concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

exposição Aqui, agora - Janaína Mello Landini

SAVE THE DATE - 9/MAR
JANAINA MELLO LANDINI Aqui, agora.

Abertura: 09 de março de 2019
Curadoria: Taisa Palhares
Uma corda com 20 metros de comprimento, 30 centímetros de diâmetro e 120 kg de massa fica suspensa no salão principal da Zipper. Ambas as extremidades se desmembram gradualmente da trama principal até que suas espessuras mínimas se agarrem às paredes do espaço expositivo, sustentando a instalação. Em remissão aos eixos cartesianos, três linhas riscadas na parede da galeria inserem o trabalho no planos do espaço mapeado e terreno do controle. Assim a artista Janaina Mello Landini projeta sua terceira individual na Zipper, aberta a partir do dia 9 de março. Com curadoria de Taisa Palhares, a exposição “Aqui, agora.” apresenta site-specific e trabalhos em tela da série Ciclotrama.

Ciclotrama é um neologismo da artista para designar a pesquisa que desenvolve desde 2010. A partir de um desenho espacial, ela experimenta tensão a física entre os fios e a distribuição das cargas recebidas para tocar em temas como interconectividade e interdependência. A passagem e a fixação do tempo é outro interesse de Janaina, que busca impregnar no trabalho as longas horas dedicadas aos atos de tramar e desmembrar, estabelecendo uma relação com a prática artesanal. “Conceitualmente, uma Ciclotrama é uma seção de um ciclo contínuo e binário, uma estrutura esquemática com característica hierárquica, composta de partes interdependentes. Como ato, é uma longa ação de dividir o todo e suas partes, até que sua unidade mínima fique aparente e sustente todo o sistema como um conjunto”, pontua a artista.

Sua produção transita entre diferentes escalas – do espaço público aos objetos. O andar superior da galeria ficou reservado aos trabalhos em tela da artista. Nestes, Janaina tomou como ponto de partida linhas imaginárias (paralelos e meridianos) de projeções cartográficas planisféricas, cilíndricas e cônicas. Desconsiderado os territórios que originalmente ocupavam as representações, a artista cria ocupações neste espaço imaginado com cordas que se prendem às telas e se desenrolam pelo espaço expositivo. “A Ciclotrama é um ato imprevisível e intuitivo. Como metáfora, ele representa o fluxo e acaba por determinar uma zona. A ideia nesta série de trabalhos é criar ilhas e regiões em uma relação entre a corda e o espaço cartográfico”, afirma a artista.

“Aqui, agora.” segue em cartaz até 6 de abril.

Sobre a artista 
Mineira radicada em São Paulo, Janaina Mello Landini (São Gotardo, MG, 1974) agrega seu conhecimento sobre a arquitetura, a física e a matemática e sua percepção sobre o tempo para desenvolver obras que transitam por diversas escalas. Sua pesquisa tem resultado nas séries "Ciclotramas", feitas com cordas que se desmembram em espessuras mínimas, e “Labirintos Rizomáticos”, obras em cetim que resultam na construção de perspectivas multifocais, anulando a construção tradicional. Principais exposições individuais: Aglomeração. Galerie Virginie Louvet, Paris (2018); Ciclotrama, Museu da República, Rio de Janeiro (2016); "Ciclotrama 27 (medusa)", Galeria Macca, Cagliari, 2015; "Ciclotramas", Galerie Virginie Louvet, Paris, 2015; "Ciclotrama 20 (onda)", Zipper Galeria, São Paulo, 2015; "Paisagens", Galeria Desvio. Belo Horizonte, 2011; "Ciclotrama", Espaço, Belo Horizonte, 2010. Principais exposições coletivas: “Sea of Desire”, Foundation Carmignac, Ilha de Porquerolles, França (2018); “Monumental”, Marina da Gloria, Rio de Janeiro (2018); "Double Je", Palais de Tokyo, Paris, 2016; "Vértice", Centro Cultural dos Correios, Brasília, 2015; The Fine Art Laboratory, Universidade de Arte de Musashino, Tokyo, 2015; "Art for Florence Design Week – 5.0 Edition", Florença, 2014. Coleções institucionais: Foundation Carmignac (França), The BIC Collection (França).

