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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

exposição Cem Anos Modernos - MIS - SP


 

Últimos dias para visitar a exposição Cem Anos Modernos, que percorre o labirinto aberto pela Semana de Arte Moderna de 1922

Mostra fica em cartaz até domingo (28/08) no Museu da Imagem e do Som (MIS) 

Seleção de obras busca remontar 100 anos de rupturas e construções de uma arte não apenas antropofágica, mas também autofágica; exposição tem curadoria de Marcello Dantas e consultoria de José Miguel Wisnik;


São Paulo, agosto de 2022 - A exposição Cem Anos Modernos, em cartaz no Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, chega em seus últimos dias. A mostra integra as celebrações do Governo Estadual, propondo uma leitura que não vê na Semana de 1922 o momento de criação de um Brasil moderno, mas sim como um momento de abertura de portas para a modernidade. Visitas podem ser realizadas até domingo (28/08).

Idealizada pelo curador Marcello Dantas e com consultoria do compositor e crítico literário José Miguel Wisnik, a mostra aposta no caráter exploratório por um grande labirinto, em que um Brasil múltiplo, indomável, incoerente e por vezes contraditório vai se revelando. A ideia é convidar o público a explorar, em cada nova sala, essa vontade de ver e se apropriar de diferentes aspectos da cultura brasileira.

A mostra parte da concepção, articulada por José Miguel Wisnik, de que o movimento modernista vocalizou de maneira programática, com alarde exibicionista e provocador, questões que estavam em ebulição. São exemplos dessas questões a quebra dos tabus estéticos da representação da natureza, da linearidade sintática, da poesia metrificada, da consonância tonal em música – rupturas que marcariam a linguagem artística do século 20.

Elas se apresentam, por exemplo, em Galo ou abacaxi, pintura de Cícero Dias de 1940 em que o animal e a fruta se confundem numa tela amarela, mas também se materializam na imagem fotográfica do cantor Roberto Carlos recebendo um troféu do apresentador televisivo Chacrinha – sim, o famoso “Troféu Abacaxi”.

Diversidade de caminhos e leituras para os visitantes

Diferentemente do que é comum no circuito de grandes exposições, não há um caminho específico traçado para os visitantes: cada pessoa que entrar na mostra construirá sua própria saída, passando por diferentes salas, cada uma levando a novas galerias, até a chegada ao presente. “Toda a história dessa exposição é sobre você se descobrir dentro desse labirinto. Duas pessoas não viverão a mesma exposição”, explica o curador Marcello Dantas.

Uma das obras pelas quais o visitante pode passar, dependendo do caminho que trilhar, é o filme Limite, de Mário Peixoto. Outra, o projeto e imagens das máscaras que Flávio de Carvalho imaginou para O bailado do Deus Morto, de 1933. Também em Flávio de Carvalho, desta vez de 1956, temos o desenho e a fotografia de seu Passeio de saia, acompanhado homens engravatados embasbacados com seu questionamento artístico à ordem heteronormativa.

Nem todas as portas levam a proposições positivas – uma das portas abre, por exemplo, uma sala para o integralismo, a versão verde-amarela do fascismo. A ideia é tratar, também, dos aspectos autoritários que entraram pela porta da modernidade. “A Semana de 1922 foi uma espécie de bomba de efeito retardado. Sem ser propriamente um espetáculo, ela explodiu aos poucos, revelando toda uma cultura brasileira que até então estava fora do circuito dominante”, complementa o curador.

As rupturas nas artes brasileiras ao longo de cem anos não se limitaram à literatura, às artes plásticas e à música erudita: também se fizeram imagens – no cinema –, sons – na música popular – e movimento – na dança, por exemplo –, atingindo também outros aspectos da vida cultural brasileira representados na exposição.

Diferentes portas se abrem no percurso do visitante – e a exposição aproveita essa metáfora e dá uma espécie de concretude a ela. O prédio do MIS, assim, se transforma em um labirinto de portas, que podem ser de um armário ou uma simples cortina, portas de geladeira, cadeia, giratória, pantográfica, eletrônica, que priorizam a vocação do espaço para a imagem e o som, oferecendo muita música e projeções audiovisuais.

“De certa forma isso é um pouco uma representação do que aconteceu em 22. De repente, você tinha uma cultura ‘clássica’ no Brasil e aí meia dúzia de caras abriram umas portas e, depois disso, tudo começou a mudar”, completa Marcello Dantas, apontando que o elo comum a todas as obras que fazem parte do trajeto “são matrizes originais do Brasil”.

Nessa ciranda, surgem artistas que fizeram a cultura brasileira nos últimos cem anos, alguns deles contemporâneos nossos, como Anitta (não a Malfatti, pintora, mas a cantora), Elza Soares, Denise Stoklos, Emicida, Denilson Baniwa, passando também por Glauber Rocha, Ariano Suassuna e José Celso Martinez Corrêa. Numa sala do labirinto, o visitante assiste a trechos de Macunaíma, do cineasta Joaquim Pedro de Andrade, e uma das portas leva à obra da cenógrafa Bia Lessa.

Exposição propõe explorar – e celebrar – repercussões de 1922

Cem Anos Modernos não é uma exposição de artes visuais, é uma mostra que procura indicar como as ideias e reflexões do modernismo reverberaram na cultura brasileira nos últimos cem anos, com ênfase na música, no cinema e no teatro. Nesse caminho labiríntico, o visitante poderá reavaliar a identidade brasileira e a busca pela matriz indígena da cultura do país.

