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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sábado, 17 de agosto de 2024

18º Salão de Artesanato em São Paulo -Mestra Noemisa Batista - A Figureira do Vale

 


O legado da Mestra Noemisa Batista - A Figureira do Vale


Conheça a ceramista que ampliou a produção de artes figurativas no Vale do Jequitinhonha e que agora inspira familiares a seguirem com seu legado



Dona de uma fala calma e por vezes até tímida, Noemisa Batista do Santos foi a responsável por uma das trajetórias mais eloquentes da arte popular brasileira. Reconhecida por sua originalidade e pela capacidade de contar histórias a partir do barro, Noemisa - falecida em abril de 2024 aos 77 anos - é tida como pioneira em algumas das temáticas da região, tornando-se uma das principais referências do Vale do Jequitinhonha, região no nordeste de Minas Gerais que se configura como uma das mais ativas do país na cerâmica artística e utilitária. 


Natural de Caraí, ela passou praticamente toda a vida entre a cidade e a zona rural, mais especificamente na região do Córrego de Ribeirão da Capivara, local onde morava e produzia suas peças. “O trabalho dela é de uma expressividade tão forte sobre Caraí, que é possível afirmar que não existiria a arte do município como a conhecemos hoje se não fosse pela Noemisa. Usando o barro, ela se tornou uma espécie de cronista, retratando o trivial e transformando a simplicidade do cotidiano em obras de arte”, revela o curador de arte popular Lucas Lassen, que também é diretor da Paiol, marca que atua com artesãos e artistas populares de todo o Brasil. 



Peça do acervo Paiol - Foto Peneliope Bianchi 


Assim como na tradição local, Noemisa começou a modelar o barro ainda na primeira infância, quando acompanhava sua mãe, também ceramista, na confecção de peças utilitárias que serviam para complementar a renda da família de lavradores. Assim como a maioria dos artesãos da região, ela usava o barro para fazer pequenos brinquedos para embelezar a simples infância no sertão. Com o passar do tempo, o destaque para suas criações se deu pelo fato dela ser uma das primeiras a ir na contramão das peças utilitárias que eram mais comuns à época. 


“Sem uma preocupação muito grande com a função do objeto, ela passou a retratar o cotidiano do vale, trazendo os animais, as pessoas e cenas específicas ligadas às celebrações populares, como casamentos e batizados, além de peças com contexto religiosos, como igrejas e presépios. Como ela tinha a ludicidade muito aflorada, ela também representava contos antigos como o caso da onça que queria ir ao baile com o coelho, além de auto representações que ora aparecem de forma mais fiel, ora de maneira imaginada”, completa Lassen.


Com uma obra delicada, Noemisa se voltava aos detalhes. Os motivos florais aparecem nos vestidos das mulheres, na fachada das igrejas, nas toalhas de mesa e até mesmo na “vida real”, em sua própria casa que era adornada com flores pintadas em seu entorno. A diferenciação de suas criações a levou para inúmeras mostras em Minas Gerais e outros Estados. Em 1987 esculturas suas integraram a exposição “Brésil, Arts Populaires” no Grand Palais, em Paris. Já em 2000, algumas peças também integraram a “Mostra do Redescobrimento”, da undação Bienal de São Paulo. Além disso, sua arte está no acervo permanente do Museu de Folclore Edison Carneiro (RJ), no Museu da Casa do Pontal (coleção de Jacques van de Beuque), no Museu de Arte Popular Brasileira do Centro Cultural de São Francisco, João Pessoa (PB), além de dezenas de coleções particulares dentro e fora do país. 


Leque Vietnamita

Sobrinhos da artista também viraram ceramistas e buscam manter o legado da tia - Fotos Lucas Lassen e Penellope Bianchi


Embora ela nunca tenha se casado e nem tenha tido filhos, a relação familiar tanto com o manejo da terra, quanto com a modelagem do barro, continuam fortes. Atualmente, dois de seus sobrinhos continuam levando seu legado adiante. Aos 46 anos, José Nilo Francisco do Santos, filho de Olinto Batista do Santos (irmão de Noemisa), enveredou pelo mundo das artes por volta dos 10 anos de idade. “Na nossa família, a cerâmica chegou muito antes da tia Noemisa, mas foi com ela que eu fui aprendendo a partir da observação. Depois, comecei a arriscar fazendo uma coisinha aqui e outra ali, até que ela foi nos ensinando as técnicas”, revela José, que também é lavrador e trabalha em seu próprio pedaço de terra equilibrando o tempo entre a plantação e a produção na cerâmica. Casado e pai de duas meninas de 8 e 3 anos, ele diz que - mais do que a primogênita - a caçula já se diverte alisando o barro. 


