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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quarta-feira, 24 de maio de 2017

festival Subtropikal - Curitiba - PR




Segundo Subtropikal acontece em julho
Festival de criatividade urbana levará uma programação intensa a diversos pontos de Curitiba durante uma semana

CURITIBA, 19/05/2017 – Após grande sucesso em sua estreia no ano de 2016, o festival Subtropikal ganhará uma nova edição no próximo mês de julho, entre os dias 15 e 22, na cidade de Curitiba. O evento de criatividade urbana, que no ano passado movimentou milhares de pessoas, vai envolver mais de 15 espaços em diversos bairros da capital paranaense em sua programação oficial, oferecendo atividades gratuitas e pagas distribuídas ao longo de uma semana.

Assim como no ano passado, o Subtropikal se divide em três plataformas: Reflita, Explore e Curta. A primeira delas corresponde ao fórum de discussões, que nos dias 19 e 20 de julho vai levar à Capela Santa Maria debates a respeito de diversos temas como assimilação cultural, a nova política, tecnologia e ressignificação de espaços urbanos. O empresário Facundo Guerra, um dos grandes responsáveis pela nova cara da noite paulistana, e as sergipanas Rita Romão e Rouseanny Bonfim, do coletivo Por Mais Turbantes Nas Ruas, são alguns dos convidados que estarão em Curitiba para os painéis de discussão. O arquiteto Manoel Coelhoe a pesquisadora de tendências Andrea Greca integram o time de destaques locais, que recebe ainda mais de 50 convidados para um total de 10 debates nos 2 dias.

O Explore compreende um circuito com aproximadamente 30 oficinas e workshops dispostos em espaços criativos, que abordam temas diversos como técnicas de design e graffiti, moda, música e o cultivo de PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais). Uma novidade no Explore de 2017 é a ocupação do espaço Naquela Casa: o casarão Bittar (Av. Benjamin Lins, 935), marco arquitetônico do ciclo da erva-mate paranaense e hoje pertencente ao grupo Centro Europeu, receberá intervenções artísticas, workshops, palestras, uma residência criativa e muita música durante a semana do festival. No dia 21 de julho, a Rua da Cidadania do Cajuru também terá atividades gratuitas apresentadas pelo festival.

Por fim, o Curta, festa de encerramento do Subtropikal, trará pela primeira vez a Curitiba o aguardado show do BaianaSystem. A banda é um dos nomes mais elogiados na música contemporânea brasileira, vencedora em duas categorias no Prêmio Multishow de 2016, incluindo Melhor Hit com “Playssom” e Melhor Disco pela obra “Duas Cidades”, de 2016. O destacado coletivo de músicas curitibanas Mulamba, formado pelas autoras do sucesso “P.U.T.A.”e o DJ Caê Traven também integram o line-up da festa, que terá início às 16h com formato inédito na Ópera de Arame, celebrando os 25 anos do icônico espaço curitibano.

Sobre o Festival Subtropikal

Celebrar a criatividade como um traço da identidade curitibana explorando o que a cidade proporciona hoje, refletindo sobre seu presente e futuro e curtindo suas possibilidades é o mote do Subtropikal, Festival de Criatividade Urbana. O evento teve sua primeira edição em agosto de 2016, quando ocupou espaços como o Teatro do Paiol e a Ópera de Arame e deixou como legado para a cidade um mural de 400 metros quadrados pintado no edifício do Moinho Rebouças.

O Subtropikal conta com o apoio da Red Bull, Sucos Do Bem e da Cabify e o patrocínio do Centro Europeu e da Heineken, que é a cerveja oficial do festival. O evento é construído com colaboração de oito co-criadores - que fornecem visões distintas sobre diferentes áreas culturais e da economia criativa. Na edição de 2017, são eles: Beth Caponi (produtora cultural), Cleverson Café Paes (artista urbano), Eduardo Rebola (publicitário), Fernanda Pompermayer (designer), Gus Benke (fotógrafo), Karka Keiko (produtora cultural), Mariah Salomão (empresária) e Paula Berman (ativista política).

