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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de junho de 2019

exposição ZIP`UP - Camila Svenson, Enantios Dromos, Henrique Fagundes, Pedro Ferreira

ZIP`UP: CRASH
Artistas: Camila Svenson, Enantios Dromos, Henrique Fagundes, Pedro Ferreira
Curadoria: Fernanda Medeiros e Romy Pocztaruk
Abertura: 11 de maio de 2019, às 12h
As interseções entre autobiografia e ficção aparecem como o eixo central da coletiva “CRASH”, abrigada no programa Zip’Up. A convite da curadora Fernanda Medeiros e da artista Romy Pocztaruk, os artistas emergentes Camila Svenson, Enantios Dromos, Henrique Fagundes e Pedro Ferreira ocupam o andar superior da Zipper com trabalhos que partem dos universos próprios dos artistas para criar narrativas ficcionais com elementos de seus repertórios visuais e afetivos.

No dia da abertura da exposição – 15 de junho –, o artista Henrique Fagundes realiza a performance “Cinema Transcendental”. O trabalho é um vídeo baseado em colagens sonoras e visuais, controladas e executadas ao vivo: uma pintura audiovisual que se constrói através de camadas de informação sobrepostas em uma narrativa fissurada e densa, formada por trechos retirados de vídeos apropriados da Internet remixados e misturados com temáticas de figuras geométricas das raves a sons de disparos de armas de fogo.

Já Camila Svenson apresenta a série “Terra que finda” (2019), em fotografia e vídeo. Trata-se de uma cidade ficcional, concebida pela artista e revistada por ela. “Realizo expedições esporádicas a este território sem nome, inventando um espaço de espera e falsa calmaria, onde o único relógio existente habita a sala escura de uma casa amadeirada. Relógio de corda, que insistentemente toca as 12 badaladas desde que se conhece por relógio - insistindo em uma atividade obsoleta. Algo esta errado mas ninguém consegue explicar o que é”, escreve a artista sobre sua série.

Pedro Ferreira exibe série fotográfica que se articula no poder do discurso visual abstrato e subconsciente, na busca por traças novas diretrizes para tecnologias ultrapassadas. E, por fim, Enantios Dromos mostra fotografias e vídeos, em VHS, que refletem sobre a ressignificação existencial do corpo, a partir performances. A coletiva “CRASH” fica em cartaz até 3 de agosto.

Idealizado em 2011, um ano após a criação da Zipper Galeria, o programa Zip’Up é um projeto experimental voltado para receber novos artistas, nomes emergentes ainda não representados por galerias paulistanas. O objetivo é manter a abertura a variadas investigações e abordagens, além de possibilitar a troca de experiência entre artistas, curadores independentes e o público, dando visibilidade a talentos em iminência ou amadurecimento. Em um processo permanente, a Zipper recebe, seleciona, orienta e sedia projetos expositivos, que, ao longo dos últimos seis anos, somam mais de quarenta exposições e cerca de 60 artistas e 20 curadores que ocuparam a sala superior da galeria.

Sobre os artistas 

Henrique Fagundes é um artista multimídia e um dos diretores do Festivau de C4nn3$, festival audiovisual que reside em Porto Alegre - já tendo acontecido nem cidades como São Paulo, Brasília e Córdoba – Argentina. Formado em licenciatura em Artes Visuais no Instituto de Artes, UFRGS, em sua produção poética realiza instalações, performances visuais e sonoras, e busca relacionar os desdobramentos dessas experiências em outras mídias: trilhas sonoras para pinturas e vídeos que servem de gatilho para sons, criando composições e relações sinestésicas.

Camila Svenson é artista visual. Vive e trabalha em São Paulo, especialmente com vídeo, fotografia e apropriação de objetos. Seu trabalho investiga possíveis experiências de encontro ao outro e como estes encontros acontecem e são modificados quando mediados por uma câmera,  procurando refletir sobre as muitas concepções e representações que uma fotografia pode ter. Recebeu certificado em Fotojornalismo e Fotografia Documental do International Center of Photography em 2015. Foi parte de mostras coletivas nos Estados Unidos, Colômbia, Brasil, Islândia, Uruguay e México. A individual “You Will Never Walk Alone” aconteceu no MIS, Museu da Imagem do Som, em São Paulo. Faz parte também do Coletivo Amapoa.

