concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 30 de maio de 2019

exposição Luiz Paulo Baravelli - SP


Luiz Paulo Baravelli - Casa do Renato, 1975
acrílica sobre tela - 170 x 240 cm - cortesia Galeria Marcelo Guarnieri 


Galeria Marcelo Guarnieri
São Paulo
sala 1 | Luiz Paulo Baravelli
sala 2 | Renato Rios

abertura 08 de junho de 2019 / 10h - 17h
período de exposição 08 de junho –  03 de agosto 2019 
sala 1 | Luiz Paulo Baravelli
A Galeria Marcelo Guarnieri apresenta, de 8 de junho a 3 de agosto de 2019, a terceira exposição individual de Luiz Paulo Baravelli em sua sede de São Paulo. A mostra reúne pinturas e objetos produzidos desde a década de 1960 até 2017. Algumas dessas obras foram executadas nos anos de 2016 e 2017 partindo de projetos que o artista havia desenhado na década de 1970. Formado arquiteto e consagrado como pintor, Baravelli sempre explorou o espaço tridimensional, não só no campo físico, mas também no campo virtual de suas pinturas e desenhos. Nos objetos que compõem a mostra, trabalhou com mármore, madeira e materiais industriais diversos como alumínio, concreto, espuma de poliuretano e chapa galvanizada. Além das obras, também poderão ser vistos alguns projetos. Por ocasião da exposição, foi editado em formato de catálogo, o fac-símile de um dos seus cadernos dos anos 70 contendo comentários sobre alguns trabalhos tridimensionais executados ou somente projetados até então.
Trabalhando a partir da cronologia circular e tentando abdicar da linear, Baravelli retorna, com alguma frequência, aos seus cadernos de referências e a trabalhos antigos, a fim de reutilizá-los em novas obras, refazê-los ou alterá-los em outros suportes. "Comparei depois o artista a um fazendeiro, que cuida de muitas coisas diferentes dentro de uma área e volta periodicamente a elas", declarou em uma entrevista. É o caso das obras apresentadas na mostra que dividem o título 'Paisagem Brasileira', projetadas entre os anos de 1970 e 1972 e executadas somente entre 2016 e 2017. Três delas, feitas em madeira de garapeira e latão pintado, compartilham de uma mesma estrutura compositiva, as outras, embora também tratem da relação entre horizontalidade e verticalidade, comum ao tema da paisagem, são bastante diferentes entre si, provando mais uma vez a flexibilidade do raciocínio plástico de Baravelli.  
O artista utiliza-se de uma grande variedade de materiais e técnicas, experimentando-os, desde o início de sua carreira, em combinações diversas. Parece natural que o encontro entre uma pedra, uma dobradiça de metal e um pedaço de acrílico tenha sido causado pelo mesmo artista que elegeu algumas produções do Renascimento Italiano e certos elementos da cultura pop como referências igualmente importantes dentro do seu trabalho. Considera-se um pintor, e embora entenda a pintura como ilusão e sua prática exigente de um dedicado trabalho artesanal, não se imobiliza diante das velhas dicotomias figurativo vs. abstrato ou virtuoso vs. conceitual. Sua ideia daquilo que é ilusório parece ter menos a ver com um truque de mágica indecifrável ou impressionante e mais com as estratégias bem humoradas dos desenhos animados, como a clássica do buraco que se forma pela pintura de um círculo preto. Trata-se da pintura como imagem, mas também do seu caráter objetual, quando, por exemplo, o círculo preto deixa de ser uma pintura presa ao chão e passa a ser um objeto movido pelo personagem para que seu inimigo seja sugado por ele. O que acontece dentro do quadro de Baravelli e aquilo que o define em seu formato tridimensional tem o mesmo grau de importância na construção da obra, da mesma maneira que um acabamento bem feito em relação à uma ideia.   
É possível observar em sua prática um método arquitetônico de construção, não só pelo uso de uma linguagem gráfica própria da arquitetura – explorando as noções de perspectiva, planta, elevação e corte –, mas também pela maneira como combina elementos de origens diversas por camadas, como quem constrói uma casa: a estrutura de concreto, as paredes de tijolos, as janelas de madeira, etc. Às vezes podemos ter a sensação de que foram retiradas algumas camadas mais superficiais dessas composições – talvez os móveis e os moradores dessa casa –, restando apenas o cenário, como podemos observar nos trabalhos com fórmica "Smokestak nº2, executado em 2016 e Sem Título, projetado e executado no ano seguinte. A série "Acessórios para a Paisagem do Krazy Kat", 1976-77 tem uma aproximação mais direta com essa ideia, já que são peças produzidas para compor, de maneira fictícia, o vazio cenário da tira de jornal Krazy Kat, criada pelo americano George Herriman em 1913. 
