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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

exposição Policromia da Cidade - Brasília

 

Brasília abrirá a exposição Policromia da Cidade em 10/10

A exposição reunirá fotografias produzidas através do projeto cultural Brasil Nosso Lugar,

que foi desenvolvido pelo Instituto OLGA DF com patrocínio da Total Express. 

 

O projeto cultural Brasil Nosso Lugar contemplou seis turmas com 15 participantes cada, inserindo, desse modo, 90 pessoas entre pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.

Durante os oito meses de sua duração, o Brasil Nosso Lugar promoveu oficinas e treinamento em fotografia em São Paulo, incentivando a captura de imagens de monumentos e locais icônicos do Brasil, contrastando-os com os bairros dos participantes do projeto, que têm sua própria simbologia.

Após a conclusão das oficinas práticas, todo o conteúdo produzido pelos participantes foi submetido a uma curadoria realizada por eles próprios. As obras selecionadas, no total de 17 fotografias com intervenções de pintura e bordado, integrarão na exposição Policromia da Cidade, que será aberta ao público no dia 10 de outubro, às 11h, na Biblioteca Nacional de Brasília, DF.

Ao longo das oficinas, os participantes realizaram intervenções artísticas, como colagens, pinturas e desenhos, criando novas interpretações das imagens. Cada obra reflete a visão individual de quem a transforma. Como contrapartida social, o projeto incluiu uma palestra e um debate sobre inclusão cultural aberta aos professores de rede pública de ensino.

“Policromia da Cidade traduz as experiências dos participantes ao longo do projeto”, observa Silvia Liz, coordenadora do Departamento de Artes do Olga.

A previsão é que o Olga DF atenda mais de mil participantes até 2025 em várias regiões do Distrito Federal e receba os eventos em prol da diversidade e da inclusão social no Brasil. “A expansão das atividades esportivas, culturais e científicas do OLGA para outros estados brasileiros é uma realidade. As oficinas esportivas já acontecem e estamos trazendo os nossos projetos artísticos para o Distrito Federal, como o Brasil Nosso Lugar, que terá na exposição Policromia da Cidade o seu ápice”, destaca Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos de Inclusão.

 

 

Serviço

Exposição: Policromia da Cidade

Abertura no dia 10 de outubro, das 11h às 19h; e até o dia 27 de outubro (duração da exposição), das 9h às 19h

Local: Edifício da Biblioteca Nacional de Brasília, Setor Cultural da República, área cívica, lote s/n, Brasília, DF

 

 

Sobre o OLGA DF

O Instituto Olga Kos Brasília é uma instituição sem fins lucrativos que desde 2007 é referência na inclusão da pessoa com deficiência e pessoas em situação de vulnerabilidade. Chega em Brasília para nortear a elaboração de políticas públicas e ampliar as práticas inclusivas por meio de projetos nas áreas de esporte, artes e pesquisas. O objetivo é somar aos brasilienses e levar adiante o desejo de ver um país cada vez mais inclusivo por meio de oportunidades que quebram barreiras sociais. Olga DF desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos aprovados em leis de incentivo fiscal, para atender crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência assim como aquelas vulneráveis socialmente. Mais informações: www.olgadf.org.br.

CURA - Circuito Urbano de Arte acontece entre 24/10 e 03/11 em Belo Horizonte


 

A 8ª edição do CURA - Circuito Urbano de Arte está prestes a transformar novamente a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte. A edição de 2024 convida a comunidade a repensar como os espaços públicos podem ser vividos e ocupados, propondo uma visão que coloca a imaginação como o primeiro passo para a ação.

Desde 2021, o CURA ocupa a emblemática Praça Raul Soares, trazendo vida e reflexão sobre o espaço. Este ano, a provocação é clara: e se a praça fosse mais que uma rotatória, fosse mais do que apenas um lugar de passagem? E se ela pudesse se transformar em um verdadeiro parque, um espaço de convivência que acolhesse mães, crianças e idosos? O CURA 2024 propõe uma transformação do espaço urbano em um ambiente de pertencimento e permanência.

Com curadoria de quatro mulheres — Flaviana Lasan, Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni —, o festival deste ano traz destaque inédito: um line-up inteiramente composto por artistas mulheres, incluindo Clara Valente, Liça Pataxoop e Bahati Simoens. Além de contar com uma uma instalação brincante concebida pela arquiteta Bel Brant, da Mutabile Arquitetura.