Assim, a Semana de 1922 não é vista como um marco que “redescobre o Brasil”, como se Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Villa-Lobos, entre outros, fossem novos Cabrais; nem como se a Semana de 1922 fosse um novo 22 de abril de 1500. “O Brasil teve um século pujantemente moderno nas artes visuais, na arquitetura, na música, na literatura, no pensamento, e isso é o que faz sentido celebrar”, diz o curador.

“Independentemente de quem tentou se apropriar, os Brasis conseguiram se manter originais dentro de suas territorialidades”, defende Marcello Dantas. “A cultura brasileira se revela fascinantemente não apenas antropofágica, mas também autofágica, capaz de regurgitar a si mesma além de qualquer outro que se apresente à sua frente”, completa. Nesse sentido, o visitante poderá estabelecer laços entre as missões de pesquisa organizadas por Mário de Andrade, para o registro de manifestações culturais populares nos anos 1930, e as obras, entre outros, do escritor Ariano Suassuna, autor de A pedra do Reino (1971), e Antônio Nóbrega e o Teatro Brincante.

Espaço Redondo conta com atrações para o público

Os diferentes percursos do labirinto de Cem Anos Modernos conduzem o visitante para um ambiente comum: o Espaço Redondo do MIS, onde será projetada, no amplo espaço circular com pé-direito alto, uma filmagem em 360 graus do Theatro Municipal de São Paulo. As paredes do Theatro, única testemunha “viva” dos acontecimentos da Semana de 1922, se transformam em uma obra própria, como no filme Amar Elo, de Emicida.

“Nesse filme, Emicida reivindicou o teatro, porque as mãos dos trabalhadores, em grande parte negra, nunca tinham pisado nele”, explica Dantas. “No fundo, estamos querendo dizer que a luta por essa busca de identidade é um processo absurdamente pertinente, ativo, e as tentativas de hoje em dia, como a Anitta, estão inclusas neste processo”, comenta o curador.

No Espaço Redondo do MIS, há um conteúdo original do projeto, com trilha composta por José Miguel Wisnik com Alê Siqueira e imagens de Leandro Lima. São cerca de 20 minutos com uma espécie de releitura de cem anos de arte brasileira, buscando resgatar a potência da cultura brasileira e de seus criadores. A visitação simultânea desse espaço é de cerca de 50 pessoas.

Realização

A iniciativa faz parte do programa Modernismo Hoje, criado pelo Governo de São Paulo para celebrar o centenário da Semana de 1922. “Cem anos modernos completa o circuito de exposições que produzimos, com muita dedicação e atenção à multiplicidade de olhares, sobre a Semana de Arte Moderna. No MIS Experience, o público pode conferir a megaexposição Portinari para todos, a maior já feita em homenagem a Candido Portinari”, afirma Marcos Mendonça, diretor geral da ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, que gere o MIS, o MIS Experience e o Paço das Artes.

A programação é uma realização do Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo. Conta com patrocínio do Bradesco, Sabesp, Prodesp, Vivo, EMAE e Comolatti e apoio institucional da Kapitalo, Bain&Company, TozziniFreire Advogados, Shimano e PWC por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural da Sustenidos Organização Social de Cultura, Fundação Theatro Municipal, São Paulo Capital da Cultura e Secretaria de Cultura de São Paulo.

 

SERVIÇO

Exposição: Cem Anos Modernos

Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) – Av. Europa, 158, Jd. Europa – São Paulo/SP

Funcionamento: até 28/08/2022, de terça a domingo, das 11h às 19h com permanência até às 20h.

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) R$ 15,00 (meia-entrada). Gratuito às terças-feiras.

 

SOBRE O MIS

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de progra- mas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

fonte:

Agência Galo 

Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Visita guiada da mostra "Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção", com Denise Mattar, na galeria Arte132 - SP

 

 

 

Galeria Arte132 reúne obras de Abelardo Zaluar e oferece visita guiada com a curadora da mostra, Denise Mattar

 O artista fluminense ganha destaque em exposição individual, concebida em parceria com a Danielian Galeria de Arte 

 


Abelardo Zaluar, Sem título, vinil e grafite sobre eucatex, 48 x 58 cm, 1975  

Imagens em alta para a imprensa: https://flic.kr/s/aHBqjzZLHo

Em uma parceria inédita para o circuito cultural, pois transcende o aspecto comercial, a Arte132 apresenta, no piso superior da galeria, a exposição individual “Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção”, realizada junto à Danielian Galeria de Arte (Gávea, RJ). Em cartaz de 13 de agosto a 24 de setembro, a mostra exibe a singularidade do artista fluminense, que abraçou o abstracionismo geométrico de forma muito particular, incorporando linhas do barroco à geometria, beirando a sensualidade. No sábado de 27 de agosto, às 11h30, acontece uma visita guiada com a curadora, Denise Mattar, no segundo piso da galeria, em meio às doze obras que compõem a exposição.

Apesar de sempre ter participado ativamente do meio cultural, Zaluar nunca se filiou a nenhuma corrente, tornando sua obra única. O conjunto de obras apresentadas nesta exposição – totalizando 12 quadros –, que integra o acervo próprio das duas galerias, evidencia o processo criativo de Zaluar e a hibridação de técnicas que marca sua trajetória, na qual sempre manteve intacta a presença do giz de cera, óleo, acrílica e colagem; sem hierarquizar qualquer um dos elementos.

