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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Livro de Horas de Dom Fernando - palestra de Evandro Jardim, Luiz Armando Bagolim e João Musa

Dom Fernando e o Livro de Horas
Palestra com Evandro Carlos Jardim, Luiz Armando Bagolim e João Musa.
Eles falam dos bastidores técnicos, estéticos e conceituais da produção de fac-símile do “Livro de
Horas de Dom Fernando” (séc. XIV), crivado de iluminuras atribuídas ao pintor italiano Spinello, que integra a coleção da Fundação Biblioteca Nacional.

Serviço
16 de junho, quinta, 19h
Biblioteca Latino-americana Victor Civita.
Entrada Franca.

Livro de horas
O Livro de Horas de Dom Fernando, de 1378, em edição fac-similar a partir de seu original conservado no acervo da Fundação Biblioteca Nacional. Orações em latim com caracteres góticos e iluminação atribuída ao artista italiano Spinello Spinelli compõem a obra, coedição da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e da Fundação Biblioteca Nacional, em tiragem reduzida e numerada manualmente.
O exemplar vem acondicionado em caixa e acompanhado de A imagem e a semelhança: o Livro de horas de Dom Fernando. Esta publicação traz ensaios de Vera Lúcia Miranda Faillace a respeito dos livros de horas e uma reflexão de Luiz Armando Bagolin sobre o trabalho do pintor e do fotógrafo na utilização de cores e luz, ressaltando a reprodução com qualidade do original nesta edição fac-similar. Bagolin ainda constrói um memorial em torno da produção do livro, anotando detalhes do estudo de cores e das discussões a respeito da aplicação de ouro ou tinta metálica na impressão.
O códice encomendado por Dom Fernando, rei de Portugal, desperta enorme interesse nos pesquisadores por sua beleza, elevada qualidade artística e história. Os motivos de este ser o destaque da coleção de livros de horas da Biblioteca Nacional tornam-se evidentes ao se folhear esta edição. Há imagens e cercaduras magníficas, miniaturas, bordaduras, iluminuras, sutilezas de cores se desdobrando em semitons, o realce do lápis-lazúli e o ouro aposto sem parcimônia sobre o pergaminho, reproduzidos com excelência na edição fac-similar.

4 comentários:

Renato de Mattos Motta disse...

adoraria poder ver um exemplar!
Um trabalho desse jaez sem dúvida influenciaria meu trabalho de poeta e gravador.

milton turcato disse...

Palestra imperdível. Tenho muita curiosidade a respeito. Te vejo lá.

milton turcato disse...

Palestra imperdível. Tenho muita curiosidade a respeito. Te vejo lá. Abs.

Maria Pinto disse...

concordo com vc, Milton, imperdível!!!