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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de março de 2025

exposição "Saudade do mundo Pequeno" - Luiz Zerbini - A.Galeria | Passeio Cultural Primavera - Florianópolis - SC

 

Retrato Luiz Zerbini _ crédito imagem: Eduardo Ortega 


A.Galeria abre as portas com exposição imersiva de Luiz Zerbini:

uma ode à natureza e à saudade


No dia 20 de março, a A.Galeria inaugurará oficialmente suas instalações no Passeio Cultural Primavera, em Florianópolis, com a exposição "Saudade do mundo Pequeno" do renomado artista Luiz Zerbini. A mostra, que permanecerá até 12 de julho, marcará o início oficial das atividades deste novo espaço cultural dedicado à inspiradora interseção entre cultura e natureza. Vale destacar que em dezembro foi realizada uma pré-inauguração exclusiva com a exposição "Paisagens Experimentais, Gamboa III", uma colaboração  entre as irmãs Marcia Milhazes e Beatriz Milhazes, aquecendo o cenário artístico local para essa estreia. A noite de abertura, marcada para às 19h e aberta ao público (com inscrição prévia - link abaixo), promete ser um evento memorável, reunindo amantes da arte, todos ansiosos para se encantar com a variedade criativa e a paleta de cores vibrantes que Zerbini imprime em suas produções. Aliás, o artista estará presente na noite de abertura.


A exposição apresentará uma coleção de 31 obras cuidadosamente selecionadas, incluindo nove óleos sobre tela, 15 monotipias e uma grandiosa composição escultórica. As obras de Zerbini exploraram a difícil relação entre a natureza exuberante da flora tropical brasileira, os vestígios da história colonial e os excessos da sociedade de consumo. Suas telas, de dimensões impressionantes, exibirão paisagens urbanas e motivos que transitarão da geometria à figuração, desmembrando formas em linhas sinuosas que evocarão a vegetação tropical e revelarão padrões marcantes criados a partir de texturas variadas.


Marc Pottier, curador da A.Galeria, expressa grande entusiasmo com a escolha de Zerbini para inaugurar a A.Galeria, ressaltando sua maestria em combinar a natureza com elementos da história e da sociedade contemporânea.


Pottier destaca a variedade criativa singular do artista, que se manifesta em suas pinturas, esculturas, fotografias e vídeos. “A exposição oferecerá ao público uma oportunidade única de descobrir a amplitude do talento de Zerbini e sua capacidade de provocar reflexões profundas sobre o mundo em que vivemos”, destaca.


O universo íntimo de Zerbini

Luiz Zerbini, aclamado por suas pinturas em grande escala e colorido exuberante, convidará o público a uma pausa na frenética agitação da vida moderna e a um retorno ao essencial. Suas obras refletem um medo palpável da destruição ambiental e um anseio por resgatar uma visão mais humana e contemplativa da natureza.


“Saudade do mundo Pequeno” fala de uma visão mais humana, de uma vontade dar uma pausa e voltar ao essencial, longe de vidas cheias demais. A exposição é um convite à humildade, numa contemplação simples de uma Natureza que esquecemos. 


“Zerbini compartilhará sua nostalgia por um mundo à escala humana, onde cada esquina reserva uma aventura e onde a doçura da proximidade não se perdeu. Suas obras serão um convite a reaprender a contemplar o mundo e a redescobrir o singelo prazer de apreciar a natureza que nos cerca”, completa Marc.


Destaques da Exposição

"Saudade do mundo Pequeno" é uma composição que se assemelha a um caleidoscópio de impressões diversas, divididas em inúmeros quadrados. Cada um deles revelará uma janela para os encontros do artista com a natureza, a vegetação e as plantas que ele observa com atenção e sensibilidade.


As monotipias de Zerbini também merecem destaque especial. Criadas com a expertise do impressor João Sanchéz, do Estudio Baren, essas impressões únicas são obtidas por um processo não reproduzível, no qual folhas, flores e ramos serão dispostos sobre uma placa metálica previamente tintada e transferidos para o papel por meio da prensa. O resultado são formas e cores surpreendentes, que transitam entre a figuração e a abstração, criando um repertório vegetal extraordinário.


A composição escultórica "Presente do mar" é outra atração imperdível da exposição. A instalação reproduz um trecho de praia com pedras, onde Zerbini espalha parte de sua coleção de objetos encontrados, como conchas e outros "nadazinhos" que carregam memórias e são insubstituíveis para o artista.


Os diários de viagem de Zerbini, iniciados em 2014, também estarão presentes na exposição. Essas pequenas obras em tinta acrílica ou aquarela, criadas ao ar livre durante viagens a Búzios, Paraty ou Bocaina, revelam uma conexão direta com a paisagem e uma sensação de liberdade que nem sempre as grandes composições podem proporcionar.


Sobre Luiz Zerbini

Nasceu em São Paulo, em 1959, e iniciou sua atividade artística no final dos anos 1970.

Iniciou sua atividade artística no final dos anos 1970. Expoente da chamada Geração 80, Luiz Zerbini é conhecido por fazer pinturas em grande escala de colorido exuberante, em geral figurativas e com incursões no abstracionismo geométrico. Suas composições incluem a paisagem e as formas da natureza. Sua obra transita entre a pintura, a escultura, a instalação, a fotografia, a produção de textos e vídeos. 

É um dos integrantes do Grupo Chelpa Ferro, que trabalha desde 1995 com sons e imagens por meio da realização de objetos, instalações, performances, shows e CDs.


