Modelar, esculpir e fazer arte por meio do contato com a argila são as propostas das aulas de cerâmica do Instituto Arte Cerâmica (IACE), da Fundação Mokiti Okada. O local oferece cursos de modelagem livre, torno elétrico e escultura a crianças jovens e adultos, na Vila Mariana, em São Paulo (SP). Durante as aulas, é desenvolvida a afinidade com argila e transmitido o conhecimento sobre ferramentas para modelar peças básicas e utilitárias, e objetos esculturais. Esse aprendizado artístico e terapêutico estimula a criatividade, a concentração, a coordenação motora, entre outros benefícios. A modelagem também desperta o autoconhecimento, à medida que as formas da peça são definidas por meio do tato e da visão. Os interessados podem agendar uma visita ao IACE e terá um atendimento personalizado para conhecer, o local, as aulas, os cursos e as obras. O Instituto está seguindo todos os protocolos de saúde e segurança para receber os alunos. O IACE está localizado à Rua Frei Euzébio da Soledade, 84, Vila Mariana, São Paulo (SP), perto da estação do metrô Ana Rosa. Mais informações: (11) 5573-8099 / 5571-1264 ou www.fmo.org.br | |||
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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)
http://maregina-arte.blogspot.com/
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Curso de cerâmica para todas as idades na Vila Mariana
Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2021 - preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural
Abertas as inscrições para o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2021Este ano, o Prêmio Rodrigo contará com uma categoria para reconhecer iniciativas adaptadas ao contexto da pandemia |
Estão abertas as inscrições para a 34ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, iniciativa que reconhece ações de excelência na preservação e salvaguarda do Patrimônio Cultural. Este ano, o prêmio contará com uma categoria que vai destacar ações realizadas no contexto da pandemia. Promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Prêmio Rodrigo é a maior iniciativa nacional na área do Patrimônio Cultural. As inscrições poderão ser feitas até dia 15 de agosto. “O setor cultural foi um dos mais penalizados no contexto da pandemia. Nesse sentido, é importante que o Prêmio Rodrigo reconheça as iniciativas que, mesmo em circunstâncias adversas, se adaptaram e contribuíram para permanência e continuidade de nossas referências culturais, atuando em sua preservação e salvaguarda”, explica o diretor do Departamento de Cooperação e Fomento do Iphan, Raphael Hallack. Outra mudança no edital de 2021, que está disponível no site do Iphan e foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 21 de junho, é a integração do patrimônio material e imaterial em uma única categoria. Poderão concorrer à premiação de R$ 20 mil ações desenvolvidas no âmbito do poder público, cooperativas e associações formalizadas, redes e coletivos não formalizados, pessoas físicas, microempreendedor individual e microempresa. Fundações e empresas privadas poderão ser indicadas a menção honrosa, segmento no qual não há remuneração em espécie. “A 34ª edição do Prêmio Rodrigo está ainda mais abrangente para que diversos segmentos que compõem o Patrimônio Cultural Brasileiro se sintam incentivados a participar”, destaca a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “Das capitais ao interior do Brasil, nas mais diversas realidades, o Prêmio Rodrigo é um importante instrumento de reconhecimento do que há de mais vivo à cultura e à identidade nacionais.” Etapas do prêmio Para participar, os proponentes deverão acessar o formulário de inscrição, disponível no site do Iphan, até o dia 15 de agosto. As ações serão avaliadas, inicialmente, nas comissões estaduais, compostas por representantes das diferentes áreas culturais de cada estado e presididas pelos superintendentes. Iniciativas vencedoras na etapa estadual serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pela presidência do Iphan e por 20 jurados que atuam nas áreas de preservação ou salvaguarda do Patrimônio