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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

exposição Kumihimo - A arte do trançado japonês com seda, por Domyo - Japan House - SP



Japan House São Paulo


Japan House São Paulo prorroga exposição Kumihimo

Devido ao grande sucesso de público, a Japan House São Paulo irá estender o período expositivo da mostra Kumihimo - a arte do trançado japonês com seda, por Domyo, até o dia 23 de outubro de 2022. Em cartaz no segundo andar da instituição nipônica, a exposição que apresenta a história e a evolução da confecção de cordões de seda, já foi vista por mais de 129 mil pessoas.

Inédita no Brasil, a mostra é apresentada por Domyo, empresa familiar sediada em Tóquio, que há mais de dez gerações produz artesanalmente cordões de seda, feitos à mão por artesãos que trabalham exclusivamente para a companhia. Na exposição, o visitante pode conhecer a evolução histórica do kumihimo no Japão, entender sobre a construção dos trançados, além de explorar possibilidades futuras para seu uso, tudo isso a partir de três grandes instalações, mais de 30 reproduções de peças de kumihimo históricos, ferramentas utilizadas pelos artesãos e vídeos que contam com recursos de acessibilidade. A exposição faz parte do projeto de itinerância global da Japan House, com passagem por Los Angeles, São Paulo e, na sequência, Londres.

Serviço:
Exposição Kumihimo - A arte do trançado japonês com seda, por Domyo
Período: de 24 de maio a 23 de outubro de 2022 
Local: Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52 (2º andar) - São Paulo, SP
Horários: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h.
Entrada gratuita. Reserva antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
A exposição conta com recursos de acessibilidade (Libras, Audiodescrição, elementos táteis).

fonte:
Suporte Comunicação 

O que é um museu? Conselho Internacional aprova nova definição para instituições museológicas

Texto aprovado inclui conceitos como sustentabilidade, diversidade, inclusão e comunidade que não estavam presentes na definição anterior

O Conselho Internacional de Museus (ICOM) aprovou nesta quarta-feira (24/8) em Praga, capital da República Checa, uma nova definição para museu. O texto traz mudanças importantes com relação à definição que vigorava até agora, incorporando termos e conceitos relacionados a desafios contemporâneos, tais como sustentabilidade, diversidade, comunidade e inclusão. Na tradução preliminar para o português, realizada conjuntamente pelos comitês nacionais dos países de língua portuguesa, a nova definição é a seguinte: 

"Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o patrimônio material e imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Os museus funcionam e comunicam ética, profissionalmente e, com a participação das comunidades, proporcionam experiências diversas para educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimento".

O texto foi o resultado de um processo colaborativo que durou quase dois anos e envolveu milhares de profissionais de todo o mundo. Só no Brasil, mais de 1.600 pessoas participaram dos debates promovidos pelo Comitê Brasileiro do ICOM - o ICOM Brasil. Globalmente, o processo também teve participação decisiva do País. O ICOM Define, comitê internacional criado especialmente para a revisão, foi co-coordenado pelo museólogo brasileiro Bruno Brulon.

"É preciso parabenizar a transparência e o caráter participativo do processo, com milhares de pessoas envolvidas só no Brasil", disse a presidente do ICOM Brasil, Renata Motta. "Os profissionais brasileiros sugeriram vários termos que acabaram não entrando no texto final, mas estamos completamente comprometidos com a nova definição", completou. O novo texto foi aprovado por um placar de 487 votos favoráveis, 23 contrários e 17 abstenções.

BRASILEIRA NO COMITÊ EXECUTIVO
Ainda durante a Conferência Geral do ICOM, a museóloga Marília Bonas foi eleita para o Comitê Executivo da instituição. Mantém-se, portanto, a representação brasileira no órgão máximo da entidade. Nos últimos seis anos, teve mandato no órgão o museólogo brasileiro Carlos Roberto Brandão. Marília Bonas é atualmente diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa e do Museu do Futebol; já dirigiu também o Memorial da Resistência, o Museu do Café e o Museu da Imigração, todos no estado de São Paulo. Com 269 votos, foi a segunda candidata mais votada.



terça-feira, 23 de agosto de 2022

mostra coletiva Térrea - Ateliê São Paulo

 Ateliê SÃO recebe a mostra gratuita e coletiva TÉRREA, com trabalhos explorando distintas vertentes da arte

De 13 de agosto a 03 de setembro 

  • Novo espaço no bairro do Cambuci inaugura sala expositiva e mostra inédita com membros do coletivo A Voz de Artista;

 

  • A mostra TÉRREA apresenta mais de 20 obras com caráter multidisciplinar e teve curadoria dos próprios artistas;

Press kit online: https://tinyurl.com/terreafotos

São Paulo, agosto de 2022 – A exposição coletiva TÉRREA, em cartaz no centro de São Paulo exibe obras de 13 artistas, reunindo trabalhos nas categorias de pinturasdesenhosinstalaçõesgravurasesculturasartes cênicas e música. A mostra ocupa a sala expositiva do Ateliê SÃO, um novo espaço multidisciplinar na capital paulista, direcionado a projetos culturais.

Em cartaz até o dia 3 de setembro (sábado), a exposição tem visitação gratuita mediante agendamento antecipado, de quinta-feira a sábado, das 13h às 19h, pelo número 061 98112-5010.

Participam da exposição pelo coletivo A Voz de Artista: Amanda De Stéfani, Ana Amélia Brasileiro, Ana Blumer, Ciça Callegari, Chris Ameln, Esther Bonder, Janaína Corá, Paulo Lobo, Rafael Vogt Maia Rosa, Rose Klabin, René Cardillo, Seth Wulsin e Valéria Santos.