Pedro Ferreira é artista visual e ativista. Utiliza da fotografia e vídeo para conectar assiduamente o eu com o organismo, o grão de areia com o deserto, a falta com o complemento. Articula-se através do poder do discurso visual abstrato e subconsciente em busca de traçar novas diretrizes e sobrescrever tecnologias ultrapassadas.

Enantios Dromos é transativista NB, artista visual, performer e corpo limítrofe. Trabalha do limbo dos gatilhos, atiça raivosamente mentes para imergirem em um inception infinito sobre desprogramação mental e ressignificação existencial. Recorre principalmente aos experimentos com o próprio corpo e outros corpos dissidentes para atuar com suportesdiversos, como vídeo em VHS, fotografia e instalação. Performou durante a SP-ARTE 2018, além de somar parcerias com artistas e coletivos em diferentes projetos, sempre com foco e busca por restituição.

Sobre as curadoras 

Romy Pocztaruk (Porto Alegre, 1983) lida com simulações, refletindo sobre a posição a partir da qual a artista interage com diferentes lugares e com as relações entre os múltiplos campos e disciplinas com a arte. Diversas vezes premiado, o trabalho da artista está presente em coleções como Pinacoteca do Estado de São Paulo e Museu de Arte do Rio. Com a série “A Última Aventura”, em que a artista investiga vestígios materiais e simbólicos remanescentes da construção da rodovia Transamazônica, projeto faraônico, utópico e ufanista relegado ao abandono e ao esquecimento, Romy participou da 31ª Bienal de São Paulo. Principais exposições individuais: “Geologia Euclidiana”, Centro de Fotografia de Montevideo, Uruguai (2016); “Feira de ciências”, Centro Cultural São Paulo (2015). Principais exposições coletivas: “Uma coleção Particular: Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca”, Pinacoteca de São Paulo, São Paulo (2015); “Télon de Fondo”, Backroom Caracas, Venezuela (2015); “BRICS”, Oi Futuro, Rio de Janeiro (2014); “POROROCA”, Museu de Arte do Rio de Janeiro (2014); “9ª Bienal do Mercosul”, Porto Alegre (2013); “Region 0”, The Latino Video Art Festival of New York, New York (2013); “Convite à viagem: Rumos Itau Cultural”, Itau Cultural, São Paulo (2012).

Fernanda Medeiros (Porto Alegre, 1989) é curadora, pesquisadora e produtora. Bacharel em História pela PUCRS, cursando a especialização lato sensu em Práticas Curatoriais do Instituto de Artes da UFRGS e graduanda no bacharelado em História da Arte da UFRGS. Curadora Assistente e Coordenadora de Operações no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS). Faz parte do comitê de curadoria da Galeria Ecarta. Idealizadora e editora da Cactus Edições, selo de publicações de artistas. Produtora na Bronze Residência, no festival de video-arte “C4NN3S” e na Feira Folhagem de publicações. Foi coordenadora do Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Vera Chaves Barcellos (2012-2019) e sócio-fundadora, curadora e produtora no Acervo Independente (2014 - 2017). Serviço Zip’Up: CRASH Exposição coletiva na Zipper Galeria Curadoria: Fernanda Medeiros e Romy Pocztaruk Artistas: Camila Svenson, Enantios Dromos, Henrique Fagundes, Pedro Ferreira Abertura: 15 de junho de 2019, às 12h Em cartaz até 3 de agosto de 2019 R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306 Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h

Serviço

Zip’Up: CRASH
Exposição coletiva na Zipper Galeria
Curadoria: Fernanda Medeiros e Romy Pocztaruk
Artistas: Camila Svenson, Enantios Dromos, Henrique Fagundes, Pedro Ferreira
Abertura: 15 de junho de 2019, às 12h
Em cartaz até 3 de agosto de 2019
R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306
Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h

exposição Autofágico - Pedro Varela - SP

PEDRO VARELA
Autofágico

Curadoria: Marcelo Campos
Abertura: 15 de junho de 2019, sábado, 12h
A representação do imaginário tropical – ou daquilo que se constituiu como discurso dominante em relação aos trópicos – tem sido o principal objeto de investigação de Pedro Varela. Se, em séries anteriores, o artista tratou do tema a partir da monocromia e de uma certa frieza, nas pinturas reunidas em sua nova individual na Zipper, aberta no dia 15 de junho, predomina uma exuberante paleta de cores, muitas vezes dissonante e contrastante. “Autofágico”, com curadoria de Marcelo Campos, é a quarta individual dele na galeria.