Serviço

Exposição: "Saudade do mundo Pequeno" de Luiz Zerbini

Curadoria: Marc Pottier

Local: A.Galeria | Passeio Cultural Primavera

Endereço: Rod. José Carlos Daux 4150, Primavera Office, 7o andar, Florianópolis


Abertura oficial: 20 de março, às 19 horas

Quanto: gratuito, com inscrição prévia via link - https://forms.gle/79RUZzbYepUgenaH7 

Período: 20 de março a 12 de julho de 2025

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 13h30 às 19h30 (exceto feriados)

Funcionamento durante a Maratona Cultural: 21 e 22 de março (sexta e sábado), das 13h30 às 19h30.

Instagram: @passeiocultural.primavera


fonte: Atré Comunicação + Tai Rodrigues Comunicação

exposição "Entre a Terra e a Eternidade" - Espaço Cultural Correios, Niterói–RJ

 

Movimento Vozes do Mundo inaugura exposição "Entre a Terra e a Eternidade" para celebrar a força e ancestralidade das mulheres indígenas em Niterói


A exposição resgata e reinventa saberes ancestrais por meio da arte e trabalhos que evocam memórias coletivas, resistência cultural e os ciclos de transformação que atravessam gerações 

15 de março a 26 de abril, Espaço Cultural Correios, Niterói–RJ 


O Movimento Vozes do Mundo dá continuidade ao seu Programa Artístico de 2025 com a abertura da exposição "Entre a Terra e a Eternidade", que estreia no dia 15 de março, no Espaço Cultural Correios Niterói, e segue até 26 de abril de 2025. A mostra coletiva celebra a força, a memória e a espiritualidade das mulheres indígenas, reunindo obras de dez artistas que resgatam e reinventam saberes ancestrais por meio da arte.


As artistas Ana Maria KaririCamila CanelaCamila SolCarolina PotiguaraEmiliana MarajoaraEva TupinambáKaolin MaxakaliMandacaru KarajáMaria Karajá e Tapixi Guajajara apresentam trabalhos que evocam memórias coletivas, resistência cultural e os ciclos de transformação que atravessam gerações. A exposição é concebida como um espaço de valorização, onde arte, história e luta se entrelaçam para convidar o público a refletir sobre a relação com os povos originários e seus territórios.

“Nessa segunda amostra do Vozes do Mundo, que busca ser um movimento plural e singular, destacamos a força e a resistência das mulheres indígenas. Aqui, a arte e a cultura se tornam ferramentas poderosas de diálogo e transformação social, amplificando suas vozes e reafirmando a importância de seus saberes. Acreditamos no potencial da arte para questionar, inspirar e reimaginar realidades.” afirma Mariana Bahia, fundadora do movimento. “Nosso objetivo – e falo em nome de toda a nossa equipe – é criar um espaço de reflexão coletiva, conectando apoiadores de diversas áreas para fortalecer um entendimento sensível e profundo sobre a preservação da memória.”

Programação Cultural

Além da mostra, o evento oferece oficinas e atividades que aprofundam a experiência do público:

Oficina Escritas da Terra: O grafismo indígena como releituras do amanhã.  Conduzida por Carolina Potiguara e Tapixi Guajajara, a atividade explora o grafismo como instrumento de identidade, comunicação e resistência, conectando os participantes às formas de expressão ancestrais. Em Contos Amazônicos, a arte-educadora Emiliana Marajoara conduz uma experiência sensorial que resgata a tradição oral da Amazônia. A artista narra lendas como Matinta PereraUirapuru e Luapê Jaçaña, utilizando instrumentos tradicionais, como chocalhos e apitos, para criar uma ambientação que transporta o público para o universo das encantarias.

Essa exposição é mais do que um evento artístico — é um convite à escuta, ao respeito e à conexão com as vozes ancestrais que seguem ecoando pela eternidade.


Ficha Técnica

. Curadoria: Mariana Bahia

Produção: Sarah Chrispino, Mariana Marques, Emanuel Barbosa

Produção Cênica: Gabriela Moussa

Expografia: NAVÁ Design e Arte

Pesquisa cultural: Eva Tupinambá


Mais sobre as artistas 

Ana Maria Kariri

Indígena da etnia Kariri da Paraíba. Escritora, Professora, mediadora de leitura, contadora de histórias e coordenadora cultural do Coletivo Tuxaua rede desaberes indígenas e Cultura popular.


Camila Canela

Camila Kahhykwyú Canela é indígena em diáspora, da etnia Apanjêkra Canela, assim denominada por seu povo. Formada em Ciências Sociais pela UFF-RJ e tem especialização em Arte Contemporânea e Educação pela UFT-TO. É multi-artista, ativista e seu último mural foi vencedor do edital “Sem justiça climática não hádemocracia” da Escola de Ativismo, importante organização brasileira. Suas obras encontram-se em coleções em todo o Brasil, incluindo o acervo da galerista Karla Osório. E de colecionadores internacionais em Honduras, França e Arábia Saudita.

Camila Sol

É uma artista visual mineira, graduada em Serviço Social pela UMEG e graduando em Design na PUC - Rio. Taróloga e professora de desenho e pintura para crianças. Suas pesquisas e práticas vêm sendo experienciadas através do seu contato com a natureza e a conexão com a espiritualidade. Através de sua relação e contato com a terra e água recebe os acessos a sua ancestralidade. Camila é indígena puri, e está em seu processo de retomada juntamente com a aldeia maracanã e seus processos criativos. Em seu trabalho busca a relação com o lado selvagem como forma de externalizar as imagens presentes em suas memórias.

