concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parque Buenos Aires - informação pelo celular

Obra: Mãe
Artista: Caetano Fracaroli
Ano: 1970
Obra em homenagem as mães, esculpida em 1965 em um único bloco de mármore, pesando 24 toneladas.



Um projeto cultural denominado Mobile Pró-Monumentos permite que os usuários do Parque Buenos Aires (av. Angélica, bairro Higienópolis) recebam pelo celular (via bluetooth) um guia sobre as esculturas instaladas naquela área. O serviço é gratuito e sem necessidade de conexão com operadora ou despesa de tarifa telefônica. O celular não precisa ter créditos para acessar o serviço. Aparelhos com plataformas iPhone, Android, Blackberry e outros celulares com acesso a dados podem visitar o link http://m.cmfmidia.com/monumentos para consulta ao guia das esculturas.
Mais informações: http://pro-monumentos.blogspot.com

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

CHIODI, FANELLI, PITOMBO E MANTOVANI NA MOSTRA "OBRAS ESPECIAIS


Por Oscar D'Ambrosio
Esta exposição reúne trabalhos desenvolvidos a partir de aulas coordenadas pelo artista plástico Rubens Matuck, o educador Paulo Pitombo e a escultora Lela Severino com alunos especiais, integrados com aqueles considerados normais. As obras apontam como diversas maneiras de observar o mundo comportam entendimentos próprios da realidade.
Os trabalhos selecionados indicam como a manifestação artística é uma prática da construção de um olhar e, no caso dos alunos especiais, isso ocorre em circunstâncias ainda mais completas e complexas, pois a atividade sobre uma deficiência, seja ela visual ou motora, demanda um exercício constante de reconstrução de si mesmo.
Desse modo, a arte do “diferente” ganha o sentido de expressão de um mundo individual, que se distingue por sucessivas escolhas. O assunto e as técnicas utilizadas são objeto de debate nas aulas, pois aquilo que é retratado e como isso é feito são constantemente discutidos.
Ver criadores com algum tipo de dificuldade apenas como resultado de uma jornada de esforço é limitador. É essencial libertar o olhar para averiguar qualidades plásticas intrínsecas. Assim, pela arte, a exclusão se torna inclusão; e as obras, vistas ingenuamente como diferentes, se apresentam como únicas e especiais.

Oscar D’Ambrosio é doutorando em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Mackenzie, é mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil)