concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Oficina de Desenho de Observação na rua – Urban Sketch - FRANCA - SP

O Laboratório das Artes fará no domingo, 20 de maio, a partir das 9h30 uma Oficina de Desenho de Observação na rua – Urban Sketch, dentro da programação da mostra “Paisagens Urbanas”que reúne trinta e três desenhos em várias linguagens e técnicas de onze artistas que participam de movimentos como o “Urban Sketch”, que se dedicam a documentar, interpretar e retratar o que vem nas ruas das cidades do planeta, em especial sua arquitetura e paisagem urbana.
A oficina trará um workshop de desenho de observação com os artistas Atalie Rodrigues Alves, Ivo Indiano e Uiliam José a partir de caminhada pelas ruas do centro de Franca em torno da arquitetura modernista local. Um estímulo à exploração da cidade por meio da anotação e do esboço produzidos em contato direto com o entorno durante a caminhada, em desenhos de observação individuais, após uma rápida palestra ilustrativa da arquitetura modernista de Franca ministrada pelo professor do mestrado em Políticas Públicas da UNESP-Franca, arquiteto Mauro Ferreira.
Para participar não é necessário saber desenhar, basta querer participar e confraternizar com pessoas que praticam desenho de observação. Os participantes devem trazer material básico de desenho para seu uso e os instrumentos e suportes de sua preferência. É recomendável o uso de roupas e sapatos confortáveis para a caminhada, assim como boné e protetor solar. Inscrições serão feitas até o dia 18 de maio, pelo telefone 3722-5004 ou pela página do facebook do Laboratório das Artes de Franca.

Domingo, 20 de maio
Das 9h30 às 12h30
Palestra e saída do Laboratório das Artes (Rua Cuba, 1099 – Jardim Consolação)
Atividade gratuita

exposição Geografias Solenes - Alice Lara, Henrique Detomi e Julio Lapagesse - SP

imagem
Exposição Geografias Solenes
De 17 de maio a 16 de Junho, a J.B.Goldenberg Escritório de Arte realiza a mostra Geografias Solenes, apresentando os artistas Alice Lara, Henrique Detomi e Julio Lapagesse. Com curadoria de David Almeida, a coletiva apresentará obras entre óleo sobre tela, desenhos e colagens, produzidos ao longo dos últimos anos. 


 
Abertura: Quinta-feira, 17 de maio às 19h
JB Goldenberg - Escritorio de Arte
Rua Tinhorão , 69 - Higienópolis - SP

