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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

exposição Nos Olhos do Começo - Ana Paula Sirino - Rodrigo Ratton Galeria de Arte - MG

  

Exposição "Nos Olhos do Começo" está em cartaz na Rodrigo Ratton Galeria de Arte

As pinturas da artista plástica Ana Paula Sirino podem ser vistas até o dia 01 de outubro durante a mostra que tem entrada gratuita

A artista plástica, Ana Paula Sirino realiza a exposição intitulada como Nos Olhos do Começocom suas pinturas, na Rodrigo Ratton Galeria de Arte (Shopping 5ª Avenida – Rua Alagoas, 1314 - Loja 27 C - Savassi, Belo Horizonte). De forma honesta e sensível, a mostra, que conta com 13 obras criadas com óleo sobre tela, proporciona ao visitante curiosidades e percepções da autora, desde a sua infância, a respeito do tempo, da vivência e da consciência de sua não linearidade. O trabalho da artista pode ser visto até o dia 01 de outubro, com entrada gratuita, mediante agendamento prévio.

Ana Paula Sirino destaca que o objetivo da mostra é despertar a nostalgia no público através das memórias da sua infância. “O conceito da exposição é poder despertar saudades e curiosidades através das minhas próprias memórias, extraídas de histórias, recordações reelaboradas e expressadas através da pintura. Reencontro e restauro sensações antigas em paisagens e situações recém-descobertas dentro de mim. As figuras de crianças acabam ganhando destaque, pois sempre valorizei a infância. Desta maneira, é sobre olhar na direção do início, mas também sobre olhar nos olhos daqueles que já estavam aqui antes de mim, ou seja, os mais velhos. Além disso, reconhecer saberes guardados no olhar, descobrir riquezas e consequentemente, desenvolver noções de perda em um país que apaga mundos vivos”, diz.

Segundo a artista plástica, sua paixão por pinturas começou na infância, como autodidata. “Aos nove anos de idade, meu pai me presenteou com uma câmera fotográfica, porque eu desejava muito registrar a nossa vida e tentar criar filmes. Durante a pandemia, tive acesso ao acervo de conteúdos produzidos nessa época, por mim e por outras crianças do bairro, como primos e amigos, pois a nossa câmera rodou na mão de todo mundo. Essas fotos se tornaram muito preciosas e comecei a fazer as primeiras telas a partir delas. Além disso, sempre gostei de desenho e pintura e me destacava nisso. Se por um lado meus pais não tinham condições de investir em cursos e materiais, por outro, sempre fizeram questão de estimular a minha criatividade. Por volta dos 7 anos de idade, lembro que a minha mãe fazia um concurso de desenhos na nossa casa e recordo de me sentir confiante ao ganhar de crianças mais velhas. Aos 8 anos, uma amiga propôs que eu desenhasse de forma livre no caderno dela durante as aulas e em troca ela copiou as atividades para mim. Adorei sentir valor no que eu fazia! Mas, foi com a tatuagem que me aproximei da arte, podendo experimentar diferentes materiais. Assim, fui me interessando por livros e logo a pintura surgiu. Senti nela um alívio, um espaço de expressão e criatividade que desejava”, relata.

Sobre revelar talentos

A galeria em que as obras de Ana Paula Sirino ficarão expostas é comandada pelo galerista Rodrigo Ratton, que sempre trabalha com artistas consagrados para colecionadores, mas também tem como missão de vida garimpar e abrir espaço para novos talentos. “Temos essa premissa de sempre trazer o novo, mostrar a multiplicidade artística e cultural do nosso país e, principalmente, valorizar a arte que é produzida no interior e na periferia, cuja realidade é impressa nas obras. Receber esta exposição é uma grande alegria, pois sinto que estou contribuindo pelo menos um pouco para que o público conheça o incrível trabalho desta jovem artista”, salienta o responsável pelo local em que os visitantes poderão apreciar as pinturas.

Sobre Ana Paula Sirino

Nascida em Sabinópolis, interior de Minas Gerais, mais especificamente no Quilombo do Torra e moradora, desde o ano de 2019, de Belo Horizonte, a artista chegou à capital mineira para trabalhar como tatuadora e para ampliar os seus conhecimentos acerca da pintura, já que sentia necessidade de estar inserida em um local com diferentes acessos culturais e artísticos. Desejava intensamente conhecer e viver coisas diferentes do que o seu território proporcionava e por isso, apostou na pintura, remetendo, através do seu trabalho, momentos importantes da infância.  

