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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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domingo, 1 de setembro de 2019

exposição Wesley Duke Lee – A Zona: A Vida e a Morte - PoA - RS

Wesley Duke Lee ganha exposição na Fundação Iberê Camargo

A mostra "Wesley Duke Lee – A Zona: A Vida e a Morte" será inaugurada neste sábado (31/8), às 14h, no 4º andar do centro cultural. A entrada é franca
O pioneiro da linguagem contemporânea nas artes plásticas no Brasil vai ganhar exposição na Fundação Iberê, em parceria com o Instituto Wesley Duke Lee. A exposição Wesley Duke Lee  A Zona: A Vida e a Morte apresenta três fases que aconteceram simultaneamente para o artista, entre os anos 1962 e 1967.
Ao todo, são 59 itens entre pinturas, desenhos e colagense, como os trabalhos de Jean Harlow. Criada em 1967, a série reúne 30 desenhos que partiu do interesse de Wesley por relatos da sina trágica da atriz americana, conhecida como "vênus platinada" de Hollywood dos anos 1930.
A abertura da mostra será neste sábado (31/8), às 14h, no 4º andar do museu. 
Filho de norte-americanos protestantes e conservadores, Wesley sofreu forte influência da avó. Pintora acadêmica, ela nunca lhe deu um pincel para "brincar", mas a rigidez com que tratava a profissão foi para o neto uma inspiração.
Em 1951, Wesley Duke Lee iniciou os estudos no curso de Desenho Livre do MASP. No ano seguinte, partiu para Nova York, onde acompanhou o início das manifestações da pop art, protagonizada por artistas como Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Cy Twombly. Nos EUA, estudou na Parson's School of Design (curso de Artes Gráficas) e no American Institute of Graphics Arts (curso de Tipografia).
De volta ao Brasil, em 1963, realizou o primeiro happening  evento espontâneo de improvisação das artes visuais -do país, que ganhou, à época, o título de O Grande Espetáculo das Artes. A ação teve origem na irritação do artista por não conseguir expor a série Ligas, considerada excessivamente erótica, e foi um manifesto contra a crítica.
Wesley não se censurava: foi adaptando sua arte até inventar um estilo particular. Para ele, a arte era um eterno processo de autoconhecimento. Não por acaso, se autodenominava um "artesão de ilusões". Utilizava o experimentalismo para abordar a origem do homem, a sexualidade, o erotismo, a morte, entre outros temas.
A exposição permanece aberta ao público até 27 de outubro, com entrada franca.
 Qua a dom das 14h às 19h
 Entrada franca

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