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Nossa Senhora da Conceição | óleo sobre zinco, 34 x 23 cm, Alto Peru (Bolívia) - Século XIX
Galeria Arte132 encerra a temporada de 2022 com "Arte Devocional no século XIX", uma homenagem à arte religiosa paulista e boliviana
Exposição apresenta a produção de pintura religiosa centrada em parte do Alto Peru, hoje Bolívia, e traz, também, esculturas de santos produzidas em São Paulo; ambas datadas do séc. XIX. As obras fazem parte da coleção particular do colecionador e antiquário Marcelo de Medeiros
De 26 de novembro a 23 de dezembro de 2022, a Arte132 Galeria exibe a sua última exposição do ano: Arte Devocional no século XIX: Pintura sobre metal e Paulistinhas. A mostra ilustra o culto à religiosidade através de dois peculiares contextos artísticos: no primeiro eixo, são apresentadas esculturas em pequenos formatos de santos diversos, denominadas “Paulistinhas”. Estas pequenas estatuetas foram confeccionadas manualmente, por diferentes artesãos, sob o manuseio do barro queimado em uma base oca, e eram realizadas exclusivamente no estado de São Paulo. As aludidas peças, que perduraram por mais de 100 anos, serão expostas na galeria ao lado de pequenas pinturas sacras, realizadas no Alto Peru (atual Bolívia) por mestres de diferentes localidades ao longo do século XIX, que configura o segundo eixo e contexto da exposição.
A imaginária paulista no séc. XIX
As imagens dos paulistinhas aludem aos santos que habitam o imaginário cristão católico. Marcelo de Medeiros, curador da mostra, explica que “os paulistinhas supriram a demanda vinda com o aumento da população, trazendo a possibilidade do povo ter um santinho de sua devoção dentro de casa; uma arte religiosa que distinguia-se principalmente por ser acessível, bem como as pinturas sacras bolivianas, que não se encontravam nas igrejas, eram destinadas ao ambiente doméstico”.
Em geral, estes santinhos eram feitos em esculturas de pequeno porte – entre 10 e 20 cm de altura –, e, apesar da forte influência do imaginário lusitano, eram singulares por conta da simplicidade dos traços e da estrutura de barro. Havia maior liberdade formal da composição, que geralmente apresentava forte senso estético e poético. As imagens mais executadas pelos artistas e artesãos – conhecidos à época como “santeiros” – foram as de Nossa Senhora da Conceição, Jesus Cristo, Santo Antônio, São José, São Sebastião, Nossa Senhora das Dores, Sant’Ana, São Pedro e Santa Gertrudes.
Neste primeiro eixo, trata-se de arte que faz parte da história de São Paulo, sem paralelos nacionais no período.
Da evangelização à devoção: arte sobre metal no séc. XIX
Com a conquista do Peru pelos espanhóis em 1532, imediatamente se fez necessária a manufatura de bens religiosos tanto para o culto a que atendiam os europeus quanto para evangelização dos indígenas.
Para tanto, vieram a esta nova terra executores dos mais variados ofícios, com evidente destaque para os pintores, que, na maioria das vezes, eram oriundos de Espanha, Itália, Flandres e outras localidades.
Estes mestres vieram com a incumbência de ilustrar, nas mais variadas técnicas pictóricas e materiais, os desígnios evangelizadores da Igreja Católica que, associada aos reis de Espanha, tinham por meta converter o gentio, salvando as almas dos colonizados para benefício da Santa Madre Igreja e dos reis católicos.
A pintura inicia-se no século XVI, mantém-se austera no século XVII e ganha identidade própria no século XVIII, ao receber atributos indígenas mesclados aos padrões europeus.
Tal panorama começa a mudar radicalmente a partir das primeiras décadas do século XIX, em grande medida devido aos ares vindos das revoluções norte-americana e francesa.
As guerras de independência dos países hispano-americanos, aliadas ao aumento populacional daquela região, intensificam ainda mais a busca por bens religiosos.
Surgem assim, já em meados do século XIX, as condições ideais para a produção de uma pintura religiosa de cunho popular, centrada em parte do Alto Peru, hoje Bolívia.
Neste momento, não mais evangelizadoras e sim devocionais, essas pinturinhas, em sua maioria executadas em folha de zinco, são alegres em seu colorido, ingênuas em sua fartura, divertidas em suas inscrições e diretas na sua mensagem. São especiais pela maneira tão peculiar de tratar os temas, que em sua maioria eram relativamente simples, como variações das Virgens do Carmo, Rosário, Guadalupe, Patrocínio de Tarata, Socavon e dos santos Santo Antônio, Santa Bárbara, São Francisco, variações de Jesus Cristo e assim por diante.