Lista de artistas e obras destacadas:

Coletivo A Voz de Artista

Amanda De Stéfani - Olimpo, 2021

Ana Amélia Brasileiro - Escapatória, 2022

Ana Blumer - Ancestral, 2022

Chris Ameln - O dentro está fora, o fora também, 2022

Ciça Callegari - Coiso, 2020

Esther Bonder - Igarapé, 2022

Janaína Corá - Entroncamento, 2022

Paulo Lobo - Pau Azul, 2019

Rafael Vogt Maia Rosa - Complexo de Oleanna, 2019

René Cardillo - O novo retrato de nosso planeta, 2022

Rose Klabin - Sutartine #5, 2019

Seth Wulsin - Composições, 2022

Valéria Oliveira Santos - A-moon, 2022

Serviço: Exposição TÉRREA

Onde: Ateliê SÃO

Endereço: Rua Silveira da Mota, 412, Cambuci, São Paulo -  SP

Inauguração: 13 de agosto (sábado)

Horário Inauguração: 13h às 22h (gratuito)

After com festa Pista Quente:

 22h às 04h (R$ 20,00 antecipado via PIX pistaquentemilgrau@gmail.com / R$ 30,00 na porta mediante disponibilidade)

Período expositivo: 13 de agosto a 03 de setembro de 2022

Dias: Quinta-feira a sábado

Para agendar: 061 98112-5010 (telefone e whatsapp) – horários pelo agendamento

Gratuito

Capacidade de público: 300 pessoas

Classificação Indicativa: Livre



fonte:

Marra Comunicação

exposição Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922 - Pinakotheke São Paulo

 

ANITA MALFATTI, Cabeça de homem_verde, circa 1915-1916, carvão e pastel papel, 61,5 x 46,5 cm
crédito: Jaime Acioli

Pinakotheke São Paulo apresenta "Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922" - Visitação de 31 de agosto a 01 de outubro de 2022

Com aproximadamente 50 obras, doze delas integrantes do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922, a exposição destaca, em quatro módulos, raros e emblemáticos trabalhos de Victor Brecheret (1894-1955) e de outros artistas modernistas


A Pinakotheke São Paulo, em colaboração com o Instituto Victor Brecheret e com a iniciativa cultural de Orfeu Cafés Especiais, celebra o centenário da Semana de Arte Moderna com a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”. Dividida em quatro módulos, a mostra, com curadoria de Max Perlingeiro, reúne aproximadamente 50 obras dos artistas Victor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti (1889-1964), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Zina Aita (1900-1967), Helios Seelinger (1878-1965) e Di Cavalcanti (1897-1976).

Doze obras que estarão na exposição fizeram parte do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922: de Anita Malfatti, “Onda” (circa 1915-1917) e “Penhascos” (circa 1915-1917); de Di Cavalcanti, três desenhos a nanquim, concebidos entre 1917 e 1924 para seu lendário álbum de gravuras “Fantoches da meia-noite” – “Fantoche com baralho”, “Fantoche com leque” e “Fantoche no piano”; de Vicente do Rego Monteiro, “Cabeças de negras” (1920) e “Lenda brasileira” (1920); de Zina Aita, “Homens trabalhando (1922) e “Ícaro” (1922);  de Victor Brecheret, as esculturas “Soror dolorosa” (circa 1919), encomenda do escritor Guilherme de Almeida (1890-1969), inspirada em seu “Livro de horas de soror dolorosa”, “Vitória” (1920), raramente exposta, e “Ídolo” (circa 1919).  Perlingeiro chama a atenção para outras raridades, como as esculturas em terracota “São Francisco com bandolim” (década de 1940) e a escultura monumental “Acalanto de Bartira” (1954), de Brecheret, além do desenho “Cabeça de homem (verde)” (1915-1916), de Anita Malfatti.

No módulo “Brecheret e a Semana de Arte Moderna” estão reunidas obras de Brecheret e de artistas que participaram da Semana de 1922: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro e Helios Seelinger. Já “O feminino na escultura de Victor Brecheret” traz esculturas, em variados materiais e modalidades, sobre a figura da mulher. Dentro da temática feminina, destaca-se a escultura “Dama paulista” (1934), representação de Dona Olívia Guedes Penteado, uma versão em bronze, também existente em mármore, e ilustrada por um desenho da patrona das artes feito em 1924 por Tarsila do Amaral. “A coleção modernista desta paulista que soube apresentar o Brasil aos brasileiros, começou a ser formada a partir de sua relação com Tarsila e Oswald de Andrade”, destaca Perlingeiro.  Em 1923, os três visitam juntos os principais ateliês de Paris, quando conhecem Brecheret, que acabara de ser premiado no Salão de Outono. Dona Olívia adquiriria várias de suas esculturas e também obras de Picasso, Léger, Brancusi, Marie Laurencin, Foujita e André Lhote, que serão as primeiras de arte moderna que chegam ao Brasil. “Dos artistas brasileiros, Victor Brecheret é o artista brasileiro mais bem representado em sua coleção”, afirma o curador.

No módulo “Brecheret e a escultura religiosa”, obras produzidas nas décadas de 1940 e 1950 dão a dimensão da importância e da pluralidade da produção religiosa do artista, inicialmente influenciado pelo Renouveau Catholique, uma das tendências da Escola de Paris nos anos 1920. Por sua vez, “Brecheret e a escultura com temática indígena” apresenta o universo ao qual o artista se dedica, influenciado por Mário de Andrade, que o aconselhara a “abrasileirar sua produção”. Em busca de uma escultura essencialmente brasileira, Brecheret percebeu na arte indígena a forma estrutural que perseguia desde a década de 1920. No final dos anos 1940, volta-se cada vez mais às formas primitivas da cultura indígena do país. A fase da arte indígena de Brecheret durou as duas últimas décadas de sua vida e foi reconhecida em prêmios de Bienal Internacional de São Paulo, prêmio de escultura nacional na primeira Bienal de São Paulo, e salas especiais em bienais seguintes.