curso prático e intensivo de Restauro Conservativo - SP


curso prático de AZULEJARIA - SP


Edital de Artes Visuais – SESI-SP


O SESI-SP vai selecionar artistas e coletivos interessados em produzir projetos artístico-culturais para as modalidades Exposições Itinerantes, Ocupação Artística e Galeria de Arte Digital.
Os projetos serão selecionados para compor a programação do ano de 2018. Caso haja necessidade, o SESI-SP poderá utilizar destes projetos selecionados e/ou suplentes para compor a programação do exercício de 2019.
O SESI-SP abrange atividades culturais nas linguagens de Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Música e Literatura, cujas ações se subdividem em diversos programas/modalidades. Sua programação abarca a capital, região metropolitana, litoral e interior do estado de São Paulo.
- Programa Exposições Itinerantes SESI-SP
Os projetos de Artes Visuais realizados pelo SESI-SP visam proporcionar ao público o acesso a diferentes expressões das artes visuais, ampliando o repertório e a apreciação estética, desenvolvendo a criatividade e o exercício crítico do cidadão. Pretendem também incentivar e difundir a multiplicidade e a diversidade da produção artística através do apoio aos artistas na exibição e mediação de suas obras, contribuindo assim para a divulgação e preservação da memória cultural de um povo.
O programa Exposições Itinerantes SESI-SP apresenta mostras itinerantes, individuais e/ou coletivas, compostas de reproduções de: fotografias digitais, pinturas, desenhos, ilustrações ou gravuras.
A temática e técnica da exposição são de livre escolha do proponente.
Os projetos podem ser apresentados por Pessoa Física residente no Brasil ou por representante legal Pessoa Jurídica, envolvida com as artes visuais e sediada no Brasil. As exposições poderão ser inéditas ou não inéditas.
Remuneração: R$ 5.000 pela cessão dos direitos de uso das imagens dos projetos contratados.
- Galeria de Arte Digital do SESI-SP
A Galeria de Arte Digital SESI-SP consiste no painel de LED instalado na fachada do edifício-sede FIESP/SESI-SP, localizado à Avenida Paulista, 1.313, São Paulo/SP.
A plataforma se estende por 3.700m² e é composta por 26.241 clusters de LED (light emitting diode), com possibilidade de gerar até 4,3 bilhões de combinações de cores. A Galeria pode exibir imagens ou vídeos digitais preparados previamente ou gerados em tempo real, transmitidos para a plataforma por meio de equipamento disponibilizado pelo SESI-SP.
Serão selecionadas obras idealizadas especialmente para a Galeria de Arte Digital SESI-SP, ou adaptadas para esse fim. Somente obras artísticas serão aceitas.
Remuneração: de R$ 5.000 a R$ 27.500, de acordo com o formato da obra e a classificação do artista no edital.
- Ocupação Artística no SESI-SP
Nesta modalidade pretende-se ocupar espaços diversos, tais como muros, arquibancadas, jardins, janelas, entre outros, que se transformam em plataformas expositivas, recebendo interferências produzidas em diversas técnicas e materiais. Criado em 2013, o projeto promove o contato do público com novas linguagens, oferecendo-as em locais de grande visualização e circulação.
As ocupações artísticas poderão ser constituídas tanto por obras inéditas, incluindo site-specific (criadas especificamente para o espaço do SESI-SP), quanto por obras já realizadas em outros locais e adaptadas para os espaços do SESI-SP.
Os projetos podem ser apresentados por Pessoa Física residente no Brasil ou por representante legal Pessoa Jurídica, envolvida com as artes visuais e sediada no Brasil.
Remuneração: de R$ 11.500,00 a 25.000,00, de acordo com a cidade onde serão realizadas as ocupações artísticas.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 21 de maio/2018, via online
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: sim.

– Edital + Ficha de Inscrição: http://www.sesisp.org.br/cultura/editais.html
fonte: Editais e Afins e SESI

Palestra Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos - Museu da Energia - SP