“A originalidade da produção de Abelardo Zaluar é, ao mesmo tempo, a sua maior qualidade e o motivo do seu apagamento. Sem nenhum par, sua obra não se encaixa nas gavetas da crítica de arte até agora disponíveis  mas oferece ao espectador uma dupla fruição: uma mescla rara de rigor e emoção.”, comenta a curadora Denise Mattar.

A abstração trazia para os artistas uma completa libertação da figura e a independência do real, e era, de fato, uma mudança radical da forma de pensar a arte. Entre 1954 e 1960, Zaluar começa a se desligar da figura, geometrizando e simplificando as imagens, e faz isso em aquarela, óleo e desenho. Autor de uma obra geométrico-abstrata fora do padrão, o artista, desde os anos 1950, até seu falecimento, na década de 1980, mereceu o reconhecimento de alguns dos mais importantes críticos de arte do período, como Frederico Morais, Quirino Campofiorito, Roberto Pontual, entre outros. Entretanto, a partir do final dos anos 1990, a crítica brasileira passou a dar importância quase exclusiva aos integrantes dos grupos concreto e neoconcreto, relegando a segundo plano outros representantes do abstracionismo geométrico. 

Na década de 1970, o artista fazia amplo uso da colagem, incorporando o “trompe l’oeil” (do francês, “engana o olho”, refere-se a uma técnica artística capaz de criar uma ilusão ótica que faz com que formas de duas dimensões aparentem possuir três dimensões) ao seu trabalho. Sempre manteve intacta a presença do grafite e do traço, como um lastro – mesmo em meio à progressiva irrupção da cor, como bem observa Frederico Morais, crítico e historiador de arte, em texto sobre a exposição de 1975. “Há momentos em que o quadro dá a impressão de inflar-se como que dobrado ao peso da cor. A linha insiste em não sair de cena. Se desaparece como grafismo ou traço, ressurge como barra ou friso, por vezes fazendo o papel de alavanca ou cunha em relação aos planos de cor. Outras vezes, é puramente virtual, surgindo da junção de dois planos-quadros, no ponto de articulação dos dípticos. Finalmente, se as curvas desaparecem de sua pintura atual, os planos como que se curvam, formando arcos ou cantos virtuais em arquiteturas ou cenários imaginários.”



Sobre Abelardo Zaluar

Pintor, desenhista, gravador e professor. Nasce em Niterói - RJ, em 1924; e falece em 1987, em um acidente de carro. Entre 1944 e 1948, frequenta as aulas da Escola Nacional de Belas Artes (ENBA), no Rio de Janeiro. Na mesma década, cria, com outros colegas, a Escolinha de Arte do Brasil, tornando-se diretor-técnico da instituição carioca. Em 1959, conquista o primeiro lugar em desenho do Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Artes das Folhas, em São Paulo. Em 1967, ganha prêmio aquisição no 4º Salão de Arte Moderna do Distrito Federal e menção honrosa na 1ª Bienal Ibero-Americana de Pintura, na Cidade do México, em 1978. Participa de diversas mostras coletivas entre 1959 e 1987, como a Bienal Internacional de São Paulo, o Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e o Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), no Rio de Janeiro, do qual recebe prêmio de viagem ao exterior em 1963. Em 1975 e 1979 expõe em retrospectivas no MAM/SP e no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), respectivamente. No ano seguinte apresenta trabalhos em ainda outra retrospectiva, desta vez no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs). Faz parte de comissões de seleção e premiação de salões, como o 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, em 1984, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). Nos anos 1980, recebe título de professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua obra figura, também, em acervos de instituições como o MNBA-RJ, MAM-SP, MAC-Niterói e MASP-SP.

 

Sobre a Galeria Arte132 

A Arte132 acredita que o legado artístico de um país e de um período não é constituído apenas por alguns nomes definidos pelo mercado, mas por todos os artistas que desenvolveram um entendimento do mundo e do homem em determinado momento. Dessa forma, expõe e dá suporte à mostras com o compromisso de apresentar arte relevante e de qualidade ao maior número de pessoas possível, colecionadores ou não. A casa (concebida pelo arquiteto Fernando Malheiros de Miranda, em 1972), para além de uma galeria de arte, é um lugar de encontros, diálogos e descobertas. A galeria Arte132 completa um ano de atividades em 16 de agosto de 2022; e, ao longo deste período, apresentou seis mostras de arte. Segue abaixo a retrospectiva de exposições 2021/2022:

 

  • “Alturas”, de Alex Flemming. De 16 de agosto e 16 de outubro de 2021, com curadoria de Angélica de Moraes.
  • “Entre Brasil e Japão, Paris”, de Helena e Riokai. De 08 de novembro de 2021 a 08 de janeiro de 2022 , com curadoria de Madalena Cordaro e Michiko Okano.
  • “São Paulo, sua, nossa pauliceia desvairada”, de José De Quadros. De 22 de janeiro a 05 de março de 2022, com curadoria de Tereza de Arruda.
  • “Vários 22”. De 19 de março a 21 de maio de 2022, com curadoria de Lilia Schwarcz. 
  • “Mulheres Artistas: nos salões e em toda parte”. De 04 de junho a 30 de julho de 2022, com curadoria de Ana Paula Cavalcanti Simioni.
  • Jewels by Brazil's Burle Marx Brothers, dos irmãos Haroldo Roberto Burle Marx. De 04 de junho a 30 de julho de 2022, com texto crítico de Antonio Carlos Suster Abdalla.