Carolina Potiguara

Indígena da etnia potiguara da Paraíba, arte educadora, contadora de história e oficineira; historiadora pela UFF e mestre em Línguas indígenas pela UFRJ; membro do Conselho Gestor de políticas Indígenas (REDE CEDIND RJ), da Rede de Comunicação de Mulheres Indígenas (RedeGrumim).

Emiliana Marajoara

Contadora de Histórias, escritora. Arte Educadora pelo Instituto de Arte Tear/RJ. Bacharel em Direito e Atriz pelo Serviço de Teatro da UFPA. Técnica Circense pela Escola Nacional de Circo do RJ. Especialista em Línguas Indígenas Brasileiras -Departamento de Antropologia/UFRJ.

Eva Tupinambá

É uma artista multimídia brasileira. Suas obras surgem de seu interesse e pesquisa transdisciplinar na linguagem e na incorporação da memória coletiva, assim como seu arquivamento em artefatos e objetos culturais. Como artista multimídia, ela combina esculturas, instalações, projeções de vídeo, para questionar um processo de abstração do espectador e suas implicações em um diálogo social. Os muitos corpos de trabalho de Rocha surgem da performance e se espalham por diferentes materiais e formas pessoais que servem à sua linguagem dramática. Seu trabalho provoca o espectador a participar da obra como espectador, voyeur ou cúmplice.

Kaolin Maxakali

É indígena em contexto urbano, tendo vivido a maioria da sua vida em favelas do RJ. Mãe, artesã, fotógrafa e artista plástico, tentando sempre capturar e eternizar momentos e sentimentos, em fotografias e desenhos ou peças produzidas por ela.

Mandacaru Karajá

Conhecida como Mandacaru Karajá nasceu na cidade de Santana, no estado do Amapá, atualmente mora no Rio de Janeiro, no Bairro de Santa Teresa, com seu mestre marido artista plástico Domingos Cardoso e seus três filhos. Cursando licenciatura em artes visuais pela Estácio. Autodidata, já comercializei meus trabalhos para diversas partes do mundo. Dedico-me apenas quatro anos de pintura.

Maria Karajá

Artista jovem da etnia Karajá, Maria explora temas como identidade, resistência e a conexão com a natureza, através da pintura. Tem se aprofundado no estudo de gênero e linguagem digital, buscando novas formas de dialogar com o público e ampliar a representação indígena nas plataformas digitais @zahytata_ Seu trabalho é um reflexo da busca por visibilidade, diversidade e a preservação das tradições de seu povo no contexto atual.

Tapixi Guajajara

Artista multidisciplinar indígena do povo Guajajara, natural do Maranhão e residente no Rio de Janeiro há 18 anos. Atua como cantora, pintora, artista visual, artesã, palestrante e figurante, trazendo em sua produção a força da ancestralidade e a expressão da cultura indígena. Sua arte transita entre diferentes linguagens, explorando o grafismo, a oralidade e as narrativas visuais como formas de resistência e valorização de sua identidade.


Edvard Munch Portraits - National Portrait Gallery - Londres - UK

 

Image: The National Portrait Gallery logo with the full Gallery name written in a Serif font on a red background..
Image: A coloured painting of a white man and woman who face eachother. The man has short brown hair and wears a green suit while the woman has short ginger hair and wears a blue jacket. The painting is abstracted with bold purples and greens and heavy brushstrokes. Over the image there is writing that says Edvard Munch Portraits.

Now open

★★★★★ The i Paper ★★★★ The Times ★★★★ The Independent  

Edvard Munch Portraits is the first exhibition in the UK to focus on this important, but sometimes overlooked, aspect of the artist’s work. Widely regarded as one of the great portraitists of the 19th and 20th centuries, Edvard Munch consistently produced intimate portraits of family, friends, lovers, writers, artists, patrons and collectors, together with an extraordinary range of self-portraits.

On until 15 June

National Portrait Gallery St Martin’s Place, London WC2H 0HE

terça-feira, 11 de março de 2025

Exposição – Circuito Cultura e Inclusão - Estação Barra Funda - CPTM - SP

 

Créditos: Divulgação/ONG ImageMagica

Exposição Circuito Cultura e Inclusão dá voz e visibilidade às comunidades vulneráveis por meio da fotografia 

Iniciativa que empondera e celebra a diversidade cultural estreia sua mostra em Março na Estação Barra Funda da CPTM

Revelar histórias, sonhos e vivências por meio das lentes de uma câmera é o convite do Circuito Cultura e Inclusão, uma exposição que une fotografia e narrativas de pessoas em situação de vulnerabilidade social. O projeto, realizado pela ONG ImageMagica e o Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, é mais do que uma mostra artística — é uma celebração do protagonismo de comunidades frequentemente invisibilizadas. 


A estreia da exposição acontece em 11 de março, com duração de exibição até 11 de abril, na Estação Barra Funda da CPTM, com o objetivo de utilizar a fotografia como ferramenta de inclusão e empoderamento social, celebrando a diversidade cultural e conectando histórias reais a um futuro mais sustentável. 