Palestra no Museu da Energia apresenta como produzir materiais 
de acessibilidade para museus a partir de fabricação digital
Com entrada gratuita, evento promovido pelo Museu da Energia visa debater a acessibilidade para
deficientes em instituições culturais e compartilhar a experiência do museu na produção de peças em 3D
No dia 15 de maio (terça-feira), às 14 horas, o Museu da Energia de São Paulo (Alameda Nothmann, 184) promove o evento “Museu da Energia Acessível”, uma apresentação do projeto de produção do material de acessibilidade do museu, que conta com patrocínio da CTG Brasil via Lei Rouanet. A palestra é voltada a profissionais de museus, grupos e pessoas que desenvolvem trabalhos com deficientes, e visa debater a acessibilidade em instituições culturais e compartilhar a experiência do museu no tema, que desenvolveu objetos como mapas e placas táteis e peças em 3D do espaço. O material foi elaborado em parceria com o PortoFabLab, laboratório de fabricação digital voltado às artes do Espaço Cultural Porto Seguro.
A palestra será conduzida pelos educadores do Museu da Energia, Vilma Campos e Rodrigo Veríssimo, e por Juliana Henno, designer e coordenadora de atividades do PortoFabLab. Para participar, é necessário se inscrever pelo e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br. A palestra integra a programação especial da 16ª Semana Nacional de Museus (14 a 20/5), temporada cultural promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM. Em 2018, mais de mil espaços culturais do país participam da ação com atividades diversas relacionadas ao tema “Museus hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”.
Desde sua reabertura, em 25 de janeiro, a equipe educativa do Museu da Energia tem trabalhado no desenvolvimento de materiais de acessibilidade para o público com algum tipo de deficiência. O Museu da Energia dispõe de mapas táteis dos dois pavimentos do espaço, além da reprodução, em 3D, de objetos de acervo expostos, livro braile e placas táteis com detalhes da arquitetura do casarão. No dia 16 de março, o museu lança o seu vídeo em libras com o objetivo de dar autonomia ao público surdo em visita ao museu.
“Diferente de outras instituições, o Museu da Energia optou por formar seu educativo proporcionando à equipe a participação em todo o processo de reflexão, produção e implantação dos materiais acessíveis. Esse processo permite ao educador criar outra relação com o material produzido e, consequentemente, com o visitante. O trabalho é longo e encontra uma série de dificuldades, mas com a consultoria e a troca com outros profissionais do ramo, a vivência se torna diferenciada e gratificante”, comenta Luciana Nemes, coordenadora do Museu da Energia.
Juliana Henno é designer e pesquisadora na área de arte, design e mídias digitais. Doutora e Mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) e graduada em Desenho Industrial pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Atualmente coordena e desenvolve pesquisas e atividades práticas sobre a implicação da fabricação digital nas Artes Visuais no PortoFabLab do Espaço Cultural Porto Seguro.
Rodrigo Veríssimo é educador estagiário do Museu da Energia de São Paulo. Possui formação técnica em Museologia pelo Centro Paula Souza e Artes Gráficas pela Escola SENAI Theobaldo de Nigris, além de cursar graduação em filosofia na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Em 10 anos de experiência na Museologia, atuou nas áreas de orientação ao público, documentação, registro e catalogação de acervos, iconográfico e audiovisual.
Vilma Campos possui formação em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e formação complementar em Museologia (Técnico em Museu do Centro Paula Souza). Em 10 anos de experiência na Museologia, já atuou nas áreas de documentação, comunicação, produção cultural e gestão de projetos, além de educação em museus. Atualmente, é educadora do Museu da Energia de São Paulo.
16ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS
Além do lançamento do vídeo em libras, o Museu da Energia participará da 16ª Semana de Museus do IBRAM com outras atividades. Confira abaixo:
Lançamento do Vídeo em Libras do Museu da Energia | quarta-feira, 16 de maio, às 10 horas
O Museu da Energia de São Paulo lança seu primeiro vídeo em libras, disponível em tablets, para uso durante o percurso de visita ao museu, como forma de oferecer autonomia ao público surdo. Além do lançamento, haverá a realização de visita em libras, às 11 horas, com a educadora surda Priscila Souza.
Roda de Conversa: Centro Hiperconectado | quinta-feira, 17 de maio, às 14 horas
Roda de conversa voltada a estabelecer um programa de ações culturais colaborativas entre as instituições atuantes na região do Bom Retiro, Campos Elíseos e Luz. O evento acontece no Sesc Bom Retiro (Alameda Nothmann, 185), com a participação de representantes do Ilú Oba De Min, Museu da Energia, Projeto Subcentro e Sesc Bom Retiro. Aberto a instituições, grupos, movimentos e atores sociais e culturais do Centro, além do público em geral. Mediação de Lilian Amaral – artista visual, pesquisadora e Diretora da Rede Internacional de Educação Patrimonial.
Museu da Energia e o acervo da Fundação Energia e Saneamento | sexta, 18 de maio, às 14 hrs
Profissionais que trabalham no acervo histórico da Fundação Energia e Saneamento, instituição mantenedora do museu, apresentam qual a natureza do trabalho realizado pela entidade e como se dá o relacionamento das equipes com o Museu. A Fundação possui um acervo que guarda, entre outros, 260 mil documentos fotográficos e 3.500 objetos museológicos, utilizados na composição de conteúdos destinados às exposições e ações educativas do Museu da Energia. A atividade é voltada, em especial, aos profissionais de instituições culturais e é necessário se inscrever pelo e-mail saopaulo@museudaenergia.org.br.
SOBRE A FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO
Criada em 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio da Rede Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis) e do Núcleo de Documentação e Pesquisa, realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.
SOBRE A CTG BRASIL
Criada em 2013, a CTG Brasil é uma subsidiária 100% controlada pela China Three Gorges Corporation. Com investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, o portfólio da CTG Brasil hoje tem uma capacidade total instalada de 8,27 GW.  Segunda maior geradora privada de energia do país, a CTG Brasil conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
PATROCINADOR DO MUSEU DA ENERGIA DE SÃO PAULO
CTG Brasil
EMPRESAS MANTENEDORAS DA FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO
Cesp, Sabesp e Emae
SERVIÇO | EVENTO: MUSEU DA ENERGIA ACESSÍVEL
Data: Terça-feira, 15 de maio de 2018, às 14 horas
Onde? Museu da Energia - Alameda Nothmann, 184, Campos Elíseos, São Paulo – SP
Funcionamento do Museu da Energia: terça a sábado, das 10 às 17 horas.
Informações: 11 3224 1489 ou saopaulo@museudaenergia.org.br
ENTRADA GRATUITA
www.museudaenergia.org.br      