Além dos quatro módulos, em uma vitrine, estarão raros exemplares de várias publicações: “Livro de horas de Soror dolorosa” (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922; “A estrela de absinto” (1927), de Oswald de Andrade, romance cujo personagem principal, o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret; “O losango cáqui”(1926), de Mário de Andrade, com capa de Di Cavalcanti; edição fac-similar do Catálogo e do Programa da Semana de Arte Moderna; o “O sacy” (1926-1927), revista modernista fundada por Cornélio Pires; e o álbum de gravuras de Di Cavalcanti “Os fantoches da meia-noite” (1921).

SOBRE VICTOR BRECHERET

Vittorio Breheret (sem a letra “C” no sobrenome) nasceu na Itália, na cidade de Farnese, a pouco mais de 100 km de Roma. Veio para o Brasil com a família aos 10 anos. No Brasil, adotou o nome Victor Brecheret. Aos 30 anos, confirmou sua nacionalidade brasileira. O jovem estudava desenho no Liceu de Artes e Ofícios, o que era muito comum entre os emigrantes italianos com dotes artísticos. Por seu talento, seus generosos tios, apesar dos poucos recursos, decidiram patrocinar uma viagem de estudos para a Europa.

Assim, aos 16 anos foi para Roma. Passou, então, a estudar com o escultor clássico Arturo Dazzi (1881-1966), frequentando a Escola de Belas Artes como ouvinte. Permaneceu em Roma até 1919. Quando retornou ao Brasil, viu-se desambientado em São Paulo. Sem amigos e sem trabalho, procurou o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928), amigo da época do Liceu, responsável pela construção do Theatro Municipal, junto ao arquiteto e cenógrafo Claudio Rossi (1850-1935), e da Pinacoteca do Estado. Nessa ocasião, o arquiteto cedeu-lhe uma sala no Palácio das Indústrias, onde montou seu primeiro ateliê. Em visita ao local, um grupo de artistas e intelectuais, Di Cavalcanti (1897- 1976), Helios Seelinger (1878-1965), Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti del Picchia (1892-1988), conheceu um escultor excêntrico e ficou admirado com a qualidade de suas obras. Curiosamente, um dia, esse mesmo grupo levou o todo-poderoso Monteiro Lobato (1882-1948) para ver suas obras. Eis que o crítico e editor tão temido pousou o chapéu sobre uma de suas esculturas. Foi o suficiente para que o jovem italiano de sangue quente o retirasse com grande irritação, jogando-o ao chão.

Menotti del Picchia foi o primeiro a exaltar a qualidade de Brecheret. Sob o pseudônimo de “Helios”, uma homenagem ao amigo carioca Helios Seelinger, o “boêmio esteta dos sucessos ruidosos”, segundo o próprio Menotti, passou a publicar entre 1920 e 1921, no Correio Paulistano, uma série de crônicas tendo Victor Brecheret como o artista de suas atenções: “Brecheret pertence à falange de individualidades impressionantes como Gustav Klimt (1862-1918), Lederer, Franz (1870-1919), Anton Hanak (1875-1934), Arturo Dazzi, Antoine Bourdelle (1861-1929), Mirko Basaldella (1910-1969) e este fascinante Ivan Meštrović (1883-1962)”.

Parceria com Café Orfeu

Orfeu Cafés Especiais, genuinamente brasileiro, é parceiro da Pinakotheke na celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Como iniciativa cultural da marca, concebe uma edição especial inspirada no Movimento que, entre seus fundamentos, valorizava a identidade nacional. Será possível visitar virtualmente a exposição na Pinakotheke por meio de um QR Code impresso nas embalagens, criadas a partir de cores baseadas nas obras de artistas modernistas. “Com aromas cítricos e tropicais, doçura e acidez elevadas, a edição limitada homenageia a brasilidade e o espírito vanguardista”, explica Fabio Gianetti, Head de Marketing da Orfeu Cafés Especiais.

 

Pinakotheke São Paulo

Exposição: Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922

De 27 de agosto, abertura das 11h às 15h

Visitação de 31 de agosto a 01 de outubro 2022

Curadoria: Max Perlingeiro

Realização: Pinakotheke São Paulo

com Instituto Victor Brecheret

Iniciativa Cultural: Café Orfeu

Rua Ministro Nelson Hugria 200

Telefone: 11-3758-5202

Entrada gratuita

Segunda a sexta, das 10h às 18h

 

fonte:

Pool de Comunicação

curso - processos criativos sistêmicos - Katia Salvany - MAM - SP

 

cursos do mam processos criativos sistêmicos
Metaesquema (1958), de Hélio Oiticica
Fonte: acervo do mam
processos criativos sistêmicos
com Katia Salvany

06 a 27 set
terças-feiras,
 às 15h


A proposta deste curso é apresentar os fundamentos teóricos e práticos do pensamento sistêmico e sua aplicação no processo de criação, com foco nas dinâmicas ocultas por trás dos propulsores e bloqueadores recorrentes no processo criativo.
inscrições aqui

museu de arte moderna de são paulo
parque ibirapuera, portões 2 e 3
ter a dom das 10h às 18h
domingo gratuito

exposição Diálogos contemporâneos: Marilá, Willys, Lothar - Instituto de Arte Contemporânea - SP

   

Estudo de obras Willys de Castro (sem data) e Lothar Charoux (sem data)


IAC abre exposição Diálogos Contemporâneos: Marilá, Willys, Lothar, com curadoria de Giancarlo Hannud 

 

A mostra  faz parte das comemorações do aniversário de 25 anos da instituição e reúne 70 itens entre pinturas, estudos, cartas, anotações, objetos e aquarelas.

 

Instituto de Arte Contemporânea - IAC inaugura no dia 27 de agosto a exposição Diálogos contemporâneos: Marilá, Willys, Lothar. Com curadoria assinada por Giancarlo Hannud, a mostra propõe um diálogo entre a obra da artista mineira, radicada no México, Marilá Dardot, com os arquivos, estudos e obras dos artistas Willys de Castro e Lothar Charoux. 

Diálogos contemporâneos: Marilá, Willys, Lothar, reúne 70 itens entre pinturas, cartas, anotações, objetos, aquarelas, colagens, documentos, poemas, entre outros. 

