valorizar e preservar a cultura paulistana”.

Capital: São Paulo e seu patrimônio arquitetônico
Fotografias:
Juan Esteves

Organização:
Antonio Carlos Abdalla

Pesquisa:
Denise Machado Lorch

Coedição: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Secretaria de Estado da Cultura
276 páginas
Formato: 23 x 23 cm
Preço de capa: R$ 70,00

Estará disponível para vendas no endereço www.livraria.imprensaoficial.com.br e na loja da editora

aquarela no sábado - Vera Ferro - Campinas - SP


Encantamento - Parque da Água Branca


domingo, 1 de dezembro de 2013

Puertos del Mundo - arte postal

FOLLETOWEB

Temática

“Puertos del Mundo”

Participantes

Podrán participar artistas visuales de todo el mundo, mayores de 18 años.

Formato

Tamaño máximo: A4 ( 21  x 27cm ). Tamaño mínimo: Postal  (10 x 15 cm).

Soporte

Papel de cualquier tipo, Cartulina, Cartón, Tela, Papel fotográfico, Acetato.

Técnica

Libre (pintura, dibujo, grabado, fotografía,  arte digital, collage, técnica mixta, entre otras)

Envío y recepción de correspondencia

  • Se podrán enviar hasta 3 obras por artista, detrás de cada obra consignar los datos de la misma (autor, país, e-mail, título de la obra, técnica)
  • Adjuntar una hoja con la siguiente información:
(a) Nombre completo del autor
(b) Información del autor (opcional)
(c) Sitio web del autor (opcional)
(d) Dirección de correo electrónico: Se informará al autor la recepción de la/s obra/s a través de este medio.
(e) Por cada obra (máximo 3):
(1) Título de la obra
(2) Descripción de la obra(opcional)
(3) Técnica empleada
  • Fecha límite de recepción de las obras: viernes 07/03/2014
  • Enviar los trabajos en un sobre por correo postal certificado a:
Unidad de Enseñanza Universitaria Quequén
Arte Postal Quequén: “Puertos del Mundo”
Calle 508 Nº 881 (7631)
Quequén, Bs As, Argentina.
IMPORTANTE: Si el autor no hace seguimiento de la correspondencia o no emplea un sistema de correo certificado, el organizador no se hace responsable de la recepción de las obras en tiempo y forma.

Inscripción

Enviar un correo electrónico con el asunto “INSCRIPCIÓN MAIL ART” a ueuqqn@gmail.com, incluyendo la siguiente información:
(a) Nombre completo del autor
(b) Información del autor (opcional)
(c) Sitio web del autor (opcional)
(d) Por cada obra (máximo 3):
(1) Título de la obra
(2) Descripción de la obra (opcional)
(3) Técnica empleada
(4) Una imagen digital de la obra para publicar en el sitio web del organizador (Ancho:  660px – Alto: 430px). De no adjuntar una imagen el organizador se encargará de la digitalización de la misma cuando llegue a destino.
(e) Número de seguimiento del envío: Se recomienda adjuntar esta información para la tranquilidad del autor y del organizador.

Exposición

  • Todas las obras serán expuestas online en el sitio creado especialmente para esta convocatoria.
  • Todas las obras recibidas serán expuestas en la UEUQQN . Quequén, Buenos Aires, Argentina, el viernes 21 de Marzo de 2014.
Participarán de la exposición las obras recibidas salvo aquellas que no cumplan con los criterios o las temáticas propuestas, o atenten contra la dignidad de las personas. Las obras recibidas no se devolverán ni se comercializarán. Se enviará un certificado de participación vía mail a cada participante y una vez terminada la exposición se confeccionará con las obras recibidas un libro de arte colaborativo que pasará a formar parte del patrimonio de la biblioteca de la sede Universitaria Quequén.
Toda la información proporcionada será utilizada , total o parcialmente, para la difusión de la muestra.
La participación en esta convocatoria es libre e implica el conocimiento y plena aceptación de las bases de la misma.