Panorama da Arte Contemporânea com Regina Parra na Escola São Paulo, São Paulo
Professora: Regina Parra
Venha discutir e refletir sobre os caminhos da arte contemporânea a partir da apresentação de artistas como representativos da cena atual. A partir da análise dos trabalhos de artistas como Olafur, Gordon Matta-Clark, Joseph Beuys, Cindy Sherman, Damien Hirst, Jeff Koons, Hélio Oiticica, Ernesto Neto entre outros e também da discussão de alguns textos fundamentais para arte contemporânea, o curso abordará aspectos decisivos para o entendimento da arte produzida desde a década de 60 até hoje.
12 de abril a 31 de maio, quintas-feiras, 14-17h
Investimento: R$ 240 + 2 parcelas de R$ 240
Aulas avulsas deste curso pelo valor de R$110
Escola São Paulo
Rua Augusta 2239, São Paulo - SP
11-3060-3636 ou info@escolasaopaulo.org
http://www.escolasaopaulo.org
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AULA 1
Modernismo e Pós-modernismo
Modernismo e Pós-modernismo
Conteúdo: Contextualização histórica e social para entender a passagem da Modernidade para o Pós-modernismo. O fim das vanguardas. Greenberg e pós-Greenberg: a pureza dos meios x a interdisciplinaridade. Como definir a arte contemporânea?
AULA 2
A expansão do espaço na arte contemporânea: Olafur Eliasson + Richard Serra + Gordon Matta-Clark
A expansão do espaço na arte contemporânea: Olafur Eliasson + Richard Serra + Gordon Matta-Clark
Conteúdo: Nos últimos quinze anos, Olafur Eliasson tem criado instalações espetaculares baseadas em mecanismos de movimento, projeção e sombra. Seus ambientes imersivos transformam a percepção do público ao propor novas formas de lidar com o espaço, a visão, a luz e a cor. Os trabalhos de Richard Serra expandem e problematizam a relação entre obra, espaço e espectador. O centro de gravidade e o equilíbrio, a massa e o vazio, a percepção do espaço e a consciência corporal por parte do público, constituem os temas básicos de suas gigantescas esculturas em aço. Grande parte da produção de Gordon Matta-Clark é constituída por intervenções artísticas que demonstram um olhar crítico ao exercício da arte e da arquitetura. O artista leva a ação escultórica para a arquitetura ao produzir cortes diretamente nas paredes e estruturas de prédios e casas.
AULA 3
A diluição dos limites entre arte e vida: Joseph Beuys + Félix González-Torres + Marina Abramovic
A diluição dos limites entre arte e vida: Joseph Beuys + Félix González-Torres + Marina Abramovic
Conteúdo: A natureza profundamente experimental do trabalho de Joseph Beuys faz confundir os limites entre arte e vida. Durante sua trajetória, o artista alemão produziu objetos, instalações, esculturas e desenhos que desafiam as noções artísticas mais tradicionais. Félix González-Torres utilizava materiais extremamente mundanos como balas, relógios e lâmpadas para discutir de forma poética a transitoriedade da vida. Sempre explorando a participação do público, seus trabalhos lidam com questões como espaço público e privado, história subjetiva e história política, homossexualismo e Aids. Utilizando seu próprio corpo como instrumento de trabalho, Marina Abramovic já teve uma arma apontada para sua cabeça, permaneceu em silêncio durante 700 horas e ateou fogo na própria roupa. Ao levar aos extremos seus limites físicos e mentais, a artista cria performances que ao mesmo tempo chocam e desafiam os espectadores.
AULA 04
Pintura contemporânea: Luc Tuymans + Neo Rauch + Marlene Dumas
Pintura contemporânea: Luc Tuymans + Neo Rauch + Marlene Dumas
Conteúdo: Luc Tuymans trabalha a partir de imagens fotográficas para refletir sobre a impossibilidade da representação. Ao expor as lacunas existentes evento histórico e imagem representada, as pinturas de Tuymans atuam como vestígios ou falsos emblemas de algo que não pode ser transmitido. Neo Rauch faz da pintura uma área de conflito onde elementos utópicos e nostálgicos convivem. Em suas telas, encontramos tanto referências do realismo socialista da Alemanha oriental, onde o artista cresceu, como também influências vindas do ocidente, como cores industriais e uma fatura realista que beira o cartoon. Uma das mais notáveis pintoras contemporâneas, Marlene Dumas transforma atitudes pessoais em manifestações políticas, propondo uma reflexão contundente sobre violência, sexualidade e erotismo.
AULA 5
O vídeo na arte contemporânea: Bill Viola + Anri Sala + Francis Alys
O vídeo na arte contemporânea: Bill Viola + Anri Sala + Francis Alys
Conteúdo: Um dos pioneiros da vídeo arte, Bill Viola discute os grandes temas da existência em seus trabalhos, trazendo à tona a relação entre a vida humana e o universo ou entre a vida e a morte. Francis Alÿs parte de alegorias poéticas para tratar de questões políticas e sociais, como as fronteiras nacionais, o local e o global e as áreas de conflito atuais. Seu diverso e complexo corpo de trabalho inclui vídeos, pinturas, performance, desenho e fotografias. Trabalhando principalmente com vídeos, Anri Sala cria obras onde história política, biografia pessoal, documentação e ficção se combinam de tal forma que já não se pode discernir uma coisa da outra. Procurando captar justamente esses momentos de transição e incertezas, Sala coloca em xeque nossas convicções, desestabilizando conceitos e preconceitos.
