concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Retrospectiva de Carlos Moreira - SP

Retrospectiva de Carlos Moreira apresenta a grande amplitude de seu trabalho com fotografias inéditas no Espaço Cultural Porto Seguro
O olhar atento para a cidade e seus personagens, e o esmero com a linguagem, estão na essência do trabalho de um dos mais importantes fotógrafos brasileiros.

A extensa obra de um dos mais produtivos fotógrafos brasileiros de todos os tempos poderá ser vista na Carlos Moreira: Retrospectiva — Wrong so Well, que o Espaço Cultural Porto Seguro exibe de 10 de agosto a 27 de outubro. Um trabalho de grande amplitude e plasticidade, comprometido com uma constante investigação da linguagem, que tem como objeto principal a cidade e suas figuras.
O título da mostra nasceu de uma anotação em inglês feita por Carlos entre as fotos digitais que escolhe e imprime: "I like when you do it right. But I really love when you do it wrong so well"Com curadoria de Fábio FurtadoRegina MartinsRodrigo Villela, a exposição reúne 400 obras, organizadas em quatro grandes seções. São trabalhos de seu período clássico, pelo qual Moreira é mais conhecido, e também obras inéditas, que figuram metade do conjunto apresentado, fruto de um extenso mergulho no acervo do fotógrafo. Além disso, o público terá acesso à produção colorida do artista, feita entre os anos 1980 até os anos 2000, e o atual trabalho, majoritariamente feito em formato digital.
A mostra inicia com o primeiro livro de Carlos Moreira, de 1977, cujas páginas serão expostas em um amplo painel. Emblemático, com edição das imagens feitas por Rita Arantes e pelo próprio artista, o livro foi impresso com o que havia de melhor em tecnologia gráfica na época — Gráficos Brunner —, e já evidencia tanto a referência à tradição europeia como as especificidades do contexto sul-americano no qual se insere. É um importante exemplo do que posteriormente ficaria conhecido como a sua "fase clássica", plena de uma reconhecida geometria que é tão mais rigorosa quanto maior o efeito de liberdade que produz. Um período marcado pela sutis gradações de cinza, enquadramentos impecáveis e declarada inspiração no fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson. É aqui que Carlos estabelece também sua luz característica, que envolve toda a composição "como uma pátina", nas palavras do próprio fotógrafo. Essa qualidade plástica, ao lado da geometria da composição e de uma certa musicalidade na relação dos planos e formas serão elementos sempre marcantes em seu trabalho.
A segunda seção apresenta um recorte do imenso universo da fotografia colorida produzida por Carlos, cujo acervo, de cerca de 150 mil negativos cor, foi inventariado especialmente para esta exposição. A partir do final da década de 1980, por ter manifestado alergia aos químicos do laboratório - ele costumava revelar e ampliar suas próprias fotos -, Carlos começa a utilizar com mais frequência os filmes coloridos, revelados em minilabs, e a explorar as relações cromáticas.
O mergulho na cor passa por um painel de ampliações de época, feitas em 1994, ano em que o fotógrafo recebeu uma Bolsa Vitae. O resultado foram 12 álbuns, com ao menos uma foto colorida escolhida para cada dia. Para além do aspecto mais íntimo dos objetos e espaços do ambiente em que mora — como quadros, fotografias, livros e outros elementos —, Carlos costuma treinar determinadas composições que imagina dessa forma, dentro de casa, para então poder experimentá-las na rua com mais familiaridade.
"A possibilidade de adentrar neste vasto acervo de um fotógrafo em ação durante mais de 60 anos é um privilégio e também uma oportunidade de refletir sobre o gênero da fotografia de rua", afirmam Fábio Furtado e Rodrigo Villela, curadores da mostra. "É pensar e sentir como se dá a relação das pessoas com seu entorno e com os demais, a partir de uma sincera disposição ao encontro, ao entendimento do outro e de si e ao conhecimento sensível", completam.
Uma seleção de obras também nunca expostas compõe a terceira e quarta seções da mostra, que compreende sua produção digital mais recente. Numa primeira sala, as paredes cobertas com reproduções de cadernos feitos por Carlos de 2015 a 2018, com impressões que ele mesmo fez a partir de sequências fotografadas com diferentes câmeras. O trabalho é um tocante exemplo de uma total familiaridade com a linguagem da fotografia de rua, um diálogo consigo próprio e as diferentes fases que passou e também de uma busca atual, incessante, por aprofundar e explorar suas próprias abordagens. Na sala final, são exibidas sequências produzidas pelo fotógrafo muito recentemente e uma série feita em Buenos Aires, em 2017.
"Se isolarmos no trabalho de Carlos A. Moreira uma essência dominante, obteremos silêncio. Não que nada seja dito. Ao contrário. Tudo é dito numa linguagem essencialmente plástica e numa plástica essencialmente nítida e equilibrada, diria até meridiana. É a realidade em sua dimensão silenciosa. É o silêncio no homem, no seu bom e no seu mau, no seu trágico (principalmente) e na sua silenciosa satisfação, e nas coisas que são o seu meio. E o que é o silêncio? É um matiz da energia, aquele ponto sutil em que o existir deixa de ser qualitativo, na medida em que deixa de ser julgamento, atingindo assim uma realidade e um realismo feitos do que as coisas são, e não mais do que deveriam ser. E atingir um matiz da energia é o que talvez seja, em última análise, a função principal do poeta", tão bem analisou José Antonio Van Acker, artista plástico, amigo e uma das influências com que Carlos dialogou, em texto de 1976.