Por meio de oficinas e atividades culturais, o Circuito Cultura e Inclusão transforma a fotografia em uma ferramenta de empoderamento, dando voz a indivíduos e grupos que compartilham suas identidades, patrimônios imateriais e sonhos. Cada imagem exposta é uma janela para a diversidade cultural e um testemunho da riqueza das experiências humanas, permitindo que cada história seja reconhecida e reverenciada. 


O projeto vai além da arte e se firma como um catalisador de mudança social. Ao trazer para o centro do debate as vozes de comunidades marginalizadas, o Circuito promove a inclusão social, fomenta o diálogo e fortalece laços comunitários. É um movimento que quebra barreiras e constrói pontes, usando a cultura como elemento de coesão social e construção de um futuro mais justo e sustentável. 



Serviço  

Exposição – Circuito Cultura e Inclusão 

Data: 11/03 a 11/04 Todos os dias, das 04h à 00h    

Local: Estação Barra Funda - CPTM  

Endereço: Rua Bento Teobaldo Ferraz, 119 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01156-001   

Classificação Livre e entrada mediante tarifa da estação. 

Sobre a ImageMagica    

Fundada pelo fotógrafo e empreendedor social André François, a ImageMagica tem como missão promover o desenvolvimento humano por meio da fotografia. Com a convicção de que a transformação começa pelo olhar, a ONG desenvolve ações nas áreas de educação, saúde e cultura estimulando as pessoas a refletirem sobre o seu entorno e, assim, transformarem a si próprias e o ambiente onde vivem. Desde 1995, já foram mais de 400 mil olhares transformados com projetos realizados em 19 países. Saiba mais em: https://imm.ong/          

 

Sobre a CPTM   

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos é uma operadora de transporte ferroviário de passageiros, com 1,6 milhão de passageiros transportados por dia útil. Diariamente, os trens percorrem cerca de 65 mil km, ou uma volta e meia em torno da Terra, em 1.858 viagens programadas. Juntas, as cinco linhas da CPTM somam 196 km de extensão, dos quais 95 km estão na capital paulista, que também conta com 26 estações do total de 57. A CPTM atende os moradores de 18 municípios, incluindo a capital.

exposição "Papel como Arte e seus Caminhos - Galeria Gravura Brasileira - SP

 

 

A Galeria Gravura Brasileira convida para a abertura da exposição

"Papel como Arte e seus Caminhos”
"Brazil Bulgária Interchange Art Project”

abertura / 
opening
15 Março / 
March 15
sábado 14h30- 18h
 / Saturday 2:30 - 6 pm

artistas participantes / 
participating artists

Angela Barbour
Catharina Suleiman
Cildo Oliveira
Daniela Todorova
Eliana Anghinah
Gustavo Dalinha
Lygia Eluf
Sheila Oliveira
Todor Todorov
Vinícius Barajas
coleção da Fundação Amateras / 
Amateras Foundation Collection

curadoria / 
curatorship
Angela Barbour, Daniela Todorova e Eliana Anghinah

 

 

A exposição "Papel como Arte e seus Caminhos” integra o "Brazil Bulgária Interchange Art Project”, do qual Angela Barbour e Eliana Anghinah são as coordenadoras no Brazil e os artistas Todor Todorov e Daniela Todorova, respectivamente presidente e diretora artística da Fundação Amateras são os coordenadores na Bulgária.
O projeto, ativo desde 2016, já realizou diversas exposições tanto no Brasil quanto na Bulgária e neste momento tem a parceria da Galeria Gravura Brasileira em São Paulo.
Na exposição "Papel como Arte e seus Caminhos” serão apresentados trabalhos dos artistas búlgaros Todor Todorov e Daniela Todorova e dos artistas brasileiros Angela Barbour, Eliana Anghinah, Catharina Suleiman, Cildo Oliveira, Gustavo Dalinha, Lygia Eluf, Sheila Oliveira e Vinícius Barajas, além de trabalhos da Coleção da Fundação Amateras, com obras de artistas de diversos países.
A curadoria é das artistas Angela Barbour, Daniela Todorova e Eliana Anghinah.
O propósito desta exposição é a troca de experiências entre os artistas e a difusão do papel como linguagem artística .
"Papel como Arte e seus Caminhos" será apresentada na Galeria Gravura Brasileira à Rua Ásia, 219, São Paulo, SP, Brasil com abertura em 15 de março (14h30 - 18h00) e encerramento em 30 de abril de 2025. 
A programação contará também com um “Encontro com os Artistas” a ser realizado no dia 15 de março de 2025 das 13h30 às 14h30.

 

Abertura/ Opening
15 de Março de 2025, sábado, das 14h30 às 18h
March, 15, 2025, Saturday, from 2:30 pm to 6 pm

Conversa com os artistas/ Artists´s Talk

15 de Março de 2025, sábado, das 13h30 às 14h30
March, 15, 2025, Saturday, from 1:30 pm to 2:30 pm

Visitação/ Visitation
até 30 de abril de 2025. 
until April, 30, 2025.