mostra Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural - Fundação Iberê Camargo

Jose Yalenti Evanescente - Foto Iara Venanzi - Itaú Cultural
Evanescente (1945), de José Yalenti (foto: Yara Venanzi/Itaú Cultural)


Fundação Iberê Camargo recebe novo recorte da mostraModerna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural

A exposição volta a ser apresentada em Porto Alegre, onde abriu as itinerâncias em 2010, agora com recorte ampliado para apresentar as mais recentes aquisições da coleção e exibidas pela primeira vez na cidade desde então – uma de Geraldo de Barros, outra de German Lorca e duas de Mario Fiori
No total, a mostra soma 144 imagens de mestres da fotografia produzida no país, a maioria membros do Foto Cine Clube Bandeirante, como Eduardo Salvatore, Thomaz Farkas, José Oiticica Filho, Marcel Giró e Ademar Manarini

No dia 19 de maio, às 14h, a exposição Moderna para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural é inaugurada na Fundação Iberê Camargo. Em um total de 144 obras, apresenta quatro trabalhos recém-adquiridos e incorporados à mostra pela primeira vez: Florale, de Geraldo de Barros, e OcaParque do Ibirapuera, de German Lorca, além de Composição Sem Título, de Mario Fiori. Com curadoria do fotógrafo e pesquisador Iatã Cannabrava, a mostra soma trabalhos de 33 artistas renomados, com foco em sua participação no Foto Cine Clube Bandeirante, em particular, e em sua importância no movimento modernista para a cultura e identidade brasileiras. Excepcionalmente, no dia da abertura, a mostra poderá ser visitada até a 1h, integrando a programação da Noite dos Museus. A exposição fica em cartaz até 15 de julho.
De caráter itinerante e sempre com diferentes recortes, Moderna para Sempre começou a circular em 2010, quando foi apresentada, também em Porto Alegre, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). De lá para cá, seguiu por mais 11 cidades brasileiras – Fortaleza, Belo Horizonte, Belém, Ribeirão Preto, São Paulo, Santos, Recife, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Vitória. No exterior, a mostra esteve em Assunção, no Paraguai, Cidade do México, no México, e Lima, no Peru.