Obras de José Nilo e Adriano continuam contando histórias cotidianas da cidade de Caraí - Fotos Penellope Bianchi


Seu primo, Adriano Rosa do Santos, de 44 anos, também tem seguido os passos da tia. Casado e sem filhos, ele se divide entre as funções de lavrador e ceramista. O barro, a técnica, e até o endereço do local onde produzem são os mesmos. Depois do falecimento da artista, eles dois são os que mais frequentam a antiga casa da tia, tanto para cuidar do espaço, quanto para usar o forno responsável por dar vida a tantas e tantas obras. 


Assim como sua tia, a arte ainda não é capaz de lhes ser a única fonte de renda. Sendo dona de trajetória inventiva ímpar, agora, seu legado seguirá sendo perpetuado pelas mãos dos sobrinhos, que terão algumas de suas peças apresentadas pela Paiol no 18º Salão de Artesanato em São Paulo, que acontece no final de agosto.





fonte: Bacuri Comunicação

Mostra na Biblioteca Brasiliana narra história da tipografia paulistana - SP

 


Na exposição "Tipografia Paulistana: Os Primeiros 100 Anos de Impressão na Cidade de São Paulo", o público poderá conhecer desde catálogos de tipos móveis até materiais didáticos e instrumentos de trabalho, proporcionando uma imersão na história da impressão em São Paulo

Inaugurada há uma semana, no dia 8 de agosto, a exposição “Tipografia Paulistana: Os Primeiros 100 Anos de Impressão na Cidade de São Paulo” apresenta uma coleção de artefatos gráficos que narra a história da tipografia na maior metrópole do país. A mostra proporciona uma visão aprofundada das práticas e técnicas tipográficas empregadas na capital paulista desde 1827, destacando a evolução do design e da produção gráfica ao longo do período de impressão com tipos móveis dos séculos 19 e 20. Definida como a arte e a técnica de criar e aplicar caracteres, estilos e arranjos visuais das palavras, a tipografia engloba desde o design de fontes até o layout e a estética de textos, sejam eles físicos ou digitais.

Abertura da exposição em 8 de agosto. Crédito: Jade Piaia

Em exibição na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM USP), no campus da Universidade de São Paulo, o evento também se destina a preservar a memória tipográfica material em meio à crescente digitalização do cotidiano contemporâneo, e quer atrair o interesse de pesquisadores, historiadores e entusiastas da cultura gráfica pela conservação do patrimônio e da história da tipografia paulistana, documentada através dessas peças. Os alunos de graduação também são um público-alvo significativo, já que muitas das pesquisas que resultaram na exposição vêm de projetos de iniciação científica. A mostra oferece uma oportunidade para os públicos mais jovens conhecerem a produção mecânica anterior às tecnologias digitais, enquanto os visitantes mais experientes podem reviver memórias associadas a impressos que marcaram suas infâncias.

A exposição foi inspirada por colaborações em pesquisas realizadas entre as professoras Jade Samara Piaia, atual docente do Departamento de Design e do Programa de Pós-Graduação em Design sediados na Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (Faac) da Unesp, e Priscila Lena Farias, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. No seu pós-doutorado, iniciado em 2019, sob supervisão de Priscila Farias, Jade Piaia investigou, com bolsa Fapesp, “O repertório tipográfico da Tipografia Hennies: contribuições para a memória gráfica paulistana”, o que convergiu nas balizas da atual exposição.

O tema central da exposição segue o eixo de um projeto de pesquisa liderado pela professora Priscila Farias, que se concentrou na produção das oficinas tipográficas de São Paulo entre 1827 e 1927. Os resultados desses estudos, que incluem pesquisas de iniciação científica, doutorado e pós-doutorado, revelam um valioso repertório tipográfico. Segundo Jade Piaia e Priscila Farias, que são coordenadoras e também curadoras da mostra, a exposição foi concebida como uma maneira de conectar esses resultados acadêmicos aos materiais impressos que inspiraram e sustentaram essas investigações.

A curadoria, também assinada por Fabio Pereira e Marcos Mello, foi organizada a partir do acervo da BBM, com a colaboração de instituições como o Museu Paulista, o Museu Republicano de Itu, o Arquivo Geral da USP, o Arquivo Público do Estado de São Paulo, a Oficina Tipográfica São Paulo e itens de coleções particulares.