Sobre a curadora 
Taisa Palhares é professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas (IFCH/Unicamp). Possui graduação (1997), mestrado (2001) e doutorado em Filosofia (2011) pela Universidade de São Paulo (USP). Realiza estudos nas áreas de estética e artes visuais, com ênfase na pesquisa sobre a fundamentação da obra de arte desde a Modernidade. De 2003 a 2015, foi pesquisadora e curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, sendo responsável pelo projeto de exposição retrospectiva "Mira Schendel" (2013/2014), em parceria com a Tate Modern. É autora do livro "Aura: a crise da arte em Walter Benjamin" (Fapesp/ ed. Barracuda, 2006). Desde 2000, atua como crítica de arte, e foi uma das idealizadoras e co-editoras da revista independente de arte e crítica "Número" (2003-2010).

Serviço
Aqui, agora.
Exposição individual de Janaina Mello Landini na Zipper Galeria
Curadoria: Taisa Palhares
Abertura: 9 de março de 2019, às 11h
Em cartaz até 06 de abril de 2019
R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306
Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h

Programa de Residência Artística “Obras em Construção” – Casa das Caldeiras



A Casa das Caldeiras - um dos primeiros espaços autônomos a lançar um programa de Residência Artística no Brasil - está com inscrições abertas para selecionar artistas e portadores de projetos interessados na dialética entre Arte e Patrimônio, que este importante local da cidade de São Paulo peculiarmente propicia.
Estão abertas as inscrições dos candidatos interessados em ingressar no Programa “Obras em Construção 2019” que será realizado de 9 de abril até 1 de novembro de 2019.
Podem se inscrever artistas, grupos, coletivos e pesquisadores portadores de projeto, vivendo e trabalhando no Brasil ou no exterior. A candidatura pode vir acompanhada de propostas de oficinas, workshops e palestras. Não ha limitação de idade; Os selecionados vivendo fora da cidade de São Paulo poderão contar com hospedagem, alimentação e transporte local, oferecidos pelo Programa.
O Programa consiste em viabilizar espaços de Residências Artísticas propondo acompanhamento logístico, administrativo e de estruturação do projeto, fomentando um contexto de troca de conhecimentos, métodos e impressões entre os artistas residentes.
O objetivo é dar condições para que os participantes possam desenvolver seus projetos e seu processo de criação, se relacionando com o patrimônio, com o território, com os demais residentes e experimentando ações com o público frequentador da Casa das Caldeiras. A interação das obras com a cidade e a relação afetiva com a memória coletiva.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 12 de março/2019, via Correios
– Taxa de inscrição: não
– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2SXO7is
fonte: Editais e Afins 

Ocupação.NÁMÍBIÀ é uma imersão estética que acontece no Sesc Pinheiros



Loïc Koutana

A coletividade de artistas negros realiza oficinas e debates empoderados pelo conceito “afrofuturismo”

A partir do dia 7 até 15 de março acontece no Sesc Pinheiros Ocupação.NÁMÍBIÀ da coletividade negra e LGBTQI+. O projeto é uma imersão nos campos das artes visuais e tecnologias embasadas e empoderadas no “Afrofuturismo”.
Durante os 8 dias de ocupação do Espaço de Tecnologias e Artes (3° Andar) a coletividade realiza 7 oficinas e um bate-papo sobre “Transfuturismo”. Ao todo são 11 artistas participantes, mais duas pessoas convidadas para roda de conversa. Todas as atividades são gratuitas, com inscrição prévia no link:
coletividade NÁMÍBÌA surge da cena noturna underground de São Paulo de música eletrônica, na proposta de visibilidade e afirmação da produção visual e eletrônica de pessoas negras e LGBTQI+, assim conecta e agrupa artistas de diferentes áreas e regiões.
A programação de oficinas traz atividades de confecção de acessórios, figurinos, máscaras, maquiagem e performance. As atividades durante os dias da semana começam às 18h, com duração de 4 horas, sábado e domingo o inicio é às 10h com duração de 8 horas.
Com a perspectiva de debater a vida da população Trans/Travesti inserindo a produção e as experiências vividas por pessoas negras e LGBTQI+, o bate-papo “Transfuturismo”, no dia 9, sábado, às 19h, na Sala de Oficinas (2° Andar, capacidade 150 lugares) possibilita ao público um espaço participativo para dialogo e entendimento dos assuntos de interesse social envolvendo visualidades, arte, música e política. Como convidadas para abrir o diálogo Aretha Sadick (Multiartista) e Maria Clara Araújo (Pedagoga afrotransfeminista). Mediação é de Léo Teófilo e Misael Franco da coletividade.