A diversidade cromática reforça a relação de diálogo entre figuração e abstração presente na obra de Pedro Varela. “Os trópicos ganham estranheza através destas cores. Em alguns momentos, chegam a ser psicodélicos, com rosas e verdes fluorescentes. Em outros apresenta tons que poderiam estar em pinturas de Guignard, Tarsila do Amaral, Glauco Rodrigues, Segal ou gravuras de Goeldi”, comenta o artista.

Mas não só as cores marcam a diferença em relação às séries anteriores. Em “Autofágico”, o artista faz releituras de gêneros clássicos da pintura – como natureza morta e paisagem – em trabalhos nos quais se imbricam uma infinidade de personagens, paisagens inventadas, uma “botânica alienígena”, textos, formas abstratas, misturadas às referências europeias de representação dos trópicos e os elementos da história da arte.

Outra característica que sobressai dos trabalhos é a busca do artista por um universo híbrido, de narrativa não linear, com alusões do carnaval aos artistas viajantes, do barroco mineiro ao modernismo antropofágico. “Abri espaço para uma discussão sobre a vida contemporânea. São pinturas que de alguma maneira tentam ser autofágicas em relação a nossa cultura, digerindo e regurgitando o que foi absorvido durante nossa modernidade”, ele afirma.

Autofágico” fica em cartaz até 3 de agosto.

Sobre o artista
Pedro Varela (Niterói, Brasil, 1981) vive e trabalha em Petrópolis, Rio de Janeiro. O artista mistura referências literárias e do período barroco em pinturas que remetem a um mundo tropical imaginário. Com um forte caráter de narrativas visuais, suas obras exploram a ideia do exótico frequentemente associada aos trópicos. Em séries mais recentes, Varela vem alternado pinturas em tons vibrantes e formas psicodélicas e outras em paletas de cores reduzidas, como monocromáticos em preto, branco e azul. Tem trabalhos nas seguintes coleções: Coleção SESC (São Paulo-SP); Gilberto Chateaubriand/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ); Montblanc México (Cidade do México); Sprint Nextel Art Collection, Overland Park; Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro (MAR-RJ). Entre suas principais exposições destacam-se: “Pedro Varela”, Zipper Galeria, São Paulo, 2016; "O grande tufo de ervas (Com Mauro Piva)", Galeria do Lago – Museu da república, Rio de Janeiro, 2015; "Crônicas tropicais", MDM Gallery, Paris, 2015; "Tropical", Galeria Enrique Guerrero, Mexico DF, 2014; "Dusk to dawn… Threads of infinity (com [with] Carolina Ponte)", Anima Gallery, Doha, Catar, 2014; "Pedro Varela", Centre Culturel Jean-Cocteau, Les Lilas, 2014; "Pedro Varela", Xippas, Montevidéu, 2013; "Le Brésil Rive Gauche", Le Bon Marché Rive Gauche, Paris, 2013; "Tropical", Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2012; "Ficções", Caixa Cultural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015; "Anima Gallery two years anniversary", Anima Gallery, Doha, Qatar, 2014'; "Latina", Xippas Art Contemporain, Genebra, 2014; "Repentista", Gallery Nosco, Londres, 2014.

Sobre o curador 
Marcelo Campos. Possui graduação em Comunicação Social - Faculdades Integradas Hélio Alonso (1994), mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, professor efetivo do Programa de Pós Graduação em Artes/UERJ, Diretor do Departamento Cultural da UERJ. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Crítica da Arte e Curadoria, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, artes visuais, história e teoria da arte, antropologia da arte e brasilidade.