Com apenas 25 anos, ela é certeira sobre suas pretensões para a carreira. “Sobre a minha arte, quero poder utilizar dessa linguagem com liberdade para direcionar alguns focos. Cheguei no território que pertenço depois da igreja, depois dos padrinhos holandeses, depois da miscigenação e estou aqui. Ou seja, estamos aqui juntos com tudo isso. Desenvolvemos noções de paraísos distorcidas por uma perspectiva de práticas de fim de mundos. Desta maneira, espero responder algumas de minhas próprias curiosidades acerca desse tempo. Quero segurar tudo embaixo do sol para ver como é que fica na luz boa, tentar decidir pelo menos as cores e a dimensão. Quero ver até onde é possível chegar”, conclui a arista que convida o público para conhecer as suas obras na Rodrigo Ratton Galeria de Arte.

Serviço:

Exposição Nos Olhos do Começo | Artista plástica Ana Paula Sirino

Local: Rodrigo Ratton Galeria - Rua Alagoas, 1314, loja 27c, Shopping 5ª Avenida, Savassi, Belo Horizonte/ MG

Data: 02 de setembro a 01 de outubro de 2022

Entrada gratuita (mediante agendamento prévio pelo WhatsApp 31 99981-9281).

 

Classificação livre

 

Instagram da Rodrigo Ratton Galeria:

https://www.instagram.com/galeriarodrigoratton

 

Site da Rodrigo Ratton Galeriahttps://www.rodrigoratton.com.br

exposição latexguernica - Rodolpho Parigi - Instituto Tomie Ohtake - SP

 

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  • Rodolpho Parigi – latexguernica
  • Rodolpho Parigi – latexguernica




    De 26 de agosto a 30 de outubro de 2022 

    Abertura: 25 de agosto, às 19h30.

    De terça a domingo, das 11h às 20h. Entrada franca.



    Rodolpho Parigi – latexguernica

    O artista concebeu especialmente para esta exposição um mural com mais de 8 metros de extensão em que cria seu universo fantástico


    latexguernica, a primeira mostra panorâmica dedicada à produção do paulistano Rodolpho Parigi em uma instituição brasileira, visa narrar seu processo de pesquisa por intermédio de um conjunto significativo de obras, compreendidas entre os anos 2000 e 2022. A individual, com curadoria de Paulo Miyada, Diego Mauro e Priscyla Gomes, composta por cerca de 70 pinturas, percorre momentos-chave da trajetória do artista, destacando a imponência de seus retratos, um dos gêneros pictóricos que atualmente toma grande parte dos seus estudos.


    Nas obras reunidas, sob a superfície muitas vezes hiperbólica de suas paletas e composições, o artista revisita referências do universo artístico. Conforme apontam os curadores, seu trabalho se estabelece no limiar entre abstração e figuração valendo-se de uma série de referências que vão desde a tradição da pintura acadêmica ocidental ao design gráfico, publicidade, cultura pop e a música. “Há em seu processo pictórico um investimento libidinal que deglute referências, as historiciza e as revisita. Grace Jones, Gian Lorenzo Bernini, Bach, Rubens, Velasquez, Albert Eckhout e RuPaul convivem repletos de atração e contágio, dada a desenvoltura de Parigi em dessacralizar certos dogmas estabelecidos”, esclarecem.

     

    Além desse panorama de sua produção, um mural, Látex Guernica, com mais de 8 metros de extensão, foi produzido exclusivamente para a mostra, que contou com a colaboração da Galeria Nara Roesler.  Na grande pintura, uma mesa de mármore define os contornos da cena habitada por uma miríade de personagens, volumes, esculturas, corpos e anatomias mascaradas. Ao centro, o Congresso Nacional desenhado por Oscar Niemeyer é atravessado por obras de Tarsila do Amaral e Maria Martins. Ao redor deste arranjo, a pintura está tomada por uma diversidade de formas: mobiliário de Sérgio Rodrigues, esculturas de Érika Verzutti e Hans Arp, urna funerária do povo marajoara, frutos tropicais, e, em especial, os corpos vestidos em body suits de látex que remetem às Sessions do artista performático australiano Leigh Bowery. Há, em especial, fragmentos da monumental pintura feita por Pablo Picasso em protesto contra a destruição perpetrada pelo fascismo, a Guernica (1937). “Aliando tradição à perversão, prosaísmo à alta cultura, Parigi condensa, na pintura de grandes dimensões Latex Guernica, anos de pesquisa e produção em uma cena que congrega simulacro, realidade e farsa”, completa os curadores.

