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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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terça-feira, 12 de março de 2024

Mitologia da origem do povo Pataxó é narrada em encontro no Museu das Culturas Indígenas - SP

 

Mitologia da origem do povo Pataxó é narrada em encontro no Museu das Culturas Indígenas

Natan Kuparaka, da etnia Pataxó, narrará a história no próximo sábado (16/03), às 10h; os ingressos estão disponíveis no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

São Paulo, março de 2024 – A mitologia do primeiro indígena da etnia Pataxó, Txopay Itôhã, será contada por Natan Kuparaka, em 16/03, às 10h, na Programação de Contação de Histórias do Museu das Culturas Indígenas (MCI) – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim.

No mito sobre a origem do povo Pataxó, a última gota de uma enorme chuva transformou-se em Txopay Itôhã, primeiro indígena a pisar na Terra. Ao nascer, ele observou a natureza e ficou fascinado com a sua beleza. Aprendeu a viver em harmonia com os bichos, os rios e a mata, passou a caçar, plantar e pescar, respeitando todos os segredos da Mãe Natureza.

Depois de um longo período, mais uma chuva se formou e de cada gota veio um novo indígena Pataxó, originando uma grande nação na Terra. Txopay, com a sabedoria de quem nasceu primeiro, reuniu-se com seus novos irmãos e os ensinou viver, trabalhar e respeitar a natureza.

Natan Kuparaka, que vai narrar a história para o público, é indígena da etnia Pataxó, graduado em Direito, membro da União Plurinacional dos Estudantes Indígenas e Serviço de Assistência Jurídico Universitária da Faculdade de Direito da USP. Também participa do Levante Indígena da USP e da Rede de Atenção à Pessoa Indígena (Rede Indígena - IPUSP).

Cosmovisões do povo Pataxó

Registros históricos da presença do povo Pataxó no nordeste brasileiro remontam ao século XVI. Foi em seu território originário, na Praia da Coroa Vermelha, em Porto Seguro (BA), que os colonizadores portugueses realizaram a primeira missa no Brasil, em 26 de abril de 1.500.

Desde então, o povo Pataxó estabeleceu-se no extremo sul da Bahia e vive nas Terras Indígenas Águas Belas, Aldeia Velha, Barra Velha, Imbiriba, Coroa Vermelha e Mata Medonha, presentes nas cidades de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Itamaraju e Prado.


Muitos migraram para outros estados, como São Paulo, em busca de novas oportunidades. É o caso da família de Natan: “sou filho de migrantes de Coroa Vermelha, extremo Sul da Bahia. Buscamos sempre visitar nossos parentes no Nordeste para vivenciarmos integralmente nossos costumes e cultura”, conta. “Encontramos com outros povos da região – como os Pankararu, Pankararé, Wassu Cocal, para compartilharmos nossas vivências de indígenas nordestinos vivendo em São Paulo”, revela.

A cosmovisão do povo Pataxó está ligada aos Encantados, entidades do mundo espiritual e protetores da natureza. Creem no Grande Espírito Niamissū – um dos principais elementos no mito de origem, responsável por comunicar a vinda dessa grande nação para a Terra, e em Txopay Itôhã, deus guerreiro da água e personagem central na história que será narrada por Natan Kupaka. Muito ligados à chuva, os Pataxó celebram a Festa das Águas, um ritual que simboliza fartura e acontece em 05 de outubro, Dia de Txopay.

Nas tradições das artes manuais, os Pataxó são conhecidos por utilizar recursos da natureza para esculpir e talhar esculturas, confeccionar cocares, brincos, colares, pulseiras e, em especial, a produção artes com sementes vermelha de Pau-Brasil.

 

SERVIÇO

Contação de Histórias Indígenas: História de Txopay Itôhã, com Natan Kuparaka

Data e horário: 16 de março, às 10h

Participação gratuita e ingressos disponíveis no site.

 

Sobre o MCI – Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.

Local: Museu das Culturas Indígenas

Endereço: R. Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca, São Paulo/SP

Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)

Telefone: (11) 3873-1541

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br

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fonte: AGÊNCIA GALO

Expo Diversos - Unibes Cultural - SP

Obra   

Obra de Felipe Iskor

 Expo Diversos traz obras de artistas que exaltam o conceito de Casa da Diversidade Brasileira

Com abertura para o público no dia 10 de março na Unibes Cultural, a mostra propõe um debate democrático, educativo e sensível sobre a pluralidade da cultura brasileira

Uma experiência imersiva por obras que traduzem diferentes histórias, vivências e exaltam as diversidades de raça, etnia, crenças, idade, gênero e de pessoas com deficiência. Essa é a proposta da Expo Diversos, exposição itinerante que estreia na Unibes Cultural, em São Paulo, com o conceito multissensorial de Casa Diversa e um percurso de exploração que remete a um ambiente domiciliar acolhedor e acessível, o que deve ser a inclusão como complemento da diversidade. A mostra fica aberta ao público gratuitamente a partir de 10 de março.

Inspirada no livro Diversos, de 2019, que traz fotografias e relatos de artistas que abordam diversidade em amplitude artística e cultural, a exposição homônima aborda empatia e acolhimento. Em uma perspectiva crítica e contemplativa, recebe pessoas de todas as idades com uma proposta educativa sobre as diferenças na coletividade traduzidas em obras de diferentes linguagens, como pinturas, fotografias, esculturas, bordados e instalações.

Realizada pela CEC Brasil com patrocínio da Novelis e Ball Corporation – líder mundial em embalagens sustentáveis de alumínio –, via Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, a mostra tem curadoria de Bianca Bernardo e Vera Nunes e reúne 23 obras de 14 artistas de diferentes gerações, trajetórias e territórios, abraçando a diversidade regional e cultural do Brasil. Propondo um debate democrático, educativo e sensível sobre pluralidade, a exposição segue até julho, passando por São José dos Campos, Pindamonhangaba, Rio de Janeiro e Brasília, com o objetivo de impactar mais de 5 mil visitantes.

“A Diversos não captura a totalidade das perspectivas sobre diversidade, mas visa oferecer um recorte cuidadoso e modesto de memórias e narrativas de indivíduos diversos do Brasil, fomentando os direitos humanos e reconhecendo a pluralidade de visões que se traduzem em obras e diálogos enriquecedores”, ressalta Kaline Vânia, diretora da CEC Brasil.