Baseando sua prática na intersecção entre a produção e o ensino de arte, Baravelli fundou em 1970 a Escola Brasil, junto a José Resende, Carlos Fajardo e Frederico Nasser. "Centro de experimentação artística dedicado a desenvolver a capacidade criativa do indivíduo", a Escola Brasil foi importante na formação de dezenas de artistas brasileiros. Participou também da fundação da Revista Malasartes entre 1975 e 1976 e da Revista Arte em São Paulo entre 1981 e 1983, junto a relevantes artistas e críticos da cena contemporânea.  
Luiz Paulo Baravelli participou de inúmeras exposições individuais e coletivas desde o final dos anos 1960, destacando-se: Bienal de São Paulo, Brasil; Bienal de Veneza, Itália; Bienal de Havana, Cuba; Bienal do Mercosul, Porto Alegre, Brasil; MASP – Museu de Arte de São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil; Hara Museum of Contemporary Art, Tóquio, Japão; MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto, Brasil; Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, Argentina; MAC - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil; Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil; Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil.
sala 2 | Renato Rios
A Galeria Marcelo Guarnieri apresenta na sala 2 de seu espaço, de 8 de junho a 3 de agosto de 2019, a primeira exposição individual de Renato Rios, novo artista representado. A mostra reúne pinturas e estudos da série "Interiores", iniciada em 2017 e retomada em 2019.Desde 2010, Rios vem explorando, por meio da pintura, as relações entre a imagem e as narrativas do inconsciente.
Na série "Interiores", o artista utiliza-se do procedimento da colagem e das ferramentas do desenho e da pintura para articular imagens de origens diversas em uma mesma composição, desenvolvendo uma espécie de escrita poética. A partir de um estudo sobre o retrato, Rios situa seus personagens em ambientes internos praticamente vazios, criando situações improváveis. Estes ambientes, no entanto, podem ser identificados a partir de suas portas e janelas, representadas por formas geométricas que podem revelar ambientes externos, outras paredes e até mesmo pinturas do próprio artista pertencentes a outras séries. Em "Homem sentado" (2019), é possível observar uma de suas pinturas da série "Arquétipos" ocupando a parede, ganhando ali uma escala maior dentro da cena do quadro e experimentando uma outra forma de existência. Essa estratégia, que também se repete em outras pinturas da série "Interiores", nos induz a visualizar o quadro em camadas e nos convida a entrar cada vez mais para dentro – ou para além – dele. Esse movimento dentro-fora que guia não só o observador na relação com as pinturas de Rios, mas também o próprio artista em sua prática e estudos sobre a forma, relaciona-se ao seu interesse pelo que há de mais interno em nós: o inconsciente.   
A série "Arquétipos" de 2018, surge após as pinturas de 2017 da série "Interiores", a partir de uma vontade do artista de sintetizar as ideias de suas composições em símbolos. A noção de arquétipo, em latim Archetypum, original, modelo, e em grego Arkhétupos, modelo primitivo, acena para o campo daquilo que é mítico, ideal, fundante. Se em "Interiores" há uma alusão mais direta a um estado meditativo através da imagem de homens sentados ou de cadeiras vazias, em "Arquétipos" observa-se a redução das suas cenas às formas geométricas.
Ao articular elementos visuais e dispensar o uso de palavras, Rios busca estabelecer uma comunicação de sentido mais aberto, estimulando o espectador a organizar suas próprias relações entre os elementos. Essa ação é guiada pelas referências que o artista nos apresenta: fragmentos de pinturas metafísicas, representações de ambientes domésticos, formas geométricas que ora nos remetem a composições suprematistas, ora a símbolos e espaços sagrados. Renato Rios se aproxima da lógica das tradições oraculares, em que o sentido do jogo é dado pela combinação entre os elementos apresentados, para explorar as possibilidades das interpretações poéticas de seus jogos de pinturas.   
No ano passado, Rios apresentou a individual “Arquétipos", no Espaço Breu, São Paulo, Brasil e integrou a exposição coletiva "OndeAndaOnda" que passou pelo Espaço Cultural Renato Russo, Brasília em 2018 e Museu Nacional Honestino Guimarães, Brasília em 2017 e 2015, com curadoria de Wagner Barja. Em 2016 foi um dos artistas selecionados para a residência artística da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e em 2011 ganhou o Prêmio de Arte Contemporânea Espaço Piloto (UnB).
SERVIÇO
Galeria Marcelo Guarnieri
Exposições:
Sala 1 – Luiz Paulo Baravelli - Pinturas e objetos de 1960 a 2017
Sala 2 – Renato Rios – Interiores – pinturas e estudos
Abertura: 08 de Junho, sábado das 10 às 17 h
Data das exposições: 08 de Junho de 2019 até 03 de Agosto de 2019
Entrada gratuita
tel +55 (11) 3063 5410 / 3083 4873 | contato@galeriamarceloguarnieri.com.br
seg – sex: 10h às 19h / sábado 10h às 17h