Cultural. O resultado da etapa regional está previsto para final de outubro. Já as dez ações vencedoras em nível nacional e as duas menções honrosas serão divulgadas em dezembro. Para esclarecer dúvidas e detalhar as normas do edital da 34ª edição do Prêmio Rodrigo, a comissão organizadora do concurso realizará nos próximos dias o evento online “Por dentro do edital do Prêmio Rodrigo”. Categoria 1 – podem ser inscritas ações de excelência na integração entre as dimensões material e imaterial do patrimônio cultural, cujos resultados possam ser analisados relativamente ao ano de 2019 e 2020; Categoria 2 – podem ser inscritas ações de excelência na preservação e salvaguarda do patrimônio cultural adaptadas ao contexto da pandemia, cujos resultados possam ser analisados relativamente ao ano de 2020. É vedada a participação de ações contempladas por outros editais e chamamentos públicos do Iphan nos últimos 5 anos. O Patrimônio Cultural do Nordeste O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade 2021 homenageia o Patrimônio Cultural do Nordeste, mas podem ser inscritas propostas de todo o território nacional. Desde sua criação em 1987, o Prêmio Rodrigo vem se aperfeiçoando e estabelecendo temas que refletem a evolução das políticas de valorização e proteção dos bens culturais. O nordeste brasileiro possui inúmeros bens tombados reconhecidos pelo Iphan nos primeiros anos de atuação do Instituto. Formado por uma grande diversidade de elementos, se destacam os bens reconhecidos como Patrimônio Mundial pela Unesco: os centros históricos de Olinda (PE), São Luís (MA) e Salvador (BA), além da Praça de São Francisco, em São Cristóvão (SE). Parte dos bens reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro na região surgiu a partir dos movimentos de povoamento da costa, das rotas terrestres rumo ao interior e da navegação fluvial, além da criação de gado e produção de açúcar. Também se destacam o legado das ordens religiosas – igrejas e conventos – e as fortificações construídas para defesa das áreas litorâneas. No campo do patrimônio imaterial, a região conta com dezenas de bens culturais reconhecidos nacionalmente, que dizem respeito às práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas. Dentre estes bens, o Samba do Recôncavo Baiano, o Frevo: Expressão Artística do Carnaval de Recife e o Complexo Cultural do Bumba meu boi do Maranhão são reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. |
Salão Paulista de Arte Naïf no Museu de Arte Sacra de São Paulo - em homenagem a José Antonio da Silva
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Ocupa/ia - Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto
“IA - INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO” LANÇA O “OCUPA/IA”, COM MOSTRAS DIGITAIS DE ARTES VISUAIS, | |
OS ARTISTAS MALU TEODORO, PEDRO TON E SUTTANE HOFFMANN OCUPAM OS CANAIS VIRTUAIS DO INSTITUTO PARA MOSTRAR SEUS TRABALHOS E PROCESSOS | |
Em resposta aos desafios decorrentes do COVID-19 e seus efeitos no setor cultural, o ia - Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto dá início ao Ocupa/ia, com mostras digitais de artes visuais. De 21 de junho a 9 de julho, a cada semana, os artistas Malu Teodoro, Pedro Ton e Suttane Hoffmann, respectivamente, ocupam as redes sociais (Facebook e Instagram) e site do Instituto para mostrar seus trabalhos e processos. Após esta primeira fase, mais seis artistas assumem o espaço em semanas consecutivas até o dia 20 de agosto. Colocando em debate a efetividade dos meios digitais e a problemática de acessibilidade e temporalidade, o Ocupa/ia explora novas formas de habitar o virtual, incentivando a exposição de trabalhos a partir dessa perspectiva. “Pensamos essa iniciativa para dar apoio à comunidade artística, com o objetivo de amenizar os efeitos econômicos e sociais deste momento de pandemia. Nesse sentido, o ia dá continuidade à sua missão, abraçando a diversidade social, econômica, de gêneros e vivências”, explica a presidente Bel Gurgel. O programa tem como objetivo questionar a forma que as redes sociais podem colaborar com mostras e criar outras