“É um projeto de experiências, e de viver e conviver com diversas histórias, pois nós somos frutos de diferentes histórias. Tudo o que a gente quer é que as pessoas possam fluir do jeito que elas são e sejam respeitadas dessa forma”, afirma Vera Nunes. Para a também curadora Bianca Bernardo, a mostra é uma plataforma de discussão e de aprendizagem a partir da arte e da pauta dos direitos humanos no Brasil. “O tema principal é a diversidade, sendo tratada a partir dos direitos humanos e da importância de legitimar os espaços de respeito, para a construção do entendimento da igualdade a partir das nossas diferenças”, completa.

As 23 obras da mostra se apresentam em diferentes linguagens, como pinturas, fotografias, esculturas, bordados e instalações, e estarão dispostas em um percurso multissensorial em um conceito expográfico de Casa Diversa. Concebido pela artista Rose Afefé, o projeto foi inspirado na premiada Terra Afefé, uma microcidade com construções em tamanho real e esculturas de parede, na Chapada Diamantina, na Bahia. “O conceito é uma casa acolhedora da diferença e da diversidade, com elementos domésticos para que o público possa se sentir em casa e a gente converse de forma afetiva sobre diferenças”, afirma Bianca.

Trazendo à tona a valorização da cultura indígena, o questionamento do etarismo e a exaltação da sabedoria ancestral, a mostra busca, através do subjetivo, combater os preconceitos de raça, etnia e gênero, o machismo e lutar por uma sociedade mais justa e mais inclusiva. “Nós primamos pela escolha de artistas que tenham na sua vivência a diversidade na prática. Queremos que as pessoas saiam de lá com a experiência de ter conhecido a arte de diversas pessoas e pessoas diversas. Nosso objetivo é que consigamos aprender com o outro”, destaca Vera.

Com sua sede sul-americana localizada em São José dos Campos, uma das cidades por onde a exposição passará, a Ball acredita no poder da arte como ferramenta para levar mensagens importantes a cada vez mais pessoas. “Como uma empresa global, com diferentes línguas e culturas, valorizar a diversidade é um imperativo para o nosso negócio, e não poderíamos estar mais orgulhosos de patrocinar a Expo Diversos. Acreditamos em valorizar a pluralidade das pessoas e gerar senso de pertencimento, e entendemos a arte como uma ferramenta poderosa para levar essas mensagens para o público geral”, afirma Suellen Moraes, Gerente de Diversidade & Inclusão da Ball na América do Sul.

Para garantir a acessibilidade da exposição para os visitantes, as obras poderão ser acessadas através de QR Code com áudios descritivos e placas técnicas em braille. Em sua primeira parada, na capital do estado, a exposição fica aberta ao público de maneira gratuito entre 10 e 29 de março, de quinta-feira a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 12h às 19h. A entrada é gratuita mediante inscrição pelo Sympla no site da Unibes Cultural.

 

SERVIÇO

Expo Diversos

Local: Unibes Cultural - R. Oscar Freire, 2500 - Sumaré, São Paulo

Data: de 10 a 29 de março de 2024

Visitação: Quinta-feira a sábado, das 12h às 20h, e domingo, das 12h às 19h

Entrada gratuita



  

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Concurso Fotográfico do Museu de Arte Sacra -São Paulo

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Concurso Fotográfico do Museu de Arte Sacra celebra São Paulo

Um convite a registros sensíveis das manifestações de espiritualidade na cidade 

O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS.SP, instituição vinculada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, informa sobre as inscrições para o Concurso Fotográfico sob o tema "A espiritualidade na cidade de São Paulo". Esta iniciativa, em celebração aos 470 anos da Metrópole, visa promover a expressão artística e cultural por meio da fotografia, destacando aspectos relacionados à fé, solidariedade e manifestações culturais presentes no contexto urbano.

As inscrições estão disponíveis para fotógrafos não profissionais no período de 24 de janeiro a 07 de março de 2024. Os resultados serão divulgados nas redes sociais do MAS.SP em 22 de março do corrente ano. Para mais informações e para realizar a inscrição, acesse o edital através do link: (https://museuartesacra.org.br/museu-de-arte-sacra-lanca-concurso-fotografico-para-os-470-anos-de-sao-paulo/)

A exposição intitulada "Olhares Sagrados: a espiritualidade na Cidade de São Paulo", programada para abril de 2024 na Sala MAS-Metrô – Estação Tiradentes, apresentará 19 trabalhos fotográficos selecionados dentre as inscrições recebidas. O concurso visa engajar fotógrafos amadores a explorar perspectivas sensíveis e pessoais sobre manifestações culturais, religiosas, expressões públicas e privadas de fé, bem como demonstrações de solidariedade que contribuem para a coesão comunitária na cidade.

Um comitê de seleção composto por três representantes dos segmentos de artes visuais, cultura e fotografia será responsável pela avaliação das imagens inscritas. Dentre as 19 obras selecionadas para a exposição, os autores das fotografias classificadas serão contemplados com certificado e um kit contendo publicações do MAS.SP. O primeiro colocado será contemplado com um ano de entrada gratuita no Museu de Arte Sacra de São Paulo com direito a acompanhante.

O concurso é uma iniciativa do Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição administrada pela Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo - SAMAS, Organização Social de Culturavinculada à Secretaria de Estado da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

 

·         museu

Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, é uma das mais importantes do país, resultado de um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Mitra Arquidiocesana de São Paulo, em 28 de outubro de 1969, inaugurado em 29 de junho de 1970. Desde então, passou a ocupar a ala do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na avenida Tiradentes, centro da capital paulista. A edificação é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, raro exemplar remanescente na cidade, última chácara conventual da cidade. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1943, e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo, em 1979. Tem grande parte de seu acervo também tombado pelo IPHAN, desde 1969, cujo inestimável patrimônio compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. O Museu de Arte Sacra de São Paulo detém uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos XVI e XX, contando com exemplares raros e significativos. São mais de 18 mil itens no acervo. Possui obras de artistas reconhecidos, como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, o “Aleijadinho” e Benedito Calixto de Jesus, entre tantos outros. Destacam-se também as coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática.

 

 

SERVIÇO

Evento: Concurso fotográfico A Espiritualidade na Cidade de São Paulo

Inscrições: 24 de janeiro a 07 de março de 2024.