fonte: Assessoria de Comunicação

Hussein Rimi – fone (11) – 99259 0173 Hussein_rimi@hotmail.com

exposição DANÇAS CONTEMPORÂNEAS - Oscar Inneco - SP






fonte: COBRAPE - Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos

terça-feira, 28 de maio de 2019

visita comentada à exposição INPRÓPRIO - a origem é um lugar seguro - SP

img
 
A Casa Contemporânea convida para um encontro com os artistas da exposição A origem é um lugar seguro. Esperamos você no dia 31 de maio, sexta-feira.
 
Clique aqui e saiba mais!
 
 
 
 
 

Rua Capitão Macedo 370  
Vila Mariana – São Paulo - SP | (11) 2337 3015

1ª Bienal Black Brazil Art

Estão abertas as inscrições de trabalhos artísticos para a 1ª Bienal Black Brazil Art. Com o tema "Mulheres (in) Visíveis", o evento busca obras realizadas por mulheres ou inspiradas na temática feminina e feminista, principalmente afro-brasileira. A bienal acontece nas cidades de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), de 5 de novembro de 2019 a 30 de janeiro de 2020.
Poderão participar deste edital, artistas, criadores,criadoras, individuais ou coletivos, nacionais e internacionais, em até duas categorias:
- Arte Visual (pintura, desenho, escultura, cerâmica, gravura, fotografia).
- Arte Design (decorativa, têxtil).
- Arte Digital (pintura, gravura e fotografia digital, animação).
- Arte Urbana (graffiti, estêncil, cartaz, video mapping, instalações de rua).
- Video \ vídeo instalação.
- Performance.
- Instalação.
A inscrição deverá ser feita em nome de apenas um/uma artista – individual ou coletiva. A bienal também prevê um concurso voltado à escolas e outro de vídeo para a comunidade em geral.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 30 de agosto/2019, via online
– Taxa de inscrição: R$ 25 para artista individual e R$ 45 para coletivo
– Premiação: sim. 
– Regulamento + Inscrição: 
http://bit.ly/2VS4TMp

international art project: The Artivisim Challenge: Visual Arts to Empower Positive Change

 
international art project: The Artivisim Challenge: Visual Arts to Empower Positive Change

The Artivisim Challange is an art competition hosted by Alpha'aan online, Brazilian-born and women-run destination offering tailor-made art collections for young businesses. 

The Artivism Challenge leverages the universal appeal and emotional power of art to raise awareness on critical issues impacting forests to incite change.

Emerging and established artists alike are encouraged to nominate an art piece that addresses the critical issue of rainforest conservation. A judging panel of environmental and art experts including advisor at Rainforest Alliance Senior Vice President Joshua Tosteson, Brazilian photographer Eliseu Cavalcante and Founder of Kaaysá Residency Lourdina Rhablem will select 2 winning pieces per each of this year's three themes, detailed in the attached PDF. 

The winning works will be produced as prints and sold via Alpha'a e-commerce platform, with all profits benefiting forest conservation programs. The pieces will also be displayed at the Alpha'a exhibit during Brazil SummerFest, taking place July 21-August 3, 2019 in New York City


Partners of this project include The Rainforest AllianceHabitasKaaysá Residency and Brazil SummerFest.

mais informações: 

Renata Thome

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Palestra gratuita "A SEÇÃO ÁUREA: DA MATEMÁTICA ÀS ARTES" - Walter Miranda - USP - SP

Palestra gratuita "A SEÇÃO ÁUREA: DA MATEMÁTICA ÀS ARTES".


