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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de junho de 2023

exposição Nebulosa - Andy Villela - NONADA ZS - RJ

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Andy Villela

 

NONADA ZS abre a individual “Nebulosa” da artista Andy Villela, sob curadoria de Clarissa Diniz, com 11 pinturas onde a artista registra seu método de pesquisa e construção de sua arte e de si mesma como um artífice da criatividade plástica.

Andy Villela, em seu próprio tempo, gera trabalhos como um procedimento investigativo. Mesmo em um processo não indolor a que se submete, sua verve artística consegue reinventar-se e apresentar resultados intensos, porém suavizados pela inserção das cores, que lhe são caras. Cada uma de suas obras recentes é um laboratório de estratégias metodologias, materiais, formais e semânticas que não se limitam apenas à produção de suas próprias obras de arte, mas, acima de tudo, à criação de uma poética que considera a própria criação como uma questão e uma matéria para exploração. “A profusão técnica de suas pinturas recentes – que combinam acrílica, stencil, bastão oleoso, spray e fogo, dentre outros materiais – é apenas uma das camadas dessa pesquisa que, no encalço dos processos de formação e transmutação das coisas e dos corpos, toma a química e o tempo como territórios de experimentação”, explica a curadora.

Enquanto atravessa processos de hormonização e expressões performativas de gênero, Andy Villela direciona sua responsabilidade para a dimensão pública discursiva de sua obra, em vez de se concentrar exclusivamente na esfera privada e pessoal. Procura abordar socialmente o direito à constante recriação das formas, buscando ampliar os limites de suas predeterminações, além do período embrionário da vida, estendendo-o infinitamente.

Em cada pintura, a artista experimenta a morfogênese dos corpos em um espaço-tempo limitado. Ela reconhece que está realizando uma performance da própria expansão de seu próprio universo no plano pictórico. É a partir desse compromisso que evita, intencionalmente, "pintar imagens". Suas pinturas não são concebidas como produtos de sua própria criação artística, mas, ao contrário, são capazes de continuamente formar e dar à luz sua própria autora durante seu processo geracional de autocriação.

Que abracemos a nebulosidade de nossas contínuas recriações é ao que nos convida a primeira exposição individual de Andy Villela na NONADA, cujas obras se formaram através de aventuras morfogênicas e, como tal, potencialmente nos mobilizarão percepções, reações, interpretações também instáveis, mutáveis e quiçá angustiantes.”   Clarissa Diniz

 

·                     artista - Andy Villela (1994 Rio de Janeiro, RJ)

Vive e trabalha no Rio de Janeiro. A artista toma em primeira instância a pintura como pilar de sua produção. Influenciada pela abstração, ela se comunica por meio de símbolos inconscientes, dando espaço para uma estimulação onde diferentes cores, formas e caminhos dão sentido à sua produção através de seu processo de elaboração. Seu trabalho parte do contato com os materiais e como eles desenham uma linguagem investigativa atrelada à experimentação pictórica, nesse processo propondo questões sobre a racionalidade social e as regras técnicas da pintura. Um resgate emancipatório para a criação de uma linguagem própria, a artista conduz com atenção especial ao contato corporal com seu próprio mundo e ferramentas, especialmente a superfície, a tinta e o pincel. Sua pintura mistura o figurativo e o abstrato, afastando a possibilidade de uma interpretação literal, criando uma tensão entre a escala humana e outras espacialidades. Neste sentido, a artista dá protagonismo ao seu processo gestual, vai explorando os seus sentidos e as suas emoções que decorrem dos seus movimentos, e é nesta camada que revela a poesia da sua pintura, uma pintura liberta da dependência figurativa uma pintura de processos subjetivos desencadeados por múltiplas relações com a tela. Construindo assim, uma narrativa não linear que, no entanto, não se envolve em puro acaso, mas que ainda vai além da imposição de uma produção anestesiada.

 

SERVIÇO

Exposição: Nebulosa

Artistas: Andy Villela

Curadoria: Clarissa Diniz

Abertura: 17 de junho – sábado – das 11 às 17hs

Período: de 20 de junho a 05 de agosto de 2023

Local: NONADA ZS @nonada_nada

Endereço: Rua Aires Saldanha, 24 – Copacabana, RJ

Dias e Horários de funcionamento: terça a sexta-feira, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 15h

mostra coletiva IDENTIDADE: a pintura no acervo do MAS.SP

 


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Anita Malfatti

 

Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS.SP), instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugura a mostra coletiva IDENTIDADE: a pintura no acervo do MAS.SP com 30 obras que representam módulos temáticos divididos por representação, gênero e categoria definidas pelos conceitos estabelecidos na história da arte. A abertura ocorre no dia 17 de junho – sábado, às 11hs.