Publicação do Resultado: 22 de março de 2024

Link para Edital e Inscrição: https://museuartesacra.org.br/museu-de-arte-sacra-lanca-concurso-fotografico-para-os-470-anos-de-sao-paulo/

Informações adicionais: pesquisa@museuartesacra.org.br | (11) 99466-6662

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS.SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: 11 3326-3336 | 99466-6662 – informações adicionais

Horários: De terça-feira a domingo, das 09 às 17h (entrada permitida até às 16h30)

 

Ingresso:

·         R$ 6,00 (Inteira) | R$ 3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem - mediante comprovação); Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares - mediante comprovação; gratuidade para todos PCDs mais um acompanhante. [GRATUIDADES] | GRÁTIS AOS SÁBADOS

Acessibilidade:

·      Estacionamento com vaga exclusiva para deficientes e idosos, banheiro acessível e adaptado, rampa de acesso para cadeirantes na entrada do MAS, acessibilidade informacional com QR Code nas principais obras do acervo, acessibilidade física e comunicacional utilizando recursos multissensoriais como maquetes e peças táteis utilizadas pelo setor educativo, intérprete de Libras e profissionais bilíngues no atendimento de público, mediante agendamento, recursos digitais no site do museu, com a utilização de caracteres ampliados e audiodescrição.


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fonte: Balady

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

exposição Sentido - Bob Nugent - DAN Contemporânea - SP


Valley of the Moon #5 Foto: Divulgação

 Exposição "Sentido" de Bob Nugent na DAN Contemporânea é prorrogada

Exposição reúne pinturas produzidas ao longo de duas décadas pelo artista norte-americano inspirado pela Bacia do Rio Amazonas, e outras regiões do Brasil, como Inhotim

 

O contraste e o conflito entre a beleza da Amazônia e sua permanente destruição foram traduzidos em tinta óleo e cores nas pinturas de Bob Nugent. Ao longo de mais de 20 anos, o artista norte-americano documentou a floresta e seus destinos por meio da arte. Prorrogada até 9 de março, a exposição “Sentido” reúne na DAN Galeria as obras que debatem o desmatamento e a mineração, e ainda trazem perspectivas sobre outras regiões do solo brasileiro, como Inhotim.

As telas trazem a memória associada aos objetos e sensações vivenciadas nas inúmeras visitas que o artista fez na Bacia do Rio Amazonas. Formas naturalistas semelhantes a colmeias, vértebras, casulos, formigueiros, formas de plantas e insetos estão dispersos na superfície das obras. A devastação vem representada por meio de tons profundos.

“O homem moderno vê a floresta como uma enorme riqueza – mas ao mesmo tempo testemunhamos seu esgotamento. Diferentemente dos grupos indígenas, que ali vivem em harmonia há gerações, nós ainda não conseguimos encontrar o equilíbrio necessário que proteja esta riqueza para o futuro”, destaca Bob Nugent. O artista acredita que valorizar a beleza da Amazônia é um dos caminhos para alertar sobre a urgente necessidade de preservação.

Roberto Elisabetsky, autor do livro "Sentido" sobre a obra do artista plástico, analisa o trabalho como uma produção visual única. “Nugent traduz essa tênue delicadeza de forma única, como num alerta ao observador: desfrute do belo, mas saiba que a beleza é efêmera e passageira, não nos foi presenteada com nossa isenção de responsabilidade por ela. A obra de Bob Nugent, nas múltiplas formas e mistérios da natureza que retrata, é um convite ao desfrute do belo e à constatação de que a magnitude desse presente é finita e requer nossa cumplicidade para seguir existindo.”

O artista já esteve em aproximadamente 130 exposições individuais e mais de 650 coletivas nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América do Sul. No Brasil, seu trabalho esteve presente em mostras conjuntas no Mube (2018), no Museu Tomie Ohtake (2007) e no Masp (1998). Suas obras estão em importantes coleções brasileiras como a do Museu Tomie Ohtake, do Masp, Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro.

 

Sobre Bob Nugent

Nascido e criado na Califórnia, Bob concluiu mestrado em Belas Artes na área de Pintura pela Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, em 1971. Recebeu inúmeras bolsas de estudo e pesquisa, incluindo Bolsas Individuais da Fundação Tiffany e do National Endowment for the Arts, e Bolsas de Viagem da Fundação Fullbright e do Conselho de Artes da Califórnia, para seu trabalho no Brasil.

Bob passou mais de 23 anos visitando o Brasil. É um apaixonado da ampla paisagem, da flora e fauna, e do povo brasileiro. Bob visitou cada canto do país, da costa do norte do Amapá as Cataratas do Iguaçu, no sul. Viajou ao Pantanal diversas vezes, visitando tribos indígenas espalhadas pela região, particularmente no Estado de Mato Grosso. Sua ligação com o Rio Amazonas é genuína. Esteve várias vezes no rio e em sua bacia, viajando com frequência de Manaus, no Brasil, a Iquitos, no Peru, testemunhando também o encontro do rio com o Oceano Atlântico, em Belém.

 

Sobre a Dan Contemporânea 

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu: Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como: Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção, importantes artistas concretos: Francisco Sobrino, François Morellet e Getúlio Alviani, bem como os artistas geométricos abstratos históricos: Sandu Darié, Salvador Corratgé, Wilfredo Arcay e Dolores Soldevilla, só para mencionar alguns dos cubanos do grupo Los Once (The Eleven). Nestes últimos dois anos, os fotógrafos brasileiros Christian Cravo e Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol e Teodoro Dias (Brasil); os internacionais, Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.

 

Serviço 

Exposição Sentido, de Bob Nugent

Período Expositivo: até 9 de março

Local: DAN Galeria Contemporânea - Rua Amauri 73, Jardim Europa, SP 

Horário: das 11h às 17h, de segunda a sexta; das 11h às 19h, aos sábados. 