Para a curadoria, ao reunir este acervo, algumas linhas de continuidade foram surgindo e dando mais sentido ao diálogo: uma obsessão pela forma, bem como seu quase abandono, um senso de humor enviesado, concreto e oblíquo, uma poesia de fragmentos e de olhares de relance, além dos próprios fetiches desses artistas. As produções expressam os núcleos de energia contida em cada artista que ao serem relacionados com outras seções de suas produções adquirem novas e instigantes sugestões expressivas. 

Durante o processo de investigação das coleções dos artistas, a curadoria buscou libertar os arquivos pertencentes ao IAC, questionando quais seriam as possíveis entradas e possibilidades de se trabalhar um acervo tão diverso quanto o do IAC e dos artistas propostos. “Quais os documentos, anotações, projetos e rabiscos de artistas que são revelados ao público, e quais os que permanecem velados do olhar desse mesmo público? E finalmente, qual a possibilidade de um verdadeiro diálogo entre esses múltiplos papéis e histórias e a produção de uma artista contemporânea? Essas são apenas algumas das perguntas que tentamos tratar na mostra, sem buscar dar uma resposta definitiva a nenhuma delas, mas sim sugerir outras perguntas e possíveis linhas de continuidade”, comenta Hannud. 

Para o curador, “em tempos de tantas certezas, de e sobre tudo, torna-se fundamental fazer essas perguntas e não buscar respostas. A exposição é isso, traz possibilidades, sem o intuito de afirmar alguma coisa".

 

Sobre os artistas

Marilá Dardot (Belo Horizonte, 1973) é artista visual e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Vive e trabalha na Cidade do México. Trabalha com diversos meios, como vídeos, fotografias, gravuras, esculturas, pinturas, ações, instalações e site-specifics, sendo a linguagem e a literatura suas fontes de inspiração constante. Alguns de seus projetos propõem participação do público e colaborações com outros artistas. Suas obras fazem parte de relevantes coleções particulares e museus, como: Inhotim, Pinacoteca de São Paulo, MAM SP, MAM RJ, Sayago e Pardon Collection, Suna and Inan Kiraç Foundation, entre outras.

Lothar Charoux (Viena, 1912 – São Paulo, 1987) pertenceu ao grupo de pioneiros que em 1952 lançou em São Paulo o manifesto Ruptura, cujo verso vinha escrito em vermelho: A obra de arte não contém uma ideia, é ela mesma uma ideia. Ao negar a arte cópia da realidade em favor da arte concreta, esse postulado produziu um corte radical em relação à tradição figurativa. Na prática, a introdução dos princípios construtivos na arte brasileira constituiu uma revolução estética cujos efeitos chegam até nossos dias. A obra de Charoux pode ser encontrada em inúmeras coleções no Brasil e exterior, destacam-se: MAC USP, MAC Nitério, MAM SP, MAM Bahia, MAM RJ, Pinacoteca de São Paulo, Fundação Edson Queiróz, Museum of Fine Arts Houston, entre outras.

Willys de Castro (Uberlândia, 1926 - São Paulo, 1988) conhecido por uma atuação múltipla, entrou para a história da arte brasileira como artista plástico. Em sua busca pelo universal, associada a uma formação bem estruturada lhe permitiu ultrapassar as artes plásticas enveredando pela música, teatro, poesia, design gráfico, pela arte que se projeta para além dos limites que caracterizam uma determinada forma de expressão artística. Desde o início dos anos 1950, Willys de Castro escreve, estuda e traduz poemas concretos. Seu interesse pela poesia o levou a escrever uma série de poemas valorizando tanto a importância gráfica das palavras distribuídas no papel, a visualidade que muitos deles sugerem e, acima de tudo, sua sonoridade muito distinta. São de Willys de Castro as inéditas partituras de verbalização das poesias concretas que foram interpretadas pelo Movimento Ars Nova. Assim como os demais, Willys tem sua obra presente nos mais relevantes acervos do país, como a Pinacoteca de São Paulo, MAM SP, MAM RJ, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, fora do Brasil, o destaque fica para a Fundación Cisneros – Colección Patricia Phelps de Cisneros. 

 

Sobre o curador

O historiador da arte e curador - Giancarlo Hannud estudou artes plásticas na Slade School of Fine Art, UCL, em Londres, e é mestre pelo Warburg Institute – School of Advanced Study. Hannud foi curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 2010 e 2015, onde foi responsável pelas mostras Fato aberto: o desenho no acervo da Pinacoteca do Estado, em 2013, Guillermo Kuitca: filosofia para princesas em 2014 e Roberto Burle Marx: uma vontade de beleza, em 2015. Foi professor de história da arte da Faculdade Santa Marcelina entre 2014 e 2017 e diretor do Museu Lasar Segall de 2018 a 2021. Dentre suas exposições estão Antonio Bandeira, realizada no MAM/SP em 2019, Alex Cerveny: palimpsesto (2019), e Eduardo Berliner: desenhos (2021), todas elas realizadas no Museu Lasar Segall. Em 2022 foi o responsável pela curadoria da exposição Paulo von Poser: desenhos nus 1982-2022 na VERVE Galeria.

 

Sobre o Instituto de Arte Contemporânea

O Instituto de Arte Contemporânea – IAC é um centro de documentação e pesquisa. Foi fundado em 1997 por Raquel Arnaud, visando preservar e disponibilizar para pesquisa uma ampla coleção de documentos relacionados à trajetória e à obra de artistas visuais e arquitetos brasileiros.

Atualmente a coleção do IAC conta com mais de 70 mil itens com os acervos dos artistas Amilcar de Castro, Antonio Dias, Carmela Gross, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Sérvulo Esmeraldo, Sergio Camargo, Willys de Castro e o arquiteto Jorge Wilheim. 