Juntas, elas trazem à tona uma questão vital: como seriam as cidades se fossem regidas por tradições matriarcais? Que formas tomariam seus espaços públicos? Essa reflexão amplia as possibilidades de reinvenção dos territórios urbanos e convida à imaginação coletiva de novas formas de convivência e vida em comunidade.

A Praça Raul Soares como Mirante e Espaço de Encontro

O CURA atua como um catalisador na cidade, propondo novas maneiras de habitar e coexistir. Desde sua chegada à Praça Raul Soares, o festival transformou o local em um mirante que oferece à comunidade uma oportunidade de repensar seu uso. O que antes era visto apenas como uma rotatória movimentada, tornou-se um espaço de arte, encontro e troca. Em 2024, o festival continuará essa trajetória de transformação, construindo um legado artístico e cidadão que reconta a história da cidade e imagina novos futuros.

Vale destacar como a ocupação da praça impulsionou uma revitalização do seu entorno. A abertura de bares e estabelecimentos ao redor transformou a vida noturna local, trazendo novas perspectivas para o uso do espaço público. O desafio, agora, é estender essa ocupação para o cotidiano diurno, propondo uma praça reimaginada, com mobiliário urbano e sombra, para que a população possa desfrutar plenamente do espaço.

Sobre o Cura

O Circuito Urbano de Arte realizou sua sétima edição em 2022, completando 25 obras de arte em fachadas, empenas e também no chão, sendo 18 na região do hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, formando, assim, a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um único festival brasileiro. 

Idealizado por Janaina Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, o CURA também presenteou BH com o primeiro Mirante de Arte Urbana do mundo na Rua Sapucaí.

Desde 2023, realizou duas edições em Manaus, onde está construindo um mirante de arte  indígena em prédios na capital amazonense, ampliando seu impacto cultural para além de Minas Gerais. 

 

Patrocínio e Apoio

O CURA 2024 conta com o patrocínio master da Claro, patrocínio da Unibh e Cemig e apoio da Shell V Power Etanol. 

A programação completa e outras informações serão enviadas em seguida e também podem ser acompanhadas nas redes sociais do festival @cura.art 

exposição Macunaíma de Mário de Andrade - Prefeitura de Santana de Parnaíba - SP

 




exposição “Sesá Ixé: Olhar Eu” - Auá Mendes - Espaço Cultural Periferia no Centro da Ação Educativa - SP

 

 

Auá Mendes e obra “Ãgawara-itá mukatúru :As Encantadas protegem”, lançada na exposição | Foto Karla Bright

Entre muros e museus, artista indígena Auá Mendes lança sua primeira exposição individual em São Paulo


Na série “Sesá Ixé: Olhar Eu”, Auá reflete sua jornada de auto descoberta ancestral. As obras podem ser visitadas até o mês de novembro na Ação Educativa, no bairro da Vila Buarque


Com curadoria de Vera Nunes. A série “Sesá Ixé: Olhar Eu”, compõe o Espaço Cultural Periferia no Centro da Ação Educativa, com 9 obras que mergulham no universo sensível dos sonhos para expressar uma jornada poética de auto descoberta ancestral. 


Criadas em técnicas mistas como uso de canetas posca, lápis de cor, giz de cera, aquarela, acrílica, látex e spray, as pinturas revelam a maturidade técnica da artista e trilham por suas memórias, sonhos e relações imagéticas. O uso das cores, trazendo a imensidão azul, também revela essa identidade artística e um diálogo profundo com suas histórias e essência.


“Minha arte se inspira na minha ancestralidade e como ela reverbera na minha identidade. As cores e os elementos têm influência nos sonhos e no inconsciente, que pela cultura do meu povo, dialogam com os nossos antepassados. Fico contente em lançar minha primeira exposição na Ação Educativa, um espaço que também enxerga a cultura com um viés político e social”, conta Auá Mendes.

 

Obra Olhar e Uwatá se píri Tupanawasú : A grande deusa anda comigo


As obras estão expostas até 04 de dezembro na Ação Educativa e fizeram parte da programação da 14ª edição do Encontro Estéticas das Periferias, que destaca as culturas indígenas e nordestinas nas periferias de SP. O espaço público da Ação Educativa é um lugar de celebração de diversas expressões culturais, onde diferentes artistas realizam suas primeiras exposições.  