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre 

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

E-mail: info@dangaleria.com.br

mostra A Casa e o Sopro - Cristina Canale - Instituto Ling - POA - RS

 


Sopro, 2023_foto Alexander Janetzko
Crédito da foto: Alexander Janetzko
Sopro, de 2023, em óleo, acrílica e colagem de tecido sobre linho, é a obra mais recente da mostra

Cristina Canale apresenta exposição inédita em Porto Alegre

Artista carioca estabelecida na Alemanha há mais de 30 anos mostra no Instituto Ling um conjunto de pinturas e desenhos de cores vibrantes, incluindo quatro trabalhos inéditos criados nos últimos três anos. A exibição, com curadoria de Daniela Labra, será aberta no dia 27 de fevereiro, às 19h, com entrada franca

Instituto Ling abre seu calendário de exposições em 2024 recebendo a mostra inédita A Casa e o Sopro, com 22 trabalhos de Cristina Canale, artista carioca estabelecida na Alemanha desde 1993. A exibição, com curadoria de Daniela Labra, reúne obras raramente vistas pelo público, sendo quatro delas inéditas, que revelam a marca autoral de Cristina, uma pintora madura, dona de uma linguagem visual própria e singular. A seleção conta com pinturas a óleo sobre linho ou tela, além de desenhos em aquarela e técnica mista, em composições de cores vibrantes com elementos antropomorfos e botânicos.

A inauguração será no dia 27 de fevereiroterça-feira, às 19h, com um bate-papo entre a artista e a curadora. Para participar, basta fazer a inscrição prévia e sem custo pelo site institutoling.org.br. A mostra é uma oportunidade para o público de Porto Alegre revisitar o trabalho de Cristina que, há mais de uma década, não tem uma exposição individual apresentada na cidade.

A pintura mais antiga exibida na galeria do centro cultural é Branco de Medo, de 1992, que abre a visita, com uma paleta de cor baixa e figuras de contornos difusos, que pertence a uma fase de investigação em modulação cromática da artista. A mais recente é a inédita Sopro, de 2023, que contém alguns antecedentes formais de sua obra, com composição e texturas.

O título da mostra remete à presença de elementos "sólidos" ou "gasosos" contrastantes. "Ele alude às mitologias do sopro que dá vida ao barro, ou mesmo ao vidro – material rígido translúcido resultante da transmutação de massa liquefeita soprada. Examinando a relação entre opacidade e transparência, a casa como signo de solidez contrasta com a imaterialidade do ar/sopro, cuja força pode tanto destruir como servir de alento, regeneração ou agente polinizador", explica Daniela em seu texto curatorial.

A exibição poderá ser conferida com entrada franca até o dia 1º de junhode segunda a sábado (exceto feriados), das 10h30 às 20h. Há também a possibilidade de agendamentos com mediação para grupos, sem custo, mediante inscrição pelo site www.institutoling.org.br/visite

A mostra tem realização do Instituto Ling e do Ministério da Cultura, com patrocínio da Crown Embalagens.

Mais sobre a artista
Cristina Canale nasceu em 1961, no Rio de Janeiro, e atualmente vive em Berlim, na Alemanha. Iniciou seus estudos na década de 1980, na Escola de Artes do Parque Lage, na capital carioca, onde participou da icônica exposição coletiva Como vai você Geração 80? em 1984. Naquele período, a tendência na pintura era o neoexpressionismo abstrato, mas Cristina interessava-se por figuras e paisagens. Desde então, explora o vocabulário da pintura investigando texturas rasas, formas blocadas, campos cromáticos, nuances, sutilezas e contrastes entre porções de áreas de cor densas-sólidas e outras líquidas-transparentes.

Após firmar-se na cena brasileira como parte da Geração 80, recebeu, em 1993, uma bolsa atelier-residência do Estado de Brandemburgo, na Alemanha, e outra bolsa de estudos do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) na Academia de Artes de Düsseldorf. Expôs na 21ª Bienal de São Paulo (1991) e na 6ª Bienal de Curitiba (2011). Entre as suas exposições recentes, estão Entremundos, Paço Imperial, RJ (2014); The Encounter, Galeria Nara Roesler, Nova York (2021); Memento Vivere, Galeria Nara Roesler, SP (2023); e as coletivas Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos, OCA, SP (2017), Xenia: Crossroads in Portrait Painting, Marianne Boesky Gallery, Nova York (2020); e Crônicas Cariocas, MAR, RJ (2021).
Sobre a curadora

Daniela Labra é curadora e professora e vive entre o Rio de Janeiro e Berlim. Doutora em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ, atua nos temas: arte brasileira, cultura visual latino-americana, performance, arte e política. Entre suas curadorias selecionadas estão Frestas – Trienal de Artes, SESC Sorocaba, SP (2017); museo de la democracia, nGbK, Berlim (2021); Ana Mendieta: Silhueta em Fogo, SESC Pompeia, SP (2023); Lygia Clark & Franz Ehrard Walther: Action as Sculpture, FEW Villa, Fulda, Alemanha (2024). Também colabora com organizações e instituições no Brasil e na Europa.


SERVIÇO
Exposição Cristina Canale - A Casa e o Sopro
Artista: Cristina Canale
Curadoria: Daniela Labra
Período de visitação: de 27 de fevereiro até 1º de junho
De segunda a sábado (exceto feriados), das 10h30 às 20h
Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras – Porto Alegre/RS)

Entrada franca
Além das visitas livres, é possível agendar uma visita guiada pela equipe educativa do centro cultural, sem custo, pelo site www.institutoling.org.br/visite

CONVERSA DE ABERTURA
Dia 27 de fevereiro, às 19h
Bate-papo com a artista Cristina Canale e a curadora Daniela Labra
Gratuito, mediante inscrição prévia pelo site institutoling.org.br


Informações úteis
institutoling.org.br
www.facebook.com/InstitutoLing
www.instagram.com/Instituto.Ling
twitter.com/@InstitutoLing
www.youtube.com/c/InstitutoLingCultural
Fone: 51 3533-5700
Email: instituto.ling@institutoling.org.br

TOPOGRAMAS | Xilogravuras de Júlio Barreto - Graphias Casa da Gravura - SP

 


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

13º Festival de Fotografia de Tiradentes lança convocatória Diálogos da Terra - até 18 de fevereiro

 Festival de Fotografia de Tiradentes

13º Festival de Fotografia de Tiradentes lança convocatória Diálogos da Terra

As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas até 18 de fevereiro pelo site do evento

Oportunidade para fotógrafos de todo o país: O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta lança convocatória para artistas da fotografia refletirem sobre o tema: Diálogos da Terra. As inscrições são gratuitas e deverão ser submetidas pelo formulário disponível no site do Festival, entre os dias 9 e 18 de fevereiro de 2024.