Um dos diferenciais da mostra é que a seleção das pinturas foi feita de forma coletiva pelos profissionais que compõem o departamento técnico do museu. Uma inovadora experiência de Curadoria Coletiva. O recorte proposto, do total de 215 telas constantes no acervo, inclui obras originárias de antigas coleções advindas do Museu da Cúria Metropolitana de São Paulo, do Museu do Presépio, dos trabalhos adquiridos pelo Governo do Estado e as doações ao MAS.SP durante seus 53 anos de existência.

A linha curatorial alvitrada, com retratos de bispos e doutores da Igreja, interpretações de passagens bíblicas e da vida de santos, representações da cena da Natividade, do ciclo Cristológico e paisagens da São Paulo colonial, oferece ao visitante um momento particular em que pode apreciar os trabalhos constantes no acervo da instituição, conhecendo e reconhecendo técnicas que possibilitaram o fazer artístico através do tempo, com destaque para os séculos XVIII, XIX e XX.

IDENTIDADE: a pintura no acervo do MAS.SP tem como mote primeiro apresentar e definir uma identidade para a coleção de pinturas do museu. Padre Jesuíno do Monte CarmeloJorge VedrasFrancisco LoboAlmeida JuniorBenedito CalixtoAldo BonadeiSanson FlexorAnita Malfatti, entre muitos, são alguns dos artistas presentes.

 

“O fio condutor estabelecido foi a ordem temática em que ideias, mitos, personagens históricos, paisagens retratadas pictoricamente por artistas paulistanos, brasileiros e estrangeiros, reconhecidos, desconhecidos e consagrados no campo das artes visuais.”   Ramon Vieira

 

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·         Museu de Arte Sacra de São Paulo

Museu de Arte Sacra de São Paulo, instituição cultural localizada no centro da cidade de São Paulo, é considerado um dos mais importantes museus do gênero no país. Fundado em 1970, foi estabelecido por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo e a Arquidiocese de São Paulo, ocupando parte do Térreo do Mosteiro de Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Luz, na Avenida Tiradentes. A edificação onde está instalado é um dos mais importantes monumentos da arquitetura colonial paulista, construído em taipa de pilão, um raro exemplar remanescente na cidade e última chácara conventual de São Paulo. O Mosteiro foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1943 e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado de São Paulo em 1979. O acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo é composto por milhares de itens, que contam a história da arte sacra no Brasil e no mundo. O museu possui uma vasta coleção de obras criadas entre os séculos XVI e XX, com destaque para as obras de importantes nomes como Frei Agostinho da Piedade, Frei Agostinho de Jesus, Antônio Francisco de Lisboa, conhecido como “Aleijadinho”, e Benedito Calixto de Jesus, além de coleções de presépios, prataria e ourivesaria, lampadários, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas, livros litúrgicos e numismática. Parte do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo é tombado pelo IPHAN desde 1969, sendo considerado um patrimônio inestimável que compreende relíquias das histórias do Brasil e mundial. Com suas exposições, o museu visa preservar e divulgar a riqueza da arte sacra, além de proporcionar aos visitantes um contato direto com a cultura e a história brasileira

MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO – MAS/SP

Presidente do Conselho de Administração - José Roberto Marcellino dos Santos

Diretor Executivo - José Carlos Marçal de Barros

Diretor de Planejamento e Gestão - Luiz Henrique Marcon Neves

Museóloga – Beatriz Cruz

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SERVIÇO

Exposição “IDENTIDADE 

Abertura: 17 de junho, sábado, às 11hs

Período: de 18 de junho a 30 de julho de 2023

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento gratuito/alternativa de acesso: Rua Jorge Miranda, 43 (sujeito à lotação)

Tel.: 11 3326-3336 – informações adicionais

Horários: De terça-feira a domingo, das 09 às 17h (entrada permitida até as 16h30)


fonte: BALADY

exposição Passos ao Passado - Luiz Martins - Galeria BASE - SP

 

Luiz Martins abre 'Passos ao Passado' na Galeria BASE

BASE, de Daniel Maranhão, inaugura a exposição “Passos ao Passado”, do artista multimidia Luiz Martins, com texto crítico de Agnaldo Farias. A mostra é composta por 21 obras inéditas desenvolvidas nos últimos dez anos, em papel, tela e mármore, resultantes de sua pesquisa em sítios arqueológicos das regiões Nordeste, Centro Oeste e Sul do Brasil. A abertura é no dia 17 de junho – sábado – às 12hs.

Luiz Martins volta a investigar os vestígios gráficos dos povos indígenas como fonte iconográfica primordial para sua série Ingá, oferecendo uma leitura visual livre sem tentar interpretar suas significações. Nas pinturas, utiliza tinta acrílica em combinações de tons e cores clássicas como corpo principal, sobrepondo-se a massas aquareladas circulares. A dinâmica do grafismo está presente, mas não determinante, fazendo com que formas se apresentem durante a construção das cores estabelecida por uma tradição plástica, conforme explica o artista. Para ele, esse encontro é uma sucessão de desencontros na elaboração estética e formal de cada obra com liberdade de transformação.

