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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

exposições CHÃO EM CHAMAS - João Castilho + PLANO IMAGINADO - Adriana Vignoli |

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JOÃO CASTILHO | CHÃO EM CHAMAS
Abertura 
05 de outubro, quinta-feira, às 19h
Em “Chão em Chamas”, nova individual na Zipper Galeria, o artista João Castilho exibe novas séries fotográficas e de objetos que se apresentam como indícios de uma nova reordenação do mundo: fenômenos aparentemente simples que prenunciam alterações drásticas em um futuro próximo, ou que desencadearam-nas em um passado remoto. Os novos trabalhos de Castilho precipitam narrativas orientadas, principalmente, pelo vetor temporal. Com curadoria de Michelle Sommer, a mostra inaugura no dia 5 de outubro.

O título da exposição foi emprestado do livro de contos do escritor e fotógrafo mexicano Juan Rulfo, publicado pela primeira vez em 1953. Entre grande variedade de personagens e situações narradas pelo autor, há em comum um clima de aridez que é o cenário de um eterno embate entre a sobrevivência e a extinção. "Chão em Chamas" trás ao mesmo tempo a ideia de fim e de começo.

Sobre o artista
João Castilho (Belo Horizonte, Brasil, 1978) é artista visual e trabalha com fotografia, vídeo e escultura. Sua produção têm inspiração na literatura, na cultura popular, nas paisagens do cerrado brasileiro, na relação com a natureza, nas cenas cotidianas e temas da atualidade. O trabalho do artista está presente em coleções institucionais como Musée du Quai Branly, Paris; Pinacoteca do Estado, em São Paulo; Coleção Pirelli/MASP de Fotografia, São Paulo; e Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro. Ganhou prêmios da Fundação Conrado Wessel de Arte, em 2014; e a Bolsa de Fotografia, do Instituto Moreira Salles, em 2013. Foi um dos artistas selecionados para o 19º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil e da Bienal do Mercosul, em 2015. Principais exposições individuais: Zoo, Bratislava, Eslováquia (2016), Caos-mundo. FUNARTE, Belo Horizonte, Brasil (2013), Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil (2010). Principais exposições coletivas: "L’Autre Visage". Embaixada do Brasil na Bélgica, Bruxelas (2017); 10th Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2015); Singularidades/Anotações, Itaú Cultural, São Paulo (2014); XX Bienal Internacional de Curitiba, Curitiba, Brasil (2014); I Bienal de Fotografia. MASP, São Paulo, Brasil (2014).

Sobre a curadora
Pós-doutoranda em Linguagens Visuais na EBA/PPGAV/UFRJ (2017), Michele Sommer é doutora em História, Teoria e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRGS (2012-2016), com estágio doutoral junto à University of Arts London / Central Saint Martins (2015). É mestre em Planejamento Urbano e Regional pelo PROPUR/UFRGS (2003-2005) na área de cidade, cultura e política e arquiteta e urbanista pela PUCRS (1997-2002). É autora do livro Práticas Contemporâneas do Mover-se (2015) e Territorialidade Negra: a herança africana em Porto Alegre, uma abordagem sócio-espacial (2011). Integra o corpo docente na Escola de Artes Visuais Parque Lage / RJ e é co-curadora, juntamente com Gabriel Pérez-Barreiro, da exposição ‘Mário Pedrosa: de la naturaleza afectiva de la forma’, atualmente em ocorrência no Museu Reina Sofia / Madri, de abril à outubro de 2017. Contribui regularmente para publicações nacionais e internacionais e realização de projetos de artes visuais em diversos formatos. Atua no ensino, pesquisa, crítica e curadoria de artes visuais.