Embora seja uma apreciação feita ainda na primeira fase do fotógrafo, o elemento plástico parece permanecer como uma chave de aproximação à sua obra, permeando a cor e o digital, por mais radical ou complexa que sejam suas composições. É da plasticidade, segundo os curadores, que deriva também a marcante sensualidade de seu trabalho. Mais evidente nas séries em que fotografou na praia, é possível estendê-la à própria relação com a luz das cenas que encontra e nos personagens por ele fotografados.
A plasticidade da obra de Moreira permeia todas as fases e sua constante busca por novas soluções artísticas. Como na foto de um homem lendo um jornal, de 1976, no Viaduto do Chá, em São Paulo. Segundo o próprio Carlos, "quando olhei para esta foto, naquele momento, entendi que o mundo que eu fotografava até então estava em decadência, que algo tinha se quebrado. A pureza da abordagem de Cartier-Bresson, que tinha me inspirado fundamentalmente até então, precisava de novos elementos. Era preciso mudar".
A fotografia de rua e sua relação com o real
Paulistano, nascido em 1936, Carlos Moreira se dedica à fotografia de rua desde a década de 1960, em cidades do Brasil e do exterior, como São Paulo, Santos, Guarujá, Rio de Janeiro, Salvador, Buenos Aires, Tóquio, Paris e Havana.
No final da década de 1960, Carlos passa integrar o Grupo Novo Ângulo, formado, além dele, pelos fotógrafos Alberto Martinez, Daniel Riva, José Reis Filho, Paulo Santiago e Marilyn Tinney. Inspirados na tradição de Henri Cartier-Bresson e da Agência Magnum, o Novo Ângulo buscava um contato mais direto com a rua e seus personagens, e o grupo optava por não assinar as fotos em suas exposições, algum incomum à época. "Uma fotografia, como um mundo, nunca deve terminar; depende dos olhos daqueles que vêem. Toda porta é mais do que porta (dessas que se abrem e que se fecham e servem para entrar e sair); além e atrás das portas há universos, e as portas nos anunciam ou renunciam. Em abstrações há mais que riscos e padrões interessantes: além e atrás do abstrato há formas e acontecimentos – entregando-se mais, vêem-se de repente o gesto e a vivência dum ser humano ou duma árvore… Ou mesmo do vento. Num padrão qualquer, numa superfície comum, há escritos", escreveu Marilyn Tinney, na apresentação do Novo Ângulo, em 1968.
Paralelamente à intensa convivência com o centro de São Paulo, especialmente lugares como a Praça Ramos, também as constantes temporadas nas cidades litorâneas brasileiras de Santos e Guarujá são prova de uma extraordinária mescla de domínio formal e liberdade expressiva. Parte desta produção traz um erotismo bastante marcante da relação de Carlos com a rua. A sensualidade de sua relação com a luz e com o espaço circundante é elemento-chave para entender a maneira como Carlos fotografa o ambiente urbano.
Ao longo dos anos, seu trabalho incorporou também o diálogo com diferentes referências da fotografia de rua, tanto da tradição europeia como da norte-americana, de Eugene Atget e Cartier-Bresson a André Kertesz, de Robert Frank a Lee Friedlander e Gary Winogrand, de Harry Gruyaert a Joel Meyeroxitz — sem esquecer do japonês Daido Moriyama, entre outros. Nos anos 1970 e 80, foi professor de fotografia na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, influenciando muitas gerações de fotógrafos e cineastas. Em 1990, ao lado da também fotógrafa Regina Martins (responsável por algumas de suas ampliações mais famosas), funda o M2 Compound, estúdio e espaço de pesquisa onde dá aulas até hoje. Aos 82 anos, Carlos Moreira declara estar em constante transformação e pesquisa de sua própria fotografia, capaz de conter as diversas referências com as quais dialoga.
Carlos Moreira: Retrospectiva - Wrong so Well
Curadoria: Fabio FurtadoRegina Martins e Rodrigo Villela
Local: Espaço Cultural Porto Seguro
Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 610. Campos Elíseos – São Paulo
Abertura: 10 de agosto, sábado, a partir das 11h
Período expositivo: de 10 de agosto até 27 de outubro
Visitação: de terça a sábado, das 10h às 19h; domingos e feriados, das 10h às 17h
Entrada gratuita 
Capacidade: 305 pessoas
Acessibilidade
O edifício é acessível para pessoas com mobilidade reduzida. A exposição oferece atendimento especial na visitação com mediadores bilíngues em inglês, espanhol e libras mediante agendamento prévio.
Estacionamento
Alameda Barão de Piracicaba, 634 (sede Porto Seguro). De segunda a sexta-feira, gratuito pelo período de até 1h30 (1ª, 2ª e 3ª hora adicionais R$ 10,00 a hora. A partir da 4ª hora adicional, R$ 5,00 a hora). A partir das 17h30 e aos sábados, domingos e feriados - R$ 20,00 (preço único).
Serviço de vans:
O Complexo Cultural Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até o Espaço Cultural Porto Seguro. Na Estação da Luz, o ponto de encontro das vans é na saída da Rua José Paulino / Praça da Luz / Pinacoteca, em frente ao Parque Jardim da Luz. Há instrutores no local para orientar o embarque. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 3226-7361.
Horário de funcionamento do serviço de vans:
Terça a sábado das 9h à 0h. Domingo das 9h às 22h.
Gemma Restaurante:
Aberto todos os dias: segunda, das 12h às 15h; terça, das 10h às 17h; quarta a sexta, das 10h às 21h; sábado, das 11h às 18h; domingo, das 11h às 16h.
Instagram @EspacoCulturalPortoSeguro
Informações para imprensa
Exposição Carlos Moreira: Retrospectiva - Wrong so well