Galeria Gravura Brasileira
rua Ásia, 219, CEP 05413030, São Paulo, SP, Brasil
+55.11.3624.0301 I + 55.11.98258.9842 I whts: +55.11.993859655
contato@gravurabrasileira.com
terça a sexta-feira 14 - 18h I Tuesday to Friday 2pm - 6pm

sábado 11 - 13h ou com hora marcada I Saturday 11 am - 1 pm or by appointment

 

segunda-feira, 10 de março de 2025

exposição Sérgio Ferro - Trabalho Livre - MAC USP


São Sebastião (Lamarca) | Acervo do MAC-USP 


Sérgio Ferro - Trabalho Livre abre no MAC USP em 15/03

 

A produção de Sérgio Ferro documenta e desafia as estruturas de poder, evidenciando as tensões entre criação e opressão. A mostra propõe um olhar aprofundado sobre sua trajetória e as formas como sua obra dialoga com as lutas políticas e sociais;

O público terá a oportunidade de explorar a produção do arquiteto por meio de documentos, maquetes, filmes e registros históricos que compõem um retrato profundo de sua trajetória; 

A mostra será realizada no MAC USP de 15/03 a 15/06 e tem entrada gratuita.


São Paulo, março de 2025 - O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP) inaugura Sérgio Ferro - Trabalho Livre, uma exposição que mergulha na trajetória e no pensamento crítico do arquiteto, pintor e teórico cuja obra desafia as relações entre arte, arquitetura e sociedade. A mostra abre ao público em 15/03 e segue até 15/06, com entrada gratuita.

Com curadoria de Fabio Magalhães, Maristela Almeida e Pedro Fiori Arantes, a exposição investiga como Sérgio Ferro desenvolveu um pensamento único sobre o trabalho, a produção artística e a arquitetura, pautado na resistência à opressão e na busca por uma prática verdadeiramente emancipada. A intersecção entre arte e política permeia sua obra, revelando a construção de uma visão crítica que atravessa diferentes campos de atuação.

Desde sua participação no movimento Arquitetura Nova, ao lado de Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, Ferro reformulou as bases da crítica arquitetônica. Sua abordagem denuncia a exploração dos trabalhadores da construção civil e propõe uma revisão estrutural da disciplina, indo além da estética e das formas para analisar a materialidade e a organização do trabalho.

O estudo aprofundado da construção de Brasília ocupa lugar central na exposição. Ferro identificou na nova capital um dos maiores paradoxos da modernidade arquitetônica brasileira: enquanto a cidade simbolizava um avanço no discurso do desenvolvimento, os trabalhadores que a erguiam viviam em condições de extrema precariedade. Fotografias cedidas pelo Instituto Moreira Salles ilustram essa contradição e ajudam a contextualizar a crítica do arquiteto ao modelo de produção vigente.

São Sebastião (Marighella) | Acervo do MAC-USP 

 

Outro eixo relevante da mostra apresenta as casas e escolas projetadas pela Arquitetura Nova, construídas com soluções inovadoras que combinavam técnicas acessíveis e respeito aos saberes tradicionais dos trabalhadores da construção civil. As residências experimentais em Cotia e Butantã, bem como a Escola Estadual Profa. Dinah Balestrero, exemplificam como Ferro e seus colegas buscaram integrar materialidade, função e participação coletiva, sempre com uma preocupação pedagógica em relação ao espaço.

A exposição também expõe a relação de Ferro com a prática pictórica. Seus quadros são uma anatomia do próprio ato de pintar, um processo em camadas que revela a estrutura compositiva, o esboço e a finalização, como se cada etapa do trabalho fosse igualmente parte da obra acabada. Inspirado por mestres como Mantegna, Michelangelo e Van Gogh, Ferro não apenas os reverencia, mas reinventa suas composições para tratar de temas como violência, resistência e opressão. Suas reinterpretações do Martírio de São Sebastião e do afresco de Hamã crucificado, de Michelangelo, questionam os mecanismos da brutalidade e da repressão.

O espaço carcerário também se impôs como parte da experiência criativa de Ferro. Durante sua prisão no Presídio Tiradentes, ao lado de outros intelectuais e artistas como Rodrigo Lefèvre e Sérgio Souza Lima, sua produção artística não cessou. No confinamento, materiais improvisados deram forma a composições que incorporavam colagens, fragmentos, texturas e elementos da precariedade, ressignificando a experiência da reclusão. Essa experimentação reverberou em sua abordagem da pintura, onde a materialidade e a textura se tornaram veículos de expressão política e simbólica.

A relação entre pensar e fazer é um dos pilares da trajetória de Ferro. Para ele, o trabalho artístico é uma das poucas atividades em que pensamento e ação ainda podem coexistir em equilíbrio. Diferente da produção industrial e alienada, a arte preserva a autonomia do criador. Essa perspectiva o levou a refletir sobre o estatuto do artista no mundo contemporâneo e a crise da autonomia do fazer, um tema presente tanto em sua produção plástica quanto em sua escrita teórica.

A exposição Sérgio Ferro - Trabalho Livre oferece um panorama abrangente sobre a obra de um dos mais importantes pensadores da arquitetura e da arte contemporânea. Mais do que uma retrospectiva, trata-se de um convite ao debate sobre o papel do trabalho e da criação na construção de um futuro mais justo e autônomo.

SERVIÇO
Exposição: Sérgio Ferro - Trabalho Livre
Curadoria: Fabio Magalhães, Maristela Almeida e Pedro Fiori Arantes
Local: MAC USP – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301, São Paulo, SP
Período: 15/03 a 15/06
Entrada: Gratuita
Mais informações: www.mac.usp.br

Exposição A Luz da Pandemia - Marcela Schmidt - Soma Galeria - Curitiba

 

Exposição A Luz da Pandemia chega a Curitiba, na Soma Galeria

Inspirada na simbologia da garça, as 15 telas da exposição convidam o público a refletir sobre transformação e resiliência após a pandemia. A abertura acontece no dia 13/03

A pandemia mudou o mundo e as pessoas e, com o passar do tempo, momentos de dor, superação e reinvenção ganharam forma, luz e ressignificado através da arte da catarinense Marcela Schmidt, que transformou 15 histórias reais em 15 pinturas criadas com acrílica sobre tela, exclusivamente a partir desses relatos. 