Serviço
Chão em Chamas
Exposição individual de João Castilho na Zipper Galeria
Curadoria: Michelle Sommer
Abertura: 5 de outubro de 2017
Em cartaz até 04 de novembro de 2017
R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306
Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h
PLANO IMAGINADO
PROJETO ZIP'UP: Adriana Vignoli
Abertura - 05 de outubro, quinta-feira, às 19h
Aberta a partir do dia cinco de outubro, a próxima edição do programa Zip’Up abriga a mostra “Plano Imaginado”, em que a artista Adriana Vignoli dialoga  com as fronteiras entre desenho, escultura, instalação e apresenta obras que se equilibram entre a queda, o peso, a suspensão e o risco. Com curadoria de Cinara Barbosa, a exposição mira “utopias geométricas” que convivem com materiais como concreto, rocha, cobre e vidro. Ao manejar  a potência desses elementos, a artista realiza uma mutação de objetos e cria trabalhos que sugerem outras gravitações do tempo e do espaço.

Esses conceitos se expressam no objeto-instalação “Se essa rua fosse minha” (2017): uma base retangular em concreto sustenta um tubo de cobre, a partir da qual diversas correntes se estendem pelo chão do espaço expositivo; nas extremidades destas correntes a artista dispôs joias lapidadas a partir de pedras retiradas por Adriana de calçamentos públicos, em diversas cidades. “Os trabalhos tratam de questões acerca da mutabilidade de materiais, de evocar o plano como projeto do controle, apenas como possível modelo de crença consciente da condição inescapável de instabilidade dos sistemas”, reflete a curadora.

A mostra “Plano Imaginado” fica em cartaz até 4 de novembro.

Sobre a artista
Adriana Vignoli vive e trabalha em Brasília. Recebeu o Prêmio Nacional da FUNARTE de Arte Contemporânea, 2015. Em 2016, foi indicada para o Prêmio PIPA e contemplada com o prêmio do Salão Mestre D’armas de Planaltina, DF, e participou do Prêmio Transbordada Caixa Cultural de Brasília. Entre 2013 e 2014, morou em Berlim e expôs na Nassauischer Kunstverein de Wiesbaden e na Hochschule für Bildende Künste Dresden (Faculdade Técnica em Artes Visuais de Dresden). Em seus objetos utiliza materiais como: vidro, terra, pedra e metal. A artista vem elaborando uma poética que identifica como sendo de coisas autônomas e utópicas, que conectam o arcaico ao presente, ou mesmo, confabulam um futuro. Suas obras tratam de temáticas com o tempo, a paisagem e a arquitetura. Possui graduação em Arquitetura e mestrado em Artes Visuais, ambos pela Universidade de Brasília.

Sobre a curadora
Cinara Barbosa é pesquisadora e curadora de arte. É pós-doutora e mestre pelo Instituto de Arte da Universidade de Brasília (UNB) com ênfase em temas sobre curadoria, arte contemporânea e tecnológica. É Idealizadora do BSB Plano das Artes evento que envolve espaços autônomos e ateliês de Brasília e diretora artística do Elefante Centro Cultural (DF). No campo cultural e artístico também vem participando de comissões de arte e acadêmicas. Ganhadora do prêmio Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais 2010. Entre os trabalhos estão: as curadorias das exposições Brinquedos de Papel (2016) e A Dimensão das Distâncias Paralelas (2015), do artista Christus Nóbrega; a coordenação e curadoria da Temporada Elefante, no Elefante Centro Cultural (2015); Eu te desafio a me amar da artista visual holandesa/ uruguaia Diana Blok, Museu da República, Brasília (2014); Capital Digital - Arte, Ciência e Tecnologia, João Pessoa (PB), no Estação Ciência, Arte e Cultura Cabo Branco (2009); Festival Internacional de Arte e Mídia (FAM) (2008), premiado pelo Programa Petrobras Cultural; e. Inéditos – de 1957 a 2000, Individual do fotógrafo Walter Firmo, 2000. Foi idealizadora e coordenadora adjunta do FotoRio (2003/2005) e sócia-diretora da Galeria Câmara Clara.

Serviço
Zip’Up: Plano Imaginado
Exposição individual de Adriana Vignoli na Zipper Galeria
Curadoria: Cinara Barbosa
Abertura: 5 de outubro de 2017
Em cartaz até 4 de novembro de 2017
R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306
Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h

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