fonte: A4
&Holofote

CINQUENTENÁRIO DA PINACOTECA E LXVII SALÃO DE BELAS ARTES - Piracicaba

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curso de desenho / pintura - Ana Gentil




quinta-feira, 25 de julho de 2019

exposição Estaremos Aqui Para Sempre - Stephan Doitschinoff - SP

Janaína Torres Galeria apresenta nova individual
de Stephan Doitschinoff
Em diversos suportes, artista revela intensa pesquisa em torno de temas contemporâneos e universais, que abordam desde pós-verdade e consumismo até espiritualidade e religião.
 
        
Pinturas As Virtudes da Idolatria (2018) e Panoptic Wave (2017), de Stephan Doitschinoff
Imagens em alta: https://flic.kr/s/aHsmEZHujD
Reflexões acerca de temas polêmicos e tão caros ao mundo atual, como colonialismo, democraciapós-verdade e o papel das plantas psicoativas na sociedade contemporânea conduzem a obra de Stephan Doitschinoff. Autor de uma arte energética, ele estrutura seu trabalho em um sistema de símbolos autorais de narrativa singular, com desenhos, pinturas, esculturas, vídeos e instalações. O artista, agora, abre as portas de seu universo onírico e convida o público a adentrá-las por meio da exposição Estaremos aqui para sempre, individual exibida a partir de 14 de agosto, na Janaina Torres Galeria.
 
Com curadoria de Daniel Rangel, a mostra reúne um conjunto inédito de trabalhos produzidos por Doitschinoff nos últimos cinco anos. São obras que evidenciam sua intensa pesquisa sobre a sociedade contemporânea a partir de ícones e símbolos autorais e ainda elementos  advindos de diversas culturas e religiões, como o catolicismo, a umbanda e o xamanismo. “É uma obra com influências surrealistas, uma escrita visual carregada de informações criptografadas por uma literatura fantástica imagética acerca da contemporaneidade”, pontua o curador, que participará de um bate-papo com o artista no dia 31 de agosto, das 16h às 18h, na Galeria.
 