Até o momento foram produzidas 35 exposições e 27 publicações entre livros e catálogos. Além disso, o IAC investe em diversas formas de produção de conhecimento, realizando também visitas mediadas, seminários, cursos, aulas abertas e oficinas para públicos diversos. 2 Prêmios A.P.C.A — Associação Paulista de Críticos de Arte, na categoria Artes Visuais por Melhor Atividade Cultural em 2006 e 2020.

A exposição foi viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, e também, por meio do Programa de Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Pro-Mac, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura de São Paulo, com os patrocínios de Autonomy Investimentos e Shopping Pátio Higienópolis. O educativo do IAC conta com o apoio do Instituto Galo da Manhã.

 

Serviço:

Diálogos contemporâneos: Marilá, Willys, Lothar, com curadoria de Giancarlo Hannud

Entrada gratuita

Abertura: 27 de agosto, das 11h às 17h

Visitação: 27 agosto a 26 de novembro

Terça a sexta-feira: 11h às 17h

Sábados: 11h às 16h

Instituto de Arte Contemporânea – IAC -Avenida Dr. Arnaldo, 120/126, São Paulo, SP 

Próximo às linhas Paulista (Amarela) e Clínicas (Verde) do Metrô

Tel: + 55 11 3129-4898 // contato@iacbrasil.org.br

https://www.iacbrasil-online.com

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a4&holofote comunicação

exposição Naturalis - Elaine Pessoa - Galeria Mario Cohen - SP

 Galeria Mario Cohen


Galeria Mario Cohen recebe exposição Naturalis, da artista visual Elaine Pessoa

Pela primeira vez, as três séries de temática naturalista da artista estarão juntas, numa mostra que reúne 42 trabalhos desse nome em destaque na fotografia contemporânea brasileira

São Paulo, agosto de 2022 - A Galeria Mario Cohen realiza, de 23 de agosto a 30 de setembro, a Exposição Naturalis, da artista visual Elaine Pessoa. Com trabalhos expostos em acervos de diversos países, como Japão, EUA, França, Itália e Romênia, Elaine tem sido apontada como um dos novos talentos da fotografia nacional. A artista já coleciona quatro prêmios, com destaque para o Prêmio Miolo, em 2015, de melhor publicação fotográfica com o livro Tempo Arenoso – trabalho que faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo e estará na próxima edição da Arca SP-Arte, em final de agosto.

Com curadoria de Mario Cohen e da própria artista, a Exposição Naturalis traz, pela primeira vez, as Séries Naturalis, Arabutã e Tacomaré juntas. Elas baseiam-se no trabalho de pesquisa do território brasileiro pelos primeiros exploradores e seus registros em desenhos, em especial dos naturalistas alemães Martius e Spix, dialogando com fundos de fotografia. O trabalho faz uma reflexão do colonialismo no Brasil e suas ondas exploratórias, do Pau-brasil (Arabutã) à cana-de-açúcar (Tacomaré). Uma das 20 obras que estarão na mostra, a Naturalis I, esteve na SP-Arte da edição de maio deste ano e foi selecionada pelos curadores Gabriel Perez-Barreiro (Preview.art) e Adrian Locke (The Royal Academy) numa apresentação para a Delfina Foundation e Galeria Gasworks, ambas de Londres. Outras 12 serão expostas pela primeira vez. A mostra reúne ainda 22 trabalhos de duas outras Séries de Elaine Pessoa, a Los Cerros e a Nimbus.

As obras serão comercializadas em tiragens de 4 ou 5 unidades, por valores a partir de R$ 8.000,00. Artista em ascensão no mercado, o momento marca ainda a primeira indicação de Elaine Pessoa ao Prêmio Pipa 2022, mais importante prêmio brasileiro das artes visuais (https://www.premiopipa.com/elaine-pessoa/) e o convite para participar de uma residência em Lisboa, no Hangar Centro de Investigação Artística.

Sobre a exposição
O título Naturalis, que dá nome à exposição, é também a série fotográfica que teve como ponto de partida um diálogo entre a fotografia produzida em estúdios e os desenhos científicos de paisagens feitos por antigos viajantes. Para a artista, a junção destas duas matérias visuais constitui em grande medida a memória visual conhecida de uma paisagem brasileira fantástica dos séculos XVIII e XIX. Assim, a intenção é recriar criticamente imagens de uma paisagem que habitou o chamado pré-fotográfico. As obras recebem tratamento em impressões reluzentes de papéis com uma cromia em ouro ou prata.

Mais duas séries compõem a mostra, Arabutã e Tacomaré, em que a artista, a partir de descrições desenhadas pelos naturalistas, concentra-se na questão de como a Mata Atlântica foi devastada, primeiro pela extração desmedida do pau-brasil (Arabutã), o primeiro ouro brasileiro, e depois pela plantação de cana-de-açúcar (Tacomaré), o chamado segundo ouro do Brasil. 

Já as séries Nimbus Los Cerros, também presentes na exposição, são trabalhos fotográficos de observação da paisagem na Serra da Bocaína e da região de Huichaira, em Jujuy, Argentina, respectivamente. Esta última, desenvolvida durante uma residência que a artista participou no Museo em los Cerros.

Sobre a artista Elaine Pessoa
Artista Visual representada pela Galeria Mario Cohen, vive e trabalha em São Paulo. Pós-Graduada em Fotografia pela Faap/SP. Sua produção mais recente é dedicada a pesquisa de um hibridismo entre linguagens visuais, aplicada ao imaginário da paisagem. Fotolivros publicados: Tempo Arenoso (2015); Nimbus (2016); Paysages (2017); 100 # fim (2019); Los Cerros (2020). Prêmios: Artist of the Month, Art from Heart, Londres (junho 2021); Prêmio Miolo de Melhor Publicação Fotográfica com Tempo Arenoso (2015); Prêmio Aquisição no Salão de Artes Visuais de Vinhedo (2013); e Menção Especial na 5ª Bienal Nacional de Gravura Olho Latino (2011). Indicada ao Prêmio Pipa 2022.