Os ingressos e passaportes, além de inscrições para oficinas, já estão disponíveis e podem ser adquiridos no site www.sympla.com.br/subtropikal.

Subtropikal – Festival de Criatividade Urbana
15 a 22 de julho de 2017
Curitiba – Paraná

PROGRAMAÇÃO:

Explore:
- Naquela Casa
Onde: Casarão Bittar (Av. Benjamin Lins, 935)
Quando: de 15 a 21 de julho (15 e 16 das 15:00 às 00:00, e de 17 a 21 das 18:00 às 00:00)
Atrações: oficina de drinks, oficina de arte urbana, bazar de marcas locais e apresentação de coletivos musicais.

- Circuito de oficinas

Em breve programação completa com datas, locais e horários! Confira as já lançadas no sympla.com.br/subtropikal

Reflita:
Onde: Capela Santa Maria.
Quando: 19 e 20 de julho, das 16:00 até as 22:00
Principais Atrações: Facundo Guerra, Manoel Coelho e Por Mais Turbantes nas Ruas.
Programação disponível em www.subtropikal.com.br

Curta:
Festa de encerramento Subtropikal
Onde: Ópera de Arame
Quando: 22 de julho, das 16:00 às 00:00
Atrações: Baiana System, Mulamba e Caê Traven.

exposição RECANTO = Felipe Góes - Uberlândia - MG

O Museu Universitário de Arte da Universidade Federal Uberlândia recebe entre os dias 23/06 e 19/08/17 a exposição individual “Recanto” do artista paulistano Felipe Góes (1983). A exposição conta com aproximadamente 20 pinturas realizadas com tinta guache e acrílica sobre tela e teve curadoria do jornalista e crítico de arte Celso Filho (1988) do Jornal O Estado de São Paulo - Estadão.
ENTRADA GRATUITA
Abertura: 23/6/2017 – 19:00
Visitação: 23/06/17 - 19/08/17
Horário: 2ª/5ª – 8:30 as 18:30  /  6ª – 8:30 as 21:00  /  sábado – 10:00 as 17:00
Informações: (34)32319121 / (34)32317708


Recanto de Felipe Góes
Texto de Celso Filho

Felipe Góes faz parte de um grupo de jovens artistas brasileiros que se propôs a repensar a pintura de paisagem, consolidada como gênero pela tradição holandesa no século 16. Entretanto, longe de ser uma catalogação de espaços reais, o que está em jogo na mostra Recanto são sugestões de paisagens, representações imaginárias a partir de memórias visuais do artista.
Carregadas de uma mistura de tintas guache e acrílica, suas pinceladas constroem montanhas, estradas e campos alagados sob a luz do crepúsculo, que por vezes parecem referenciar o olhar dos românticos alemães no fim do século 18. Como nas formas dissolvidas de Guignard, esses elementos da natureza surgem e se confundem, recuperando paisagens que um dia Felipe presenciou.
As formações rochosas podem ser resquícios de sua residência artística no Arizona. Da vizinhança de seu ateliê na Barra Funda, em São Paulo, telhados que sugerem um ambiente industrial. Já vegetações robustas são reminiscência de sua passagem por Itaparica na Bahia.
Porém, Felipe não possui pretensões de mostrar o real. Sem títulos, suas telas apontam para um lugar íntimo, próprio de cada visitante. Como em recantos, esconderijos particulares, esses horizontes podem lembrar, por exemplo, a nostalgia de um fim de tarde no interior. Ou paisagens que remetem ao litoral brasileiro. O que há, propriamente, é um convite para interpretações de cada olhar.