Um dos destaques da exposição é a instalação Interventu (2017), obra comissionada por Rachael Thomas, curadora do Museu de Arte Moderna da Irlanda (IMMA), onde o artista foi convidado a fazer uma residência de dois meses. O título e o conceito do trabalho têm origem em uma pesquisa de Stephan em torno da prática votiva e os diversos tipos de ex-votos, objetos oferecidos a santos e divindades em troca de uma graça. O artista utilizou ex-votos originais de Juazeiro do Norte, Ceará, e de outros objetos relativos a esta prática, para criar um grande altar. Parte da instalação que compôs a exposição original poderá ser vista agora no Brasil, na Janaina Torres Galeria. É o caso de Palma Votiva, um ex-voto gigante construído pelo artista a fim de aludir à mão da divindade que desce do céu, abrindo a realidade, pronta para intervir por seus fiéis. A obra é materializada com uma mão suspensa produzida em latão e peças esculpidas por repuxo, fundição, corte e solda. Em sua palma, estão incrustados 18 símbolos recorrentes no trabalho de Doitschinoff, quase todos autorais, como a Foice com Mariposa, o Intestino Coroado e a Escada de Degraus Tortos.
 
A série de esculturas de ex-votos em parafina compõe a parte inédita desta exposição. Entre as peças, os visitantes poderão ver os livros nos quais foram esculpidas em relevo imagens de psicoativos como o ayahuasca, o cogumelo Psilocibe cubensis, o cactos Peyote (Lophophora williamsii) e a planta Morning Glory (Ipomoea). “Plantas, fungos, extratos vegetais e animais com propriedades psicoativas estão profundamente arraigados às práticas espirituais, medicinais e ritos de passagem de povos nativos que tiveram sua população e sua cultura marginalizada, dando lugar à lei, à cultura e à tradição do conquistador”, pontua Doitschinoff.
 
A vídeo-performance Marcha ao Cvlto do Fvtvrv (2018), criada para a exposição Above, So Below: Portals, Visions, Spirits & Mystics, comissionada pelo IMMA, conta com a participação especial de Iggor Cavalera(Sepultura, Cavalera Conspiracy, Mixhell), Laima Leyton (Mixhell, Soulwax), Donna McCabe (A Ritual Sea) e da escola de samba dublinense Masamba. O vídeo é parte da série Cvlto do Fvtvrv, obra multimídia no formato de uma “seita-igreja” com muitos dos seus possíveis elementos áudio-visuais: ícones antropomórficos de divindades, manifestações, hinos, publicações, uniformes, medalhas, cartões de identificação, balcão de adesão e voluntariado.
 
A exposição ainda traz quatro desenhos, como Três Mundos (110cm x 75cm, 2019) e  O Homem Apropriado (110cm x 75cm, 2019) e quatro pinturas, com destaque para a tela As Virtudes da Idolatria (230cm x 194cm, 2018), em que corpos e cabelos de figuras humanas formam uma estrutura geométrica, como uma espécie de mandala ou estrela, em alusão ao símbolo do Cvlto do Fvtvrv. A obra traz símbolos, ícones e referências recorrentes no trabalho do artista, como velas e oferendas, que remetem à pesquisa em torno das maneiras através das quais as pessoas procuram se comunicar ou acessar outras dimensões e o mundo espiritual. Outro destaque, Panoptic Wave (230cm x 180cm, 2017), tem composição inspirada na série de símbolos e ícones criados pelo artista para a instalação 3 Planets – Panoptic Wave, desenvolvida em parceria com o educativo do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
 
Stephan Doitschinoff - Estaremos Aqui Para Sempre
Local: Janaina Torres Galeria
Endereço: Rua Joaquim Antunes, 177 / cj 11, Pinheiros
Abertura: quarta-feira, 14 de agosto, quarta-feira, das 19h às 22h
Período expositivo: de 15 de agosto até 05 de outubro de 2019
Conversa com o curador e o artista na Galeria: sábado, 31 de agosto, das 16h às 18h
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 15h (nos dias 31 de agosto e 05 de outubro, das 14h às 18h)
Telefone: (11) 3064-1507
Entrada gratuita
 
fonte
A4&Holofote

Marepe: estranhamente comum - Pinacoteca do Estado de São Paulo

Parque Gráfico - 4a Feira de Arte Impressa - SC


Crédito Mariana Boro

Parque Gráfico - Feira de Arte Impressa amplia a programação cultural e se aproxima ainda mais do público infantil