Resultado dessa imersão profunda nas superações humanas, a exposição A Luz da Pandemia chega a Curitiba no dia 13 de março, na Soma Galeria. “Esse é um projeto que transforma dores, desafios e descobertas em telas que respiram emoção, reconstrução e esperança”, resume a artista.

A concepção da ideia nasceu ainda no isolamento, quando o mundo parou, e a busca por sentido tornou-se uma necessidade coletiva. Histórias de perda, reinvenção e coragem foram cuidadosamente selecionadas pela artista, por meio de entrevistas profundas e emocionantes, que a conectam com as narrativas que transcendem a dor e convidam a enxergar a luz por trás das cicatrizes.

Cada quadro é um testemunho sensível das transformações que a pandemia impôs. Desde aqueles que precisaram dizer adeus sem despedidas até os que descobriram forças desconhecidas para recomeçar. De forma bela, leve e sensível, a exposição agora convida o público a revisitar esse período com um olhar de acolhimento e contemplação.

Entre os relatos retratados por Marcela estão os das curitibanas Vânia Stallbaum Villar e Carolina Arzua, cujas histórias tocaram profundamente a artista durante o processo de entrevistas. Além delas, estão retratadas histórias de 13 catarinenses que também passaram por momentos extremamente desafiadores durante o confinamento.  

Marcela mergulhou profundamente na escuta dessas trajetórias e descreve a experiência como um processo de cura coletiva. "Não é uma exposição sobre sofrimento, mas sobre o que fazemos com ele. É sobre olhar para o que passou e encontrar beleza e esperança na superação", reflete a artista.

A simbologia da garça, presente como assinatura de sua obra, reforça a transcendência e a resiliência que permeiam cada pincelada. Curitiba se torna, assim, palco para esse encontro entre arte e luz, onde o espectador não apenas observa, mas sente e se reconhece. 

A exposição A Luz da Pandemia fica na capital paranaense até 27 de março, na Soma Galeria. O evento de abertura acontece no dia 13 de março, às 19h (R. Mal Jose B Bormann, 730 - Batel), com entrada é gratuita, classificação é livre, intérprete de libras e monitoria de acompanhamento de PcD. 

A Luz da Pandemia é um projeto viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura (Rouanet) e realizado em parceria com o Ministério da Cultura. Entre seus patrocinadores estão as marcas Weltec, Link Comercial e Zee Rucci. A partir de abril, a mostra seguirá para São Paulo e, depois, Blumenau.

Sobre a artista

Marcela Schmidt é nascida em Blumenau, mas cresceu em Florianópolis e viveu em diversas cidades como Sidney, na Austrália, e Milão, na Itália. Com formação em arquitetura e mestrado em Design de Produto no Istituto Europeo di Design (IED), em Milão, a artista é autora de criações que vão do acrílico sobre tela à aquarela, passando por customização de tecidos e outras técnicas. Suas obras transcendem a visão sobre a estética, buscando conectar almas através da expressão visual. Antes de A Luz da Pandemia, Marcela assinou e expôs a coleção A Dança das Garças. 

Mais informações em https://www.marcelaschmidt.com.br/ e https://aluzdapandemia.com/

Serviço:

Exposição A Luz da Pandemia

Abertura: 13 de março de 2025, às 19h

Local: Soma Galeria (R. Mal Jose B Bormann, 730 - Batel)

Entrada gratuita

Mais informações: 47 9988-2122 e www.instagram.com/marcelaschmidt.art

Intervenção artística "A Eternidade e o Ponto Absoluto" - LACES - Shopping Iguatemi Campinas – SP



Ana Pigosso
Obra de Sandra Lapage

Nova unidade do Laces em Campinas recebe ocupação de arte brasileira

Hair spa interrompe obras no Iguatemi Campinas para ceder espaço a uma intervenção artística

Sempre conectado à natureza, à arte e ao design, o Laces – pioneiro em tratamentos saudáveis para os cabelos – interrompeu temporariamente as obras de sua futura unidade no Shopping Iguatemi Campinas para uma experiência artística única. O espaço em construção abrigará, no dia 10 de março, a exposição "A Eternidade e o Ponto Absoluto", assinada por Adriana Bianchi, presidente do Instituto Iadê. A iniciativa propõe uma reflexão sobre o tempo, o efêmero e o infinito.

Para essa intervenção artística especial, foram selecionados sete artistas brasileiros por suas conexões com natureza, ciência e arquitetura – elementos que dialogam com os valores do Laces. São eles: Antônio Miranda, Artur Rios, Marina Caverzan, Patricia Bigarelli, Ruy Teixeira, Sandra Lapage e TOMAZICABRAL (Nicole Tomazi e Sérgio Cabral) + Michell Lott.

A exposição acontece no dia 10 de março, a partir das 18h30, no primeiro piso do Shopping Iguatemi Campinas. O novo salão Laces, com inauguração prevista para 20 de março, marcará o maior projeto de expansão do grupo até o momento, trazendo para o interior paulista seu atendimento exclusivo, baseado em técnicas sustentáveis que promovem beleza consciente e bem-estar.