Currículo do artista Felipe Góes

Felipe Góes (São Paulo, 1983) é formado em arquitetura na Universidade Mackenzie. Estudou pintura com Paulo Pasta, história da arte com Rodrigo Naves e filosofia da arte com Rubens Espírito Santo.
Realizou exposições individuais na Galeria Virgílio (São Paulo, 2016), Central Galeria de Arte (São Paulo, 2014), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014), Galeria Transversal (São Paulo, 2013), Museu de Arte de Goiânia (Goiânia, 2012) e Usina do Gasômetro (Porto Alegre, 2012).
Participou das exposições coletivas “Mapping Spaces” (Kentler International Drawing Space, New York, EUA, 2016), “Projecto Múltiplo” (Havana, Cuba, 2015), “Coletivo Terça ou Quarta + Acervo Municipal” (Araraquara, 2014 - patrocínio: PROAC-ICMS), “Arte Praia 2013” (Natal, 2013 - patrocínio: Funarte) e “20 e poucos anos - portfólio” (Galeria Baró, São Paulo, 2011). Participou de residências artísticas no Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014) e Instituto Sacatar (Itaparica, BA, 2012).
Site do artista: www.f-goes.com


Currículo do curador Celso Filho

Celso Filho (1988) é jornalista, com graduação em Jornalismo e em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Desde 2014, é repórter de artes visuais do jornal O Estado de São Paulo (Estadão). Em 2016, foi aluno no curso de história da arte do crítico e curador Rodrigo Naves.


Apoio

Galeria Murilo Castro – Belo Horizonte/MG
 Galeria Virgílio – São Paulo/SP
 Galeria Tina Zappoli – Porto Alegre/RS
 Galeria Roberto Alban – Salvador/BA




segunda-feira, 22 de maio de 2017

grafite brasileiro na Síria - Rimon Guimarães e Zéh Palito





Artistas brasileiros completam a maior pintura já feita na Síria
Com quase 270m², a obra dos grafiteiros Rimon Guimarães e Zéh Palito leva arte e esperança para uma população que tem sofrido muito com a guerra

CURITIBA, 22/05/2017 - No final do mês de abril, os grafiteiros curitibanos Rimon Guimarães e Zéh Palito desembarcaram na Síria para levar arte e esperança para a população. Desde 2011, a Guerra na Síria já tirou a vida de mais de 400 mil pessoas, além de tirar de casa mais de 11 milhões de pessoas e gerar o número alarmante de 5 milhões de refugiados. Após semanas de muitas atividades, a dupla acaba de finalizar a maior pintura feita na Síria: um painel urbano com quase 270m², em Damascus.

A ação artística faz parte do CONEXUS, projeto coletivo de arte contemporânea nômade, com curadoria da gaúcha Sheila Zago, que viaja pelo mundo promovendo artistas e desenvolvendo programas educacionais com parceiros locais. Ao desembarcarem na Síria, com o apoio da Embaixada Brasileira em Damascus, os grafiteiros e a curadora fizeram parte de uma residência artística na galeria Mustafa Ali. Dentro da proposta, juntos fizeram pinturas, colaboraram com artistas locais e ministraram oficinas para crianças e adolescentes.

Inspirada na liberdade, esperança, paz e amor, a pintura em Damascus, com quase 270m², é um marco para o país, onde a arte pública, grafite ou expressões artísticas culturais não são frequentes. “É muito gratificante fazer parte dessa história. Em meio à guerra conseguimos finalizar o maior mural de pintura da Síria com muita cor e alegria. Quando chegamos, vimos que quase não existiam artes públicas. O que se via na cidade eram apenas pinturas da bandeira do país, pichações políticas e religiosas, nomes de pessoas, imagens do presidente e todo tipo de propaganda. Toda a história que isso carrega e a liberdade que tivemos para pintar no centro da capital deu ainda mais importância para este mural. Por incrível que pareça o ato que deu início a guerra foi uma pichação feita por adolescentes em 2011. Hoje, durante a guerra, viemos pintar um mural com adolescentes e crianças com intuito de espalhar o amor e a esperança de um futuro melhor para o povo sírio”, comenta o artista Rimon Guimarães.

De acordo com a curadora do CONEXUS, Sheila Zago, após a passagem pela Síria o projeto segue seu caminho pelo mundo. “Em um momento de forte fluxo de imigração devido a conflitos internacionais, as pessoas procuram oportunidades para sobreviver, lugares para viver - esperar ou começar uma nova vida. Muitos acabam vivendo em condições não ideais entre campos de refugiados e assentamentos, onde a educação não é facilmente acessada e as crianças e adolescentes muitas vezes deixam de estudar. Nesse contexto, o Projeto CONEXUS está desenvolvendo programas educativos para atender jovens, tendo a arte como conector central dos projetos”, completa Sheila Zago.