PROGRAMAÇÃO DE OFICINAS
Máscaras africanas e suas extensões para adultos
Com Mo Ventura e Felinto
Dia 7, quinta-feira, às 18h

Essa oficina se divide em momento prático de confecção de máscaras africanas com materiais lúdicos e recicláveis. Na parte teórica traz a história das máscaras e as diferenças nas diversas etnias.
Felinto é educador infantil e pesquisador de máscaras africanas e Mô Ventura é artista plástica e fez parte da residência.NÁMÍBIÀ.
Maquiagem e incômodo visuais
Com Carmen Laveau e Ludovyki
Dia 8, sexta-feira, às 18h

Maquiagens artísticas dissidentes que aproxima a pessoa de si mesma externalizar sensações, momentos e urgências contestando o senso de “beleza”.
Carmen é maquiadora e dissidente das artes do rosto, explora a maquiagem de forma artística e não convencional.
Designer de figurinos e instalação corporal
Com Euvira e Léo Teófilo
Dias 9 e 10, sábado e domingo, às 10h

Produção de figurino performática que tem como mote a estética e pensamento afrofuturista e as expressões culturais nordestinas.
Léo Teófilo é designer de produtos e artista da moda. Atua na NÁMÍBIÀ desde o início e cuida da produção executiva dos figurinos dos artistas da NÁMÍBIÀ.
Euvira é artista visual e produtor cultural, coordena a NÁMÍBIÀ e tem grande destaque na cena artística de São Paulo devido aos seus figurinos e apresentação que envolve arte, ancestralidade e tecnologia.

Como fazer uma tela de Silk Screen
Com Ame Apolinário
Dia 12, terça-feira, às 18h

Uma introdução às técnicas do Silk Screen.

Apolinário diretor criativo da marca Cem Freio, Aponlinário é destaque da nova geração da moda brasileira. Em seu trabalho, desenvolve o tema gênero, ou melhor, o agênero.
Direção de arte e processo criativo em coletivo
Com Misael Franco
Dia 13, quarta-feira-feira, às 18h

Misael é idealizador da coletividade.NÁMÍBIÀ e essa oficina tem como objetivo dividir as experiências do processo de construção da coletividade e suas ações artísticas e sociais.

Vídeo e Expressão corporal
Com Loïc Koutana
Dia 14, quinta-feira, às 18h

Exercícios de ritmo, sincronização e improvisação, entendendo e descobrindo suas essências corporais e rítmicas. Serão abordados princípios audiovisuais para filmagem e edição de vídeos, que serão produzidos a partir de experimentos corporais.
Loïc Koutana é performer da coletividade.NÁMÍBIÀ e dá aulas de expressão corporal.
Rosto, Ferro e ancestralidade 
Com Zack BileNegra
Dia 15, sexta-feira, às 18h

Processo criativo e técnicas com arame para confecção de coroas e acessórios, tendo as coroas e penteados africanos com referência.

Zack BiliNegra é artista plástica e utiliza ferro para confeccionar adornos, estruturas e esculturas.
        
BATE-PAPO
“Transfuturismo”
Com Aretha Sadick e Maria Clara Araújo. Mediação é de Léo Teófilo e Misael Franco da coletividade.
Local: Sala de Oficinas (2° Andar, capacidade 150 lugares)
Dia 9, sábado, às 19h

SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195.
Bilheteria: Terça a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400.

Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h30; Sábado, das 10h às 21h30; domingo e feriado, das 10h às 18h30. Taxas / veículos e motos: para atividades no Teatro Paulo Autran, preço único: R$ 12 (credencial plena do Sesc) e R$ 18 (não credenciados).
Transporte Público: Metrô Faria Lima – 500m / Estação Pinheiros – 800m

 
fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros
Fernanda Porta Nova / José Maurício Lima / Yuri Pedro
Contatos: (11) 3095.9423 / 9425

imprensa@pinheiros.sescsp.org.br

Sesc Pinheiros nas redes
Facebook, Twitter e Instagram: @sescspinheiros

Fotógrafas Imigrantes no Brasil é tema de curso na Casa-Museu Ema Klabin



Foto: Gioconda Rizzo

A arte de fotógrafas como Gioconda Rizzo,  Hildegard Rosenthal, Alice Brill,  Maureen Bisilliat,  Cláudia Andujar,  Stefania Bril e Madalena Schwartz será destacada