 

Intervenção artística “A Eternidade e o Ponto Absoluto”

10 de março - a partir das 18h30

LACES - Shopping Iguatemi Campinas – 1º piso

 

SOBRE OS ARTISTAS

Antônio Miranda

Nascido no Vale do Paraíba, em Pinheiral, Antonio Miranda é descendente dos Puris, indígenas originários do Vale e de africanos que vieram a coabitar a cidade mais tarde. Ele é um artista autodidata que iniciou na pintura e consolidou sua trajetória na escultura, usando materiais descartados encontrados na rua. Sua obra, inspirada no Candomblé e na arte africana ancestral, transforma objetos abandonados em esculturas que equilibram beleza e desconforto. Atualmente, vive em São Paulo, onde continua sua pesquisa artística.

Artur Rios

Artur Rios é um artista baiano formado em Artes Plásticas pela UFBA, com pós-graduação em Arteterapia. Sua pesquisa explora a relação simbólica entre o ser humano e a fauna, abordando temas de autoconhecimento e consciência ecológica, com foco no corpo humano em simbiose com a natureza. Rios tem uma carreira marcada por diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, além de receber prêmios em salões de arte.

Marina Caverzan

Marina Caverzan é uma artista paulista formada em Artes Visuais pela FASM, cuja obra explora o construtivismo por meio de formas geométricas, como triângulos e círculos. Sua pesquisa abrange temas como gênero, alquimia e física, confrontando a racionalidade com o vazio e o esoterismo. Utilizando materiais como acrílico, resina e LED, Caverzan cria peças que dialogam entre o visível e o oculto, adicionando uma carga simbólica e enigmática ao seu trabalho.

Patricia Bigarelli

Patricia Bigarelli é uma artista visual formada em Belas Artes pela Accademia di Belle Arti di Firenze, que trabalha com a apropriação de imagens e objetos descartados para discutir questões sociais e políticas. Sua obra busca ressignificar o sujeito e suas memórias, utilizando materiais coletados em locais abandonados. Bigarelli tem participado de exposições no Brasil, incluindo a SP ARTE e o Salão Aberto da Bienal de São Paulo.

Ruy Teixeira

Ruy Teixeira  é um fotógrafo e designer paulista com carreira internacional, tendo trabalhado em fotojornalismo, moda e design, colaborando com grandes nomes da Europa. Após 25 anos em Milão, voltou ao Brasil e passou a focar na arte e arquitetura brasileira, publicando diversos livros. Em 2018, recebeu o prêmio Jabuti pelo livro "Arte Popular, Ponto de Vista Contemporâneo".

Sandra Lapage

Sandra Lapage é uma artista premiada que vive e trabalha em São Paulo, com exposições internacionais na Europa, Ásia e EUA. Com um MFA pelo Maine College of Art, ela foi beneficiada por diversas bolsas, incluindo a Fundação Pollock-Krasner, e realizou residências em instituições renomadas. Seu trabalho foi apresentado em museus e galerias ao redor do mundo, incluindo Museu de Arte de Ribeirão Preto, na Embaixada do Brasil em Bruxelas, no Centro Cultural São Paulo, no Museu de Arte de Blumenau, no A60 Contemporary Artspace (Milão), na Kunsthalle am Hamburguer Platz (Berlim), no Museu CICA (Coreia), na Royal Society of American Art (Nova Iorque) e no Pavilhão das Culturas Brasileiras durante a São Paulo Fashion Week.

TOMAZICABRAL + Michell Lott

Nicole Tomazi e Sérgio Cabral, juntos como TOMAZICABRAL, combinam saberes manuais e design, criando peças impactantes e emocionais. Com formações em Arquitetura, Urbanismo e Design, a dupla é referência no Brasil e no exterior. Desde 2019, sua colaboração transcende forma e função, explorando arte e poesia no design. Mineiro radicado em São Paulo, Michell Lott é reconhecido por suas produções que capturam o espírito do tempo em imagens impactantes. Com formação em jornalismo, hoje atua como cenógrafo, diretor criativo, curador de design, criador multidisciplinar, consultor de cores e pesquisador de tendências, sempre imerso no universo visual. A dupla se junto a Lott para criar a coleção SCI-FI Rural, que materializa pássaros intergalácticos em objetos colecionáveis, com esculturas e itens funcionais que perpetuam a manualidade através do vidro soprado e da serralheria, representando biomas extraterrestres.

SOBRE O GRUPO LACES

O Grupo Laces começou sua história com o Laces and Hair, primeiro Hair Spa do Brasil, em 1987. Pioneiro em tratamentos saudáveis para os cabelos e referência na área foi fundado por MERCEDES DIOS, mãe de Cris Dios, que sempre pesquisou sobre plantas, folhas e os seus benefícios para os cabelos. Hoje comandado por Cris, o Laces engloba um ecossistema pioneiro em ESG e tratamentos saudáveis para cabelos desde focado em consumo consciente e com práticas sustentáveis. A empresa foi convidada e esteve presente em duas edições da Conferência Climática das Nações Unidas, COP 27 e COP28. Hoje o grupo é formado pelo Laces and Hair, Bioma, Slow Beauty, Carbon Limited e as marcas Cris Dios Organics, LCS e C/ALMA, com todos os produtos feitos em fábrica própria certificada orgânica desde 2015. Utiliza de logística reversa para mapear e rastrear o fluxo de produtos, embalagens e outros materiais para que sejam descartados devidamente ou para que sejam reciclados.