A exposição
Na Fundação Iberê Camargo, as obras recém-adquiridas de Mario Fiori – Composição (ca. 1950) e Sem Título (ca. 1950), se juntam a Elos [Link], trabalho realizado por ele também em 1950 e que tem percorrido as itinerâncias. Florale, de Geraldo de Barros, passa a fazer parte de um conjunto de 11 imagens do autor expostas em Moderna para Sempre, como Tatuapé (1948), Autorretrato(1949) e Cadeira Unilabor (1954).
Já o novo trabalho de Lorca – OcaParque do Ibirapuera – foi visto somente em São Paulo, no ano passado, durante a mostra Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos em comemoração às três décadas de existência do instituto. Na exposição em Porto Alegre, ela se junta a outras 12 fotografias assinadas por ele – entre elas, Curvas Concêntricas (1955), Pernas (1970), Galhos Remontados (1955) e Homem Guarda-Chuva (1954).
“Atentos às transformações que ocorriam no mundo, os fotógrafos modernistas brasileiros devoraram influências para criar uma nova fotografia, que teve como premissa uma leitura essencialmente criativa e de ruptura”, explica Iatã Cannabrava.
Assim, outros destaques de Moderna para Sempre, são Formas (1950), de Eduardo Salvatore, que teve importante papel no cenário fotoclubista como um dos fundadores do Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, em São Paulo. Também, a fotografia vintage Sem Título, de data indefinida, Botellas (1950), Esboço (1960) e Autorretrato com sombra (1953), do catalão que viveu exilado no Brasil Marcel Giró.
Integram a mostra, ainda, obras dos fotógrafos José Oiticica Filho e Osmar Peçanha. Do primeiro, há seis fotografias feitas entre 1949 e 1958, todas com a sua marca de forte contraste de claros e escuros e a relação entre pessoas, espaços vazios e a geometria, como em Triângulos Semelhantes, de 1949. Do segundo, há quatro obras – Palmas (1951), Equilíbrio (1960), Estacas(1981) e Linhas (1993). Mais um expressivo membro do Foto Cine Clube Bandeirante, Thomaz Farkas, tem apresentados trabalhos como Energia (1940) e Bailarina do Balé da Juventude UNE, Rio de Janeiro, RJ (1947). Oito obras de Ademar Manarini retratam o abstrato-geométrico do autor, como pode ser ver em Janelas II (1953), Sem título (1950), Passarela – Largo Ana Rosa(1950) e Composição (1960), entre outras.
De Gertrudes Altschul, uma das raras representantes do gênero feminino no fotoclubismo a partir da década de 1940, estão expostas A Folha Morta (1953), Composição (s.d) e Composição II(s.d).  Juntam-se a elas, as fotografias de Rubens Teixeira Scavone, como a contemporânea Abstração #5, de 1950, e Composição Moderna (1953), de Gaspar Gasparian. Além de trabalhos de Gunter E.G. Schroeder, Fabio Moraes Bassi, Paulo Pires, entre outros, estão presentes na exposição 23 trabalhos de José Yalenti.

Mais sobre Fotoclubismo
O fotoclubismo brasileiro teve início em São Paulo, no Foto Cine Clube Bandeirante, em 1939, e se alargou para outros fotoclubes da cidade paulistana. Em geral, era composto por fotógrafos amadores que, livres das obrigações de um trabalho comercial, puderam experimentar e quebrar regras.  Nesses núcleos aterrissaram artistas como Geraldo de Barros, José Yalenti e German Lorca. “Nas imagens, encontramos as buscas por formas e volumes, abstracionismos e surrealismo, em uma evidente influência das antigas vanguardas europeias”, conta Cannabrava.
Os trabalhos destes artistas começaram pictorialistas, imitando os padrões da pintura do século XIX. Com o desenvolvimento e crescimento econômico do país, desembocaram no celeiro da fotografia moderna brasileira, a chamada Escola Paulista. “As obras parecem uníssonas porque têm forte unidade temática, divididas em dois grupos: cidades ou formas, sejam elas geométricas, elaboradas ou simétricas”, explica o curador. “A partir deste momento, texturas, contraluzes, enquadramentos sóbrios, linhas, solarizações, fotomontagens, fotogramas, entre outros tópicos, passam a integrar o vocabulário criativo”, reforça.
Vale observar, também, que a maioria dos membros dos fotoclubes era de imigrantes de origem europeia ou descendentes de refugiados das guerras do hemisfério norte, estabelecendo no Brasil uma produção com olhar mais otimista e de esperança no futuro, distante de assuntos sociopolíticos que predominavam nos trabalhos da época, e diferenciando-se do movimento europeu focado nas dificuldades sociais.
Para o curador, este grupo se antecipou ao atual universo dos blogs, Facebook e Flickr montando o que poderia ser chamado de primeiras redes sociais de que se tem conhecimento na área de fotografia. Por meio de salões, catálogos e concursos, formaram uma teia internacional que divulgava a produção nos grandes centros da fotografia mundial e também do Brasil.

