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Gilberto Gil em realidade virtual na obra “Gil Futurível” (Créditos: Gil Futurível / Clélio de Paula e Floriano Varejão) | |
Gilberto Gil é homenageado por obra presente na Bienal de Arte Digital | |
PELA PRIMEIRA VEZ DISPONÍVEL AO GRANDE PÚBLICO, “GIL FUTURÍVEL” APRESENTA HOLOGRAMA EM 3D DO ARTISTA ATRAVÉS DE REALIDADE VIRTUAL | |
Vídeo da Bienal - Assista no Youtube | |
Até dia 22 de janeiro, o público vai poder conhecer as obras expostas na Bienal de Arte Digital que ocupa o Oi Futuro, no Flamengo, após um hiato de quatro anos devido à pandemia da Covid-19. O evento, totalmente gratuito, traz trabalhos de mais de 60 artistas brasileiros e estrangeiros – entre elas “Gil Futurível”, uma homenagem ao músico Gilberto Gil produzida pelos cariocas Clélio de Paula e Floriano Varejão e pela Azimove Labs, que pode ser visitada pela primeira vez. O patrocínio da Bienal é da Oi, com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A correalização é do Oi Futuro. A entrada é gratuita.
Através de óculos de realidade virtual, “Gil Futurível” convida o público a entrar em uma espécie de galeria de arte com capas dos discos de Gilberto Gil, seus figurinos icônicos, sua farda de Imortal da Academia Brasileira de Letras e, por fim, seu escaneamento 3D – uma espécie de holograma hiper-realista, tudo isso sonorizado pela canção “Futurível”, do compositor. A sensação é de se estar frente a frente com o próprio Gil, em tamanho real. A obra apresenta ainda um busto tátil do artista que, em três dimensões, permite que pessoas com deficiência visual possam ao tocá-lo e formar sua imagem do artista. A experiência traz ainda um pouco da história do artista, sobretudo no período em que esteve preso pela ditadura militar.
Confira outras três obras emblemáticas de artistas do Rio de Janeiro que integram o evento:
Estrelas do Deserto (Felipe Carrelli) – Uma imersão em realidade virtual no cotidiano dos Saarauis, que durante séculos viveram em condições extremas em pleno deserto do Saara, que ocupa um terço do continente africano e é uma das regiões mais inóspitas do planeta. A região é seca o suficiente para mumificar cadáveres e matar bactérias. Prêmio Nobel (Alexandre Pinheiro dos Santos) – Baseado em jogos altamente violentos, como “GTA”, a obra em audiovisual recria uma ação de extermínio em uma favela, cujo foco é matar pessoas que teriam potencial de receber um Prêmio Nobel. Vivenciando o mesmo tipo de jogabilidade, “Prêmio Nobel” traz uma narrativa invertida, carregada de fatos históricos atuais do Brasil do século XXI, criticando sobretudo ações policiais que tiram a vida, o futuro e as potencialidades de tantas pessoas periféricas. A verossimilhança existe para gerar constrangimento e desconforto em um jogo que o usuário não gosta de jogar. WE R HERE (Juliana Fasuolo) - Um projeto ativista de arte generativa usando Inteligência Artificial e Mídia Mista. É uma exploração dentro do universo digital, superando as barreiras de gênero do vocabulário computacional e criando aleatoriamente imagens, personagens e narrativas de mulheres lésbicas.
A Bienal é composta por instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas sobre o tema “Condições de Existência”, escolhido para nortear a edição. Ao longo do evento, atividades como performances artísticas, simpósios, oficinas e exibição de filmes integram a programação.
O TEMA DA BIENAL DE ARTE DIGITAL:: Condições de Existência Em seu texto de apresentação da Bienal de Arte Digital, Tadeus Mucelli, curador artístico e criador do Festival de Arte Digital, explica: “uma bienal é como um livro que, através de capítulos, tentamos dar voz a narrativas e visões, formas de 'ser' e 'ver' no mundo com as coisas sencientes. E quando dizemos "coisas" estamos incluindo uma ontologia digital (da vida) em interseção ou sobreposição a ontologia humana (de estar no mundo). Onde formas, processos e modos de existir convivem quase que onipresente com o que entendemos por 'sersientes', numa aproximação além de biorgânica e biotecnológica. Um olhar mais holístico que considera as terceiras partes (algoritmos, computação inteligente, formas digitais de 'vida') muito presentes em nosso cotidiano. BIENAL DE ARTE DIGITAL: Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo FAD, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “Linguagens Híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais. Oi FUTURO: O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 17 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.