Serviço 
Autofágico
Exposição individual de Pedro Varela na Zipper Galeria
Curadoria: Marcelo Campos
Abertura: 15 de junho de 2019, às 12h
Em cartaz até 3 de agosto de 2019
R. Estados Unidos 1494, Jardim América – Tel. (11) 4306-4306
Segunda a sexta, 10h/19h; sábado, 11h/17h

artista plástica Gigi Manfrinato expõe seus novos bonecos em Campinas no Bellini Ristorante e Kindai Campinas


Legenda: Uma dos novas esculturas da artistas Gigi Manfrinato que estão no Kindai. Crédito: Divulgação.

A artista plástica Gigi Manfrinato expõe seus novos bonecos em Campinas no Bellini Ristorante e Kindai Campinas

As esculturas impressionam pelo realismo e podem ser vistas nos restaurantes e no hall de entrada de ambos até o dia 06 de julho

A artista plástica de São Paulo Gigi Manfrinato estará expondo seus novos trabalhos no Bellini Ristorante, no Kindai Campinas e no hall de entrada de ambos. As casas são administradas pela Rede Vitórias Hotéis.  A exposição estará aberta ao púbico do dia 07 de junho a 06 de julho. Serão 10 esculturas que trazem a marca registrada da artista, o realismo e o tamanho natural nas peças.

Há mais de 16 anos a rede tem obras de Gigi Manfrinato expostas em seus hotéis e restaurantes que o grupo administra como nos hotéis Vitória Hotel Convention Indaiatuba e Vitória Hotel Concept Campinas, e nas casas Bellini Ristorante, Esquinica Natural e Kindai Campinas.  Os novos bonecos da exposição impressionam tanto no tamanho como no estilo realista e parecem que resolveram relaxar no hotel, aproveitar a piscina, tomar um drink e jantar.


Desde 1980 os bonecos criados pela renomada artista fazem parte do imaginário da cidade de São Paulo. As obras já foram vistos em muitos lugares inusitados da cidade paulista e em outras cidades brasileiras. Seja em momentos como assistindo um espetáculo de rua, esperando pacificamente em uma fila interminável ou perambulando por estações de metrô e de ônibus.

As esculturas são modeladas em papel, cola, gesso e cimento. A técnica usada é denominada empapelamento e os figurinos são tratados com cola, gesso e pintura. Gigi já realizou intervenções urbanas e exposições de sucesso de público e crítica como as mostras “Fila”, “Eita Jennys “e “Botequim”.


O Bellini Ristorante e o Kindai Campinas estão localizados na Avenida José de Souza Campos, 425, no bairro do Cambuí.

Serviço
Exposição das novas obras da artista plástica Gigi Manfrinato no Bellini Ristorante, Kindai Campinas e hall de ambos
Exposição aberta ao público: Do dia 07 de junho a 6 de julho.
Local: Bellini Ristorante, Kindai Campinas e hall de ambos os restaurantes.
Endereço: Av. José de Souza Campos, 425 (Vitória Hotel Concept Campinas). Bairro: Cambuí. Campias-SP.
Horário de funcionamento: Hall 24h. Bellini Ristorante  Almoço (De segunda a sábado das 12h ás 15h. No domingo das 12h ás 16h). Jantar (Segunda a quinta das 19h ás 23h30. Sexta e sábado 19h ás 24h).  Kindai Almoço (De terça a sexta. das 11h30 ás 14h30. Sábado e domingo das 12h ás 15h30. Feriados também) Jantar (De terça a domingo das 19h ás 23h30)

Chamamento para Projeto de Incentivo à Produção de Quadrinhos Periféricos

O PerifaCon foi um marco importante de inclusão e democratização de conteúdos caros a uma camada significativa da nossa sociedade. Agora é hora não só de ter uma Comic Con na periferia, mas sim de dar voz e levar narrativas periféricas para outras Comic Cons e para o mundo.
A Editora MINO e a equipe PerifaCon juntam forças para um projeto especial que visa editar, acompanhar, publicar e distribuir as histórias em quadrinhos de autores e autoras da periferia de São Paulo.
Serão oito vagas, das quais quatro serão destinadas a quadrinistas negros.
Serão oito meses intensos de encontros até que os quadrinistas e seus quadrinhos estejam prontos para a publicação.
O proponente deve ser da periferia de São Paulo e deve apresentar um projeto que esteja nos seus primeiros passos, sem maiores desenvolvimentos ou com a produção avançada. Isso é muito importante, pois ele vai ser editado e acompanhado do início ao fim.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 16 de junho/2019, via email
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: ajuda de custo durante o decorrer do projeto.
– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2WyXHoJ

exposição Intervenções Urbanas - SP

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Bolsa de Fotografia ZUM/IMS 2019