A Seção Áurea, uma relação geométrica e pitagórica, apresentada por
Euclides em seu livro “Os Elementos” e matematicamente correlacionada com
a famosa “Sequência de Fibonacci” será demonstrada cronologicamente de
forma matemática e geométrica.

Também serão abordados exemplos de filotaxia em que a “Sequência de
Fibonacci” aparece, bem como algumas espirais logarítmicas que ocorrem na
natureza, além da espiral logarítmica derivada da Seção Áurea e que tem
sido usada, através dos tempos, em obras de arte arquitetônicas e
pictóricas.

Palestrante: Walter Miranda (Artista Plástico)

Moderador: Gildo Magalhães dos Santos (FFLCH e IEA/USP)

Quando: 29/05/2019 (quarta-feira)

Horário: 11:00 - 12:30

Local: Sala Alfredo Bosi (IEA)

Rua Praça do Relógio, 109, térreo, Cidade Universitária, São Paulo.

Evento público, gratuito e com inscrição prévia.

Informações e inscrições: clauregi@usp.br - Telefone de contato: 11
3091-1686

Organização: Instituto de Estudos Avançados da USP

Grupo de Pesquisa Khronos: História da Ciência, Epistemologia e Medicina

Evento com transmissão em: http://www.iea.usp.br/aovivo

palestra BENEDITO CALIXTO e a IGREJA DA CONSOLAÇÃO - Karin Philippov - SP

Igreja  da Consolação -   Imagem: Divulgação
A arte  de Benedito Calixto na Igreja da Consolação  é tema de palestra
Além da  discussão das obras de um dos maiores expoentes da pintura brasileira do início do século XX, o encontro contará com visita a Igreja da Consolação para análise das pinturas
No sábado , dia 1º  de junho, das 10h às 14h a Fundação Ema Klabin apresenta a palestra “Benedito Calixto e a Igreja da Consolação”.
Nesse encontro a pesquisadora Karin Philippov analisará os aspectos históricos, religiosos e políticos do conjunto de pinturas realizadas pelo artista e historiador Benedito Calixto de Jesus, entre os anos de 1907 a 1917, e suas obras para a decoração da Igreja  da Consolação, localizada no centro da cidade de São Paulo.
Serão analisadas as obras “A Caminho de Emaús”, “Ceia em Emaús”, “São Boaventura”, “São Tomás”, “São Tarcísio” e “Santa Clara” ,  considerando-se a correspondência interna do ciclo iconográfico e seu sentido para a criação da nova cidade de São Paulo, uma cidade reconstruída a partir do capital cafeeiro.
De acordo com a pós  Dra. Karin Philippov “ As Igrejas são espaços privilegiados de educação patrimonial, no qual a História de São Paulo se reconstrói nos primeiros anos da República”.
A palestra será dividida em duas partes.  A primeira acontece na Casa-museu Ema Klabin e terá a duração de duas horas, durante as quais será apresentado o referido conjunto de obras do artista, em relação ao contexto da Primeira República e da Romanização da Igreja.
A segunda parte será realizada na própria Capela do Santíssimo na Igreja Nossa Senhora da Consolação e terá duração de uma hora, onde as pinturas serão analisadas com detalhes.
O transporte para Igreja Nossa Senhora da Consolação ficará à cargo dos participantes.

Sobre a palestrante:
Karin Philippov é formada em Artes pela UNESP. Doutora em História da Arte pelo IFCH-UNICAMP. Docente de História da Arte no Programa Universidade da Terceira Idade da UNICAMP. Pós-doutorado aprovado com início em 2017 na EFLCH – UNIFESP.