Na 4ª edição, evento ocorre dias 17 e 18 de agosto no CIC, em Florianópolis, com cerca de 100 expositores reforçando sua posição de intercâmbio criativo e inclusão social

Ao chegar a sua quarta edição, nos dias 17 e 18 de agosto, a Parque Gráfico - Feira de Arte Impressa, se aproxima cada vez mais do desejo embrionário da idealizadora e produtora Camila Petersen e sua equipe. Quando os 96 expositores se instalarem no CIC - Centro Integrado de Cultura, na Agronômica, em Florianópolis, eles não estarão sozinhos. Pouco a pouco o evento foi ganhando a forma de um festival para além dos impressos e neste ano isso toma mais consistência, fomentando o empreendedorismo e a promoção de atrações multiculturais diversas:

“Essa construção é bastante consciente e cuidadosa, pois nos preocupamos em manter e inflar pouco a pouco o que vem se consolidando até aqui como o apoio a novos artistas, a valorização dos artistas catarinenses e a oportunização de intercâmbio cultural destes com artistas de todo o Brasil, o estímulo à criação e produção e consumo no setor da arte impressa e das publicações independentes”, enumera Camila, reforçando ainda que a Parque amplia o acesso à cultura por meio de um evento gratuito, 100% aberto à comunidade e sem restrições de público.

Crédito Natália Oliveira

Pela primeira vez a Parquinho, o braço dedicado às publicações infantis, terá 18 expositores, mais do que o dobro das edições anteriores. Resultado da paixão de Camila pelas crianças e “suas formas encantadoras de ver o mundo”, a Parquinho também vai além da óbvia aproximação dos pequenos e a arte impressa. Representa este olhar atento às demandas da sociedade e como a Parque pode atuar neste sentido.

“A sociedade, em geral, não aceita bem a presença das crianças em espaços públicos, em espaços que não são feitos só para elas. A sociedade isola e marginaliza as crianças e, por consequência, também todo um núcleo familiar - e, ainda mais, as mães, as mulheres”, lembra a idealizadora e sua exigência para que a feira se estabeleça como um espaço acolhedor para as crianças e toda a família.


E ela vai além: “Acredito que a Parque Gráfico pode ser uma ferramenta para criarmos uma sociedade menos desigual e, por isso, uma das características mais fortes que o evento tem é ser totalmente aberto à diversidade e àqueles que não são tão notados em outros cantos. Isso se configura de várias formas, como, por exemplo, quando dedicamos ao menos 60% das vagas para expositores às mulheres, quando conscientemente nos preocupamos em trazer pessoas LGBTIQ+ para exporem seus trabalhos, quando buscamos maior participação de pessoas negras ou quando priorizamos a contratação de produtos e serviços realizados por mulheres e pequenas produtoras”.

​SOBRE A PARQUE GRÁFICO - ​A Parque Gráfico é uma feira de exposição, troca, venda e consumo de produções gráficas e publicações independentes, tais como zines, livros, livros de artista, catálogos, editoriais, postais, pôsteres, xilogravuras e toda uma infinidade de produtos impressos que carregam consigo as características desse tipo de produção: menor tiragem, alto valor artístico e conceito mais artesanal e menos industrial.

SERVIÇO:
Parque Gráfico - Feira de Arte Impressa
Dias 17 e 18 de agosto, 11h às 21h
CIC - Centro Integrado de Cultura - Avenida Governador Irineu Bornhausen, 5.600. Agronômica – Florianópolis/SC
Entrada gratuita

exposição LENTES - coletiva em SBC

exposição Pinturas Vazias - Paolo Ridolfi - RJ

 
Palacete dos Leões abre nesta quinta (25) a exposição Pinturas Vazias, de Paolo Ridolfi
A mostra tem entrada gratuita e pode ser visitada até 23 de agosto 
Créditos: Divulgação
O Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, em Curitiba, inaugura nesta quinta-feira, 25 de julho, a exposição “Pinturas Vazias – Paolo Ridolfi”. Com curadoria de Mariana von Hartenthal, a mostra abre o calendário de exposições contempladas no Edital de Artes Visuais 2019-2020. 
 