Sobre Iatã Cannabrava
Fotógrafo, editor, curador e agitador cultural, Iatã Cannabrava possui três livros publicados – Casas Paulistas (2000), Uma Outra Cidade (2009) e Pagode Russo (2014) –, fotos nas coleções MASP-Pirelli, Galeria Fotoptica, Joaquim Paiva e MAM-SP e trabalhos publicados em oito livros de autoria coletiva.

SERVIÇO
Moderna Para Sempre – Fotografia Modernista Brasileira na Coleção Itaú Cultural
Local: Fundação Iberê Camargo – 4º andar
Visitação: 19 de maio a 15 de julho
Excepcionalmente no dia da abertura, 19 de maio, a mostra poderá ser visitada até a 1h, por ocasião da Noite dos Museus
Horário: Sábados e domingos, das 14h às 19h (último acesso às 18h45min). De quarta a domingo, a Fundação Iberê Camargo também atende a grupos agendadosPara fazer um agendamento, basta ligar para o Programa Educativo – 51 3247 8000

Classificação indicativa: Livre

ENTRADA FRANCA
Endereço: Fundação Iberê Camargo - Avenida Padre Cacique, 2000
Como chegar:
A Fundação Iberê dispõe de estacionamento pago, operado pela Safe Park.
As linhas regulares de lotação que vão até a Zona Sul de Porto Alegre param em frente ao prédio, assim como as linhas de ônibus Serraria 179 e Serraria 179.5. É possível tomá-las a partir do centro da cidade ou em frente ao shopping Praia de Belas. O retorno pode ser feito a partir do Barra Shopping Sul, por onde passam diversas linhas de ônibus com destino a outros pontos da cidade.
Pedestres e Ciclistas: existe uma passagem para que pedestres e ciclistas possam atravessar a via em segurança. A passarela é acessada pelo portão de entrada do estacionamento. A Fundação também dispõe de um bicicletário, localizado nos fundos do prédio.

Instagram: @ f_iberecamargo
Visita virtual Google Artes & Culture - https://goo.gl/wYr75v

Sobre o Itaú Cultural
O Itaú Cultural é um instituto voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artístico-intelectuais. Dessa maneira, contribui para a valorização da cultura de uma sociedade tão complexa e heterogênea como a brasileira. Tem como missão, inspirar e ser inspirado pela sensibilidade e pela criatividade das pessoas para gerar experiências transformadoras no mundo da arte e da cultura brasileiras. Como visão, ser referência na valorização e na articulação de experiências culturais e a mais acessível e confiável fonte de conhecimento sobre a arte e a cultura brasileiras.
Ao considerar a cultura uma ferramenta essencial à construção da identidade do país e um meio eficaz na promoção da cidadania, o instituto busca democratizar e promover a participação social. Centro de referência cultural, promove e divulga a produção brasileira no país e no exterior desde 1987.

Sobre a Fundação Iberê Camargo

A Fundação Iberê Camargo é uma instituição privada sem fins lucrativos, criada em 1995, a partir de um desejo do próprio artista e sua esposa, Maria Coussirat Camargo, e com o apoio de amigos e empresários de Porto Alegre.
Há 22 anos, a Fundação desenvolve ações culturais e educativas com a missão de preservar o acervo, promover o estudo, a divulgação da obra de Iberê Camargo e estimular a interação de seu público com arte, cultura e educação, por meio de programas interdisciplinares. Seu acervo é formado por um núcleo documental, composto de documentos e imagens relacionadas à vida e à obra do artista, e um núcleo com a coleção Maria Coussirat Camargo, que inclui pinturas, gravuras, guaches, desenhos e estudos de Iberê Camargo, obras que o casal acumulou durante a vida.
A sede da instituição, inaugurada em 2008, foi projetada pelo português Álvaro Siza, um dos arquitetos contemporâneos mais importantes do mundo. O projeto recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza (2002) e é mérito especial da Trienal de Design de Milão.
Referência arquitetônica na cidade de Porto Alegre, o prédio possui salas expositivas, átrio, reserva técnica, centro de documentação e pesquisa, ateliê de gravura, ateliê do educativo, auditório, loja, cafeteria, estacionamento e parque ambiental projetado pela Fundação Gaia.
A Fundação Iberê Camargo tem o patrocínio do ItaúGrupo GPSIBMOleoplanAgibankBTG PactualBanrisul e apoio SLC AgrícolaSulgás e DLL Group, com realização e financiamento do Ministério da Cultura / Governo Federal. A Traduzca apoia a realização da exposição Avesso.
Para releases, imagens e outras informações das atividades da Fundação Iberê Camargo, acesse o presskit aqui: https://goo.gl/aw3Gi3
Iberê Camargo
[Restinga Seca, 1914 – Porto Alegre, 1994] - Iberê Camargo é um dos grandes nomes da arte brasileira do século 20. Autor de uma extensa obra, que inclui pinturas, desenhos, guaches e gravuras, Iberê nunca se filiou a correntes ou movimentos, mas exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual brasileiro. Dentre as diferentes facetas de sua vasta produção, o artista desenvolveu as conhecidas séries CarretéisCiclistas e As idiotas, que marcaram sua trajetória. Grande parte de sua produção, estimada em mais de sete mil obras, compõe hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.