 

Serviço

Abelardo Zaluar: Rigor e Emoção

Curadoria: Denise Mattar

Local das exposições: Galeria Arte132 - Av. Juriti, 132, Moema, São Paulo - SP

Período expositivo: de 13 de agosto a 24 de setembro

Horários de visitação: de segunda a sexta, das 14h às 19h. Sábados, das 11h às 17h 

Entrada gratuita 

https://arte132.com.br 

 









fonte

a4&holofote comunicação

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Concertação pela Amazônia - Rotas Brasileiras - ARCA - SP

Lalo de Almeida, "Munduruku, Altamira", 2013. Crédito: SP–Arte/Divulgação

 

Uma Concertação pela Amazônia terá exposição própria dedicada à região em Rotas Brasileiras

Iniciativa levará para a maior feira de arte do país o trabalho de seis fotógrafos, com diferentes olhares e perspectivas sobre o território

Entre os dias 24 a 28 deste mês, a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia participa da nova feira da SP–Arte, Rotas Brasileiras, um dos mais importantes eventos do mercado de arte do país. Com curadoria do pesquisador, fotógrafo e jornalista Eder Chiodetto, a Concertação convidou seis fotógrafos para preencher um espaço de 100m² com diferentes visões sobre a Amazônia. O estande da iniciativa terá trabalhos de Paula Sampaio, Marcela Bonfim, Rogério Assis, Edu Simões, João Farkas e Lalo de Almeida (ver abaixo minibio dos artistas).

Uma Concertação pela Amazônia é uma rede com mais de 500 lideranças — entre representantes dos setores público e privado, academia, sociedade civil e imprensa — criada em 2020 como um espaço democrático de discussões na busca de soluções para o desenvolvimento sustentável da região. Com a participação na SP–Arte, a iniciativa espera aproximar as várias Amazônias do restante do país. "Nosso objetivo é mostrar a multiplicidade de representações da região e valorizar o trabalho de artistas locais que vêm nos ajudando a atualizar o imaginário sobre a Amazônia", afirma Fernanda Rennó, facilitadora dos Grupos de Trabalho de Cultura e de Educação na Concertação. 

Segundo Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da SP–Arte, a iniciativa vai ao encontro do desejo de valorizar a produção artística e novos enfoques sobre a Amazônia. “O olhar desses fotógrafos e fotógrafas se soma a nomes consagrados da fotografia como Pierre Verger, Sebastião Salgado ou Mario Cravo Neto, formando uma costura em que se entrelaçam diferentes visões sobre o Brasil”.

Para a Concertação, a cultura — entendida de uma maneira ampla como modos de vida, modos de fazer e de representar — é um componente essencial na construção de ações de desenvolvimento sustentável. "Para se aproximar de um território, além da racionalidade e dos aspectos técnicos, é preciso sensibilidade", explica Fernanda. “A Amazônia vai além de desmatamento e não-desmatamento. O que nos ajuda a (re)conhecer tudo que existe entre esses dois pontos, escapando dessa visão polarizada, é justamente essa teia sociocultural. Para a Concertação, não é possível falar de sustentabilidade sem se apoiar na arte e na cultura”. 

Em uma rede formada por integrantes das mais diversas áreas em busca de convergência, e não de consenso, a arte também facilita os diálogos. "A arte é uma potência, todos  os encontros e ações da iniciativa são marcados pela presença de artes e artistas locais", reforça Fernanda.  

A escolha dos artistas envolveu não só o curador Eder Chiodetto, mas um colegiado formado por fotógrafos e pelas equipes da SP–Arte e da Concertação. "Ao final, com a definição das obras de cada um, criou-se uma constelação que tem um forte viés documental sobre esse momento distópico da Amazônia”, afirma Eder. "A fotografia tem a seu favor o fato de ser um testemunho contundente sobre a forma como a floresta e seus povos estão sendo atacados”, complementa.

Segundo Eder, o espaço dedicado à Amazônia é exemplo de um movimento que tem sido empreendido pela SP–Arte, e dessa vez potencializado pela Concertação, de criar exposições que amplificam seu poder discursivo, aproveitando para injetar uma massa reflexiva num evento que, em princípio, seria consagrado apenas ao mercado de arte. "Acho louvável essa posição, pois nunca podemos pensar a circulação das obras de arte, e o mercado que a sustém, sem colocar em prática o melhor que a arte nos propõe que é a possibilidade de enxergar as realidades por pontos de vistas mais amplos, políticos, oníricos, poéticos, e assim por diante." 

Nascido em Belém, o fotógrafo Rogério Assis, presente na exposição com retratos contrastantes de um mesmo território — beleza natural x destruição —, reforça a importância do diálogo entre a causa socioambiental e as artes. “É muito significativo ter um espaço para discutirmos, através da fotografia, a necessidade da conscientização para a preservação socioambiental com um público como o da SP–Arte".