A 7ª edição da Bolsa de Fotografia ZUM/IMS selecionará dois projetos inéditos de artistas e fotógrafos para que desenvolvam e aprofundem seu trabalho no campo da fotografia, nas mais diversas vertentes, sem restrição de tema, perfil ou suporte.
Os projetos serão avaliados por uma comissão constituída por curadores do Instituto Moreira Salles e um convidado externo, com trabalho reconhecido na área fotográfica. Serão consideradas a qualidade artística, a qualificação do candidato e a viabilidade prática do projeto.
Os selecionados terão oito meses para a entrega dos resultados finais dos projetos, que serão incorporados à Coleção de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles. Os dois projetos ganhadores serão anunciados em agosto aqui no site da revista ZUM.
Estão aptas a participar do concurso pessoas físicas e jurídicas, incluindo coletivos de artistas e de fotógrafos, e estrangeiros radicados no Brasil há, no mínimo, um ano.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 21 de junho/2019, via online + Correios
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: R$ 65.000 para cada artista selecionado.
– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2KJ0Ik7

terça-feira, 11 de junho de 2019

12º Salão de Arte de São Bernardo do Campo

A Prefeitura de São Bernardo promove, por meio da Secretaria de Cultura e Juventude, a retomada do emblemático Salão de Arte Contemporânea ao lançar o edital público de chamamento.
O Edital prevê a seleção de trinta a sessenta obras individuais ou de coletivos artísticos nos seguintes categorias: desenho, escultura, cerâmica artística, colagem, pintura, instalação, design, quadrinhos, grafite, fotografia, gravura (litogravura, serigrafia, xilogravura, gravura em metal e congêneres), performance, assim como suas derivações e entrecruzamentos.
Também haverá em agosto, mês de aniversário da cidade, uma exposição na Pinacoteca com as peças inscritas.
Cada proponente poderá se inscrever com até duas propostas, sendo uma individual e uma coletiva.
O Salão de Arte Contemporânea de 2019 tem como eixos orientadores o fomento à produção artística e a educação e difusão públicas do conhecimento em artes e da cultural em geral. A ação ainda se coloca como instrumento mediador de contato da população com a cidade e região, assim como com a diversidade de tendências e estilos de produtores em atividade para promover o debate das tendências e cenários da arte contemporânea.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 30 de junho/2019, via online
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: 1º lugar: R$ 4.500; 2º lugar: R$ 3.000; 3º lugar: R$ 2.000; 4º lugar: R$ 1.000; 1 Prêmio de Menção Honrosa.
– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2XxPUc5
fonte: Editais e Afins 

exposição Niobe Xandó - SP

mais imagens: https://bit.ly/2YwJjPm

Galeria Simões de Assis | São Paulo apresenta:
Niobe Xandó

Paralelamente, a SIM Galeria realiza a coletiva Hiato, com curadoria de Michelle Sommer