A seleção das peças destaca obras raras, originais e fac-símiles, com enfoque em impressores e empresas pioneiras em São Paulo ativas entre 1827 e 1927, como Jorge Seckler, Viúva Sobral, Typographia Hennies Irmãos, Typographia Imparcial de Marques & Irmão e a Typographia d’O Farol Paulistano. Algumas obras que extrapolam o período destacado foram incluídas pela sua relevância, como trabalhos de Elvino Pocai e exemplares do jornal O Clarim da Alvorada. Além dos artefatos principais, os visitantes têm a oportunidade de conhecer peças raras utilizadas por tipógrafos da época, como catálogos de tipos móveis, materiais didáticos de tipografia e ferramentas de trabalho.

Entre as principais obras em exibição, a professora Jade Samara Piaia destaca os três exemplares originais do Farol Paulistano, o primeiro jornal impresso em São Paulo em 1827 como especialmente significativo para a história da tipografia paulistana. Esses exemplares são notáveis por apresentarem diferentes configurações do cabeçalho do jornal e por incluírem a assinatura da oficina tipográfica responsável. Outro destaque é o Almanaque de Jorge Seckler, cedido à exibição pelo Museu Republicano de Itu devido ao seu valor histórico. Aberta no último dia 8, a exposição contou com a presença de Waldemar Hennies, de 87 anos, o último dos proprietários da Typographia Hennies Irmãos, cujas atividades foram encerradas em 1992.

“Foi gratificante contar com a presença do senhor Waldemar Hennies, que pertence à terceira geração dos donos da Typographia Hennies, na abertura da exposição. A participação dos materiais da Typographia Hennies Irmãos é especialmente significativa para mim, pois foi o foco da minha pesquisa de pós-doutorado”, diz a docente da Unesp. A mostra ainda inclui a revista Íris, a revista Álbum Imperial, livros de poesia do século 19 e catálogos de tipos da Typographia Hennies. A exposição foi organizada para permitir aos visitantes uma visão das obras originais e da memória das oficinas tipográficas. Inclui, por exemplo, etiquetas gráficas e papéis timbrados das oficinas, extraídos do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que mostram como essas empresas se identificavam e comercializavam seus produtos.

“A exposição vai além da simples ampliação da circulação de informações pela tipografia. As pesquisas revelam um rico repertório visual que circulava em São Paulo. Não só em livros, mas também em impressos efêmeros como revistas e anúncios comerciais. Esses elementos mostram características culturais e gráficas que se refletiam até mesmo em letreiros, preservados em fotografias antigas. O estudo das oficinas tipográficas, de seus proprietários e funcionários proporciona uma visão sobre o crescimento e a diversificação da cidade, especialmente com a imigração europeia em alta no final do século 19”, analisa a professora Jade Piaia.

Disponível até 9 de outubro, a exibição apresenta produções tipográficas notáveis por seu pioneirismo e contribuição para o campo. Após o término na Cidade Universitária da USP, está previsto que uma versão reduzida e fac-similar da mostra seja exibida na biblioteca do campus de Bauru da Unesp. Por meio de um projeto de extensão, os estudantes de design da Unesp se engajaram no desenvolvimento e na divulgação da mostra, participando de forma efetiva da construção da identidade visual do evento e acompanhando a abertura da exposição na capital paulista. Durante o projeto de extensão, além de discutirem os conceitos e as teorias envolvidos na mostra, eles viajaram de Bauru a São Paulo para visitar a Oficina Tipográfica São Paulo.

O site oficial da exposição também lançará uma versão virtual permanente, assegurando que parte do acervo continue acessível de modo online após o encerramento da exposição física em São Paulo. A plataforma Tipografia Paulistana fornece detalhes sobre as oficinas, seus serviços, as pessoas envolvidas e o repertório tipográfico.

Tipografia Paulistana: os primeiros 100 anos de impressão na cidade de São Paulo

Data: até 9 de outubro de 2024
Local: Sala Multiuso, no subsolo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, Rua da Biblioteca, 21 – Cidade Universitária, São Paulo-SP
Dias e horários: de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 18h30
Ingresso: Entrada gratuita e sem necessidade de agendamento prévio
Coordenação: Jade Samara Piaia (Faac-Unesp) e Priscila Lena Farias (FAU-USP)
Curadoria: Jade Samara Piaia, Priscila Lena Farias, Fabio Mariano Cruz Pereira e Marcos Mello
Mais informações: site https://tipografia-paulistana.bbm.usp.br/ e plataforma Tipografia Paulistana https://labvisual.fau.usp.br/tipografiapaulistana/

 




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exposição “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”- Daniela Balestrin - MIS SP


Obra da série “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”, da fotógrafa Daniela Balestrin

No dia 20 de agosto, o MIS, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, estreia a mostra inédita “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”, da fotógrafa Daniela Balestrin. Esta é a quarta exposição do programa Nova Fotografia 2024, e segue em cartaz até o dia 29 de setembro, na sala Maureen Bisilliat, com entrada gratuita. 