Prêmio Arte Paraná – Quarta Edição



O Prêmio Arte Paraná - Quarta Edição vai selecionar e premiar espetáculos de Circo, Dança, Música e Teatro, visando a circulação e apresentação em todo o Estado. Serão destinados R$ 400 mil para premiar até vinte e cinco espetáculos. Os espetáculos premiados deverão realizar quatro apresentações em, no mínimo, quatro Regionais de Cultura do Paraná, sendo uma apresentação por Regional, sempre em municípios de até cinquenta mil habitantes. Os espetáculos não podem ser apresentados na cidade-sede do proponente.
Poderá inscrever-se no edital somente Pessoa Jurídica de Direito Provado, legalmente constituídas por produtores e/ou grupos e companhias profissionais, que tenham como objeto principal atividades artísticas e culturais, sediada no Estado do Paraná.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 4 de junho/2018, via Correios
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: R$ 16 mil para cada proponente classificado.

– Edital + Ficha de Inscrição: http://bit.ly/2I5Zawu

terça-feira, 8 de maio de 2018

feira de arte - galeria A CASA - SP




Galeria A CASA

A galeria A CASA visa promover o contato entre o espectador e o artista, fomentando essa relação e o acesso à arte. Além de incentivar a aquisição de obras de arte, visando o investimento e a valorização da Arte e do Artista. 

Evento gratuito e obras à venda por preços acessíveis.

Participantes:
Ed Figueiredo - Fotografias
Jeanine Will - Colagens poéticas e livro de poesia 
Hewerton Borges - Ilustrações
Hugo Paz - Pinturas
Rosane Viégas​ - Gravuras

Participação Especial:
André Ximene - Ilustrações
Rhay - Pintura ao vivo

Aguardo vocês!
Sábado 12 de maio, das 15 às 18 horas.

A CASA | Cursos de Arte
Rua Dois de Julho, 136 | Ipiranga SP
11 3729.5978 | 11 9 8257.6502
artenacasa.com | @artenacasa

