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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

olhares e conversas insolentes - SP





Rua Medeiros de Albuquerque 55 - São Paulo - SP - 05436060

exposição Man Ray em Paris - CCBB - SP

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Retrato de Man Ray em Paris, 1934
Impressão em gelatina e prata
Library of Congress, Prints & Photographs Division, Carl Van Vechten Collection


PELA PRIMEIRA VEZ NO BRASIL, 255 OBRAS DO ARTISTA SERÃO APRESENTADAS AO PÚBLICO A PARTIR DE AGOSTO

Fotógrafo, pintor, escultor, cineasta... são vários os atributos de Man Ray, um dos maiores artistas visuais do início do século XX e expoente do movimento surrealista. E é parte de sua história criativa - um recorte significativo de seu trabalho - que o público vai poder conhecer de 21 de agosto a 28 de outubro na exposição “Man Ray em Paris” apresentada pelo Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Quase 130 anos após seu nascimento, o país recebe 255 obras do artista nunca antes vistas pelo público brasileiro, entre objetos, vídeos, fotografias e serigrafias de tamanhos variados – de 40x30 a 130x90 cm - todas desenvolvidas durante os anos que viveu em Paris, entre 1921 e 1940, seu período de maior efervescência criativa. Depois do CCBB SP, a mostra segue para a unidade de Belo Horizonte, entre 11 de dezembro e 17 de fevereiro de 2020. A realização é do Centro Cultural Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cidadania. 

Com curadoria de Emmanuelle de l’Ecotais, especialista no trabalho do artista e responsável por seu Catálogo Raisonée, a mostra irá ocupar o CCBB SP e será dividida em duas categorias. A primeira trata da fotografia como um instrumento de reprodução da realidade, focando-se em seus famosos retratos - seu ateliê era uma referência entre a vanguarda intelectual que circulava pela Paris da década de 1920 -, nos ensaios para a grife de Paul Poiret e em fotos para reportagens. Já na segunda, outro lado se revela: o da manipulação da fotografia em laboratório com o intuito de criar superposições, solarizações e “raiografias”, um termo criado por Man Ray (do inglês “rayographs”), em alusão a si mesmo. Assim, portanto, ele inventa a fotografia surrealista.

O projeto da exposição prevê, ainda, reproduzir imagens da vida parisiense de Man Ray acompanhado pelos artistas que lhe foram contemporâneos e por sua musa, Kiki de Montparnasse. Além de uma programação de filmes assinados por ele, intervenções como um laboratório fotográfico, com elucidações sobre as técnicas utilizadas em sua obra, marcam a interatividade com o visitante. Ainda fazem parte do evento uma palestra com a curadora Emmanuelle de l’Ecotais no dia 21 de agosto e outra com o fotógrafo Pedro Vasquez sobre as técnicas de fotografia do Man Ray, em data a ser confirmada. A produção executiva é da Artepadilla.

Para a curadora, esta retrospectiva, pela primeira vez no Brasil, procura abranger a imensa e multiforme obra de Man Ray e apresenta a lenta maturação de sua obra e um panorama completo de sua criatividade. Emmanuelle de l’Ecotais ressalta que apesar de ser conhecido principalmente por sua fotografia, é também criador de objetos, realizador de filmes e faz-tudo genial. “Após tornar-se rapidamente fotógrafo profissional, sua obra oscila, de maneira contínua, entre o trabalho de encomenda - o retrato, a moda -, de um lado, e o desejo de realizar uma ‘obra artística’, do outro. Em suas palavras, ‘o artista é um ser privilegiado capaz de livrar-se de todas as restrições sociais, cujo objetivo deveria ser alcançar a liberdade e o prazer’”, comenta a curadora.

