concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

sábado, 27 de abril de 2019

exposição PIN-CÈU - Funarte SP



EXPOSIÇÂO PIN•CÉU

A exposição PIN-CÉU, que acontecerá na FUNARTE-unidade São Paulo, a partir de
27 de abril, exibirá pinturas de dez artistas: Ana Francisca, Ana Gentil, Edu Silva,
Helena Carvalhosa, Luciana Saad, Luis Gasparian, Roberta Mestieri, Sergio Spalter,
Soraia Dias e Suzana Barboza, que buscam proporcionar ao público maior
aproximação tanto com suas obras como com questões primordiais da pintura e seu
lugar na contemporaneidade. Curadoria de Marcelo Salles.

Espaço Funarte
Al. Nothmann, 1.058
Entrada Gratuita

Abertura 27/04 das 13h às 18h

Visitação
terça a sexta das 10h às 18h
sábado e domingo das 14h às 21h

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Exposição Elvino Pocai: Poeta das Artes Gráficas

 
 
Universidade de São Paulo
 
 
Poeta das Artes Gráficas, Elvino Pocai é tema de exposição inédita em São Paulo
 
A partir de 7 de maio, o trabalho do tipógrafo estará exposto na Biblioteca Brasiliana Mindlin
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP recebe de 7 de maio a 21 de agosto a exposição Elvino Pocai: Poeta das Artes Gráficas. "A memória de Pocai e de seus livros se misturam com a história gráfico-editorial brasileira", diz a pesquisadora Cristiane Tonon Silvestrin,  que divide a curadoria da mostra com o professor Plinio Martins Filho.

O público, além de conhecer a trajetória do tipógrafo, poderá ver um recorte de como se apresentava o mercado editorial da época. Assim, a mostra busca ampliar a visão dos visitantes ao colocá-los em perspectiva histórica com os meios de produção da arte tipográfica, método de impressão que sobreviveu por mais de quatrocentos anos.

"A maioria das obras são provenientes do acervo de unidades da USP, o que enriquece a exposição, pois será possível o contato com trabalhos de várias áreas do saber, além de aproximar o visitante do patrimônio da USP sob um recorte editorial", afirma Cristiane.

Uma das obras mais importantes da exposição, Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, 1917, trata-se do livro de estreia de Mário de Andrade, que à época o assinou como Mário Sobral. São treze poemas ilustrados por gotas de sangue em um vermelho vivo.

Esse recurso gráfico foi ideia de Elvino Pocai, segundo as palavras do próprio poeta no jornal Diário Nacional de 29 outubro de 1929: “E como o vício dos versos continuasse, um dia de 1917 resolvi publicar o meu primeiro livro. Fui à tipografia Pocai e às audácias tipográficas do meu amigo Paternostro eu devi todos os pingos de tinta vermelha que simbolizam gotas de sangue em cada poema”.

Sobre Elvino Pocai

Elvino Pocai produziu numa época em que não eram claras ainda as definições conceituais de designer, impressor ou artista gráfico, mas foi um mestre da tipografia que contribuiu para o desenvolvimento das artes gráficas brasileiras na primeira metade do século XX. Apesar de ter nascido na Itália, foi em São Paulo que aprendeu os ofícios de tipógrafo e editor.

Os editores que tinham mais esmero nas edições, com um melhor apuro gráfico, eram os que se destacavam no mercado. Eles não viam o livro apenas como um objeto de consumo, mas também como um objeto de fruição estética para o leitor. Normalmente tinham como referência visual toda a história do livro e das artes, levando em conta edições bem projetadas, ilustradas e acabadas, feitas por mestres gráficos. Nesse contexto e por seu maior desenvolvimento à época, o mercado editorial paulistano foi modelo para o restante do Brasil.

Pocai figurou entre esses hábeis artífices e exerceu um trabalho meticuloso nas obras que imprimia em sua gráfica. Ele mesmo cuidava e criava as vinhetas e as diagramações, ou convocava artistas como Antônio Paim Vieira (1895-1988) para criar para suas brochuras.

Em vida, Elvino Pocai foi muito reconhecido pelo mercado e também pela crítica. Na exposição é possível comprovar a recepção de Pocai no meio editorial, por exemplo, a partir de trechos destacados de periódicos da época. Esses trechos jornalísticos acompanham as obras nas mesas da mostra.

Tal era sua importância na época que o escritor, editor e crítico literário Edgard Cavalheiro (1911-1958) - considerado um dos mais importantes biógrafos de Monteiro Lobato pontuou, dias após a morte do tipógrafo, em sua coluna A Semana e os Livros, no jornal O Estado de S. Paulo:

Pocai era um impressor sui generis. Não se limitava a imprimir. Enfeitava as brochuras com vinhetas, capitulares, aberturas ou fechos de capítulos, com paciência de artista autêntico, de puro artesão. Não admitia o mínimo deslize gráfico. Qualquer manchinha que maculasse o papel, punha-o nervoso, desolado. Preferia inutilizar páginas e mais páginas já prontas, a expor uma mercadoria defeituosa. A marca "Pocai" devia significar, sempre, perfeição. A partir do momento em que recebia os originais, até o empacotamento dos volumes, tudo era acompanhado de muito perto por ele. Os autores podiam dormir sossegados. Pocai faria sempre o melhor. Adorava imprimir trabalhos históricos ou poesia, pois lhe ofereciam melhores oportunidades para decorá-los. (Edgard Cavalheiro, "Pocai: O Artista do Livro" Estado de S. Paulo. São Paulo, 22 dez. 1956. Suplemento Literário A Semana e os Livros).