Um panorama da produção de Niobe Xandó (1915Campos Novos Paulista, SP – 2010, São Paulo, SP) pode ser conferido nesta exposição organizada pela sede paulistana da Simões de Assis Galeria, que reúne cerca de 50 obras concebidas de 1960 a 1992. São mais de 30 óleos sobre tela, além de 15 trabalhos sobre papel e cinco Totens que apontam a trajetória de uma das mais originais artistas brasileiras que preferiu dialogar com várias manifestações a se inserir em só um movimento. Com isso tornou-se detentora de uma narrativa particular marcante na história da arte brasileira.  
Na exposição há obras da década de 60, período em que Niobe Xandó abandona o figurativo e se aproxima da abstração, quando começa a desenvolver o tema das Máscaras, que percorreu toda a sua obra. O mesmo acontece com os Totens em que a artista recobre volumes de madeira com as linhas e cores usadas nas Máscaras. Essas obras tiveram influência do período em viveu na Bahia e descobriu o Afro, fase em que também somou estudos sobre as artes pré-colombiana e indígena brasileira.
A Abstração na obra de Xandó é o que ela dizia ser o resultado de um choque do homem primitivo com o homem atual, conforme havia declarado para Maria Ignez Corrêa da Costa” (Jornal do Brasil, Rio de Janeiro/RJ, 06/08/1969), segundo a pesquisa de María Iñigo Clavo, em seu texto para esta exposição. Trata-se do embate entre o arcaico e o contemporâneo. “É o que ela chamou de mecanicismo, em um encontro crítico entre o progresso e a ciência com a espiritualidade”, diz a crítica. Segundo Clavo, os retratos mecanicistas de Xandó de subjetividades tecnológicas e arcaicas em desintegração, como em As seis máscaras (1972), Máscaras LXII/ O diálogo(1968) ou Máscaras XXV/ O jogo I (1968), são também futurismos interrompidos pela atemporalidade do jogo, da cor, das repetições seriais imperfeitas, das tecnologias defeituosas e dos gestos.
Neste mesmo periodo, de 1960 a 1970 Xandó teve sintonia também com o letrismo, movimento que pretendia criar uma nova escrita com base em símbolos. Clavo aponta em seu texto, que Vilém Flusser, teórico que esteve muito próximo da artista, escreveu sobre uma nova língua brasileira pela qual Xandó se interessou em seus grafismos, e que representou uma revolução linguística crucial para o filósofo na forma de pensar desse homo ludens. “Nas obras de Xandó como Máscaras XIII (1980), O Enigma da Nova Escrita I (1966), ou Máscaras (1967), os grafismos podem acompanhar as máscaras, ou inclusive fazer parte delas, mas também, e sobretudo, podem virar as próprias máscaras, tornando-as então, pura linguagem”, destaca a crítica, concluindo que esse pode ser um dos encontros secretos entre o contemporâneo e o arcaico que indicava Giorgio Agamben.

SIM Galeria
Paralelamente a SIM Galeria traz a coletiva Hiato, com trabalhos de Hélio Oiticica, Juan Parada, Lais Myrrha, Ricardo Alcaide e Sam Moyer. Michelle Sommer, que assina a curadoria e o texto expositivo, parte dos Metaesquemas de Hélio Oiticica para discorrer sobre a ideia de interrupção de continuidade. Segundo a curadora, “Nestas produções artísticas, entre a ruptura da estrutura formal da composição pictórica e o vir a ser do espaço extra-pictórico ambiental, reside um hiato. Na abertura, fenda, lacuna, está a interrupção do padrão de um acontecimento contínuo para a confirmação da continuidade dos processos ambíguos”, afirma. Ao evitar abordagens formais e enquadramentos rígidos, a curadoria abre caminho para a experimentação e novas linguagens, algo presente no conjunto de obras que compõem a exposição. 
Enquanto Juan Parada e Hélio Oiticica compartilham em suas práticas investigações sobre tempos de duração, Laís Myrrha desenvolve o conceito de desconstrução em elementos construtivos ou de desordem frente uma suposta ordem ou ainda sobre o estado transitório e finito das coisas.  Já Ricardo Alcaide apresenta uma instalação inédita além de outra obra que, segundo Sommer, se relacionam com as problemáticas urbanas levantadas por Oiticica, ao ativarem “a memória viva do formalismo modernista, em um presente resistente, que tem sua estabilidade friccionada e está em constante limiar da queda”, explica. Por último, Sam Moyer apresenta Grid for Hélio (2019) e Ryōan-ji Path (2019), obras de materialidade minimalista que passeiam entre a pintura e a escultura propondo, segundo a curadora, um “híbrido equilíbrio dinâmico”.

Exposições:
Simões de Assis Galeria de Arte: Niobe Xandó
SIM Galeria: coletiva Hiato
Visitação até 17 de julho de 2019
Segunda à sexta, das 10h às 19h
Sábado, das 10h às 15h


Simões de Assis Galeria
Sim Galeria | São Paulo
Rua Sarandi, 113 A
01414-010 | São Paulo | Brasil
+55 11 3062-8980

fonte:
Pool de Comunicação