O Espaço Cultural Periferia no Centro busca, por meio de sua curadoria de programação e de seu Edital Permanente de Apoio a Coletivos e Organizações da Sociedade Civil, fortalecer e trazer novos expoentes culturais, mobilizando coletivos e as inventividades de suas produções, a fim de colaborar para uma maior circulação e visibilidade de artistas dissidentes. A exposição da Auá está totalmente alinhada com a proposta do nosso espaço, que já contou com exposições inaugurais de grandes nomes de artistas visuais”, aponta Raquel Luanda, Supervisora do Centro de Eventos da Ação Educativa. 


Essa é a primeira exposição individual da artista, após participar de mais de 10 amostras coletivas, entre elas a exposição internacional coletiva Fúria Tropical realizada pelo Instituto Oyoun de Berlin, na Alemanha. Neste ano de 2024, a artista teve suas obras expostas em diversas exposições, com destaque para a expo Diversos, uma mostra itinerante, que já passou pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e chega agora em Brasília; na mostra O Que Te Faz Olhar Para o Céu?", no centro do Rio de Janeiro; na exposição “Justiça Climática: uma discussão do presente”, com 12 artes que refletem sobre crise climática e desigualdade social; e na mostra “Nhe ē Sé”, na Caixa Cultural de Salvador.


“Como curadora de arte, trabalho para que os museus sejam cada dia mais diversos e deem conta de representar a sociedade brasileira, que é composta por mulheres, negros, indígenas, e demais povos que foram afastados dos espaços de arte e cultura. A Auá representa tudo isso e vai além: suas obras são repletas de identidade. Ela carrega em seu corpo político uma cosmologia indispensável para esse momento do mundo em que estamos vivendo.”, conta Vera Nunes, curadora da mostra.


Nos museus e nos muros


Expoente da arte contemporânea, Auá já deixou sua marca em diversas cidades dentro da arte urbana. Em São Paulo, pintou a obra “Ãgawara-itá mukatúru: As encantadas protegem”, no bairro do Bixiga, pelo MAR (Museu de Arte de Rua). A arte mergulha na espiritualidade dos povos originários para representar a proteção da grande Deusa. No norte do país, em Belém, foi responsável pela primeira empena da cidade, colorindo a região do Ver-o-Peso de azul, com a obra “Ixé Maku: Eu Ancestral” que se trata de uma jornada poética de autodescoberta. A obra compôs a Bienal das Amazonias. 



Com o grafite, Auá também já participou de festivais em São Paulo, Paraná, Manaus, Minas Gerais e Amazonas, além de desenvolver projetos com diversas marcas como Converse Br, Natura, Sesc, Hersheys, Google Brasil, Nike, Top Trends, Nu Bank, Feira Preta, Tomie Ohtake, PerifaCON, Vivo, MAM e Itaú. Ela é quem assina a fachada do Itaú Cultural de SP, que tem extrema relevância para a cultura de São Paulo.


Serviço

Exposição: “Sesá Ixé: Olhar Eu”

Onde: Ação Educativa -  Rua Gen. Jardim, 660 - Vila Buarque, SP

Horário de visitação: Segunda-feira à Sexta-feira das 10h às 20h

Valor: gratuito

Data: até 04 de dezembro


SOBRE A AÇÃO EDUCATIVA

Fundada em 1994, a Ação Educativa é uma associação civil sem fins lucrativos que atua nos campos da educação, da cultura, da juventude, da tecnologia e do meio ambiente na perspectiva dos direitos humanos.

 

Para tanto, realiza atividades de formação e apoio a grupos de educadoras/es, jovens e agentes culturais. Integra campanhas e outras ações coletivas que visam à garantia desses direitos. Desenvolve pesquisas e metodologias participativas com foco na construção de políticas públicas sintonizadas com as necessidades e interesses da população.


É sua missão a defesa de direitos educativos, culturais e das juventudes, tendo em vista a promoção da democracia, da justiça social e da sustentabilidade socioambiental no Brasil.

Conheça mais: https://acaoeducativa.org.br/