AULA 6
Os limites entre a chamada alta cultura e a cultura pop ou mídia de massa: Jeff Koons + Takashi Murakami + Damien Hirst
Os limites entre a chamada alta cultura e a cultura pop ou mídia de massa: Jeff Koons + Takashi Murakami + Damien Hirst
Conteúdo: O imaginário pop e kitsch está presente nos trabalhos de superfícies sedutoras e execução impecável de Jeff Koons. A exploração do banal acabou virando a marca desse artista que cria suas obras a partir de personagens de desenhos animados, celebridades e anúncios de revista, evidenciando uma poética que lida não apenas com as imagens em si, mas que também trata da relação do espectador com elas. O trabalho de Takashi Murakami problematiza as fronteiras entre ocidente e oriente, passado e presente, alta cultura e cultura pop. Produzindo não apenas obras de arte, Murakami chocou o mundo da arte com sua colaboração para Louis Vuitton, desafiando o limite entre arte e comércio. Tido como a pessoa mais poderosa do mundo das artes, segundo a revista ArtReview, Damien Hirst ficou conhecido por preservar animais em formaldeído, criando trabalhos tão polêmicos quanto irônicos que lidam com a inevitabilidade da morte e questionam o papel da arte na cultura contemporânea.
AULA 7
Arte contemporânea brasileira I: Hélio Oiticica + Cildo Meireles + Rivane Neuenschwander
Arte contemporânea brasileira I: Hélio Oiticica + Cildo Meireles + Rivane Neuenschwander
Conteúdo: Um dos principais expoentes da arte brasileira, Hélio Oiticica se destaca por uma produção de caráter experimental e original que estimula a participação do público. Legitimando procedimentos e materiais oriundos da cultura popular, como em seus Parangolés, o artista evidencia a capacidade de responder criativamente às adversidades, bem como uma postura igualitária, liberta de constrangimentos políticos, econômicos, estéticos ou morais. Cildo Meireles parte de objetos do cotidiano ou de uma memórias de infância para criar instalações que propõem uma reflexão filosófica e sensorial, sem com isso perder a dimensão política. A passagem do tempo, a fragilidade da vida e os ciclos da existência são apenas algumas das muitas questões trazidas por Rivane Neuenschwander. Em trabalhos que ganham forma compinturas, instalações, performances ou ações coletivas, a artista apresenta aos espectadores aquilo que os circunda, mas que passa quase sempre despercebido.
AULA 8
Arte contemporânea brasileira II: Ernesto Neto + Marepe + Leonilson
Arte contemporânea brasileira II: Ernesto Neto + Marepe + Leonilson
Conteúdo: Utilizando tecidos, temperos e isopor como materiais da sua obra, Ernesto Neto expande a prática da escultura ao propor um trabalho simultaneamente escultórico e experimental, onde a interação física do espectador é fundamental. Marepe propõe em seus trabalhos um diálogo entre elementos da vida cotidiana e materiais nordestinos. Bacias de metal, barracas, filtros de barro e até um cajueiro aparece em seus trabalhos com forma e função alterados. Leonilson documentou a si mesmo e as angústias de sua geração por meio de uma poética tão delicada quanto contundente. Suas pinturas, desenhos, bordados, instalações e esculturas impressionam por sua extrema simplicidade e enorme capacidade de síntese.
Curso Teórico
Nível: Básico
Regina Parra
Graduada em Artes Plásticas pela FAAP e mestranda em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina, Regina Parra estudou também na École des Beaux Arts, em Paris, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Integrou o grupo 2000e8 e foi selecionada para alguns dos principais programas para jovens artistas, como a Temporada de Projetos do Paço das Artes, onde realizou mostra individual em 2009, e o Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, onde apresenta em novembro deste ano um trabalho inédito em vídeo. Realizou exposições individuais na Galeria Leme, em São Paulo, e na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Entre as coletivas de que participou, destacam-se A Carta da Jamaica, curadoria de Alfons Hug, no Oi Futuro do Rio de Janeiro; Rice and Beans, curadoria Jacopo Visconti, no Studio Trendy em Miami; À Sombra do Futuro, curadoria de Luiza Proença e Roberto Winte,r no Instituto Cervantes; Paralela 2010, curadoria de Paulo Reis; e 2000e8, curadoria de Paulo Pasta, no SESC Pinheiros.
Graduada em Artes Plásticas pela FAAP e mestranda em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina, Regina Parra estudou também na École des Beaux Arts, em Paris, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Integrou o grupo 2000e8 e foi selecionada para alguns dos principais programas para jovens artistas, como a Temporada de Projetos do Paço das Artes, onde realizou mostra individual em 2009, e o Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, onde apresenta em novembro deste ano um trabalho inédito em vídeo. Realizou exposições individuais na Galeria Leme, em São Paulo, e na Fundação Joaquim Nabuco, em Recife. Entre as coletivas de que participou, destacam-se A Carta da Jamaica, curadoria de Alfons Hug, no Oi Futuro do Rio de Janeiro; Rice and Beans, curadoria Jacopo Visconti, no Studio Trendy em Miami; À Sombra do Futuro, curadoria de Luiza Proença e Roberto Winte,r no Instituto Cervantes; Paralela 2010, curadoria de Paulo Reis; e 2000e8, curadoria de Paulo Pasta, no SESC Pinheiros.
Fonte: Canal Contemporâneo
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