Paolo Ridolfi reside em Maringá (PR) e possui uma trajetória artística com mais de 30 anos de atuação. Nesta exposição, de caráter inédito, o artista apresenta obras da série “Pinturas Vazias”, em que ele aprofunda a ideia de pintura pela pintura. “Tenho pensado em alguns aspectos físicos da pintura, tais como peso, tamanho, forma, pressão e sobre como a tinta e o suporte se relacionam, como um age sobre o outro. Interessa-me o campo que a pintura ocupa e ocuparia, o limite algumas vezes sutil desde a matéria até onde a energia que dela emana alcança”, comenta Ridolfi. 
 
Regularmente o Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões realiza uma convocatória pública para selecionar projetos expositivos que passam a integrar seu calendário de atividades. “Há 14 anos o Espaço Cultural BRDE no Paraná mantém uma programação de exposições de arte contemporânea, recebendo propostas artísticas de âmbitos local, regional e nacional, além de estabelecer parcerias com museus e outras instituições culturais”, explica Rafaela Tasca, coordenadora do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões. 
Palacete dos Leões - Créditos: Guilherme Pupo
 
A exposição “Pinturas Vazias – Paolo Ridolfi” tem entrada gratuita e poderá ser visitada até 23 de agosto de 2019. 
 
Sobre o artista
Paolo Ridolfi, nascido em Maringá (PR), iniciou sua carreira artística na década de 1980, em São Paulo. Desde então realiza exposições individuais e coletivas em galerias e instituições culturais do país, entre as quais destacam-se “O Estado da Arte” (2010) e “Experiências Contemporâneas” (2009). Críticos de arte e curadores como Agnaldo Farias, Arthur do Carmo, Fernando Cocchiarale, Leda Catunda e Mariana von Hartenthal já escreveram sobre seu trabalho. Sua obra integra acervos institucionais como o do Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea do Paraná e a Coleção Marcantônio Vilaça.
 
 
Sobre a curadora
Mariana von Hartenthal é curadora e pesquisadora independente sediada em Lisboa. É doutora em História da Arte pela SMU (Dallas, EUA) e mestre em Museologia pela Universidade de Southampton (Inglaterra). Foi bolsista de pós-doutorado no Instituto Moreira Salles e participou de diversos projetos em museus no Brasil, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
 
Sobre o Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões
Inaugurado em junho de 2005, o Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões, localizado em Curitiba, é mantido e coordenado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Oferecendo uma programação gratuita, realiza exposições e atividades relacionadas à arte contemporânea, arquitetura, história e patrimônio cultural. Sua programação já contemplou exposições em parceria com outras instituições culturais, entre elas o Goethe-Institut (Stefan Moses, 2007) e a Bienal Internacional de Curitiba (Anthony McCall, 2015). 
 
Serviço
Exposição “Pinturas Vazias – Paolo Ridolfi”
Abertura: 25 de julho de 2019, às 19h
Período expositivo: 26 de julho a 23 de agosto de 2019
De terça a sexta, das 12h30 às 18h30 
Local: Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões
Av. João Gualberto, 570 – Alto da Glória
Entrada gratuita
 