Baseada em Rondônia há 11 anos, a fotógrafa Marcela Bonfim espera com sua obra abrir diversos caminhos para o território. “Estamos falando de um território múltiplo. A expectativa é que a gente consiga, mais do que afirmar algo sobre a Amazônia, questionar essa multiplicidade. O próprio território consegue dialogar e tem a legitimidade e a capacidade de falar por si, nós [artistas] vamos desenvolvendo formas de criar mais fluidez nessa comunicação”.

Rotas Brasileiras acontece na ARCA, galpão industrial na Vila Leopoldina, em São Paulo. Com 70 expositores, a feira busca estreitar laços entre agentes das cinco regiões do país, valorizando a produção fotográfica e artística de todo o território nacional. 

 

Sobre A Uma Concertação pela Amazônia

É uma rede com mais de 500 líderes criada em 2020 como um espaço democrático de debate para que diversas iniciativas que atuam em prol da região pudessem se encontrar, dialogar e ampliar o impacto de suas ações. Apartidária e plural, a iniciativa reúne representantes dos setores público e privado, academia, sociedade civil e imprensa, que se juntaram para buscar propostas e projetos para a floresta e as pessoas que vivem na região.   

Para a Concertação, a Amazônia é uma trajetória de desenvolvimento para o país e tem papel determinante no enfrentamento da emergência climática e no futuro do planeta. Este ano a iniciativa tem se dedicado à construção de propostas factíveis de desenvolvimento para a região, que possam ser implementadas nos primeiros 100 dias pelo executivo federal, subnacional e congresso nacional.

 

Sobre a SP–Arte

A SP–Arte é a maior feira de arte e design do país. Desde 2005, reúne em seus eventos galerias de arte e design, editoras, revistas, museus e instituições, que expõem obras de arte, promovem debates, lançamentos de livros e outros diálogos. Em 2022, a SP–Foto, encontro de agosto que faz parte da feira, passa a abranger múltiplas linguagens artísticas e trazer, além dos convidados tradicionais, projetos ou coletivos que tragam em suas propostas representações das cinco regiões do país, valorizando a produção fotográfica e artística de todo o território nacional. Ao todo, serão 70 expositores na edição Rotas Brasileiras.

 

Minibio dos fotógrafos(as)

Marcela Bonfim é fotógrafa, formada em Ciências Econômicas (2008) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública (2011) pela Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atualmente se dedica ao projeto “(Re)conhecendo a Amazônia Negra: povos, costumes e influências negras na floresta” — projeto de militância e reflexão das artes visuais e fotografia, no campo da antropologia visual, sobre a constituição e memória da população negra brasileira na região amazônica.

Paula Sampaio é fotógrafa natural de Belo Horizonte (MG). Vive e trabalha em Belém (PA) desde 1982. Iniciou sua carreira no fotojornalismo e na fotografia documental. Atuou em instituições, veículos de imprensa e empresas no Pará, como os jornais O Liberal e Jornal Diário do Pará, Secretaria de Cultura do Estado e Universidade Estadual do Pará. Se dedica, desde 1990, a projetos e ensaios fotográficos sobre os processos de migração e colonização na Amazônia. É graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em Comunicação e Semiótica pela PUC–MG.

Rogério Assis nasceu em Belém (PA), atualmente vive e trabalha em São Paulo. Iniciou sua vida profissional em 1988, documentando etnias indígenas para o Museu Emílio Goeldi, em Belém. Trabalhou na Agência Estado (1990-1992) e no jornal Folha de S. Paulo (1994-2000). Em 1999, foi correspondente da Folha em Nova York, onde graduou-se no laboratório de mídia digital do International Center of Photography (ICP). Em 2000, participou da criação do Fotosite, primeira agência brasileira de fotografia 100% digital, onde exerceu o cargo de Diretor Editorial. Em 2008, criou a Editora Mandioca, que publicou a Revista Pororoca, dedicada a temas da Amazônia. Vencedor do edital de cultura e meio ambiente do Banco da Amazônia em 2014, desenvolveu o projeto ``Esse Rio É Minha Rua'', sobre o cotidiano da comunidade ribeirinha Boa Esperança. Há 20 anos se dedica a projetos de documentação fotográfica na área socioambiental em parceria com as organizações não governamentais, Greenpeace e Instituto Socioambiental. 

João Paulo Farkas, fotógrafo nascido em São Paulo, graduou-se em filosofia pela Universidade de São Paulo e, posteriormente, mudou-se para Nova York, onde estudou no International Center of Photography (ICP) e na School of Visual Arts (SVA). Em sua longa trajetória, já foi fotógrafo correspondente da Veja e da IstoÉ, onde foi também editor de fotografia. Ganhou o prêmio ABERJE e Bolsa Vitae de Artes/Fotografia. Seus trabalhos fazem parte de diversos acervos e museus no Brasil e no exterior como o acervo do ICP e da Maison Européenne de la Photographie, em Paris. O trabalho de João Farkas é centrado em documentar o patrimônio natural brasileiro, as ameaças e transformações da paisagem e a cultura de seu povo.

Lalo de Almeida é fotógrafo formado pelo Instituto Europeo di Design em Milão, Itália. Há 28 anos trabalha na Folha de S. Paulo, onde vem desenvolvendo narrativas multimídias premiadas internacionalmente. Em 2022, foi o vencedor mundial do renomado prêmio World Press Photo 2022, com o projeto “Distopia Amazônica”, na categoria projeto de longo prazo. Em 2021, sua série de fotografias “Pantanal em Chamas“ foi premiada em primeiro lugar na categoria Meio Ambiente no World Press Photo. No mesmo ano, foi escolhido como fotógrafo ibero-americano do ano pelo POY Latam.