Serviço:

Palestra:  “Benedito Calixto e a Igreja da Consolação”. – com Karin Philippov
Data: 1 de junho (sábado)
Horário: 10h às 14h
Valor: R$40,00
35 vagas
Informações e/ou inscrições pelo site: https://emaklabin.org.br ou pelo tel: (11) 3897-3232
Local:
Fundação Ema Klabin - Endereço:  Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo 
Igreja da Consolação -  Rua da Consolação, 585 – Consolação
fonte: 
Mídia Brazil Comunicação Integrada

EXPOSIÇÃO “COREIA DO NORTE- FOTOGRAFIAS SOB CONTROLE” - SP

GALERIA DOXX INAUGURA EXPOSIÇÃO EXCLUSIVA “COREIA DO NORTE- FOTOGRAFIAS SOB CONTROLE
No sábado, dia 08 de junho, a DOXX Art Gallery, inaugura a exposição inédita do publicitário Marcelo Reis “Coreia do Norte - Fotografias sob controle”, com curadoria e direção artística de Renato De Cara. A mostra reúne 18 obras, entre imagens, revistas, jornais e objetos, que retratam o cotidiano da Coreia do Norte.
A exposição apresentada com exclusividade pela DOXX leva o visitante a uma viagem pela cultura peculiar norte coreana, sob a ótica inquieta de Marcelo Reis, registrada durante sua visita ao país em 2016. Na mostra são reveladas pelas frestas, gestos e atitudes de uma população controlada por um regime totalitário.
A questão de fotografar sem ser repreendido, notado pela vigilância, capturando momentos do país que nem sempre são divulgados oficialmente, a oportunidade de registrar as surpresas e diferenças são imperdíveis e um privilégio para a posteridade. Saber que essas imagens possam ter sido "não autorizadas" por conta de regimes autoritários torna o álbum mais interessante e exclusivo ainda”, antecipa Renato DeCara que estreia com a exposição a direção artística da Doxx Art Galery.
A exposição “Coreia do Norte – Fotografias Sob Controle” fica em cartaz de 8 a 29 de junho, na Doxx Art Galery em São Paulo.

Serviço:
Abertura da Exposição “Coreia do Norte - Fotografias sob Controle”
Sábado, dia 08 de junho - 15h
Em cartaz até 29 de junho
Entrada Gratuita
Horário e dias de funcionamento – de terça a sábado das 12h às 19h

DOXX Art Gallery 
Endereço: R. Purpurina, 89 - Vila Madalena

fonte: 
Casé Assessoria

exposição ORA BOLAS - Sonia Talarico -SP

finissage

mostra Construções e Geometrias - MuBE SP

 
          
 
Adriana Varejão - Distância, 1996 (créditos: Mauricio Froldi)
Edgar de Souza - Mesa Alongada, 2012 (créditos: Mauricio Froldi)
Sérvulo Esmeraldo - Pirâmide, 2007 (créditos: divulgação)
 MuBE aproxima grande público
de importantes coleções particulares
Com uma seleção de obras da coleção de Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz,
mostra Construções e Geometrias faz parte da série Coleções no MuBE.

De 8 de junho a 18 de agosto, o MuBE apresenta a exposição Construções e Geometrias, um recorte da coleção de Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz. A mostra faz parte da série Coleções no MuBE, que tem como objetivo revelar a construção do olhar do colecionador, aproximando o grande público de acervos particulares importantes e pouco conhecidos na cidade.
 
Com trabalhos dos principais artistas contemporâneos brasileiros, a Coleção Figueiredo Ferraz tem se estabelecido de forma orgânica e engajada. A seleção de obras apresentadas em Construções e Geometrias, que tem curadoria de Cauê Alves, inclui artistas comoAdriana Varejão, Artur Lescher, Carlos Garaicoa, Carmela Gross, Cildo Meireles, Edgard de Souza, Ernesto Neto, Nelson Leirner, Laura Vinci, Nuno Ramos, Waltércio Caldas, entre outros.
 
Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte
De modo a reconhecer a importância dos acervos particulares e valorizar o trabalho de colecionadores em favor da difusão da arte, essencial para o desenvolvimento deste mercado, o MuBE acaba de criar o Prêmio MuBE Colecionismo e Apoio à Arte, cuja primeira edição será dedicada a João Carlos de Figueiredo Ferraz. Com uma escultura especialmente concebida por Paulo Mendes da Rocha, o prêmio será entregue na sexta, 7 de junho, durante uma festa beneficente no Museu, que tem como objetivo trazer a sociedade para participar e apoiar o MuBE, as artes e a cultura.
 
A trajetória de João Carlos de Figueiredo Ferraz como colecionador e mecenas é um exemplo de apoio à arte. Tendo iniciado suas aquisições na década de 1980, João Carlos sempre apoiou instituições culturais e a produção artística. Fundador do Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto, São Paulo, João Carlos foi presidente da Fundação Bienal de São Paulo e é Conselheiro de museus como o MASP e o MuBE, entre outros diversos.
 