fonte: AGÊNCIA SOUK

cursos de formação de curta duração em Fotografia - SP

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Panamericana está com inscrições abertas para cursos de formação de curta duração em Fotografia
Isenção de matriculas para todos os cursos vai até 31 de julho
São Paulo, julho de 2019 - Com uma extensa área de atuação, o profissional que trilha os caminhos da fotografia pode trabalhar em várias áreas, seja na foto publicitária, em fotojornalismo, na moda, publicidade, arte e também em ensaios ou cobertura de eventos sociais, como na criação de books de gestantes, new borns, casamentos e aniversários, entre outros.
Ser fotógrafo não é apenas saber manusear uma câmera. É ter técnica apurada e sensibilidade no olhar, para produzir imagens que comuniquem e provoquem emoções. Para ser um bom fotógrafo é fundamental desenvolver a percepção para a composição de elementos e para o uso da luz.
Por isso, a Escola Panamericana acaba de abrir inscrições para o curso de formação em Fotografia. No local, os alunos contam com laboratórios e equipamentos de última geração, que permitem aos alunos ampliar o repertório imagético, artístico e cultural, criando portfólios de alta qualidade técnica e artística.
Além de ambiente inspirador, a Panamericana tem professores qualificados, que são profissionais atuantes no mercado, apaixonados por ensinar e que acompanham o aluno em todo o seu desenvolvimento durante o curso, até que o futuro profissional esteja preparado para a realidade do seu novo mercado de trabalho.
O curso de Fotografia da Panamericana tem duração de 18 meses e não exige pré-requisitos. A grade curricular equilibra teoria e prática, proporcionando um aprendizado gradual, aliando técnicas e desenvolvendo o olhar e o senso estético do aluno.
O 1º módulo terá início nos dias 15 e 16 de agosto, nas unidades da Angélica e Groelândia. Na unidade Angélica, as aulas vão de 15/08 as 12/12, às terças, quintas e sextas-feiras, das 9h às 12h. E na Unidade Groelândia, as aulas acontecem no período de 16/08 a 11/12, com aulas às segundas quartas e sextas-feiras, em dois horários: das 9h às 12h ou das 19h30 às 22h30.
Escola abre inscrições também para cursos de curta duração de Fotografia
Panamericana Escola de Arte e Design está com inscrições abertas – com taxa de matrícula isenta até 31/07/2019 - para os cursos de curta duração na área de Fotografia.
Com duração de 24 e 36 horas, as opções oferecidas pela instituição são ideais tanto para os profissionais do mercado, quanto para aqueles que querem conhecer um pouco mais sobre a fotografia e suas diversas áreas de atuação. O objetivo é incentivar o aluno a desenvolver sua percepção e criatividade, bem como conhecer outros aspectos técnicos da arte de fotografar, utilizando-se das mais avançadas técnicas e tecnologias, que permitam transformar imagens em mais do que um registro factual ou de reprodução da realidade.
Os cursos de curta duração em Fotografia oferecidos pela Panamericana para o segundo semestre de 2019, são:

1. Fotografia como Hobby - o curso é voltado para iniciantes e tem como objetivo ensinar as técnicas de manuseio e os princípios básicos da fotografia digital em câmeras compactas. Além disso, o aluno terá contato com os princípios básicos da linguagem fotográfica, como luz e composição.

Duração 36h - Sede ANG
Período:  02/09 a 09/10/2019
Dias e Horários: Segundas e quartas-feiras, das 14h às 17h


2. Foto Gourmet & Foodstyling: destinado a fotógrafos amadores, chefs de cozinha, produtores e todos aqueles que queiram obter conhecimentos das técnicas de fotografia culinária, de produção de objetos e da arte de montar os pratos para fotografia (food styling). Abrange todo o entendimento desse tripé de profissões essenciais para a fotografia culinária e de como desbravar esse mercado promissor. Um curso prático, divertido e saboroso, com convidados especiais para enriquecer ainda mais o entender desse novo mercado.
Orientadora: Luna Garcia e equipe
Duração:  36h - Sede GRO
Período:  02/09 a 18/11/2019
Dia e Horário: Segundas-feiras, das 14h às 17h

3. Photoshop: o curso é voltado para fotógrafos profissionais, estudantes de fotografia e pessoas interessadas em aprender técnicas de edição e manuseio do Software Adobe Photoshop. O programa é uma ferramenta poderosa e fundamental para quem preza pela beleza e qualidade no resultado final da fotografia. Os alunos aprenderão todos os principais mecanismos do programa, assim como entender e incluir a utilização de cada um deles no seu fluxo de trabalho, melhorando as imagens desde a captura até a finalização.

Duração:  36h - Sede ANG
Período:  03/09 a 10/10/2019
Dias e Horário: Terças e quintas-feiras, das 14h às 17h

4. Adobe Lightroom Classic CC: tem por proposta oferecer uma solução completa para o fluxo de trabalho na área da fotografia. O Adobe Photoshop Lightroom é uma das ferramentas mais usadas por quem busca organização, qualidade e produtividade em seu processo criativo. O curso irá abordar os fundamentos do software, desde a sua configuração inicial e criação de perfis, passando pelos módulos de catalogação e edição, até a saída final dos arquivos, seja para mídias impressas ou digitais.
Orientador: Ivan Padovani
Duração:  36h - Sede ANG
Período:  06/09 a 29/11/2019
Dia e Horário: Sextas-feiras, das 9h às 12h


5. Retratos Experimentais e Impressão Fine Art
A fotografia contemporânea exige como pré-requisito o conhecimento técnico de procedimentos digitais, e saber transferir a imagem para o papel com fidelidade de cores e resultados de qualidade, é hoje fundamental. Neste curso, os alunos serão capacitados a gerenciar as cores, da captura até a impressão de imagens. Fotografarão retratos em estúdio, processando, ajustando e preparando a imagem para a pré-impressão e, finalmente, imprimindo as fotos em papéis de algodão fineart. O processo se beneficia dos perfis ICC e das suas interações para extrair o que há de mais profundamente rico nas altas e baixas luzes das imagens digitais.