Edu Simões, natural de São Paulo, iniciou sua carreira como fotojornalista em 1976. Até o fim dos anos 1990, fotografou grandes nomes da cena política, cultural e artística brasileira, como editor de fotografia de revistas como Bravo, República, IstoÉ e fotógrafo dos Cadernos da Literatura Brasileira do Instituto Moreira Salles. Seu trabalho Gastronomia para um dia de trabalho duro foi exibido em 2011 no FotoRio e na Maison Européenne de la Photographie, em Paris. Foi contemplado com o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 2012, Vladmir Herzog de Direitos Humanos, em 1980. Suas obras integram os acervos da Coleção Pirelli/MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo), da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do MIS-SP (Museu da Imagem e do Som de São Paulo), do MAB-Faap (Museu de Arte Brasileira), da Coleção Mastercard/Brasil, da coleção do Centro de La Imagem de México e da Maison Européenne de la Photographie. Em 2012 publicou o livro Amazônia pela editora Terra Virgem. Em junho de 2013, apresentou o trabalho Eu Tenho Um Sonho, exposição a céu aberto na Favela da Rocinha.

 

Serviço:
Rotas Brasileiras
Estande Uma Concertação pela Amazônia

Curadoria: Eder Chiodetto
Período: 24 a 28 de agosto

Local: ARCA, São Paulo

Endereço: Av. Manuel Bandeira, 360 - Vila Leopoldina, São Paulo - SP, 05317-020

Horários: de qua. a sáb., das 12h às 20h; dom., das 11h às 19h

 

Local

ARCA, Av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina, São Paulo, SP

 

Entrada
R$ 50,00 (geral) R$ 25,00 (meia-entrada)
Meia-entrada para estudantes, portadores de deficiência e pessoas com mais de sessenta anos (necessária a apresentação de documento)
Crianças até dez anos não pagam entrada.

 

Compra de ingressos

Ingressos exclusivamente online pelo link https://bilheteria.sp-arte.com/

 

fonte: 
a4&holofote comunicação

exposição on-line “Patrimônio como Miragem” - Fundação Energia e Saneamento


Técnica do Acervo da Fundação Energia e Saneamento manuseando álbum fotográfico. 

Crédito: Gustavo Morita


Fundação Energia e Saneamento lança exposição on-line “Patrimônio como Miragem”

O projeto visa celebrar o Dia Nacional do Patrimônio Histórico e, por meio de documentos, fotografias e objetos do vasto acervo da Fundação, gerar a reflexão sobre os patrimônios culturais de uma sociedade

Em 17 de agosto, Dia do Patrimônio Histórico, a Fundação Energia e Saneamento lança o site-exposição on-line “Patrimônio como Miragem”. O projeto tem como propósito  provocar a reflexão sobre os patrimônios materiais e imateriais a partir de conexões entre os múltiplos acervos da Fundação. 

Para desenvolver o projeto, as equipes educativas dos Museus da Energia e do Acervo da Fundação Energia e Saneamento, se basearam no conceito do historiador alemão Reinhart Koselleck, o qual dizia que, para revelar o cotidiano histórico e a transformação de estilos ao longo do tempo, deve-se evocar na memória a presença, lado a lado, de prédios em ruínas e construções recentes, visto que juntas narram a dinâmica de épocas inteiras. 

Para compor a exposição virtual, foram selecionados documentos, fotografias e objetos de uso cotidiano que, juntos, contam tanto a história das empresas de energia quanto das pessoas que nelas trabalharam. A narrativa da exposição foi construída a partir de elementos como herança, identidade, tempo, vozes e diferentes olhares de uma mesma história.  Além disso, as equipes se dedicaram a refletir acerca dos conceitos que envolvem as definições de patrimônios e a potência dos acervos salvaguardados pela instituição. 

Dessa forma, o público terá acesso a histórias e fatos que permitem compor uma miragem, que se manterá no campo da visão e da memória e trará uma percepção de pertencimento. O objetivo é, portanto, conduzir os visitantes do site pelos caminhos virtuais da exposição, para que possam conhecer e compreender como esses patrimônios traduzem valores que se conectam com as suas memórias pessoais.

Além do site, foi desenvolvido um caderno de apoio, especialmente pensado para os professores, com sugestões de atividades para uso dentro e fora da sala de aula.  A exposição on-line pode ser acessada em: https://sites.google.com/energiaesaneamento.org.br/patrimonio.

No dia 19 de agosto, às 10h30, a instituição fará uma live de lançamento em seu canal do YouTube. Para participar, basta acessar: https://www.youtube.com/museudaenergia

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento inspira pessoas sobre o valor da água e energia para a vida, por meio da pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais.

 

Facebook: @museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: Museu da Energia

Site: https://www.energiaesaneamento.org.br/

fonte: Betini Comunicação


terça-feira, 16 de agosto de 2022

exposição MONET LE RÊVE - espaço RISE - Alphaville - SP

 

Mestre do impressionismo, Monet terá exposição que une arte, tecnologia e experiências imersivas

Mostra Monet Le Rêve acontece a partir de 1º de setembro em Alphaville e promete “transportar” o público para a Paris do século XIX

São Paulo, agosto de 2022 - A união da mais alta tecnologia audiovisual interativa e imersiva à obra de um dos maiores mestres das artes plásticas de todos os tempos vai presentear o público com a mostra Monet Le Rêve, com pinturas digitalizadas, ambientes interativos com grande riqueza cenográfica e experiências únicas inspiradas no mestre francês do impressionismo, fazendo o público se sentir na França da segunda metade do século XIX.