Encontrados principalmente em feiras populares de Potosí, Sucre, Cochabamba e La Paz, estes testemunhos artísticos que ocupavam as vivendas encantavam e encantam até hoje por sua graça, espontaneidade e perseverança da fé.
Sobre a Arte132 Galeria
A Arte132 acredita que a arte de um país, e de um período, não é constituída apenas por alguns nomes definidos pelo mercado, mas por todos os artistas que desenvolveram um entendimento do mundo e do homem em determinado momento, artistas estes que abriram e alargaram os caminhos da arte brasileira. Dessa forma, expõe e dá suporte a mostras com o compromisso de apresentar arte relevante e de qualidade ao maior número de pessoas possível, colecionadores ou não. A casa (concebida pelo arquiteto Fernando Malheiros de Miranda, em 1972), para além de uma galeria de arte, é um lugar de encontros, diálogos e descobertas.
Serviço
Arte Devocional: Pintura sobre metal e Paulistinhas
Curador: Marcelo de Medeiros
Local: Arte132 Galeria - Av. Juriti, 132, Moema, São Paulo - SP
Evento de abertura: 26 de novembro, das 11h às 17h
Período expositivo: 26 de novembro a 23 de dezembro de 2022
Horários de visitação: segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábados, das 11h às 17h
Entrada gratuita
fonte:
A4&Holofote comunicação
In vitro humanitas è il titolo della mostra di Mauro Bonaventura visitabile fino al 16 gennaio 2023 al Museo Cappella Sansevero.
Nella cavea sotterranea della Cappella Sansevero, l’artista veneziano espone per la prima volta a Napoli, le installazioni dei suoi corpi vitrei: Homo erectus, complessa scultura in vetro policromo, e Flying, figura sospesa che ricorda il Tuffatore di Paestum (V sec. a.C.). Entrambe le opere sono intenzionalmente allestite in prossimità delle due Macchine anatomiche custodite nel gioiello barocco ideato da Raimondo di Sangro, prodotti di finissimo artigianato e opere d’arte, frutto degli interessi scientifici del principe di Sansevero e del medico palermitano Giuseppe Salerno che le realizzò alla metà del Settecento.
All’intrico dei vasi sanguigni delle Macchine anatomiche replica il reticolo che forma le grandi figure umane dello scultore del vetro. Un omaggio al principe di Sansevero, alla sua personalità poliedrica e al suo amore per ogni genere di sperimentazione compreso l’utilizzo del vetro. Dalle fonti si apprende, infatti, che, stanco di doversi servire delle vetrerie di Napoli per alcuni dei suoi esperimenti fisico-chimici, Raimondo di Sangro allestì nei sotterranei di Palazzo Sansevero “una fornace a foggia di quella de’ vetraj, ma di una particolar costruttura” e si cimentò anche nella colorazione del vetro, ottenendo risultati eccellenti.
Lo stile inconfondibile di Bonaventura nei suoi lavori in vetro modellato a lume conferma le straordinarie capacità tecnico-esecutive e creative. Figure umane interamente costruite in vetro, lucido e trasparente oppure opaco, modellato in una rete di fili intrecciati che acquistano sostanza attraverso il colore e i riflessi della luce.
“Mauro Bonaventura è sempre stato affascinato dalla macchina più misteriosa che Dio abbia creato, cioè l’uomo. Racconta le sue storie come se il vetro fosse inchiostro, adoperando la cannula fiammeggiante a mo’ di matita. Come un chirurgo vascolare, ha studiato anatomia per poter proporre in vetro una sintesi coerente del nostro sistema arterioso. Il principe è riuscito a rendere immortale questo luogo, ma non avrebbe mai immaginato di ospitare un giorno delle Macchine anatomiche di vetro, poetiche e scientifiche allo stesso tempo. (…) può un sistema cardiocircolatorio essere un lavoro artistico? Sì, lo dimostra il lavoro di Mauro Bonaventura che oggi, nel terzo millennio, riesce a darci una lezione di anatomia estetica piena di antiche reminiscenze alchemiche.” Jean Blanchaert, gallerista, curatore e critico d’arte.
L’esposizione è raccontata nel catalogo In vitro humanitas pubblicato da alós edizioni, in vendita presso il bookshop del museo.