A convocatória aceita inscrições de no máximo cinco imagens, que podem ou não ser da mesma série. Trabalhos individuais ou coletivos podem ser apresentados. Valem fotos produzidas com filmes, câmeras digitais ou smartphones.

A convocatória busca reunir trabalhos de fotografia das mais diversas vertentes (documentais, imagens pessoais e poéticas) para serem exibidas em uma projeção no Largo das Forras, em Tiradentes/MG, nas noites de 8 e 9 de março de 2024.

A equipe curadora, formada por Gláucia Nogueira e Mônica Maia, ficará responsável pela seleção das imagens. O resultado será divulgado no dia 25 de fevereiro. Dúvidas poderão ser enviadas para o e-mail: fototiradentes@gmail.com.

Diálogos da Terra

O século XXI nos trouxe uma profusão de estudos relativos às mudanças climáticas e às novas visões sobre o conceito de Terra. Não mais como algo inerte, separado da humanidade, como uma visão simplista de pano de fundo para o palco humano. Esse momento atual deixa claro que a Terra é um denso conjunto de relações, articulando o que as disciplinas tinham por hábito tratar separadamente.

Os seres vivos, os oceanos, os rios, a atmosfera, o clima, as rochas e o gelo trabalham em estreita conexão - fazendo-se e se refazendo, em constante mutação e troca. A convocatória aberta pretende receber trabalhos que tratam da Terra no sentido mais amplo possível. Paisagens; animais; ventos; plantas; microrganismos; seres vivos, não vivos humanos, não humanos, ou seja, as mais diversas multiplicidades e seus agentes. Esses, que formam complexos emaranhados e conexões que garantem a diversidade e a possibilidade da vida.

13º Festival de Fotografia de Tiradentes

O Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta chega à sua décima terceira edição entre os dias 6 e 10 de março de 2024, na cidade histórica mineira. A programação intensa, diversificada e gratuita contará com exposições, debates, palestras, projeções de fotografias, lançamentos de livros e atividades educativas. A programação completa está disponível no link http://fotoempauta.com.br/festival2024/.

O 13º Festival de Fotografia de Tiradentes é realizado com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e com o patrocínio da CBMM, da Cemig, do Itaú e da Rede.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

MAM São Paulo anuncia programação com novos cursos para fevereiro e março

 
Obra de Andrey Bogush no Museu Finlandês de Fotografia em Helsinki

MAM São Paulo anuncia programação com novos cursos 

para fevereiro e março

Programação aborda assuntos como direito para o setor cultural, gestão de acervos museológicos, fotografia e técnicas fundamentais de cerâmica, dentre outros

Nos meses de fevereiro e março, o Museu de Arte Moderna de São Paulo oferece sete cursos ministrados por profissionais das áreas de história e crítica da arte, legislação, fotografia, urbanismo e artes visuais. Indicados para um público amplo, os cursos têm inscrições abertas no site do MAM (mam.org.br/curso/). Participantes do programa Amigo MAM têm 20% de desconto; estudantes, professores e aposentados têm 10%.

Apresentado em modelo híbrido pela professora Olívia Bonan, o curso Direito para o setor cultural oferece noções aprofundadas sobre temas jurídicos fundamentais ao setor cultural, tais como direitos autorais e direitos de personalidade. Durante os encontros, os participantes aprenderão por meio de casos cotidianos, decisões judiciais, oficinas práticas e dicas de leitura. O objetivo é habilitar os profissionais e demais interessados a lidar com questões jurídicas complexas relacionadas à cultura e arte.

Oficina de Fotoperformance, curso presencial com os educadores Ivan Padovani Marcelo Amorim, explora propostas que abordam as intersecções entre fotografia, performance e arquitetura. Dividido em cinco encontros, o programa é permeado pelo compartilhamento de referências e textos, com o objetivo central de orientar a produção de um novo trabalho por cada participante. A oficina se destina a qualquer pessoa envolvida nas áreas de artes visuais e artes do corpo.

Na Oficina presencial de cerâmica: técnicas fundamentais, a professora Juliana Miyasaka convida aqueles que desejam explorar a cerâmica, independentemente da experiência anterior. Em sete aulas práticas, os alunos aprenderão os conceitos básicos e as técnicas fundamentais da modelagem manual em cerâmica para criar peças únicas e ricas em expressão pessoal.

Das opções de cursos 100% online, Arte Moderna e a Moda na Fotografia, do professor Brunno Almeida Maia, mergulha na fotografia de moda para uma compreensão da arte do vestir. Serão apresentados e analisados os diálogos — seus pontos de semelhança e diferença — entre as artes modernistas e contemporâneas e a história e linguagens dos principais fotógrafos de moda.

Em Gestão de Acervos Museológicos, a professora Juliana Monteiro traz como objetivo a introdução dos participantes ao funcionamento do ciclo básico da informação relacionada aos acervos museológicos. Em outras palavras, a proposta é discutir as duas principais áreas de processamento dos acervos museológicos: a documentação e o compartilhamento de dados online, através de catálogos digitais e projetos GLAM Wiki, iniciativas colaborativas entre instituições de memória e a comunidade que contribui para a Wikipédia e projetos relacionados.

Ministrado pela educadora Ana Paula Simioni, o curso Mulheres Artistas no Modernismo propõe uma reflexão sobre a presença e contribuição das artistas mulheres em algumas experiências modernistas internacionais, notadamente na França e no Brasil. Para participar do curso é necessário ter mais de 18 anos, mas não é exigido amplos conhecimentos em história da arte.

Encerra a programação do bimestre o curso  Arte Afro-Brasileira: Estéticas e Poéticas do Sagrado. Ministrado pelo professor Alexandre Bispo, o curso propõe uma exploração profunda da arte afro-brasileira, destacando sua conexão intrínseca com o universo religioso e estético africano. Sem seguir uma ordem cronológica, as aulas abordam temas como memória, corpo, ritos sociais, morte, alimentação e intolerância religiosa.