Serviço - Exposição Naturalis
Abertura: 23 de agosto das 19h às 22h
Período: de 24 de agosto a 30 de setembro de 2022
Local: Galeria Mario Cohen - Rua Joaquim Antunes, 177 cj 12, Pinheiros, São Paulo
Funcionamento: terça a sexta, das 11h às 19h; aos sábados das 11h às 17h.
Entrada gratuita

Sobre a Galeria Mario Cohen
A Galeria, aberta em 2000, no Rio de Janeiro, foi a primeira da América Latina a dedicar um espaço exclusivamente para valorização da fotografia como expressão artística, instalando-se em São Paulo em 2015. Em sua vida profissional, Mario Cohen usou a arte e a cultura como forma de agregar valor, sendo responsável, além da Coleção Pirelli/Masp, pela criação do Museu da Língua Portuguesa, do Auditório Ibirapuera com sua escola de música, do Prêmio Tim para Música Brasileira, do Tim Festival, entre outros.

fonte:
Suporte Comunicação

exposição MAPA DA MINA - Alex Flemming - Biblioteca Mário de Andrade - SP





 ALEX FLEMMING: Exposição o Mapa da Mina - Última semana



As 23 obras estarão expostas na Biblioteca Mário de Andrade até 28 de agosto

No ano em que o Brasil completa 200 anos de independência, o artista plástico Alex Flemming apresentou sua nova exposição em São Paulo: ALEX FLEMMING: O Mapa da Mina.

Desde o dia 30 de julho, a Biblioteca Mário de Andrade recebe a série de obras feitas em chapas de madeira, recortadas no formato do mapa do Brasil, cravejadas de pedras nativas como topázios, ametistas, citrinos, opalas, rodolitas, peridotos, rubilitas e kunzitas, compondo uma cartografia visual que sustenta uma profunda potência estética e política.

A mostra exalta a riqueza e beleza gerada em nosso solo e traz um convite à reflexão sobre sua utilização: “Minha proposta com essas obras é discutir as riquezas do Brasil, a forma de extração e sua má distribuição. Desde nossa colonização o extrativismo gera fortunas que vão para os bolsos de uma minoria, escancarando a desigualdade da população”, explica Flemming.

A exposição ALEX FLEMMING: o Mapa da Mina poderá ser visitada até 28 de agosto das 11h às 18h.

 

Serviço:

Data: até 28 de agosto de 2022 

Horário: das 11h às 18h

Local: Biblioteca Mário de Andrade

Endereço: Rua da Consolação, 94 – República – São Paulo – SP – Brasil

Entrada Gratuita

exposição Pelas Ruas - Pinacoteca de São Paulo

 


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exposição coletiva ‘Repertório em Movimento’ - São Paulo Companhia de Dança e Shopping Light - SP

 

Shopping Light recebe a exposição fotográfica ‘Repertório em Movimento’ em comemoração ao Dia dos Bailarinos

Em parceria com a São Paulo Companhia de Dança, o Shopping Light, no centro da cidade, celebra a data com exposição durante o mês de setembro

 

São Paulo, agosto de 2022 – No próximo dia 1º de setembro é celebrado o Dia dos Bailarinos. Para comemorar e reforçar o compromisso com a valorização da arte, entre os dias 1º e 30 de setembro, o Shopping Light juntamente com a São Paulo Companhia de Dança - gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa - apresentam exposição fotográfica que mostra as obras em repertório nos últimos 14 anos. A mostra é gratuita e estará disponível no Piso Térreo do Shopping Light para todos os amantes da dança, das 10h às 22h.


“Somos um empreendimento que valoriza e incentiva o meio artístico. O Shopping Light está localizado no coração de SP, por isso temos um grande compromisso com a cultura e arte. Além disso, o trabalho da companhia é lindo e a comemoração é mais uma forma de prestigiar e valorizar suas atividades.” afirma Débora Neves, Coordenadora de Marketing do Shopping Light.


A exposição traz 19 imagens de obras da Companhia registradas pelos fotógrafos Arthur Wolkovier, Charles Lima, Clarissa Lambert, Fernanda Kirmayr, Marcelo Machado, Silvia Machado e Wilian Aguiar. “Para nós é sempre um prazer levar a arte da dança para além dos palcos, como é o caso dessa exposição da SPCD no Shopping Light, no qual passam diversos públicos que podem conhecer e apreciar a dança”, falaInês Bogéa, diretora artística da SPCD. “O reflexo de grande parte da história da SPCD está registrado aqui em imagens de obras emblemáticas, que contam parte de quem somos, num mês que marca a importância dos Bailarinos, às vésperas dos nossos 15 anos”, completa Bogéa.


Para saber mais sobre a exposição e sobre o shopping, basta acessar o site www.oshoppinglight.com.br ou as redes sociais do shopping. O empreendimento fica localizado na Rua Cel. Xavier de Toledo, 23 - Centro, São Paulo - SP.

 

SERVIÇO:

Exposição Fotográfica “Repertório em Movimento”

Período: De 01 a 30 de setembro.

Horário: Das 10h às 22h.

Local: Piso Térreo do Shopping Light.

Endereço: Rua Cel. Xavier de Toledo, 23 - Centro, São Paulo - SP.

A entrada no evento é gratuita.

 

Sobre o Shopping Light

O Shopping Light está localizado no antigo prédio da empresa de energia Light, tombado pelo Patrimônio Histórico. O edifício foi inaugurado em 1929 e, hoje, é o maior centro de compras do coração de São Paulo.