Serviço
Exposição Elvino Pocai: Poeta das Artes Gráficas
Abertura | 07 de maio  – das 16:30 às 18:30h
Visitação| De 8 de maio a 21 de Agosto – das 8h30 às 18h30 (segunda a sexta-feira).
Onde | Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) – Sala Multiuso
Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – SP
O local possui acessibilidade para cadeirantes.
Quanto | Gratuito
Agendamento de Monitoria | educativo@bbm.usp.br

Exposição A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado - Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) – Sala BNDES

 
 
Universidade de São Paulo
 
o mar é livre, a andorinha também - Maria Pinto 
 
Exposição reúne obras inspiradas pelo primeiro livro de Jorge Amado

Com diferentes técnicas, artistas recontam as histórias da beira de um cais da Bahia presentes no livro Mar Morto
 
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin recebe a partir do dia 8 de maio a exposição "A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado", com idealização e coordenação da artista plástica Altina Felício.
 
Não é a primeira vez que a BBM recebe o encontro entre a imagem e a palavra. Após uma experiência bem sucedida do mesmo projeto baseada no clássico Macunaíma, de Mário de Andrade, a escolha do romance para a nova mostra foi espontânea. A coordenadora do projeto explica: "Para a Biblioteca Brasiliana Mindlin, pensei em um escritor brasileiro, bem conhecido. Como gosto muito de Jorge Amado, lembrei do primeiro livro dele. Depois de bastante pesquisa e de reler o livro, não tive dúvida de minha escolha”.
 
 Altina convidou diversos artistas para desenvolverem obras após a leitura do livro. Eles transformaram a palavra do reconhecido escritor em gravuras, aquarelas, pinturas, cerâmicas, fotografias, desenhos, técnicas mistas e instalações. “A exposição é feita com artistas convidados, alguns conhecidos e outros por indicação. Gosto de dar oportunidade para aqueles que ainda não participaram dos meus projetos. O que eles têm em comum é o ofício de um artista visual: trabalho e conhecimento”, explica.
 
Mar Morto 
 
Em 1936, aos 24 anos, Jorge Amado publica Mar Morto, um livro poético que descreve a vida dos marinheiros no cais de Salvador.  Ele apresenta ao leitor as desventuras e amores da luta diária de trabalhadores pela sobrevivência. Com descrições ricas sobre a cor, as cerimônias religiosas de matriz africana, assim como músicas e outras manifestações culturais, o livro é um marco para a valorização dos costumes e das tradições que formam o povo brasileiro.

A leitura, que acabou se mostrando envolvente, instigante e provocativa para os artistas visuais convidados para o projeto, é também contemporânea ao relatar os naufrágios de um povo que busca uma vida melhor, como tem acontecido nas atuais ondas migratórias.

Também em um paralelo com a atualidade, Altina convida o público a pensar o título da obra. " Ele escolheu como título para seu romance o nome "Mar Morto", é claro que em outro contexto, mas para mim este nome traz as imagens contemporâneas de animais marinhos mortos e a quantidade do lixo de uma sociedade humana que não pensa na natureza como ser vivo e no quanto dependemos dela para nossa sobrevivência".

Serviço

Exposição A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado

Abertura: 8 de maio – das 16h às 20h, com apresentação do conjunto musical Mosaico
Visitação | De 8 de maio a 31 de maio – das 8h30 às 18h30 (segunda a sexta-feira).
Onde | Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) – Sala BNDES
Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – SP
O local possui acessibilidade para cadeirantes.
Quanto | Gratuito
Agendamento de Monitoria | educativo@bbm.usp.br

Convocatória para exposição coletiva internacional de gravuras em agosto de 2019 MUSEU FLORESTAL, UMA INSPIRAÇÃO - MUSEU FLORESTAL OCTÁVIO VECCHI


 Convocatória para exposição coletiva  internacional de gravuras  em agosto de 2019 
MUSEU FLORESTAL, UMA INSPIRAÇÃO 