O trabalho de Luiz Martins desafia o espectador com enigmas visuais e conceituais. Suas esculturas de discos de mármore claro e granito escuro, perfurados e sustentados por hastes circulares de madeira, despertam curiosidade. Esses discos não apenas ficam em pé, mas também sugerem a possibilidade de rolar sobre seu eixo, deixando sulcos em um chão macio. “Que escultura/engrenagem é essa, proposta pelo artista? Seria aparentada com uma mó, com o mostrador de um relógio?”, acrescenta Agnaldo Farias.

Para Daniel Maranhão, “o uso do mármore pelo artista é um desdobramento da imensa escultura executada em 2022, oportunidade na qual Luiz Martins instalou uma obra em uma praça pública, em Portugal (uma encomenda do Governo Português, para homenagear os 500 anos do descobrimento do Brasil). Para tanto, Martins fez uso de um monobloco de mármore com cerca de 4 toneladas. Na mostra a ser inaugurada, o mármore e granito voltam à sua pesquisa.”.

Além das esculturas circulares, a mostra exibe pinturas e colagens explorando formas irregulares, achatadas e fragmentadas, evocando objetos antigos como lemes de barcos, foices e enxadas. Algumas obras apresentam esses feitios isolados em grande escala, enquanto outras compõem uma coleção de formas, assemelhando-se a um catálogo de maravilhas inventadas. Destaca-se uma grande pintura azul, com um horizonte suspenso atravessado por retículas, totens e monolitos, provocando questionamentos sobre seu propósito e significado. A dualidade também está presente nas pinturas com círculos desenhados à mão, criando uma ilusão de geometria em estágio embrionário, desafiando a percepção e as noções de ordem e forma. A arte enigmática e intrigante de Luiz Martins convida a explorar os mistérios do desconhecido, refletindo sobre as complexidades da existência e da criação.

Segundo Daniel Maranhão, responsável pela expografia e curadoria das obras, “a mostra ocupa os dois pavimentos da BASE. Além da série ‘Ingá’, prevalescente na exposição, somam-se dois conjuntos inéditos da série ‘Carolina Maria de Jesus’ que são trabalhos expansíveis que permitem diversas montagens e um grande políptico de 46 partes, da já consagrada série ‘Não está no Dicionário’”.

“As obras de Luiz Martins levam a pensar que o nascimento da linguagem implica no nascimento do mundo, tanto na representação das coisas existentes quanto na prefiguração das inexistentes, daquelas a serem inventadas ou aperfeiçoadas.”   Agnaldo Farias


Exposição: “Passos ao Passado "

Artista: Luiz Martins

Texto Crítico: Agnaldo Farias

Coordenação Artística: Daniel Maranhão

Montagem: Harpia Design e Produções

Abertura: 17 de junho – sábado – as 12hs

Período: de 20 de junho a 05 de agosto de 2023

Horário: de terça a sexta-feira, das 11hs às 19hs; sábado, das 11hs às 15hs.

Local: Galeria BASE

Endereço: Al Franca 1030, Jardim Paulista || 01422-002 | São Paulo, SP

Telefone: (11) 3062 6230 || WhatsApp (11) 98327 9775

E-mail: contato@galeriabase.com.br

Site: http://www.galeriabase.com

Instagram: https://www.instagram.com/galeriabase/


Balady Comunicação

segunda-feira, 12 de junho de 2023

ArteSesc recebe inscrições até dia 26 de junho

 

ArteSesc recebe inscrições até dia 26 de junho

Artistas de todo o Brasil têm até o dia 26 de junho para se inscrever na seleção de obras de artes visuais. Pelo edital serão selecionadas até 20 obras de artes visuais para mostras coletivas nos painéis expositivos da plataforma da Unidade Sesc Estação Saudade, em Ponta Grossa (PR).

Podem ser inscritos trabalhos de pintura, desenho, gravura, ilustração, fotografia, colagem e que possam ser impressas pelo Sesc PR, conforme o detalhamento técnico do espaço expositivo que consta no edital. Cada proponente pode inscrever até três obras e ser selecionado com até três obras. Para cada obra selecionada será paga remuneração.

Uma comissão de seleção avaliará os trabalhos recebidos de acordo com a criação e a relevância artística e o currículo do artista ou do coletivo.

De acordo com os organizadores do ArteSesc, com este projeto, o Sesc PR pretende difundir as artes visuais e os artistas visuais em todo o estado do Paraná. “Além de promover o intercâmbio cultural, o projeto ArteSesc também cria meios de difusão da produção artística que se contrapõe aos modelos já consolidados e difundidos nas mídias de massa”, defendem.

A divulgação do edital de resultado está prevista para ocorrer no dia 10 de agosto, no site do Sesc PR e o período expositivo tem início a partir de setembro de 2023.

O edital completo está disponível no site do Sesc PR. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail eventos.culturais@sescpr.com.br.