Hoje, o Shopping Light possui um grande mix de lojas, dos mais diversos segmentos e outlets, como Nike, adidas, Calvin Klein, Puma, Fila, Lacoste, Tommy Hilfiger. Além disso, há uma completa praça de alimentação com diversas opções de fast-food, buffets e o complexo gastronômico Priceless, que oferece experiências multissensoriais aos consumidores, próximo ao Metrô Anhangabaú e Terminal Bandeira, com total conforto para compras e lazer. O endereço do empreendimento é Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 – centro – SP

 

Sobre a São Paulo Companhia de Dança

Direção Artística | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada, tendo recebido cerca de 40premiações e indicações nacionais e internacionais. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 900 mil pessoas em 18 diferentes países, passando por cerca de 150 cidades em mais de 1.100 apresentações e acumulando mais de 40 prêmios nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital, criado em 2020, realizou mais de 40 espetáculos virtuais e transmissões de apresentações que somam quase um milhão visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

exposição e workshops - Diálogo no Escuro - Unibes Cultural - SP

 Exposição Diálogo no Escuro

Diálogo no Escuro: Empatia, diversidade e inclusão são temas de exposição e workshops para empresas

Exposição levará público para experiência de como é o mundo sem o sentido da visão, durante temporada na Unibes Cultural, na capital paulista

A Calina Projetos está trazendo a São Paulo, a partir de agosto, o evento internacional Diálogo no Escuro, que inclui Exposição e Workshops para empresas. Trata-se de uma iniciativa que visa sensibilizar sobre as Pessoas com Deficiência, trabalhando questões como empatia, inclusão e integração desses indivíduos na sociedade e no mercado de trabalho. GetNet, Eurofarma e Drogasil são os patrocinadores da Exposição.

A primeira montagem da Exposição Diálogo no Escuro realizada pela Calina aconteceu entre os anos 2015 e 2016, em São Paulo e Rio de Janeiro, e foi um grande sucesso de crítica e público, com visitação de cerca de 75.000 visitantes.

Um número considerável de empresas, de diversos tamanhos e setores, realizaram os workshops, como Itaú, Ipiranga, Bayer, Intel, Santander, PC, Mastercard, Sul América, entre outras.

O projeto foi concebido em 1989 pelo filósofo alemão Andreas Heinecke, através da Dialogue Social Enterprise. O projeto está em exibição há mais de 30 anos e passou por 140 cidades de cerca de 40 países. A exposição foi vista por quase 10 milhões de pessoas e os workshops resultaram em treinamento de milhares de gestores e colaboradores no mercado corporativo mundial.

O objetivo do Projeto Diálogo no Escuro é mostrar para o ser humano que o impossível não existe e que nós determinamos nossos próprios limites. Promove ainda a coexistência e a diversidade, através do encontro, experiência e diálogo entre diferentes grupos. Além disso, incentiva a empregabilidade e a autoestima de grupos excluídos socioeconomicamente das sociedades.

Em paralelo à Exposição, haverá o programa de workshops para as empresas, onde são trabalhados estes temas para os seus colaboradores. Nas dinâmicas em grupo, realizadas na escuridão, os participantes enfrentarão casos semelhantes a situações de negócios. Através de exercícios, os facilitadores demonstram que Pessoas com Deficiência possuem competências que agregam valor às empresas e projetos, além de contribuir com as políticas de inclusão e diversidade.  Estes workshops exploram instintos e potencialidades não utilizados normalmente para alcançar os objetivos descritos. A escuridão acelera, amplifica e ancora os processos de aprendizagem.

Sobre Diálogo no Escuro 

Criado em 1989 pelo filósofo alemão Andreas Heinecke, o projeto Diálogo no Escuro está em exibição há mais de 30 anos e passou por 140 cidades de cerca de 40 países. A exposição foi vista por quase 10 milhões de pessoas e os workshops resultaram em treinamento de milhares de gestores e colaboradores no mercado corporativo mundial. Exposições e Workshops Diálogo no Escuro fazem parte das experiências de aprendizagem transformadoras da empresa alemã Dialogue Social EnterpriseTM.

Sobre a Unibes Cultural

Inaugurada em 2015, a Unibes Cultural é um centro cultural que fomenta e difunde a pluralidade da cultura, a indústria criativa e a agenda dos direitos humanos. Com uma programação ampliada para as diversas faixas etárias, a abrangência dos temas explorados alcança todas as áreas das expressões artísticas, literatura, audiovisual, artes cênicas e música. 

Sua programação inclui exposições, concertos, shows, palestras, cursos, seminários e outras manifestações com o objetivo de formação de público em geral e dos profissionais do setor, com um olhar sobre os desafios do século XXI.

Sobre a Calina Projetos

A Calina Projetos foi criada em 2002 com o objetivo de produzir eventos culturais e motivacionais abrangentes, de interesse coletivo e com a máxima qualidade, para pessoas e empresas. O intuito é realizar ações que propiciem um retorno positivo para a sociedade, sempre atendendo aos interesses estratégicos e gerando retorno institucional às empresas.

Entre os principais eventos desenvolvidos pela Calina, podem ser citados: Diálogo no Escuro (Rio e SP); Diálogo com o Tempo (SP); Exposição Albert Einstein (SP); Pergaminhos do Mar Morto (Rio e SP); e Tesouros da Terra Santa (SP).

Serviço

Diálogos no Escuro – Exposição e workshops

Quando: A partir de 4 de agosto

Onde: Unibes Cultural, Rua Oscar Freire, 2.500 - Sumaré (ao lado do metrô Sumaré)

Dias e Horários: Quinta a domingo, das 12h às 19h (sessões com 45 minutos de duração e grupos com até 8 pessoas)

Ingressos: R$30 | R$15 (meia entrada) – ingressos https://bileto.sympla.com.br/event/74443 

Crianças a partir dos oito anos e, até os 12, acompanhadas dos pais.

Quinta Gratuito – com agendamento também via Sympla.

exposição "Amas" - Ana Clara Souza - Itajaí - SC

 

 

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Univali recebe exposição "Amas", de Ana Clara Souza

Obras podem ser conferidas, até o dia 29 de agosto, nas bibliotecas dos campi de Itajaí Balneário Camboriú e Tijucas

 

Itajaí – A mostra "Amas", que reúne obras da artista Ana Clara Souza, pode ser conferida, gratuitamente, até o dia 29 de agosto, nas Bibliotecas Comunitárias dos campi da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) em Itajaí, Balneário Camboriú e Tijucas.