O ARTISTA
Emmanuel Radnitsky, mais conhecido pelo pseudônimo Man Ray, foi pintor, fotógrafo, object-maker, escultor e cineasta, tornando-se um dos mais destacados artistas vanguardistas do século XX. Nasceu na Filadélfia, Estados Unidos, em 1890, e na juventude, mudou-se para Nova York. Lá inicia seus estudos no The Social Center Academy of Art. Ainda na década de 1910, conhece Marcel Duchamp e outros artistas que compunham o movimento dadaísta nova-iorquino. Em 1921, parte para Paris, cidade que o acolhe por quase 20 anos, até o cerco nazista em 1940. O período em que viveu na capital francesa foi de imensa ebulição cultural, não só para ele, mas para diversos outros artistas que consolidaram o local como um dos maiores centros culturais do mundo, num contexto em que diversas formas de arte floresciam, sobretudo nos anos de 1920. Por lá, Man Ray se insere no movimento surrealista e concilia seu trabalho como fotógrafo de renome entre a intelectualidade francesa com seu lado artístico, que manipulava fotos em laboratório para a produção de obras de arte. Durante a Segunda Guerra Mundial, voltou para os Estados Unidos, onde fotografou celebridades de Hollywood e da moda. Regressa à Europa com o fim da guerra e, nos anos seguintes, obteve reconhecimento pela excelência de seu trabalho, conquistando prêmios como a Medalha de Ouro da Bienal de Fotografia de Veneza, em 1961, publicando suas fotos e exibindo sua obra ao grande público. May Ray faleceu em Paris, em novembro de 1976.

A CURADORA
Emmanuelle de l´Ecotais foi por 17 anos curadora de fotografia no Musée d´Art Moderne de la Ville de Paris desde 2001. Com PhD em História da Arte, é especialista na obra de Man Ray tendo organizado diversas exposições sobre o artista entre elas, “Man Ray, la photographie à Lenvers”, no Centre Pompidou/Grand Palais, em 1999. Outras mostras com sua curadoria foram “Alexandre Rodtchenko, la photographie dans lil”(2007), “Bernhard et Anna Blume”, “Polaroïd”, na Maison Européenne de la Photographie (2010), “Linder, Femme-Objet”, no Musée dArt moderne/ARC (2013), “Jean-Philippe Charbonnier, lil de Paris”, no CMP, Paris (2014), “Objectivités, la photographie à Düsseldorf”(2008), “Henri Cartier-Bresson e limaginaire daprès nature”(2009). É autora de diversos ensaios e livros, entre estes “L´esprit Dada” (Editions Assouline,1999), “Man Ray” (Taschen, 2000), “Man Ray Rayographies” (Editions Léo Scheer, 2002) e é membro permanente de comitês de aquisição do Fonds National d´Art Contemporain (2004-2007) e da Maison Européenne de la Photographie (2007-2010). É também parte do júri em artes visuais para jovens talentos de Paris, Prêmios de Fotografia do Royal Monceau Hotel.

A PRODUTORA
A Artepadilla é empresa cultural atuante há 30 anos na área de elaboração, organização, produção, coordenação e administração de projetos culturais. Realizou ciclos de exposições no Centro Cultural Light, nas unidades Brasília, Recife e Rio de Janeiro do Centro Cultural Correios, nas unidades Brasília, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo da CAIXA Cultural, entre outros. Tem grande experiência na área de eventos internacionais, tendo realizado as exposições: Roy Lichtenstein Vida Animada (em parceria com a Roy Lichtenstein Foundation/ New York City) no Instituto Tomie Ohtake/SP, entre outros. Na área de edição de livros de Arte, realizou Manfredo de Souzanetto Paisagem da Obra, Margaret Mee, Jardim Botânico do Rio de Janeiro 1808/2008, Jorge Hue, entre outros, alguns dos projetos através da Lei de Incentivo à Cultura/Lei Rouanet e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

Serviço:
Exposição Man Ray em Paris
21 de agosto a 28 de outubro
Entrada Gratuita

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - CCBB SP
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo -SP
(Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô)
(11) 3113-3651/3652 | Todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.

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 com 27 artistas de Valparaíso, Chile
até 14 de setembro de 2019.
           
CLAUDIA RIQUELME.JPG    DANIELA STEVENSON SP.JPG            JAIME MORERA F.JPG
Claudia Riquelme     Sem título, ponta seca e bordado                            
Daniela Stevenson   Sem título, lito-offset e água forte                     
Jaime Morera            El camino del Grabado, impressão digital   

JAVIERA MOREIRA SP.JPG      LAURA AGUIRRE SSSP.jpg            LUIS CANO SP.JPG
Javiera Moreira        La Silla soy Yo, carborundum e ponta seca
Laura Aguirre           Cuerpo Flotante, litografia                                        
Luis Cano                  Paisaje Porteño, xilogravura 