Confira a programação completa:

DIREITO PARA O SETOR CULTURALcom Olívia Bonan
Curso híbrido (as três primeiras aulas serão online, por videoconferência; a quarta e última aula ocorrerá presencialmente, na sede do MAM São Paulo)
Contempla certificado no final
28 de fevereiro, 6, 13 e 20 de março, quartas-feiras, das 18h30 às 20h30
4 encontros | Investimento: R$ 320, 00
Público: interessados em geral

Programação
Encontro 1 | Direitos autorais

  1. O que é direito autoral e o que ele protege?
  2. Quem é considerado aut@r?
  3. Preciso registrar minha obra?
  4. Direitos patrimoniais e direitos morais
  5. Contratos – licença e cessão
  6. Quando posso utilizar uma obra sem autorização?
  7. Domínio público
  8. “Limitações e exceções” – acessibilidade, citação, “pequeno trecho”, obra em local público, usos educativos etc.
  9. E se não sei quem é o autor? – “obras órfãs” e busca diligente
  10. Boas práticas para:
  11. Digitalização de acervos
  12. Solicitações de acesso a obras e documentos
  13. Venda de produtos

Encontro 2 | Direitos de personalidade

  1. O que são os direitos de personalidade? – uso de imagem, voz e demais características pessoais
  2. Regras e escala de risco no uso não autorizado
  3. Casos judiciais
  4. Boas práticas no registro da imagem do público

Encontro 3 | Questões jurídicas em exposições

*participação de Renata Ferreira (BSA Advogados - atendimento ao MAM São Paulo). A professora e a convidada tratarão de aspectos práticos dos conceitos jurídicos apresentados nas duas primeiras aulas a partir de um caso fictício de exposição de artes visuais, abordando questões como:

  1. Quais são as diferenças entre autor, titular e proprietário/colecionador?
  2. Quais contratos são mais necessários?
  3. Como lidar com prestadores de serviços criativos? – curadores, fotógrafos, tradutores, designers etc. Como funciona o empréstimo de obras com instituições culturais e colecionadores?
  4. Como obter autorizações de direitos autorais? – artista, herdeiros, AUTVIS, coletivos, inventários.
  5. Como lidar com arte indígena?
  6. Como fazer a classificação indicativa?
  7. Como saber se preciso obter a autorização de uso de imagem de visitantes?
  8. Boas práticas para:
  9. Uso das obras em material de divulgação
  10. Alinhamento pré-abertura
  11. Registros fotográficos da exposição

Encontro 4 | Workshop de dúvidas

*participações de Mei Lian Jou (BSA Advogados - atendimento ao Instituto Tomie Ohtake) e Mariana Luvizutti (MASP).

As convidadas são advogadas atuantes no setor cultural e de museus e contarão à turma um pouco de sua experiência e situações interessantes vividas na profissão. A partir desse diálogo, haverá resolução de dúvidas, discussão de casos e conteúdos adicionais de acordo com as necessidades apresentadas pela turma, em formulário circulado durante o decorrer do curso.

Sobre a professora:
Olívia Bonan é graduada em Direito e pós-graduada em Gestão de Projetos Culturais, ambos pela USP. Especializou-se em direitos autorais por meio de experiências acadêmicas na Yale Law School (EUA), Peking University (China) e Universidade Nova de Lisboa (Portugal), tendo pesquisado na pós-graduação sobre direitos autorais e digitalização de acervos de museus. Advogada associada e coordenadora da equipe de Instituições e Projetos Culturais do Borges Sales e Alem Advogados. Pelo BSA, foi responsável pelo setor Jurídico do MAM São Paulo durante 5 anos. Antes disso, atuou na assessoria jurídica de organizações do entretenimento e da mídia, com passagem pelo setor Jurídico do Google Brasil. Coautora do Plano de Internet das Coisas (IoT) do governo brasileiro e do estudo “Building a National IoT Plan: Policy Recommendations and the Case of Brazil”, publicado pela Columbia University. Membro do International Council of Museums – ICOM.

OFICINA PRESENCIAL DE CERÂMICA: TÉCNICAS FUNDAMENTAIScom Juliana Miyasaka
Curso presencial
Contempla certificado no final
20, 27 de fevereiro, 5, 12, 19 e 26 de março e 02 de abril, terças-feiras, das 18h30 às 21h30
7 encontros | Investimento: R$ 560,00
Público: interessados em geral

Materiais necessários
Cada participante deve providenciar um pacote de argila (10kg), adequada para queima a 1240°C. A argila pode ser adquirida diretamente com a professora ou em lojas específicas

Programação
Aula 1 – Fundamentos teóricos e confecção de peças na primeira técnica básica
Apresentação de alguns tipos de argila, preparação delas para uso, etapas da transformação da argila até que se torne cerâmica.

Confecção de peças usando a técnica japonesa chamada tebineri (ou pinch pot), que é a técnica básica e principal, a partir da qual é possível desenvolver peças utilitárias ou decorativas, em diversas formas e é ótima para sensibilização do tato e conhecimento da argila e seu potencial.

Aula 2 – Finalização das peças feitas na primeira aula e tipos de acabamento
Apresentação de tipos de acabamento, colagem de partes e decorações usando engobes (que são argilas coloridas, e como prepará-los) – mishimo, sgraffito e pintura simples – para finalização das peças feitas na primeira aula.

Aula 3 – Técnica de acordelado
Apresentação da técnica de cordelado e confecção de peça usando esta técnica.

Aula 4 – Técnica de placa
Apresentação da técnica de placa e confecção de peça usando esta técnica.

Aula 5 – Técnica de ocagem
Apresentação da técnica de ocagem e início de modelagem de peça para finalização usando esta técnica.

Aula 6 – Técnica de ocagem
Finalização da peça feita na aula anterior, através de técnica de ocagem.

Aula 7 – Esmaltação
Preparação das primeiras peças confeccionadas no curso, após estas terem passado já pela primeira queima (chamada de biscoito, a 1000°C).
Acabamento final, impermeabilização de áreas que não receberão esmalte e esmaltação para que passem pela última queima, a 1240°C.

Sobre a professora:
Juliana Miyasaka é formada em Marketing e Design, com MBA em Arte Educação. Ceramista desde 2007, ministra aulas e workshops de cerâmica desde 2012, para crianças e adultos. Atualmente, ministra aulas no Colégio Oshiman, no programa PIAPI e em seu atelier.