 

Oscar-Claude Monet é uma das figuras mais emblemáticas das artes plásticas mundiais e um dos poucos artistas a quem se pode atribuir o nascimento de um dos grandes movimentos culturais da história: o impressionismo, precursor da arte moderna. Seu quadro "Impressão, nascer do sol", de 1872, é unanimemente apontado como a obra inaugural da tendência.

 

Com mais de 150 obras licenciadas, Le Rêve trará, além de uma nova experiência em exposições, um dos maiores acervos de Monet ao Brasil. E tudo com organização, produção e curadoria 100% brasileira. Toda a realização e produção da mostra está a cargo da Via BR Cenografia, empresa com mais de 30 anos de existência, reconhecida no mercado de live marketing como uma das maiores realizadoras de eventos. A Via BR tem estrutura própria, sedes em Portugal e nos EUA, além de um portfólio com milhares de projetos desenvolvidos.

 

“Essa exposição é uma realização muito grande para a nossa empresa. Segue uma tendência de eventos do tipo, como as mostras de Van Gogh e Da Vinci, mas traz ainda mais tecnologia e interação com o público em seus 8 ambientes”, garante Vítor Nunes, diretor da Via BR. “O espaço é grandioso e requintado, a cenografia vai impressionar e a região é espetacular. A experiência que vamos oferecer às cerca de 300.000 pessoas esperadas será inesquecível.”

 

A curadoria do evento está a cargo de Paula Borghi, premiada curadora e crítica de arte com dezenas de trabalhos feitos ao redor do mundo. Paula é formada pela FAAP e mestre pela UFRJ em Artes Visuais. Entre seus trabalhos, destacam-se a 11ª Bienal do Mercosul, 12ª Bienal de Havana, Ygapó Terra Firme, Museu das Culturas Indígenas e The Atlantic Triangle, no Instituto Goethe.

 

“Monet é, sem dúvida, uma quebra de paradigmas! Arrojado, atrevido, revolucionário, aglutinador de talentos, apaixonado, pintor incansável, amante da boa vida, que merece uma exposição à própria altura, onde as mais modernas tecnologias ressignificam a sua obra para um novo público”, exaltou a curadora. “Monet foi tudo isso e mais em seus 86 anos vividos intensamente e essa mostra é o sonho que se torna realidade.”

 

Oscar-Claude Monet (1840-1926) passou pelas dificuldades financeiras dos jovens pintores, mas desfrutou da riqueza e consagração como artista, além de receber as mais altas honras cívicas de seu país, a França. Foi reconhecido à época como caricaturista, retratista, paisagista, além de liderar e batizar o movimento do Impressionismo. Foi um dos pintores que mais contribuiu para libertar a pintura dos modelos impostos pela Escola de Belas-Artes.

 

A mostra Monet Le Rêve inaugura em 1º de setembro, no Espaço RISE. Além das obras, contará com ambientes perfeitos para o público tirar fotos para as redes sociais, área para performances diversas, além de um ambiente de alimentação, inspirado nos românticos cafés parisienses. A exposição pode receber até 1200 pessoas por dia e conta com 300 vagas de estacionamento. Está localizado no coração de Alphaville, na Alameda Rio Negro, 650, local de fácil acesso para os moradores da região, visitantes de São Paulo e de outras cidades próximas.

 

SERVIÇO:

 

MONET LE RÊVE

Local: Espaço RISE

Endereço: Alameda Rio Negro, 650 / Alphaville

Período: de 1º de setembro a 30 de novembro

Horário: todos os dias, das 10h às 22h

Ingressos: entre R$ 35 (meia) e R$ 110 - consultar dias e horários da semana

Vendashttps://www.ticketfacil.com.br/eventos/exposicao-monet-le-reve.aspx

fonte:

exposição O Sertão Virou Mar - Azol - Galeria Dila Oliveira - SP

 Azol

Exposição multimídia "O Sertão Virou Mar", do artista Azol, abre temporada em São Paulo

Depois do sucesso de público e crítica no Rio, em Recife, Fortaleza e Natal, será aberta ao público amanhã (quarta, 17/08), em São Paulo, a exposição “O Sertão Virou Mar”, do artista Azol. Com a proposta de lançar um novo olhar sobre o Sertão nordestino, as obras foram desenvolvidas a partir de fotografias produzidas nos sertões do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia e unem elementos que rementem à construção de um sertão imaginário e utópico. A exposição estará aberta ao público até 17 de setembro, na Galeria Dila Oliveira, no Jardins.

“O Sertão Virou Mar” traz variadas linguagens e formatos: fotomontagens, pinturas em tinta acrílica sobre tela, três videoartes, dois videodepoimentos e uma instalação. A abertura, amanhã, será às 18h. A renomada galeria Dila Oliveira fica localizada na Alameda Ministro Rocha Azevedo, 844, no Jardins. A partir desta quarta, a exposição estará aberta à visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados das 10h às 14h, com entrada gratuita.