MUSEU FLORESTAL OCTÁVIO VECCHI


http://clubedegravadores.com.br/

“Museu Florestal, uma Inspiração” tem como objetivo rever o Museu Florestal Octávio Vecchi, seu acervo científico e artístico, suas coleções de madeiras, marchetaria, fotografias e obras gráficas. Artistas gravadores deverão se inspirar em elementos do museu, tais como os murais que representam árvores da Serra da Cantareira, desenhados pelo próprio Vecchi e pintados por Antonio Paim; as aquarelas do artista Alfredo Norfini; o Tríptico de Helios Seelinger (1929), que interpreta três episódios da história de São Paulo; as pranchas científicas entalhadas por Antonio Oppido; além dos elementos arquitetônicos e decorativos observados no piso superior, como os vitrais da Casa Conrado, assoalho, forro e pórticos, etc. Incluindo uma coleção única de matrizes e peças decorativas da Escola de Xilografia do Horto e a Escola de Charão “Ryoichi Nakayama”.
Os artistas que aceitarem a convocatória doarão ao Clube de Gravadores uma obra com tiragem de 5 cópias. As 5 (cinco) estampas enviadas formarão 5 (cinco) álbuns de gravuras acondicionados em caixas que, sob responsabilidade da coordenação do Clube de Gravadores, terão os seguintes destinos:  
• Dois álbuns serão entregues ao Museu Florestal Octávio Vecchi, uma ficará exposta e fará parte de seu acervo e a outra será reservada aos Amigos do Museu. As gravuras poderão ser reproduzidas como cartões postais para serem colocados à venda, fornecendo recursos financeiros para a manutenção da instituição.
• Um álbum ficará para o Clube de Gravadores.
• Um álbum será doado à Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
• Um álbum será doado a uma Instituição Pública, museu ou biblioteca do Estado de São Paulo.
Serão aceitas as técnicas de xilogravura, gravura em metal, fotogravura, gumprint, litografia, serigrafia e monotipias. Não serão aceitas fotografias, xerox, imagens digitalizadas, ou qualquer outra técnica que não faça parte de um ateliê de Gravura.
Uma gravura com tiragem de 5 cópias deve ser impressa em papel com gramatura 200 g/m2 a 250 g/m2no formato 15 cm x 21 cm. A área impressa pode ser igual ou menor que a dimensão do papel.
As 5 cópias deverão ser postadas em um único envelope, para o Clube de Gravadores Caixa postal 13.876   -       CEP 01216-970  –  São Paulo, SP, Brasil, até o dia 20 de junho de 2019. No envelope de envio dos trabalhos o artistas deve indicar "SEM VALOR COMERCIAL" evitando assim cobrança de taxa por parte dos correios e junto com a obra enviar fixa técnica (nome do artista, nome da obra e técnica).
Uma vez que não contamos com patrocínio, será importante a colaboração de cada participante para viabilizar os custos de montagem da exposição. Para tanto, solicitamos que cada artista contribua com uma taxa de participação, com valor mínimo de R$30,00 (trinta) reais, através do Paypal clicando aqui neste link para fazer a contribuição. Agradecemos a todos que puderem apoiar o projeto com uma verba que exceda esse valor.
Quando recebermos a comprovação por e-mail da taxa de contribuição a inscrição estará concluída e seu nome constará na lista dos participantes da exposição. Será preciso preencher o formulário de participação disponibilizado aqui no site. Aguardaremos o envio das gravuras e entraremos em contato para confirmar o recebimento das mesmas. 
Artistas e obras que desrespeitarem as regras de participação da convocatória não farão parte da exposição. As obras ficarão em poder do Clube de Gravadores, que terão a liberdade de decisão sobre seu destino e a taxa de participação não será devolvida.
A convocatória para a exposição e doação das gravuras está aberta a todos os integrantes do Clube de Gravadores de qualquer nacionalidade que queira participar da mostra. Todos que fizerem parte da exposição estão automaticamente aceitando os termos de participação e os termos de cessão de direitos autorais descritos logo abaixo.
TERMO DE CESSÃO
Cessionária - Clube de Gravadores, representados por Maura de Andrade e Sebá Neto.
O (A) artista CEDENTE ao enviar seu trabalho está fazendo uma DOAÇÃO deste e autoriza automaticamente desde já a CESSIONÁRIA a promover, a seu critério, a divulgação e exposição da OBRA ao público em geral na forma, local e pelo tempo que desejar a título oneroso ou gratuito, reconhecendo não ser-lhe devida qualquer quantia a qualquer título.
A CESSIONÁRIA poderá, a seu critério, exibir o original da OBRA em exposições nacionais ou internacionais, divulgar a OBRA em quaisquer mídias, sejam elas impressas ou on-line, inclusive revistas, jornais e outros periódicos, exibir e permitir a terceiros a exibição de versões digitalizadas da OBRA em quaisquer veículos na internet, tais como sites, blogs, comunidades virtuais e outras ferramentas de comunicação, e reproduzi-la em catálogos impressos ou digitais, folders e flyers, dentre outros materiais promocionais e de divulgação, bem como fixá-la em quaisquer outros meios ou suportes existentes, inclusive em vídeos de qualquer espécie.
A CESSIONÁRIA obriga-se a manter a integridade da OBRA, utilizando-a sem nenhuma espécie de alteração. Compromete-se com todo o material produzido entregue a ela e que não serão colocados à venda e sim mantidos nas instituições públicas de pesquisa e estudo, que foram doadas, tornando estas as  CESSIONÁRIAS da obra.
A presente cessão é total e definitiva e se faz em caráter irrevogável e irretratável.
As partes, de comum acordo e nos termos do Regulamento de Participação deste projeto, têm entre si justo e contratado e firmam a presente cessão de direitos autorais no ato de enviar e receber os trabalhos seguindo os termos descritos acima.