Coleções no MuBE:
Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz - Construções e Geometrias
Trecho do texto de apresentação escrito pelo curador Cauê Alves:
 
“(...) O presente recorte curatorial enfatiza a arte construtiva e geométrica, seja como desdobramento, como ruptura ou reinvenção dessa tradição. A seleção de trabalhos privilegia ainda possíveis vínculos entre as obras e a arquitetura do MuBE.
 
O concreto aparente do edifício traz desenhos impressos pelas fôrmas de madeira. As paredes do museu são compostas por retângulos que revelam certa expressividade do concreto. As formas gravadas nas paredes por tábuas são construções geométricas imperfeitas, possuem contornos irregulares, como se tivessem sido moldadas por pequenos acasos. Diferentes tons, texturas e marcas aparecem ao longo de todo o espaço expositivo e rompem com a exatidão geométrica. A ausência de revestimentos evidencia a verdade dos materiais e a limpeza formal do conjunto.
 
É na década de 1950 que a chamada arquitetura brutalista surge no Brasil. Nesse mesmo período, a arte construtiva e geométrica ganha relevância no debate artístico principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os artistas concretistas e neoconcretos protagonizaram um intenso debate a partir de valores universais como a racionalidade e a intuição, assim como entre a objetividade das formas e a expressão subjetiva. Para além de oposições simplistas, a arte produzida desde a década de 1990, o foco da exposição, tem se aproximado de distintos modos da tradição construtiva. Seja de maneira lateral ou a partir de referências mais explícitas.
 
Grande parte das pinturas e obras tridimensionais presentes na exposição apresenta tanto uma espacialidade organizada a partir de uma ordem geométrica quanto a quebra de princípios de precisão absoluta. As combinações de cores, luzes, além da estrutura das composições geram ritmos próprios e reconfigurações de espaços.
 
Não se trata de apenas valorizar formas, mas de compreender que elas são inseparáveis de conteúdos, condensam ideias, processos históricos e os tornam visíveis. Na arquitetura do MuBE, com seu aspecto inacabado do concreto aparente, há a vontade de construção de um espaço público efetivo. A geometria na arte recente parece distante da utopia construtiva, que nunca se realizou plenamente, do sonho de um mundo moderno, civilizado e desenvolvido. Mas cada obra, em sua singularidade e na relação com seu entorno, ainda pode proporcionar uma experiência significativa e transformadora que reverbere e ecoe para além das paredes do museu.”
 
Sobre o curador
Cauê Alves é curador geral do MuBE. Doutor em Filosofia, professor do Departamento de Arte da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP e do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Foi um dos curadores do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011) e curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011). Foi membro do Conselho Consultivo de Artes do MAM-SP (2005-2007) e curador do Clube de Gravura do MAM-SP (2006-2016). É autor do livro Mira Schendel: avesso do avesso e da mostra homônima (Bei Editora/ IAC, 2010). Foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56ª Bienal de Veneza (2015). Foi co-curador da mostra Sergio Camargo: Luz e Matéria, no Itaú Cultural e Fundação Iberê Camargo (2015-2016), entre outras.
 
Sobre o MuBE
O MuBE, Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia, foi criado em 1986, a partir da concessão do terreno na Av. Europa pela Prefeitura de São Paulo. Surgiu de um movimento de milhares de cidadãos a favor da preservação da qualidade de vida e do verde em uma das regiões mais valorizadas da cidade de São Paulo. Para a construção do prédio do Museu foi realizado um concurso que contou com a participação de vários arquitetos de renome e foi vencido por Paulo Mendes da Rocha, que convidou Roberto Burle Marx para realizar projeto paisagístico. O MuBE é uma das mais importantes construções brutalistas do mundo, uma das principais obras de Paulo Mendes da Rocha, grande nome da arquitetura brasileira e mundial, vencedor do prêmio Pritzker em 2006, considerado o Oscar da arquitetura mundial, e do Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza, entre outros. Uma maquete do prédio do museu e seu projeto fazem parte hoje do acervo do MoMA de Nova York.
 
Construções e Geometrias
Coleções no MuBE
Local: MuBe - Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
Abertura: sábado, 8 de junho, das 10h às 18h (até 18 de agosto)
Endereço: Rua Alemanha, 221, Jardim Europa, São Paulo
Visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 18h  
Mais informações: www.mube.space

fonte: MuBE