Nova Fotografia é um projeto anual do MIS que seleciona, através de convocatória aberta ao público, seis novos fotógrafos para uma exposição individual no museu. A seleção fica a cargo do Núcleo de Programação, com supervisão e coordenação da curadoria geral do MIS. São selecionadas séries fotográficas inéditas, de profissionais que se destacam por sua originalidade técnica e estética. Após o período em exposição, as séries escolhidas passam a integrar o acervo do MIS. 

 

Sobre a exposição “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?” 

Obra da série “Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”, da fotógrafa Daniela Balestrin

No início, a esfera íntima. E então uma comunidade de círculos diante dos olhos. Tanta redondeza fez um fio de contas, e o ensaio segue em linhas onde cada fotografia chamada ao encontro se deixa escolher pelo sentido para fazer o sentido existir. Assim acontece uma história de animação recíproca, em que o sopro de uma imagem se prolonga em outra. Os círculos desejam saltar tal bolhas ao céu. O rio rega a flor e quer ser o volume da marca na pele do pai. A poeira e a luz em algumas mãos fazem o mel. A árvore é uma árvore no ar. As coisas estão vivas e nos sonham. Este ensaio busca imaginar seus sonhos, arriscar uma invenção. 


“Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?” tem início numa busca cotidiana pelo fulgor, e é estruturada em polípticos, sempre em número de quatro, numa alusão à lírica das estrofes de sonetos, onde a narrativa e seu ritmo acontecem dentro de uma forma poética de métrica. A série é composta por 32 polípticos e foi desenvolvida entre os anos de 2022 e 2023, tendo como suporte a fotografia analógica a partir de filmes em formatos 135 e 120.  

 

Sobre a artista 

Daniela Balestrin, artista visual e fotógrafa, cria, em seus trabalhos, intimidade com acontecimentos, aproximando-se da malha de movimentos que enlaçam sua rotina. Vê na imanência do imaginário no real a própria experiência do mistério de existir. Sua formação acadêmica deu-se em direito (Unochapecó, 2007], tendo atuado durante quase 15 anos como servidora pública; paralelamente, passou a se aproximar da fotografia de maneira autodidática. A partir de 2020, passou a transformar a fotografia em ofício, migrando para a técnica analógica e realizando colagens a partir de material autoral ou apropriado do arquivo da família ou de outrem. Atualmente, participa do Grupo de Estudos de Criação e Edição em Fotografia, com Carolina Krieger; do Grupo de Criação, Acompanhamento e Pesquisa em Projetos de Escrita e Artes Visuais, com Ana Estaregui; e do grupo Fotografia: Repertório, Edição e Curadoria, com Eder Chiodetto. 

 

Serviço  

“Onde termina a árvore e começa o resto do mundo?”, de Daniela Balestrin | Nova Fotografia 2024 

Local: Sala Maureen Bisilliat - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo  

Abertura: 20.08, às 19h (entrada aberta ao público) 

Data: até dia 29 de setembro

Horários: terças a sextas, 10h às 19h; sábados, 10h às 20h; domingos e feriados, 10h às 19h (permanência até 1h após o último horário)

Ingresso: gratuito 

Classificação indicativa: livre 

 

O projeto Nova Fotografia tem o apoio da Canson e do Gin Elixir13. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem patrocínio institucional das empresas Livelo, B3, John Deere, NTT Data, TozziniFreire Advogados, Grupo Comolatti e Sabesp e apoio institucional das empresas Vivo, Grupo Travelex Confidence, PWC, Colégio Albert Sabin, Unipar e Telium. O apoio operacional é Kaspersky, Pestana Hotel Group, Quality Faria Lima, Hilton Garden Inn São Paulo Rebouças, Renaissance São Paulo Hotel, Pipo Restaurante, illycaffè, Sorvetes Los Los e Água Mineral São Lorenço


Informações para a imprensa

imprensa@mis-sp.org.br | (11) 2117 4777, r 313

Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo 

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(11) 99370-2761 - Plantão

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