    Rodolpho Parigi (São Paulo, SP, 1977) é um dos integrantes da geração de pintores que despontaram nos anos 2000, com um processo artístico pujante que abarca constantes revisões e novos direcionamentos. Com grande domínio da prática pictórica, o artista aborda de maneira eloquente uma vasta iconografia da história da arte ocidental, revisitando temas à luz de referências contemporâneas.



    IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO




    PARCERIA


    exposição A Dança da Água - Tomie Ohtake - SP

     Tomie Ohtake - A Dança da Água







    De 24 de maio a 23 de outubro de 2022 

    De terça a domingo, das 11h às 20h. Entrada franca.



    Tomie: A Dança da Água 
    Exposição na sala especial da artista antecipa uma grande mostra que acontecerá em novembro quando o espaço completa 20 anos.


    A exposição Tomie: a dança da água, que acontece a partir do dia 24 de maio, na sala especial dedicada à artista, antecede a grande exposição Tomie Dançante que será inaugurada em novembro, quando completam-se 20 anos de funcionamento do Instituto Tomie Ohtake, um espaço de arte e cultura independente e sem fins lucrativos que já faz parte do imaginário brasileiro.

    Atuando como prólogo da efeméride, a mostra Tomie: a dança da água expõe obras em que Tomie Ohtake passa a adotar a tinta acrílica em suas pinturas. Ao evidenciar que tudo está em movimento, a fluidez da água utilizada como solvente serve de introito a essa série de estudos que abordam a relação entre a artista, o corpo, o gesto e o espaço, dentre outras relações que se anunciam nesta mostra como uma de suas primeiras danças. 

    Segundo os curadores Paulo Miyada e Priscyla Gomes, esta exposição é um testemunho desse momento de descoberta da dança de Tomie Ohtake com a água. O pincel se move em certo ritmo, repetindo volutas, remelexos e expansões; a água empresta seu próprio saber e dinamismo ao atribuir transparência e dilui o caráter pastoso da tinta; as coisas se somam e se transformam: há uma pausa, o respiro da tinta, seguido de uma nova rodada, outra expansão ou uma contração, e então mais um gesto talvez com outra tonalidade da cor (ou outra diluição da tinta). “De seus experimentos derivam trabalhos que, por vezes, nos apresentam diferentes estágios de submersão: são formas cujos contornos testam os limites do que pode ou não ser miscível à água. Outras parecem aludir à refração que distorce a visão do que está sob uma superfície. No conjunto de obras, diferentes matizes azulados – dos mais brilhantes aos melancólicos tons crepusculares – encontram-se com experimentos sem cromatismo, nos quais está em cena a mistura de pretos e brancos”, completam os curadores. 

    Para transformar a comemoração de 20 anos do Instituto (novembro), em um potente reencontro com o público, está sendo desenvolvida uma programação que traz o melhor do legado que inspira a existência do Instituto – a obra de Tomie Ohtake –, junto a novas criações de bailarinos e coreógrafos contemporâneos. O programa Tomie Ohtake: Dançante será uma exposição, mas mais do que isso. Os curadores Paulo Miyada e Priscyla Gomes mergulharam nos mais de 60 anos de carreira e um século de vida de Tomie para selecionar obras que exemplificam seu entendimento das relações entre corpo, espaço e movimento. 

    Essa seleção de obras serviu de base para o convite a coreógrafos de estilos, origens e gerações diferentes que desenvolverão apresentações, peças e performances que dialoguem com o corpo, o espaço e o movimento na obra de Tomie Ohtake. Dentre os nomes que participam dessa parceria estão Alysson Amaral, Cassi Abranches (Balé da Cidade), Davi Pontes, Eduardo Fukushima, Emilie Sugai e Rodrigo Pederneiras (Grupo Corpo). 

    A partir de junho de 2022, ensaios abertos com esses coreógrafos acontecem na casa-ateliê de Tomie Ohtake, projeto construído por Ruy Ohtake, onde ela viveu e trabalhou por décadas, que permanece preservado como um belíssimo exemplar arquitetônico, repleto de memória e ainda pouco conhecido pelo grande público. 

    A exposição de novembro ocupará a principal sala de exposições do Instituto Tomie Ohtake com pinturas, esculturas e gravuras da artista em diálogo com um intenso programa de apresentações dos coreógrafos convidados, as quais se distribuirão entre o espaço expositivo e o Grande Hall do Instituto, permitindo públicos de escala e perfil variados.