IN VITRO HUMANITAS
Mauro Bonaventura | Museo Cappella Sansevero
16 novembre 2022 > 16 gennaio 2023
Museo Cappella Sansevero
Napoli, Via Francesco de Sanctis 19/21
Mostra visitabile negli stessi orari di apertura al pubblico del museo.
Orari di apertura:
Tutti i giorni: 9.00 – 19.00
Chiuso il martedì
Ultimo ingresso consentito 30 minuti prima della chiusura
www.museosansevero.it
Concurso busca celebrar e reconhecer imagens do trabalho filantrópico registradas por fotógrafos amadores e profissionais de todo o Brasil
O Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF) lança o concurso "Olhares da Filantropia", um projeto inédito que busca celebrar e reconhecer imagens do trabalho filantrópico registradas por fotógrafos amadores e profissionais de todo o Brasil.
Os participantes precisam escolher uma instituição filantrópica ou iniciativas de políticas públicas e ações solidárias nas áreas de Educação, Saúde ou Assistência Social que atendam às necessidades e garantam os direitos dos cidadãos e cidadãs.
O concurso está dividido em três categorias: 1) Saúde, 2) Assistência Social e 3) Educação. As inscrições estão abertas até o dia 28 de fevereiro de 2023. As imagens devem ser encaminhadas pelo site do concurso www.fonif.org.br/olhares-da-filantropia .
As fotografias podem ser profissionais ou não, captadas por smartphone ou câmera fotográfica. As imagens devem ser autorais e nunca terem participado de outro concurso.
O júri técnico é formado por Sólon Ribeiro, Denise Camargo, Carlos Carvalho, Sinara Sandri, Paulo Lima e Lula Sampaio, que vão selecionar as três melhores fotografias de cada categoria. Os vencedores serão premiados com R$3.000,00 (1º lugar); R$2.000,00 (2º lugar) e R$1.000,00 (3º lugar), em um evento especial que será realizado a partir de 17 de abril de 2023.
Calendário do concurso "Olhares da Filantropia"
INSCRIÇÕES
Das 12h do dia 21/10/2022 às 23h59 do dia 28/02/2023
AVALIAÇÃO E JULGAMENTO
de 28/03 a 10/04/2023
DIVULGAÇÃO DAS FOTOGRAFIAS PRÉ-SELECIONADAS
01/04/2023
ANÚNCIO DOS FINALISTAS
11/04/2023
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DO CONCURSO E PREMIAÇÃO
A partir de 17/04/2023
Mais informações e Edital completo
Olhares da Filantropia - Fonif
Após passar pela banca do júri oficial, que trabalhou por cinco meses para analisar os inscritos nas diversas categorias, e pelo júri nacional composto por mais de dois mil profissionais da área de quadrinhos, entre autores e editores, o 34º Troféu HQMIX divulga a lista dos vencedores, escolhidos como os melhores de 2021.
Os ganhadores receberão o troféu “Kabelluda”, personagem da desenhista e poeta Pagu, que foi esculpido pelo artista Wilson Iguti. Pagu é considerada um ícone do movimento “Semana de Arte Moderna”, que completou 100 anos de sua realização em 2022.
Assim como nos dois últimos eventos, 2020 e 2021 , ainda por conta da pandemia de Covid-19, a cerimônia deste ano será novamente virtual e acontecerá no canal do YouTube da unidade do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP, no dia 10 de dezembro, às 19h, com apresentação de Serginho Groisman, padrinho do evento, e dos organizadores Jal e Dani Baptista.
Neste ano, os dois troféus para “Novos Talentos” serão conhecidos apenas no dia da premiação. E na categoria Grande Mestre dos Quadrinhos, será homenageado o artista e diretor da escola Quanta, Marcelo Campos, que é quadrinista, ilustrador e empresário. Iniciou seus trabalhos em 1984 com histórias de terror e ficção. Posteriormente foi editor de arte na editora Abril. Até 1988 ilustrou caixas de brinquedos da Estrela (Comandos em ação) e desenhou e roteirizou várias histórias em quadrinhos de personagens como He-Man, Thundercats, Bravestarr, Xuxa, Angélica, Faustão e Sérgio Mallandro. Em 1989 tornou-se um dos primeiros brasileiros a publicar no mercado de histórias em quadrinhos nos Estados Unidos, desenhando e arte-finalizando edições para as Malibu Publishing, Innovation e Cosmic Comics. Em 1991 foi o primeiro brasileiro a ingressar em uma grande editora de HQs dos EUA, a DC Comics, e também o primeiro brasileiro a ser desenhista oficial de um título importante da indústria: Liga da Justiça. Nos anos que se seguiram, foi desenhista e arte-finalista de outros importantes títulos da DC e Marvel Comics, como Superman, Teen Titans, Extreme Justice, Lanterna Verde, Spider-Man, Thor, Homem-de-Ferro, X-Men, Vingadores, entre outros. Atualmente, Campos é o proprietário da Quanta Academia de Artes e Quanta Estúdio.