ARTE MODERNA E A MODA NA FOTOGRAFIA, com Brunno Almeida Maia
Curso on-line (ao vivo via plataforma de conferência e aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado)
Contempla certificado no final
22 e 29 de fevereiro, 7 e 14 de março, quintas-feiras, das 19h30 às 21h
4 encontros | Investimento: R$ 320,00
Público: interessados em geral

Programação
Aula 1 – Conceitos e noções da teoria da imagem de moda
- Breve história da fotografia
- As noções de imagem, imaginário e imaginação na tradição filosófica
- A moda como arte: imagens de desejo, sonho e utopia
- Entre o temporal e intemporal: a metafísica da moda nas imagens de Irving Penn

Aula 2 – A fotografia na moda
- A teatralidade das imagens de moda em Barão Adolf de Meyer
- A arte do retrato e a moda: Condessa Castiglione e Richard Avedon
- O modernismo e a depuração das formas em Hoyningen-Huene

Aula 3 – As vanguardas modernistas na fotografia de moda
- A moda cita a Grécia Clássica: as fotografias de Steichen e os trabalhos de Madeleine Vionnet e da bailarina Isadora Duncan
- O dadaísmo e o surrealismo em Man Ray, Horst P. Horst e Cecil Beaton
- A arte do movimento no futurismo e nas imagens de Moda de Martin Munkácsi

Aula 4 – Pós-modernismo e a fotografia de moda
- O fragmentário e o pós-modernismo em Guy Bourdin
- A pop art e op art na fotografia de moda
- O sex appeal do inorgânico de Walter Benjamin e o fetichismo freudiano em Helmut Newton
- “Problemas de gêneros”: as imagens de Deborah Turbeville, Bruce Weber e Herbs Ritts, e diálogos com Julia Kristeva e Judith Butler

Sobre o professor:
Brunno Almeida Maia é doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolvendo pesquisa sobre Moda e arquitetura. Possui mestrado em Filosofia, Ciências Humanas e Teoria de Moda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Além disso, atuou como curador da exposição "Ema e a Moda no século XX: as roupas e a caligrafia dos gestos" na Casa Museu Ema Klabin e do Ciclo de Conferências "A atualidade de Marcel Proust (1871-1922)" no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP. Também é professor convidado em diversas instituições, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o Istituto Europeo di Design (IED) e o Centro Universitário Belas Artes. Atualmente, está trabalhando em seu próximo livro intitulado "Tempos de exceção: ensaios sobre o contemporâneo", que será publicado pela Editora Cosmos (no prelo).

ARTE AFRO-BRASILEIRA: ESTÉTICAS E POÉTICAS DO SAGRADO, com Alexandre Bispo
Curso on-line (ao vivo via plataforma de conferência e aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado)
Contempla certificado no final
27 de março, 3, 10, 17, 24 de abril e 8 de maio, quartas-feiras, das 19h às 21h
6 encontros | Investimento: R$ 480,00
Público: interessados em geral

Programação
Aula 1 - O negro como tema
Esta aula destaca imagens de pessoas e grupos negros no Brasil desde o século XVII, explorando representações de mulheres, crianças, festas religiosas e objetos rituais. A análise desse repertório iconográfico visa proporcionar uma compreensão visual crucial para interpretar obras contemporâneas.

Aula 2 – Morte, mortos e morrer
Explorando obras que dialogam com o universo das religiões afro-brasileiras, esta aula destaca o artista Arthur Leandro e seu anúncio peculiar de morte. O enfoque inclui noções como axexê, mukondo, egun, vumbi, entre outras, e examina como artistas contemporâneos respondem criticamente a temas como chacinas, violência estatal e direito ao funeral.

Aula 3 - Belas Artes Negras
Estabelecendo a distinção entre a eficácia simbólica da arte, utilizada em rituais para alterar destinos ou curar, e o aspecto contemplativo da tradição ocidental, esta aula exibe imagens de obras rituais e práticas artísticas contemporâneas. A questão central é se o rito na arte contemporânea possui poder curativo.

Aula 4 - Mães negras: uma expressão do sagrado
Explorando a figura central da mãe negra ao longo da história brasileira, esta aula aborda o culto à mãe negra em São Paulo, surgido na república velha. Destaca também a presença da Mãe Preta na fotografia de Vincenzo Pastore e na obra de artistas contemporâneos como Rosana Paulino, Renata Felinto, Sidney Amaral, entre outros.

Aula 5 - Esculturas e escultores: uma longa tradição
Focando na importância da escultura negra em ritos de passagem, altares e assentamentos religiosos, esta aula destaca escultores como Rubem Valentim, Mestre Didi, Emanoel Araújo, Carybé, entre outros, que encontram inspiração no universo do candomblé.

Aula 6 – A arte e a religião: inspirações protestantes
Explorando a interseção entre repertórios sagrados afro-brasileiros e influências do cristianismo protestante, esta aula destaca artistas contemporâneos como Ventura Profana, Maxwell Alexandre e Priscila Rezende, analisando como suas obras transitam entre os domínios artístico e religioso, atualizando as discussões sobre o sagrado afro-brasileiro ao longo do tempo.

Sobre o professor
Alexandre Bispo é antropólogo, crítico e curador independente.

GESTÃO DE ACERVOS MUSEOLÓGICOScom Juliana Monteiro
Curso on-line (ao vivo via plataforma de conferência e aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado)
Contempla certificado no final
5, 7, 12 e 14 de março, terças e quintas-feiras, das 10h às 12h
4 encontros | Investimento: R$ 320,00
Público: interessados em geral

Programação
Aula 1 – O que é documentação de acervos museológicos?
- Documentação: um termo, muitas interpretações
- A noção de acervo museológico
- A noção de objeto museológico como documento

Aula 2 – Política de gestão de acervo
- Funções de uma política de gestão de acervo
- Formatos possíveis de uma política de gestão de acervo
- Métodos possíveis para construção de uma política de gestão de acervo
- A questão do acesso no contexto da política de gestão de acervo

Aula 3 – Colocando a política em prática: normativas de documentação
- Normas de procedimentos – SPECTRUM 4.0
- Normas de estrutura de dados – Categorias de Informação do CIDOC
- Terminologia – exemplos diversos

Aula 4 – Colocando a política em prática: compartilhando acervos na web
- Catálogo online: formatos e possibilidades
- Licenças Creative Commons para acervos museológicos
- Projetos GLAM Wiki

Sobre a professora:
Juliana Monteiro é museóloga formada pela UFBA, especialista em gestão pública pela FESPSP e mestra em Ciência da Informação pela ECA-USP. Trabalhou em instituições como Museu da Energia de São Paulo, Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da então Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Museu da Imigração. É professora do curso técnico de Museologia da ETEC Parque da Juventude desde 2010. Atualmente, é diretora no Brasil da empresa Sistemas do Futuro, especializada em desenvolvimento de bancos de dados para coleções culturais. Também presta consultorias independentes em projetos de documentação. Foi membra da diretoria do capítulo brasileiro do Creative Commons entre 2019 e 2021 e colaboradora em diferentes frentes da campanha Art+Feminism entre 2018 e 2023.