exposição A Dança da Percepção - Jean Araújo - Luciana Caravello Galeria de Arte Contemporânea – São Paulo

 

Jean Araújo apresenta "A Dança da Percepção" na Luciana Caravello Galeria de Arte Contemporânea

De 20 de março a 03 de maio | Curadoria: Roberto Bertani | São Paulo

Luciana Caravello Galeria de Arte Contemporânea tem o prazer de apresentar a exposição A Dança da Percepção, primeira individual do artista Jean Araújo (Vitória da Conquista, 1975) no espaço. Com curadoria de Roberto Bertani, a mostra acontece de 20 de março a 03 de maio, reunindo 22 obras inéditas que marcam uma constante evolução da pesquisa pictórica do artista, apresentando as recentes experiências com a cor e suas interações com a luz e o espaço. Diferentemente da pintura tradicional, sinônimo de permanência e eternidade, as obras desta exposição produzem um acontecimento cromático que evolui continuamente junto com o espectador e com a mudança da luz, em aberta contradição com a natureza e os cânones do espaço pictórico tradicional.

O trabalho e a pesquisa de Jean Araújo constroem um diálogo com os principais nomes da arte óptica e cinética, como Carlos Cruz-DiezJesús Rafael Soto e Júlio Le Parc. Tal como os mestres, a obra de Araújo explora o movimento de maneira peculiar: em vez de elementos físicos em deslocamento, é a própria experiência visual do espectador que "se move" conforme ele interage com as cores. A experiência proposta convida o público a se tornar parte ativa da obra, uma vez que a percepção do espectador se torna elemento essencial na vivência estética.

Segundo Roberto Bertani, o rigor técnico e a materialidade, aliadas a uma apurada organização tonal, são os pilares que definem a experiência do espectador diante da obra de Araújo. O equilíbrio entre cores em contraste intensifica a sensação de profundidade e ritmo, conduzindo o olhar para diferentes camadas da composição. O resultado é uma experiência estética apurada, que convida o espectador a mergulhar nas nuances cromáticas e no dinamismo das formas propostas.

Como afirma o curador, “Jean Araujo nos convida a mergulhar em um universo vibrante e pulsante, onde a cor, a luz e o movimento se entrelaçam, criando um diálogo sensível entre a obra e o observador. Ao final, o que permanece é um jogo de sedução estética — uma coreografia visual que instiga o olhar a dançar em meio à magia cromática que o artista tão habilmente concebeu. Nesta exposição, o artista não apenas apresenta suas obras, mas propõe uma nova forma de ver e sentir, um convite para que cada um de nós se torne parte dessa dança visual, enriquecendo nossa experiência com a arte contemporânea”, completa Bertani.

Sobre Jean Araújo

Graduado em Artes Visuais pela UCAM (RJ). Frequentou os cursos da EAV – Parque Lage de 2013 a 2016, Casa França 2016 a 2017. Participou de várias exposições, como: “Miragens” (Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, RJ); “Imersões” na Casa França Brasil (RJ); “Além da Imagem” na Sem Título Arte em Fortaleza(CE); III Bienal do Sertão, Vitória da Conquista – (BA) ; 17º Salão de arte Jataí – (GO) 8º Arte Londrina (PR) 46º Salão de Arte Novissímos – Galeria IBEU (RJ) ; 24º Salão de Arte de Praia Grande (SP); Programa de Exposições do Museu de Arte de Ribeirão Preto (SP); “In Progress, Salão de Artes Visuais de Vinhedo (SP); “Nada mais me importa” no (Espaço Furnas Cultural, RJ).Obras em acervos: Museu da Cidade- Paia Grande, Museo Histórico de Jataí- Go.

Sobre Roberto Bertani

Doutor em Ciências Sociais pela PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestre em Artes Visuais pela UNESP - Universidade Estadual Paulista, Especialista em Comunicação pela ECA/USP - Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, Bacharel em Desenho Industrial pelo Centro Universitário Armando Álvares Penteado. Foi Coordenador Titular do Subcolegiado de Artes e Humanidades da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação - CTAA, do Ministério da Educação - MEC

É Diretor do Centro de Estudos Brasileiros da América Latina no Memorial da América Latina e Diretor Geral do MUBA - Museu Belas Artes de São Paulo, foi Diretor Executivo do ICCO - Instituto de Cultura Contemporânea, Superintendente Geral e Curador Artístico da Fundação José e Paulina Nemirovsky na Pinacoteca do Estado de São Paulo, Diretor Executivo do IAC - Instituto de Arte Contemporânea.

Atualmente é o Chairholder da Cátedra UNESCO "Latin America's integration process at the Latin American Memorial", Coordenador do curso de Pós-Graduação e do Bacharelado em Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Professor Titular da graduação e pós-graduação do Centro Universitário Armando Álvares Penteado.

Serviço:

Exposição: “A Dança da Percepção” – Jean Araújo
Curadoria: Roberto Bertani
Período: 20 de março a 03 de maio de 2025
Horário de visitação: Segunda a sexta, das 10h às 18h | Sábados, das 11h às 16h
Entrada: Gratuita

Luciana Caravello Galeria de Arte Contemporânea – São Paulo

Rua Mourato Coelho, 790 – Vila Madalena
São Paulo, SP – Brasil