maneiras de produzir e estar no mundo, evidenciar territórios invisíveis e fazer circular arte. O Ocupa/ia adota a ideia de tornar as redes digitais das instituições artísticas como meio de reaproximação do ambiente físico. A ampliação do conceito de espaço é a “cocriação” das redes sociais, o espaço público expandido. É a forma de descentralizar e romper com uma circulação da arte focada apenas no eixo Rio-São Paulo. Cocriar é provocar a existência, continuar construindo sobre a ideia do outro e vice-versa, sem as travas do passado. “Atualmente pretendemos formar um acervo digital, não físico. O ‘contemporâneo’ é o clique, o efêmero e nossas propostas vêm de encontro a esse pensamento. O Ocupa/ia visa ampliar os horizontes do espaço digital por meio da arte neste momento pandêmico tendo a rede social como alicerce. E, num futuro breve, a ocupação tende a ser, paralelamente à digital, também urbana nas cidades de Ouro Preto, Mariana e região, sugerindo uma revisitação às cidades do passado, um novo ciclo”, completa Bel Gurgel. Na primeira fase do projeto, os artistas, selecionados via convocatória, se apresentam, falam de seu processo criativo, mostram a obra em si e contam sobre sua visão de arte dentro da pandemia. Sobre os artistas: Malu Teodoro Nascida e criada em Porto Velho, Rondônia, Malu é mãe e artista multimeios. Ao longo de sua trajetória pessoal/artística esteve por São Paulo, México, Pará e Portugal. Hoje vive em Uberlândia, Minas. Em sua pesquisa dedica-se à fotografia, vídeo, corpo, caderno, bordado, educação, maternidade e feminismos. Malu Teodoro vai compartilhar seus trabalhos mais recentes, que foram atravessados pela maternidade. Ela apresenta um filme sobre o parto de sua filha, com texto, áudio e vídeos deste momento na tentativa de criar uma narrativa de um momento que, segundo ela, não há palavras para contar. Pedro Ton Desde 2017, investiga caminhos do fazer artístico em diálogo com a magia e espiritualidade. Esses processos contribuíram para sua reflexão sobre os modos de criação e percepção da arte e realimentam sua formação enquanto artista-mago. Investigando a relação entre magia e arte percebeu melhor a grande diversidade e simbiose de formas espirituais na construção da narrativa cultural e religiosa do Brasil, sobretudo, nos saberes populares ancestrais. Durante o contexto de isolamento social, suas práticas se deram a partir de materiais disponíveis em casa, o que possibilitou descobrir e experimentar novas formas de criação e o nascimento do Oráculo Experimental. Suttane Hoffmann Suttane Hoffmann é moradora de Ouro Preto e fotógrafa, formada em Artes Cênicas – Bacharelado, pela Universidade Federal de Ouro Preto. Busca explorar e experimentar as possibilidades trazidas pela máquina fotográfica, mas, também, meios de produzir imagens de forma simples, acessível e com poucos recursos. Recorrendo às técnicas artesanais de produção como ferramentas de expressão.
Sobre ia - Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto O ia - Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto tem por sua natureza fomentar o encontro e intercâmbio entre a população de Ouro Preto, artistas e artesãos locais e agentes do campo da arte de outras regiões. O embate entre tradição (representada pelo esplendor barroco da cidade patrimônio cultural da humanidade) e a contemporaneidade (com foco no caráter efêmero da arte contemporânea) constitui a essência do ia, a partir de quatro pilares principais: a troca entre diferentes atores sociais, o diálogo entre linguagens artísticas distintas e entre o passado, o presente e o futuro, a desconstrução do status quo que subjuga a arte ao mercado e a tendências regidas pelo mercado e a decolonização, como forma de se criar e produzir arte contemporânea, a partir da reverência, reconhecimento e legitimação de epistemis e práticas culturais, sociais e políticas da América Latina e do Brasil, especificamente.
SERVIÇO: Ocupa/ia De 28/06 a 02/07 - Pedro Ton (@sereio_mar) De 05/07 a 09/07 - Suttane Hoffmann (@suttanehoffmann.ph) https://www.instagram.com/ https://www.facebook.com/ fonte: |