Exposição Toz- Cultura Insônia - Tomaz Viana - RJ


Tomaz Viana reúne trabalhos inéditos em exposição na Caixa Cultural do Rio de Janeiro
TOZ – CULTURA INSÔNIA APRESENTA TELAS, ESCULTURAS E MANEQUINS QUE EXPLORAM A HISTÓRIA E CULTURA DE PERSONAGENS CRIADOS PELO ARTISTA
Um dos principais nomes da arte urbana, Tomaz Viana, o Toz, criou, em 2010, o personagem que se tornaria um dos mais significativos entre suas obras: Insonia, uma entidade noturna e onipresente. Essa figura mítica, inspirada nas forças da natureza, ganha novos contornos e uma cultura própria na exposição individual TOZ - Cultura Insonia, que fica em cartaz na CAIXA Cultural Rio de Janeiro de 29 de maio a 26 de agosto de 2018. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal.
Amostra apresenta trabalhos – alguns deles inéditos – que revelam os integrantes dessa civilização e suas influências, o desenvolvimento de sua cultura, a relação com sua história, sua genealogia e o vínculo com novas raízes. O público poderá conferir 10 telas e esculturas de materiais diversos, manequins especialmente criados para este projeto com pinturas e figurino pensados e elaborados pelo artista e sua equipe, além de uma grande instalação interativa para o público.
Como parte da programação, a CAIXA Cultural Rio de Janeiro recebe Toz nos dias 16 de junho, 14 de julho e 18 de agosto (sábados) para uma visita guiada junto ao público (horários a confirmar).
“Meu objetivo com essa exposição é provocar reações. Acho que a arte tem que cumprir esse papel. Ela deve causar qualquer tipo de reação, seja de carinho, de amor, de raiva, e também propor uma reflexão”, afirma Toz. Na tentativa de construir um elo entre presente e passado, a mostra vai abordar questões atuais como tolerância, diversidade, desigualdade e, também, pertencimento, sincretismo, ressignificação, afetividade, memória, ancestralidade.
Em exposições anteriores, o artista retratou as origens do personagem e do Povo Insonia, partindo do indivíduo para, então, explorar sua genealogia ancestral e a fundação das suas memórias. Nessa nova mostra, Toz retrata o processo natural de novas descobertas em torno da diversidade desse povo. Ele preenche suas obras com a história dessa civilização imaginária e a natureza que a cerca, ao passo que evidencia sua cultura e miscigenação, atravessadas pelas questões sobre territorialidade e ciclos migratórios.
Nesse mergulho, o artista se deparou com matérias ainda não utilizadas em seu repertório: o ferro, a resina, a cabaça e o gesso: elementos simbólicos da junção de influências tanto do passado quanto do presente e que se unem para dialogar com um eterno porvir. Materializados em diferentes formas, representam o desejo de traduzir, subjetivamente, as camadas que formam a diversidade da Cultura Insonia, sua origem e processos de ressignificação.

Sobre Tomaz Viana:
Tomaz Viana nasceu em Salvador, em 1976. Formado em Arte e Design, mora e trabalha no Rio de Janeiro. Grafitando há cerca de 20 anos, participou de vários eventos no Brasil e no exterior. A partir de 2013, Toz inicia a pintura de painéis de grandes tamanhos, entre eles, o painel de grafite de 2000 m2, localizado na região histórica do Pier Mauá, no Rio de Janeiro, e a fachada de 80 metros de altura do Hotel Marina, na praia do Leblon, Rio de Janeiro, em 2015.
Os diferentes personagens que integram sua obra estão espalhados em diversas cores e padronagens nos muros da cidade, em bairros como Jardim Botânico, Gávea, Rio Comprido, Catumbi, Santa Teresa e Zona Portuária. Internacionalmente, já realizou trabalhos em Paris, Genebra, Lisboa e Miami.
O desenvolvimento dos seus dois últimos personagens – Insonia e Vendedor de Alegria - marca o início de uma nova etapa em sua obra, onde passa a trabalhar com novos padrões. A temática da passagem da noite para o dia, materializada nesses dois personagens, permite uma nova cartela de cores. A técnica do spray é complementada com tinta óleo e diversos materiais para detalhes e contornos.
Em 2014, fez sua primeira exposição institucional individual: Metamorfose, no Centro Cultural Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, 2015, abre sua primeira exposição individual em Paris com a Instalação Vendedor de Alegria, que ficou exposta entre agosto e novembro, em parceria com o Projeto SCOPE da Prefeitura do 13°Arrondissement de Paris. Em 2016, foi convidado para realizar dois painéis de grafite indoor em Nova York (Chelsea) e Hong Kong (Wan Chai) e, no final do mesmo ano, veio o convite da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira para pintar um carro alegórico do Carnaval de 2017.

Serviço:
Exposição Toz- Cultura Insônia
Entrada Franca
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Abertura: 29 de maio (terça-feira), às 18h
Visitação: de 30 de maio a 26 de agosto de 2018
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação Indicativa: Livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Acesso para pessoas com deficiência