    APRESENTADO POR



    IDEALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO



    APOIO DE MÍDIA



    REALIZAÇÃO






                        Pronac 203086

    exposição Neblina = Evandro Carlos Jardim - Instituto Tomie Ohtake - SP









     


    De 10 de agosto a 16 de outubro de 2022 

    De terça a domingo, das 11h às 20h. Entrada franca.

    Evandro Carlos Jardim: Neblina

    A mostra ressalta a perseverança do artista no tema – cidade São Paulo –, ao longo de décadas, e como explorou a infinita capacidade de transformação e nuance da gravura, suporte que adotou como linguagem.


    A exposição Evandro Carlos Jardim: Neblina está organizada em torno de um conjunto chamado Tamanduateí Contraluz, que reúne 50 obras impressas desde 1980 até hoje. Segundo os curadores Paulo Miyada e Diego Mauro, do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake, todas essas imagens foram construídas a partir de uma só matriz de cobre, sobre a qual o artista uma vez desenhou o Palácio das Indústrias e o pilar de sustentação de um viaduto, tal como vistos desde as margens do Rio Tamanduateí, em São Paulo. “A partir desse traçado primeiro, Jardim operou a gravura como uma espécie de avesso da arqueologia, como uma prática de escavação que, ao invés de revelar um fato do passado, produz infinitos novos traçados”, comenta a dupla de curadores.

    Nesta série evidenciam-se duas persistências notáveis na obra de Jardim: a gravura e a representação da cidade de São Paulo. O título da exposição “Neblina” destaca as inscrições realizadas por Jardim em alguns de seus trabalhos, especialmente a “neblina”, condição atmosférica dessa cidade que Jardim tem acompanhado detidamente ao longo de quatro décadas, por meio de sua produção. “Há essa característica a mais para a imaginação e a memória: se relacionar com essa São Paulo da gravura e, ao mesmo tempo, rememorar um pouco de uma cidade que já foi mais povoada pela neblina e se tornou conhecida pela garoa”, comentam os curadores.

    A obra de Jardim subverte o princípio serial de uma técnica de reprodução ao aprofundar-se nas possibilidades criativas dos processos de gravação, impressão e transformação da imagem. O compromisso do artista com a gravura já se estende por mais de seis décadas de produção - e por sua incansável dedicação ao ensino, que o levou a atuar como professor na Escola Belas Artes, na FAAP e na ECA-USP.

    Segundo os curadores, na longeva série Tamanduateí Contraluz, depois de impressa, a matriz fica sujeita a novos polimentos e incisões, enquanto a própria folha impressa pode eventualmente receber riscos e acréscimos por colagem ou, mesmo, por outras matrizes de madeira. “Jardim descobre assim novas formas de apalpar as mínimas e máximas variações do gravar, em uma busca que acompanha a duração do tempo e carrega alguma analogia com a sucessão de grandes e pequenos acontecimentos que perfazem a vida da cidade", ressaltam. 

    “Assim como para Jardim não existem duas imagens iguais ou equivalentes – e por isso o artista se permite voltar uma e outra vez ao mesmo ponto de partida, à mesma cena, aos mesmos elementos, sutilmente recombinados – também a condensação parcial da umidade do ar tornou-se mais rara ao longo dessas quatro décadas, a ponto de a neblina e a garoa pertencerem cada vez mais ao âmbito da imaginação. Imaginação essa que Jardim também convoca, fazendo nossa mente povoar a multiplicidade de seus trabalhos”, completam Miyada e Mauro. 

    Evandro Carlos Jardim: Neblina, viabilizada com o apoio da Galeria Leme, é também uma oportunidade para o público aprofundar o olhar sobre a gravura, em um exercício que poderá se desdobrar no contato com a mostra O Rinoceronte: 5 Séculos de Gravuras do Museu Albertina que será inaugurada em setembro próximo, no Instituto Tomie Ohtake.


    Instituto Tomie Ohtake · R. Coropés, 88 · Pinheiros · São Paulo, SP 05426010 · Brazil

    Lançamento de catálogo e conversa com curadores - 37° Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa - MAM SP

     

    catálogo panorama
    37° Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa
     
    Lançamento de catálogo e
    conversa entre curadores

    aberto ao público

    com Cauê AlvesClaudinei Roberto da Silva
    Cristiana Tejo e Vanessa K. Davidson
     
     

    17 set (sáb), às 16h
    no auditório do mam (Auditória Lina Bo Bardi)

     
    saiba mais
    2022 07 27 - panorama - branco v32 (1)
    museu de arte moderna de são paulo
    parque ibirapuera, portões 2 e 3

    ter a dom das 10h às 18h
    domingo gratuito