A Casa-Museu Ema Klabin promove o Curso Fotógrafas Imigrantes no Brasil: seus olhares, seus horizontes. Serão cinco encontros ministrados pela historiadora Yara Schreiber Dines. As aulas acontecem às quartas-feiras, das 19h às 22h,  nos dias 20,27 de março e 3,10 e 17 de abril. Inscrições pelo site https://emaklabin.org.br/
O curso apresentará mulheres fotógrafas imigrantes, que foram referências no Brasil no início e em meados do século XX, dando um panorama da produção  dessas artistas, a partir do recorte de gênero.
De acordo com a palestrante, pretende-se expor a fértil agência de mulheres fotógrafas imigrantes no Brasil por meio de um percurso, no tempo e no espaço. O curso destaca cada um desses olhares de acordo com a sua  individualidade, ressaltando a diversidade da linguagem imagética e o amplo leque de recortes visuais destas artistas.
Sobre a palestrante:
Yara Schreiber Dines é historiadora e antropóloga com pós-doutorado em fotografia, na ECA/USP. Professora convidada da Unesp Araraquara, Pesquisadora Associada do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia - LISA/USP e Pesquisadora Associada do Grupo de Arte & Fotografia.
Serviço:
Palestra - Fotógrafas Imigrantes no Brasil: seus olhares, seus horizontes
Data:  20,27 de março e 3,10 e 17 de abril. Quartas-feiras.
Horário:  19h às 22h
Inscrição: www.emaklabin.org.br
Vagas: 30
Investimento:  R$360,00
Local: Fundação Ema Klabin 
Endereço: Rua Portugal, 43, Jardim Europa - São Paulo.  Tel: 55 11 3897-3232
Sobre as aulas:
1º dia – Mulheres precursoras da fotografia na Inglaterra. Imigração e fotografia.
2º dia – Gioconda Rizzo, primeira fotógrafa com estúdio em São Paulo. Fotógrafas profissionais imigrantes nas primeiras décadas do século XX: Sophia Pretzel, Irene Lenthe, Mme Stein e outras.
3º  dia - Imigrantes pioneiras do fotojornalismo e da fotografia documental: Hildegard Rosenthal e Alice Brill.
4º dia - O advento dos anos 60: fotografia, literatura e poesia: Maureen Bisilliat e Cláudia Andujar.
5º  dia - Anos 70, 80: Referências inesquecíveis - Stefania Bril e Madalena Schwartz.
fonte:

Assessora de Imprensa: Cristina Aguilera
Mídia Brazil Comunicação Integrada
11 99539-8589
11 3721-1202

Ciclo de debates amplia olhares sobre exposição sensorial gratuita na capital paulista

 
Ciclo de debates amplia olhares sobre exposição sensorial gratuita na capital paulista
 
Com convidados multiprofissionais, a exposição sensorial TOQUE recebe ciclo de encontros Olhares Transversos - Programas Públicos e debate temas como arte, saúde, integração e pertencimento do espaço público
Com 255 obras táteis de autoria compartilhada, a mostra gratuita TOQUE, realizada na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP, ganha a partir de 13 de março o ciclo de encontros Olhares Transversos - Programas Públicos com profissionais de diversas áreas. A curadoria e mediação dos encontros é da professora e artista visual Lilian Amaral.

Idealizada e produzida pelo artista visual Hélio Schonmann, TOQUE propõe uma relação que não se limita à visão. Fugindo do comum, sugere ao visitante tocar em toda a extensão dos autorretratos em relevo para criar uma relação mais íntima e lúdica com as peças. A instalação é composta por caixas de madeira vazadas empilhadas e justapostas, cada vão abriga um rosto, compondo um espaço que convida à imersão.

Os retratos  foram criados por pessoas com e sem formação artística, videntes e pessoas sem visão, pacientes psiquiátricos, entre outros. Embaralhando categorias, TOQUE traz à tona indagações sobre temas essenciais à vida no contexto contemporâneo: identidade, alteridade, diversidade, acessibilidade, inclusão, relação individual/coletivo e esfera pública.