A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira nos três campi. Em Itajaí e Balneário Camboriú. Em Tijucas a visitação pode ser feita no mesmo horário, fechando, apenas, entre 12h e 13h. 

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A exposição é organizada pela Coordenação de Arte e Cultura da Vice-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão em parceria com o Sistema Integrado de Bibliotecas da Univali.

 

SERVIÇO
O que: Exposição "Amas" de Ana Clara Souza;
Quando: até 29 de agosto, de segunda a sexta-feira;
Quanto: Gratuito;
Onde: Biblioteca Comunitária dos campi da Univali em Itajaí, Balneário Camboriú e Tijucas;
Outras informações: (47) 3341-7533, com Ane Fernandes, curadora de Artes da Univali.

 

fonte: Wagner Mezoni

TE DEUM “Cântico sacro de ação de graças à visita do Príncipe Regente” - Museu de Arte Sacra de São Paulo

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TE DEUM

Cântico sacro de ação de graças à visita do Príncipe Regente

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D. Pedro I (coleção particular)

 

 

Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, exibe a exposição “TE DEUM” em comemoração ao bicentenário da Independência. Sob curadoria de Beatriz Cruz e João Rossi, a mostra rememora um costumeiro ato litúrgico, à época, utilizado para a recepção de autoridades tanto políticas como eclesiásticas.

Recorte da História

No dia 14 de agosto de 1822, o Príncipe Regente deu início à jornada de 634 km, com início na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, pela Real Estrada de Santa Cruz com destino a São Paulo, aonde chegaria 12 dias depois. Todas as paradas do percurso - Lorena, Guaratinguetá, Pindamonhangaba, Taubaté, Jacareí, Mogi das Cruzes - haviam sido estrategicamente planejadas na sua passagem pelo Vale do Paraíba, um dos motores econômicos do País a época, para que pudesse encontrar com as lideranças locais e firmar alianças. No momento em questão, a viagem - que se estenderia por quase um mês - era importante do ponto de vista político. A província de São Paulo vivia um momento conturbado, com um princípio de motim em que parte da elite ameaçava se recusar a cumprir ordens da capital. Conforme progredia a viagem, a comitiva de 5 integrantes que deu início à jornada, chega ao destino com muito mais de 30, uma vez que pessoas vão se incorporando a ela no decorrer do percurso. O grupo chega a São Paulo na manhã do dia 25 de agosto onde participa de missa na capela de Nossa Senhora da Penha. Logo após, segue para a Capital e, na Sé, assiste com sua comitiva, à solene Te Deum e depois recebe o beija-mão de autoridades e do povo.

 

TE DEUM

Recepcionando o Príncipe Dom Pedro e sua comitiva, após a jornada de 13 dias vindo do Rio de Janeiro, o antigo costume religioso – TE DEUM - aconteceu na igreja da Sé, no bispado de Dom Matheus de Abreu Pereira, onde o Príncipe Regente foi recebido com grande solenidade”, explica o curador João Rossi. Esse ato solene, até hoje utilizado em cerimônias importantes, foi explicado pelo Papa Bento XVI: “no ‘Te Deum’ está contida uma sabedoria profunda, aquela sabedoria que nos leva a dizer que, apesar de tudo, existe o bem no mundo, e este bem está destinado a vencer graças a Deus, o Deus de Jesus Cristo encarnado, morto e ressuscitado". No séc. XIX, “as cerimônias civis possuíam início nas igrejas, dado o vínculo entre a Igreja e o Estado, fundindo assim os dois poderes”, explica João Rossi.

Em 25 de agosto de 1822, o hino do Te Deum Laudamus (A Ti Deus louvamos), entoado em eventos solenes de ação de graças, foi regido pelo mestre de capela da Sé André da Silva Gomes em homenagem a Dom Pedro e sua comitiva. Como costume colonial, as orações cantadas sempre tiveram grande importância artística e cultural no Brasil. Grandes compositores dessas peças fizeram história na música brasileira, a exemplo do Mestre de Capela da Antiga Sé do Rio de Janeiro, Pe José Maurício Nunes Garcia, seu contemporâneo em São Paulo, André da Silva Gomes, compôs e regeu muitos atos litúrgicos na Velha Sé Paulopolitana, exemplifica João Rossi.

Na exposição do Museu de Arte Sacra, relíquias da Antiga Sé e outras peças históricas e de mobiliário compõem a ambientação da Igreja primacial de São Paulo, produzindo uma atmosfera que evoca a Velha Sé paulistana, oferecendo ao visitante a sensação de estar presente à cerimônia da recepção pública do futuro Imperador do Brasil, Dom Pedro. Uma peça que faz as vezes do altar mor utilizado na antiga igreja, estará adornado com peças originais da cerimônia como tocheiros, palmas, imaginária, ornamentos e mobiliário pertencentes ao acervo do museu. Manequins trajados com réplicas dos vestuários da época, compõem a nave da igreja.

No vernissage, estão programadas algumas ações especiais que emulam acontecimentos da ocasião: apresentação do coral do MAS com regência da maestrina Denise Castilho Cocareli, uma salva de tiros e os sinos das igrejas das imediações do bairro da Luz entoando a mesma melodia, simultaneamente. As comidinhas foram selecionadas de acordo com pesquisas sobre as iguarias da época: coxinha de frango, cuscuz paulista, mandioca frita e suco de caju, muito apreciado por todos.

 

Exposição: “TE DEUM

Curadoria:  Beatriz Cruz e João Rossi

Abertura: 25 de agosto – quinta-feira – das 11h às 14h

Período: de 26 de agosto a 23 de outubro de 2022

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo || MAS/SP

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento (entrada opcional) – Rua Dr. Jorge Miranda, 43 (sujeito a lotação)

Tel.: 11 3326-5393 – informações adicionais

Horários: De terça-feira a domingo, das 10 às 17h (entrada permitida até às 16h30)


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