MULHERES ARTISTAS NO MODERNISMOcom Ana Paula Simioni
Curso on-line (ao vivo via plataforma de conferência e aulas gravadas disponibilizadas por tempo determinado)
Contempla certificado no final
11, 18, 25 de março e 1º de abril, segunda-feira, das 19h às 21h
4 encontros | Investimento: R$ 320,00
Público: interessados em geral

Programação
Aula 1 - Os gêneros do modernismo: mulheres impressionistas
A primeira aula discutirá o modo com que as imagens associadas aos artistas modernos (tais como o “gênio”, o “revolucionário”) são generificadas. Abordaremos em especial a figura do flâneur e o modo com que as artistas mulheres atuantes no último quartel do século 19 lidaram com tais questões.

Aula 2 - Nus: territórios da vanguarda
A segunda aula abordará o modo com que algumas mulheres artistas procuraram se inserir nas vanguardas francesas a partir de um tem caro à arte moderna: as representações dos nus. Trata-se de entender como elas passaram de objetos da representação a sujeitos dos mesmos.

Aula 3 - Mulheres artistas em outros centros: modernistas brasileiras
Nesta aula propõe-se uma reflexão sobre o caso particular do Brasil, em que duas figuras femininas lograram uma consagração ímpar: Anita Malfatti, vista como a introdutora do modernismo no país, e Tarsila do Amaral, figura central na década de 1920. Ambas assinalam modos de consagração generificados.

Aula 4 - Modernismos expandidos: mulheres e artes decorativas em tempos modernistas
A partir do caso de Regina Gomide Graz, introdutora das artes modernistas têxteis no Brasil, a quarta aula abordará o modo com que diversas artistas mulheres dedicaram-se às artes decorativas, em especial as artes têxteis, nos circuitos modernistas internacionais. Nesse sentido, elas promoveram uma crítica às hierarquias tradicionais da história da arte e ampliaram o próprio conceito de “articidade” em suas épocas.

Sobre a professora:
Ana Paula Cavalcanti Simioni é professora no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Desde 2000, dedica-se à pesquisa das relações entre arte e gênero, especialmente no contexto brasileiro. Destacam-se entre suas publicações: "Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras" (SP: EDUSP/FAPESP, 2019) e "Mulheres Modernistas: Estratégias de Consagração na Arte Brasileira" (SP: EDUSP/FAPESP, 2022). Foi curadora das exposições "Mulheres Artistas: As Pioneiras" na Pinacoteca Artística do Estado de São Paulo em 2015 e "Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte" no SESC Pinheiros em 2020-2021. Além disso, atuou como curadora associada da exposição "Tornar-se ORLAN" no SESC Paulista de setembro de 2023 a janeiro de 2024

OFICINA DE FOTOPERFORMANCE, com Ivan Padovani e Marcelo Amorim
Curso presencial
Contempla certificado no final
16, 23, 30 de março, 6 e 13 de abril, sábados, das 10h às 13h
5 encontros | Investimento: R$ 400,00
Público: interessados em geral

Programação
Aula 1 - Registro de performances históricas
- Dada a natureza efêmera da performance, discutiremos sua institucionalização, historização e comercialização e a relação com a fotografia.
- Exploração de referências históricas.
- Enfoque em artistas como Vito Acconci, Gina Pane e Joseph Beuys.

Aula 2 - Atualização e reperformance: crítica das reencenações de performances históricas em museus
Exercício: criar uma performance histórica fictícia.
- Discussão sobre a atualização da performance.
- Análise crítica de casos como "7 Easy Pieces" de Marina Abramovic e o conceito de "Reperformance".

Aula 3 - O potencial de uma fotoperformance
Exercício: planejamento de uma fotoperformance pessoal por meio de storyboards e apresentação das propostas e discussão em grupo.
- Identificação das características essenciais de uma fotoperformance.
- Elaboração e planejamento de uma fotoperformance pessoal, incluindo o desenvolvimento de produção com equipes, roteiros e estrutura.

Aula 4 - Criação de uma fotoperformance pessoal
Convidada: Celina Portella

Aula 5 - Apresentação dos resultados de fotoperformance pessoal

Sobre os professores:
Ivan Padovani é formado em Administração pela FAAP e Pós-Graduado em Fotografia pela mesma instituição e leciona na Escola Panamericana de Arte. Padovani recorre principalmente ao uso de fotografias, esculturas, vídeos e instalações para criar metáforas sobre a condição do indivíduo em meio ao ambiente contemporâneo, seja em seus aspectos físicos e arquitetônicos, seja em relação às dimensões mais íntimas e psicológicas. A construção do olhar, os processos mentais de apreensão, os mecanismos de defesa, a intersubjetividade e as relações espaciais e temporais ativadas pelo contexto em que vivemos são questões recorrentes em sua produção.

Marcelo Amorim é um artista e curador independente goiano radicado em São Paulo. Entre 2009 e 2016 dirigiu o Ateliê397 e, desde 2013, é diretor do Fonte, onde cria e organiza residências artísticas, exposições, debates e cursos relacionados à arte contemporânea. Paralelamente, também atua como orientador do grupo Hermes Artes Visuais. Amorim realizou exposições individuais no MARP, Ribeirão Preto (2019), Sem Título, Fortaleza (2018), Zipper Galeria, São Paulo (2016), Paço das Artes, São Paulo (2014); Galeria Jaqueline Martins, São Paulo (2012), Galeria Oscar Cruz, São Paulo (2010) e Centro Cultural São Paulo, São Paulo (2008).

Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx e Haruyoshi Ono para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Cursos de fevereiro e março no MAM
Inscrições disponíveis pelo site https://mam.org.br/curso/

Quem integrar o programa de fidelidade Amigo MAM tem 20% de desconto. Estudantes, professores e aposentados têm 10%.

Dúvidas: cursos@mam.org.br | WhatsApp: 11 99774 3987


Telefone: (11) 5085-1300
Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado

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fonte: a4&holofote comunicação