PAMELA DOMINGEZ SSP.jpg          RAÚL BESOAIN SP.JPG            ANDREA PINO SP.JPG
Pamela Dominguez  Mapa de Retrato Americano, água forte/tinta         
Raúl Besoain            Quiero mi Auto, lito-offset
Andrea Pino              Resiliencia Tectonica, água tinta
                                              
LANCELOTT BELAUNDE SP.jpg        SILVANA YAGNAM SP.JPG            STEPHAN FUNCKSP.JPG     
Lancelott Belaunde  Amanecer, litografia  
Silvana Yagnam       Humanida Rota, água tinta                          
Stephan Funck         Crackete, linóleo       

CAROLINA BILEMBERG SP.JPG    SILVIA ESCOBAR.SPJPG.JPG            ETHEL PRESSER.JPG
Carolina Bilemberg  Sem título, xilogravura  
Silvia Escobar          Tronco, água forte e água tinta        
Ethel Presser            Sem título, serigrafia                                                


ALDO BRAVO SP.JPG            ANA MARIA CABELLO.JPG
Aldo Bravo                Valparaíso en Azul, xilogravura                               
Ana María Cabello   Sem título, ponta seca          

ANITA TUMA SP.JPG             ROBERTO ACOSTA SP.JPG          
Anita Tuma               Sem título, água forte e água tinta                           
Roberto Acosta        La Ruina de los Glaciares, xilogravura                    

CAROLINA SEPULVEDA SP.JPG            DIANA GONZALEZ_1.JPG
Carolina Sepulveda Sem título, água forte e água tinta                           
Diana Gonzalez        Sem título, água forte

IVONNE PICÓ.jpg            Gabriela Robin.jpg
Ivone Picó                 Añañuca, água forte e água tinta     
Gabriela Robin         Arquitectura, lito-offset

MARKO MOLINA1 SP.JPG        VLADIMIR MORGADO SSP.jpg   
Marko Molina            El Ultimatum, litografia                                             
Vladimir Morgado    Ser en la Oscuridad, maneira negra

PAMELA SAEZ SP.JPG                        JOSEFINA BORJA SP.JPG                                                                
Pamela Sáez             Horizonte Negro, algrafia
Josefina Borja          Sem título, água forte e água tinta               


Todas as obras foram impressas sobre papel Guarro Super Alfa
dimensões: 56x38cm

A exposição discute o Naufrágio como metáfora de uma cidade que submerge através de imagens
do imaginário Portenhoa arquitetura, a relação dos cidadãos com o mar e a cidade como patrimônio histórico.

Artistas:
Aldo Bravo, Ana María Cabello, Andrea Pino, Anita Tuma, Carolina Bilemberg, Carolina Sepulveda,
Claudia Riquelme, Daniela Stevenson, Diana Gonzalez, Ethel Presser,Gabriela Robin, Ivonne Picó, Jaime Morera, Javiera Moreira,
Josefina Borja, Lancelott Belaunde, Laura Aguirre, Luis Cano, Marko Molina, Pamela Dominguez, Pamela Sáez,
Raúl Besoain, Roberto Acosta, Silvana Yagnam, Silvia Escobar, Stephen Funck e Vladimir Morgado.


"O Atelier CasaPlan é um espaço de produção e difusão cultural localizado em Valparaíso, Chile.
Buscamos ser um lugar de encontro e reflexão nas artes visuais com ênfase na gráfica e nas práticas artísticas contemporâneas vinculadas a gravura.
Para isso contamos com infraestrutura profissional que permite o desenvolvimento de projetos gráfios de alto nível.
Nosso trabalho fortalece a oferta cultural da cidade de Valparaíso enriquecendo com novas perspectivas o fazer local.
De nossa posição como espaço independente e autonômo apresentamos uma oferta cultual valiosa com uma programação ininterrupta durante todo o ano nas áreas de gravura e impressão.
O Atelier desenvolve um trabalho de formação ao mesmo tempo em que recebe artistas residentes que vem desenvolver e investigar novas possibilidades visuais através da gráfica.
Neste curto e importante período de existência recebemos artistas nacionais e estrangeiros que se envolvem com este cruzamento disciplinar em obras contundentes. 




Galeria Gravura Brasileira
rua Ásia, 219, Cerqueira Cesar
f.11.3624.0301, São Paulo, SP
whatsapp. 98258.9842

Segundo Salón Latinoamericano y Quinto Nacional de Grabado "Palestina Libre"

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