Como é realizado de forma voluntária, o CONEXUS depende de doações para cobrir despesas com transporte, alojamento, alimentação e materiais para o desenvolvimento das ações. Mais informações pelo e-mail conexusprojectinfo@gmail.com 
ou na página oficial do Conexus no Facebook (www.facebook.com/conexusproject).

exposição As paralelas se encontram no infinito - Pina Bastos - SP


“As paralelas se encontram no infinito” é tema de exposição no Humanar
Pela primeira vez em São Paulo, artista Pina Bastos traz 65 obras com poliedros

A partir do dia 2 de junho, o espaço Humanar recebe a exposição “ As paralelas se encontram no infinito”, da artista Pina Bastos, que vem pela primeira vez à São Paulo.
A mostra conta com 65 obras e tem curadoria de Jose Ricardo Barbosa dos Santos.

“Numa viagem à Hong Kong, percebi que a arte chinesa é repleta de traços soltos. Foi aí que tive a ideia de juntar esses traços de forma mais nítida e geométrica. E, que resultou nas três formas que compõem a natureza humana:  esferas, triângulos e cubos”, destaca a artista.
A exposição fica em cartaz até o dia 2 de julho e tem entrada gratuita.



Sobre a artista Pina Bastos
Artista visual carioca, formada em jornalismo, estudou desenho e pintura em ateliês livres e na Escola de Artes Visuais. Tem uma escultura no acervo no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, exposta na Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea. Além disso, tem pinturas e uma escultura no acervo do Centro Cultural Candido Mendes onde recentemente expôs obras na Mostra Individual Perspectivas.
Com um trabalho gráfico, de tendência construtivista, realizou uma instalação no Projeto Arqueos da Fundição Progresso em 1990, em que a espiral Vira Láctea projetava sua sombra de um andar para outro.
Passou por uma fase naturalista, captando sombras da vegetação, quando se mudou para uma casa no Cosme Velho, perto do Corcovado, retornando à geometria em 2015. Depois de uma viagem a Hong Kong, realizou pinturas abstratas de pinceladas soltas, reestruturando o trabalho com poliedros em perspectivas a partir de 2016.
  



Serviço:
Exposição As Paralelas se Encontram no Infinito
Local: Humanar - Rua Brigadeiro Galvão, 996 - Barra Funda
Telefone: (11) 3047.3047
Data: 02/06 a 02/07​
Aberto todas às quintas e sextas (14h às 20h) e aos sábados e domingos (11h às 18h)
Preço: Grátis
Classificação: Livre

domingo, 21 de maio de 2017

curso Cápsulas de Colagem – a contundência de uma linguagem - Sônia Magalhães - SP


Cápsulas de Colagem  – a contundência de uma linguagem
nos dias 06/13/20 e 27 de Junho (terças)
Das 19 às 21:30h
Valor  R$ 160,00 ( pelas 4 aulas)
na Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho
Rua Almirante Pereira Guimarães, 314 – Pacaembu
Conceitos, experimentações e descobertas da abrangência e potência desta linguagem que no início do século XX causou um grande impacto na arte ocidental e continua “causando” até hoje.
O curso é prático e teórico = um laboratório. 
Para TODOS os interessados, com ou sem experiência.
....
Desde que comecei a fazer colagem em 1984, além do aspecto prático, tenho estudado, visto exposições  e descoberto ininterruptamente elementos e artistas que fazem parte o universo —colagem.  Percebo o quanto é importante trocar estas experiências com pessoas interessadas em arte. Mesmo porque  quando iniciei meu processo quase ninguém fazia colagem e hoje é uma linguagem dominante. Dei aulas de arte em escolas publicas e particulares e trabalhei em monitoria de Bienais e exposições, onde  desenvolvi experiências quanto às propostas artístico- experimentais com propósito de estimular a criação, a descoberta, a invenção através de pontos de partida e materiais inusitados.
Essa junção de teoria e prática está no cerne das minha oficinas.   Sônia