Orientador: Clicio Barroso
Duração:  36h - Sede GRO
Período:  03/09 a 10/10/2019
Dias e Horário: Terças e Quintas-feiras, das 19h30 às 22h30

6. Mercado de Fotografia Autoral – apresenta o cenário atual da fotografia autoral, com foco no mercado brasileiro, possibilidades e direcionamentos para novos artistas, em prints, livros ou produtos expandidos. Início de um grupo de estudos com trabalho dos alunos, identificando narrativas, aspirações e direcionamento conceitual do trabalho de cada aluno.

Orientador: Lucas Lenci
Duração 24h - Sede GRO
Período:  02/09 A 25/09/2019
Dias e Horários: Segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 22h30
Sobre os orientadores:
O curso de Fotografia da Panamericana é coordenado pelo fotógrafo e professor Elcio Ohnuma, e conta com professores com comprovada experiência profissional. Para o segundo semestre de 2019, a Panamericana convidou também os profissionais Lucas Lenci, Ivan Padovani e Clicio Barroso Filho.
Lucas Lenci é formado em Design Industrial e atua com fotografia autoral. Desde 2002, vem realizando diversas exposições no Brasil e no exterior. Recebeu o “Prêmio de Arte” durante a SP Arte de 2013. Possui obras integrando as coleções Santander de São Paulo e Banco Espírito Santo de São Paulo, entre outros.
Clicio Barroso Filho cursou a Camera Photoagenthur / Nikon School of Photography, nos anos 70, e tem formação em Design de Multimídia. Trabalhou como fotógrafo de editoriais de moda e publicidade, tendo também ministrado cursos e palestras, em São Paulo, Rio de Janeiro, Estados Unidos, Europa e Japão. Atualmente, atua também como impressor fineart e fotografa para agências nacionais e norte-americanas. Participa regularmente de exposições, e por três vezes recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo, categoria Fotografia. Na área digital, Clicio estudou com Dan Margulis, Deke McClelland, Jack Davis, Matt Kloskowski, Tim Grey, Scott Kelby e Peter Krogh, entre

Ivan Padovani é pós-graduado em Fotografia pela FAAP. Atua como artista visual e é professor no curso de Fotografia da Panamericana. É um dos integrantes do Vão, espaço independente voltado para pesquisa, produção e exposições de arte contemporânea, onde coordena e realiza a produção de cursos, palestras e exposições. Colaborou com a revista Digital Photographer Brasil, produzindo artigos e entrevistas com grandes nomes da fotografia brasileira. Seu projeto Campo Cego integrou a exposição Time – Space – Existence, na 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza. Foi contemplado no Concurso Diário Contemporâneo de Fotografia 2014 e ganhador de bolsa para participar do Programa Descubrimientos, no Festival PhotoEspaña, do mesmo ano. Em 2016, foi finalista do Concurso Conrado Wessel de Fotografia com o projeto Superfície, trabalho também selecionado no Salão Luiz Sacilotto de Arte Contemporânea. 



SERVIÇO
Cursos de Formação em Fotografia
Duração: 18 meses (3x por semana)
1º Módulo:
Unidade Angélica: de 15/08 a 12/12, às terças, quintas e sextas-feiras, das 9h às 12h
Unidade Groelândia: de 16/08 a 11/12, às segundas quartas e sextas-feiras, em dois horários: das 9h às 12h ou das 19h30 às 22h30


Cursos de Curta Duração em Fotografia

Saiba mais informações sobre esses e os demais cursos oferecidos pela Panamericana em suas unidades, no site e também em suas redes sociais.

Groenlândia - Rua Groenlândia, 77- Jardim Paulista – Tel.: (11) 3887- 4200
Angélica - Av. Angélica, 1900 – Higienópolis  -  Tel.:(11) 3661-8511


Redes Sociais: 



fonte: D2 Comunicação