Segue abaixo a lista dos vencedores como “Melhores de 2021”, que também pode ser acessada no site HQMIX.
Desenhista Nacional
Lelis (por Popeye - Um homem ao Mar – Skript Editora)
Roteirista Nacional
Marcello Quintanilha (por Escuta, Formosa Márcia – Editora Veneta)
Arte-Finalista Nacional
Alcimar Frazão (por Lovistori – Brasa Editora)
Colorista Nacional
Lelis (por Popeye - Um homem ao Mar – Skript Editora)
Relevância Internacional
Marcello Quintanilha
Mestre do Quadrinho Nacional
Marcelo Campos
Adaptação para os Quadrinhos
Popeye - Um homem ao Mar (Skript Editora)
Edição Especial Estrangeira
Incal (Editora Pipoca & Nanquim)
Edição Especial Nacional
Brega Story (Brasa Editora)
Livro Teórico
História dos Quadrinhos: EUA - De Diego Moreau e Laluña Machado (Skript Editora)
Produção para outras Linguagens
Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente (Filme)
Publicação de Aventura/Terror/Fantasia
Alice através do Muro (Independente)
Publicação de Clássico
Horácio Completo (Editora Pipoca & Nanquim)
Publicação de Humor
Ménage 2 (Independente)
Publicação de Tira
Manual do Minotauro (Quadrinhos na Cia.)
Publicação em Minissérie
Bendita Cura # 3 (Independente)
Publicação Independente de Grupo
Café Espacial #19 (Independente)
Publicação Independente Edição Única
Cansei de ser monstro (Independente)
Publicação Independente Seriada
Como fazer amigos e enfrentar alienígenas (Independente)
Publicação Infantil
Como fazer amigos e enfrentar alienígenas (Independente)
Publicação Juvenil
Arlindo (Editora Seguinte)
Publicação Mix
Almanaque Guará (Editora Universo Guará)
Projeto Editorial
Ragu #8 (CEPE Editora)
Projeto Gráfico
Rusty Brown (Quadrinhos na CIA.)
Editora do Ano (Empate)
Pipoca & Nanquim
Universo Guará
Evento
POC CON em casa
Exposição
Marcello Quintanilha – Chão de Estrelas
Projeto Especial na Pandemia
O time do vírus: Um quadrinho sobre como a disputa política invadiu o enfrentamento da pandemia no Brasil (Independente)
Homenagem Especial
Sonia Luyten – 50 anos de carreira
Grande Contribuição
Projeto de resgate da obra de Flavio Colin
Web Quadrinhos
Arlindo (https://www.instagram.com/ilustralu/)
Web Tira
As Tirinhas de Helô D´Angelo (https://www.instagram.com/helodangeloarte/)
Trabalho de Conclusão de Curso
Conversações em Rede: Uma análise da interação da Editora Pipoca & Nanquim com seus fãs-clientes nas plataformas digitais (Por Carolina Luz Paulo)
Dissertação de Mestrado
Cidades Fictícias: O elo entre as histórias em quadrinhos e a arquitetura (Por Geovane Umbelino Marques)
Tese de Doutorado
Alfredo Storni e seu Zé Macaco: A Pedagogia da subjetividade moderna nas historietas de O Tico-Tico (Por Miguel Geraldo Mendes Reis)
Serviço:
Cerimônia de premiação do 34º Troféu HQMIX
Onde: YouTube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP - YouTube
Quando: 10 de dezembro, 19h
Grátis
Livre
Sobre o Troféu HQMIX
O Troféu HQMIX foi criado em 1988, pela dupla JAL e Gualberto Costa, no programa TV MIX, da TV Gazeta. O prêmio logo foi apadrinhado pelo então apresentador do programa, Serginho Groisman. A votação nacional é feita pela categoria dos desenhistas de HQs e Humor Gráfico, por meio da Associação dos Cartunistas do Brasil (ACB) e do Instituto do Memorial de Artes Gráficas do Brasil (IMAG).
fonte: Way Comunicações