Ampliar as discussões e diálogos em torno dos eixos temáticos propostos por TOQUE, é um dos objetivos propostos por OLHARES TRANSVERSOS - PROGRAMAS PÚBLICOS. “O ciclo de encontros reúne artistas, profissionais de saúde pública e saúde mental, ambientalistas, gestores e produtores culturais, educadores e pesquisadores atuantes em diversas instituições museológicas e de ensino superior, com o intuito de refletir sobre a dimensão dialogal entre campos poéticos e terapêuticos e suas interfaces nas políticas públicas”, explica Schonmann.

Como parte dos encontros serão realizadas visitas mediadas à exposição, com a presença do artista.

Programação

13.3 | Mesa 1 – Arte, memória, saúde coletiva e territórios: diálogos e desafios contemporâneos
Convidados | Professoras Elizabeth Araújo Lima,  Isabel Cristina Lopes, Andrea Amaral Biella, Fernanda Rodrigues Vieira. Mediação - Marcelo Chaves

20.3 | Mesa 2 – Integração, identidades e processos colaborativos: pesquisas e práticas
Convidados | Coletivo Imargem, professores Leon Kossovitch e Paulo de Tarso Oliva Barreto, Baixo Ribeiro

27.3 | Mesa 3 – Apropriação, pertencimento e transformação: lugares de mediações
Convidados | Mirian Celeste Martins, Claudia Cristina Pulchinelli, Assucena Tupiassu, Mirian Steinberg, Altina Felício

Texto | Elcio Silva - Foto | Roberta Alberti


Serviço

OLHARES TRANSVERSOS - PROGRAMAS PÚBLICOS
Ciclo de encontros sobre exposição TOQUE

Quando | De 13 a 27 de março, quartas-feiras, das 14 às 18 horas
​​​​​​​Onde | Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin - Sala Villa-Lobos
R. da Biblioteca, 21 - Cidade Universitária, São Paulo, SP
Quanto | Entrada gratuita
Capacidade: 100 lugares


Organizadores

Profa. Dra. Lilian Amaral
Artista visual pela FAAP (1986). Doutora e mestre pela ECA / USP e Universidade Complutense de Madrid (2000/2010). Pós-Doutora em arte, ciência e tecnologia pelo IA/UNESP; Pós-Doutora em Arte e Cultura Visual pelo PPG FAV/UFG e Universidade Barcelona/ES (2014). Curadora, docente e pesquisadora no campo da arte pública, memória e imaginário social. Coordenadora da linha de Pesquisa R.U.A. Realidade Urbana Aumentada / Arte e Media City – MediaLab UFG/IA UNESP. Dirige a Rede Internacional de Educação patrimonial contexto ibero-americano www.oepe.es

Hélio Schonmann
Artista visual e professor. Frequentou, nos anos 70 e 80, o Atelier de Livre Criação em Artes Plásticas do Museu Lasar Segall, em São Paulo, onde assumiu posteriormente o cargo de orientador (1979/83). Realizou mostras individuais e vem participando de mostras coletivas e trabalhos colaborativos de arte urbana no Brasil, Argentina, Alemanha, Itália, China, Cuba, México, EUA, Índia e França. Desde 2009 vem coordenando projetos de arte pública colaborativa e realizando curadoria de mostras coletivas itinerantes.

Convidados

13/03: Mesa 1 – Arte, memória, saúde coletiva e territórios: diálogos e desafios contemporâneos

Profa. Dra. Elizabeth Araújo Lima
Terapeuta ocupacional pela USP (1985); mestre e doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP (1997/2003); realizou pós-doutorado na University of the Arts, London (2009). Atualmente é professora do Curso de Terapia Ocupacional da USP e orientadora no Programa de Pós-graduação em Psicologia da UNESP e no Programa Interunidades em Estética e História da Arte da USP. Coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisa Arte e Corpo em Terapia Ocupacional.

Profa. Mrs. Isabel Cristina Lopes (Cris Lopes)
Psicóloga Sanitarista. Idealizadora do Programa Centros de Convivência e Cooperativa, PMSP. Idealizadora e Coordenadora Geral do Projeto Intersetorial e Transdisciplinar Coral Cênico Cidadãos Cantantes. Pesquisadora do Instituto de Saúde |SESSP; Docente, Supervisora e Consultora para políticas públicas de interface entre saúde, cultura, educação, arte e direitos humanos.