Azol é um artista potiguar residente de São Paulo há quase 30 anos, com formação em Cinema e Artes Gráficas, que se utiliza da fotografia, pintura, escultura, vídeo, colagem e de outras linguagens para desenvolver sua arte, que possui uma característica única. Além do Brasil, suas peças também já passaram por países como França e Estados Unidos.

Inspirada no sertão nordestino, a arte de Azol retrata a vida cotidiana dessa região de forma lúdica. O Castelo de Seu Zé dos Montes, localizado no município de Sítio Novo, está presente em diversas obras de arte. Um burrinho solitário, os vaqueiros cavalgando pela mata e o menino caído ao chão são algumas das peças feitas pelo artista, que demonstram a beleza do sertão e não apenas a aridez da terra seca.

A exposição consta especialmente de fotomontagens, que são resultados da mistura de linguagens e diferentes estéticas, selecionadas a partir de seu acervo de mais de 6 mil fotografias que têm o sertão como tema recorrente; essas fotografias foram captadas em incursões pela rota do cangaço, quando Azol realizou laboratórios e pesquisas.

O artista comenta como nascem suas obras: “para mim existe disciplina, foco, assiduidade e metodologia. Essa é a fórmula que uso para construir um trabalho, criar um conjunto de obras”, diz Azol.

SOBRE A GALERIA

A Galeria Dila Oliveira reúne um conjunto eclético e importante de artistas contemporâneos brasileiros, dentro da proposta de apresentar diversas vertentes da arte produzida no Brasil. A galeria enfatiza os seus compromissos não só com a arte produzida em São Paulo, mas também e principalmente com a arte produzida em vários centros urbanos brasileiros de qualidade. É essa proposta de reunir artistas residentes em São Paulo com artistas de todo o Brasil que dá à galeria uma característica singular no circuito das galerias brasileiras.

SAIBA MAIS SOBRE AZOL

Artista visual formado em Cinema e Artes Gráficas nos Estados Unidos, Azol dirigiu curtas-metragens e produziu programas para TVs como Manchete, Bandeirantes e Globo. Trabalhou com publicidade, criou conteúdo para internet e produziu vídeos institucionais para empresas.

Trabalha em caráter multidisciplinar, visando criar um diálogo com outras formas de expressão artística para fomentar um pensamento poético e sensível às diversas questões que movem o espírito e o fazer artístico. Produz trabalhos em pintura, escultura, colagem, mural, videoarte, literatura e fotografia.

Em 2016, entrou para o grupo de estudos de arte no ateliê do pintor Sérgio Fingermann, com o intuito de aprofundar suas pesquisas nas diversas linguagens com as quais atua. Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior (França, EUA e Nações Unidas) e de feiras de arte em Paris e Nova York.

Em setembro de 2021, iniciou esta jornada de exposições individuais pelo Brasil intitulada O sertão virou mar, com curadoria de Marcus Lontra, iniciando pelo Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro. A exposição já passou pelo Centro Cultural Cais do Sertão, no Recife, e pelo Sobrado Dr. José Lourenço, em Fortaleza (SECULT – CE) e pela Pinacoteca do Estado, em Natal-RN.

Para conferir o trabalho de Azol acesse o Instagram @azol.art.

SERVIÇO

Exposição O Sertão Virou Mar, do artista visual Azol
Galeria Dila Oliveira
Alameda Ministro Rocha Azevedo, 844, no Jardins, São Paulo/SP
De 17/08 a 17/09
De segunda a sexta-feira das 9h às 18h
Sábado das 10h às 14h
Entrada franca

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

livro Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro - Petrópolis - RS

 

Schuster anuncia exposição e lançamento do livro sobre a obra de Bernardo Figueiredo em showroom de Porto Alegre

Após o sucesso arrebatador da exposição sobre a trajetória profissional do designer e arquiteto Bernardo Figueiredo, promovida pela Schuster no Museu da Casa Brasileira em São Paulo, no último ano, a marca gaúcha anuncia que a mostra irá fazer uma nova parada, desta vez, em  seu showroom em Porto Alegre. A exposição chegará na capital gaúcha a partir do próximo dia 14 de setembro, e assim como aconteceu na capital paulista, a mostra seguirá revisitando a trajetória profissional deste nome tão marcante para o modernismo em nosso país. Além da abertura da mostra, nesta data também ocorrerá o lançamento do livro “Bernardo Figueiredo: designer e arquiteto brasileiro”, no showroom da marca. A obra permite que o leitor mergulhe de maneira ainda mais profunda na mente e no trabalho deste gênio da arquitetura e do design de móveis.


A parceria entre a Schuster e a família Figueiredo iniciou em 2010 com o relançamento de peças clássicas do designer. A chegada da exposição, no showroom da marca em POA, é mais um passo pensado por ambas as partes em seu projeto de divulgar a importância de Bernardo para o design brasileiro. Para marcar a abertura da exposição em POA, ocorrerá um bate-papo com Mila Rodrigues, diretora de criação da Schuster, e Angela Figueiredo, filha de Bernardo, sobre a parceria da fábrica com o designer carioca e sua história no mundo da arquitetura e do design de mobiliário. 

 

www.moveis-schuster.com.br 


showroom Av. Cel. Lucas de Oliveira, 82 - Petrópolis, Porto Alegre – RS


fonte: Agência Jacarandá