Profa. Dranda. Andrea Amaral Biella
Doutoranda e mestra em Educação pela Faculdade de Educação da USP, com graduação em Artes Plásticas pela UNICAMP (bacharelado e licenciatura). Atualmente educadora no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), é responsável desde 2007 pelo programa Viva Arte!: Bem-estar Social e Saúde no Museu, entre outras ações educativas voltadas a diferentes perfis de público.

Profa. Mranda. Fernanda Rodrigues Vieira
Terapeuta Ocupacional, com especialização em Arteterapia e Terapias Expressivas pela UNESP, Mestranda em Terapia Ocupacional pela UFSCAR São Carlos. Atua no serviço público, na área de saúde mental, no CAPS II de Salto de Pirapora, SP. Atualmente tem trabalhado na reabilitação psicossocial de adultos, com enfoque na inclusão social e uso de tecnologias de participação sociocultural.

Mediação - Marcelo Chaves
Possui bacharelado e licenciatura em História (2001), mestrado (2005) e doutorado (2009) em História Social, todos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Institucional, em educação e pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil - trabalho - intervenção do Estado nas relações de trabalho - industrialização - sindicalismo - São Paulo. Especializou-se em Organização de Arquivos pelo IEB/USP. Desde 2015 dirige o Centro de Difusão e Apoio à Pesquisa do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

20/03: Mesa 2 – Integração, identidades e processos colaborativos: pesquisas e práticas

Coletivo Imargem
O Projeto Imargem é uma intervenção multidisciplinar que, reunindo arte, meio ambiente e convivência. Pretende enfrentar o isolamento das comunidades que vivem às margens da Represa Billings, região do Grajaú, São Paulo. Entende-se, no Imargem, a arte como instrumento de expressão e interlocução; a convivência como mecanismo de explicitação de interesses, de construção de consensos e de enfrentamento dos preconceitos e o meio ambiente como o resultado da relação conflituosa entre a ocupação humana desordenada e paisagens da cidade.

Prof. Dr. Leon Kossovitch  
Engenheiro civil, bacharel, mestre e doutor em filosofia. Professor no Departamento de Filosofia, da FFLCH-USP. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: pintura, artes plásticas, arte, estética e filosofia.

Prof. Dr. Paulo de Tarso Oliva Barreto
Professor, desenhista, gravador, curador. Mestre e Doutor em Artes pela ECA-USP, Arquiteto pela  FAU-USP. É professor no Centro Universitário SENAC - São Paulo. Realizou inúmeras exposições individuais em instituições tais como:  Museu Brasileiro de Escultura, São Paulo, SP; Museu do Trabalho - Porto Alegre, RS; Galeria Graphias - São Paulo – SP; Centro Universitário Maria Antônia  - USP; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, PR.

Baixo Ribeiro
Empreendedor cultural e fundador da Choque Cultural, projeto que conecta novos públicos às artes urbanas contemporâneas. Incentivador da arte pública, produziu muitas exposições em associação com museus e outras instituições, como MASP, Memorial da América Latina, Museu AfroBrasil, Pinacoteca do Estado, SESC, SESI e Universidade de São Paulo. Desenvolve projetos interdisciplinares nas áreas da educação,  urbanismo e arte, om o propósito da construção coletiva de territórios culturais.

27/03: Mesa 3 – Apropriação, pertencimento e transformação: lugares de mediações

Mirian Celeste Martins
Docente do Curso de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura e do Curso de Pedagogia na Universidade Presbiteriana Mackenzie onde coordena os Grupos de Pesquisa: Arte na Pedagogia/GPAP) e Mediação cultural: contaminações e provocações estéticas/GPeMC. Foi professora do Instituto de Artes/Unesp. Tem formação em Artes Visuais com doutorado pela Faculdade de Educação/USP (1999) e mestrado pela Escola de Comunicações e Artes - ECA/USP (1992).

Claudia Cristina Pulchinelli
Terapeuta Ocupacional , especializada em Saúde Mental e Arte e Prática profissional voltada ao Cuidado e Gestão da Saúde, atravessados e atados pela Arte e Cultura. Gerente do CECCO Parque do Ibirapuera da PMSP – SMS.

Assucena Tupiassu
Formada em Biologia pela Faculdade Mackenzie, especializada em Controle Ambiental e Saúde Pública pela USP. Ministrou aulas de Jardinagem no Parque Ibirapuera, em São Paulo. É autora de um dos livros mais conceituados para jardinagem, “Da planta ao Jardim – Um guia fundamental para amadores e profissionais”, participou de programas de televisão como o Arquitetura Verde + Globosat e criou o blog Jardins no Cinema.

Mirian Steinberg
Artista, educadora, musicoterapeuta e terapeuta corporal, mestranda no Instituto de Artes da UNESP. Docente de Artes no Instituto Federal de Campos do Jordão. Organiza o Núcleo de Novas Metodologias de Pesquisa em Artes no IA/ UNESP e é Membro do Grupo de Pesquisa CAT - Ciência Arte e Tecnologia no IA/UNESP. Produção artística em vídeo, instalação sonora, poesia sonora e performance vocal.

Altina Felício
Aquarelista, gravadora e  professora, desenvolve seu trabalho educativo no Parque da Água Branca e no Centro de  Convivência e Cooperativa (CECCO) Eduardo Leite Bacuri, ambos em São Paulo, SP. Vem coordenando e produzindo projetos artísticos coletivos em diversas cidades paulistas. Já realizou exposições individuais em instituições tais como: Centro Cultural de São Paulo, SP; Galeria Gravura Brasileira, São Paulo, SP; Graphias Casa da Gravura - São Paulo, SP
fonte : procin@usp.br
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) é o órgão que desenvolve as políticas culturais e de extensão da Universidade de São Paulo, funcionando como um canal aberto de diálogo da USP com a sociedade. A PRCEU tem ampla atuação, trabalhando na gestão de programas de fomento às iniciativas acadêmicas em cultura e extensão e no apoio às ações da comunidade universitária junto à sociedade. Fazem parte dessa estrutura: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, TUSP – Teatro da USP, Cinusp Paulo Emílio – Cinema da USP, OSUSP – Orquestra Sinfônica da USP, CoralUSP – Coral da USP, Centro Universitário Maria Antonia, CienTec - Parque de Ciência e Tecnologia da USP, Centro de Preservação Cultural - Casa de D. Yayá e Engenho São Jorge dos Erasmos. Promove, ainda, ações próprias no âmbito da cultura e da extensão universitária, como os programas “Nascente”, “USP e as Profissões” e “Giro Cultural USP”. Já no relacionamento com a comunidade, são desenvolvidos os programas "USP Aberta à Terceira Idade", "USP Diversidade", "USP Legal", "Incubadora USP de Cooperativas Populares" e "USP Aproxima-Ação".

IV Bienal do Sertão de Artes Visuais

Estão abertas as inscrições para a IV Bienal do Sertão de Artes Visuais. Uma iniciativa com o objetivo de promover o desenvolvimento artístico e cultura na região do Sertão.
Serão aceitas inscrições de artistas e grupos de todas as nacionalidades e regiões, com obras nas mais diversas formas de expressão artística, como: escultura, fotografia, pintura, performance, vídeo-arte, desenho, instalação, gravuras, novas mídias, além de projetos de arte e curadoria.
A Bienal do Sertão de Artes Visuais tem por objetivos: divulgar a arte, incentivar, intercambiar e apoiar o desenvolvimento cultural e artístico na/da área do sertão brasileiro ligando-o às bienais de renome no exterior.
Cada artista ou grupo de artistas (de todas as nacionalidades e regiões) pode participar com um número ilimitado de trabalhos sendo selecionados por envio de portfólio, com fotos das obras inscritas e currículo.
A Bienal acontecerá no mês de outubro no Museu do Piauí e na Galeria de Artes do Mercado Velho na cidade de Teresina.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 30 de junho/2019, via email
– Taxa de inscrição: não
– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2mFREid

fonte: Editais e afins

Diagnósticos da Contemporaneidade, com Juliano Garcia Pessanha

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Porque é tão difícil ter uma compreensão do tempo em que vivemos? Que ferramentas podemos utilizar para nos ajudar nesta tarefa?

Início: 20/03/2019
Quarta-feira, das 19h às 21h
 
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Rua Capitão Macedo 370 - Vila Mariana – São Paulo - SP | (11) 2337 3015