Mais informações: Comunidade da Bienal Site Nossas Redes: www.festivaldeartedigital.com. www.youtube.com/ www.flickr.com/festivalfad/www
SERVIÇO 2ª Bienal de Arte Digital do Festival de Artes Digital Até 22 de janeiro de 2023 Centro Cultural Oi Futuro – Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - Telefone: (21) 3131-3060 Dias e horários de funcionamento: Quarta a domingo das 11h às 20h |
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MON realiza grandiosa exposição do artista catalão Jaume Plensa |
O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza, no espaço do Olho, a exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. A inauguração da mostra, com curadoria de Marcello Dantas, será no dia 7 de dezembro.
A exposição provoca com imagens uma profunda reflexão ao visitante. “São 17 obras que gritam, mesmo sem falar; que extrapolam a função de objeto e desenvolvem sensações e relações entre espectadores e obras”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.
Na comemoração de 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer realiza esta que talvez seja uma das mais surpreendentes mostras feitas pelo MON naquele espaço. “Projetado pelo mestre Oscar Niemeyer, o Olho é uma sala expositiva única e deslumbrante, que ajudou a tornar o MON conhecido nacional e internacionalmente”, diz.
A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comenta que o MON tem sido, ao longo dos seus 20 anos, um museu de superlativos. “A exposição do espanhol Jaume Plensa coroa as comemorações de aniversário deste museu que tanto orgulha os paranaenses. São obras de grande impacto, que vão surpreender e encantar os espectadores”, afirma.
Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. “Sua busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo”, comenta o curador Marcello Dantas.
Em suas criações, Plensa faz o uso de diferentes materiais, do vidro ao aço e ao bronze, até elementos menos tangíveis, como água, luz e som. Essa contraposição entre a materialidade e imaterialidade é uma característica marcante em sua obra.
A exposição reúne, pela primeira vez, dois trabalhos de grande volumetria e construções distintas: “Silent Hortense” (com mais de sete metros de altura) e “Invisible Rui Rui”. A primeira dá corpo à impossibilidade de expressar o que não há como ser dito, enquanto a segunda retira o corpo de uma expressão sublime que pede silêncio. “O confronto simétrico entre as duas esculturas no espaço é uma composição inédita em suas exposições”, comenta Dantas.
Essas expressões e gestos sutis representadas em suas obras provocam uma compreensão ampla sobre a consciência e existência humana. Segundo a curadoria, “as pequenas distorções e imperfeições presentes em suas esculturas instigam no espectador uma conexão mais intuitiva, em que as semelhanças se sobrepõem às divergências.”
Saiba mais sobre artista e curador:
Jaume Plensa nasceu em 1955, em Barcelona, na Espanha, e reside e trabalha em Barcelona. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, sua prática é marcada por obras de grande escala em espaços públicos e por esculturas e instalações que exploram diferentes materiais, como resina, poliéster, aço, ferro, água, vidro e náilon. Seus trabalhos já foram expostos na Espanha, França, Japão, Inglaterra, Coreia, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Brasil, entre outros.
A busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo, que abordam a dimensão humana e sua relação com o meio ambiente. Plensa incorpora imagens silenciosas de rostos, mãos e palavras disseminadas na memória. Sua vasta produção é resultado da equação escultura-contexto, de forma a gerar um impacto reflexivo no público.
O artista recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais: Medaille des Chevaliers des Arts et Lettres, Ministério da Cultura da França, em Paris (1993); prêmio da Fundação Atelier Calder, Saché, na França (1996); prêmio Nacional de Belas Artes do Governo da Catalunha (1997); Doutor Honoris Causa pelo Art Institute of Chicago, EUA (2005). Na Espanha foi agraciado com o Prêmio Nacional de Belas Artes (2012), o prestigioso Prêmio Velázquez de Artes (2013) e o Doutorado Honorário da Universitat Autònoma de Barcelona (2018).
Marcello Dantas é um premiado curador interdisciplinar com ampla atividade no Brasil e no exterior. Trabalha na fronteira entre a arte e a tecnologia, produzindo exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção. Nos últimos anos esteve por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa e a Japan House, em São Paulo; Museu da Natureza, na Serra da Capivara, Piauí; Museu da Cidade de Manaus; Museu da Gente Sergipana, em Aracaju; Museu do Caribe e Museu do Carnaval, em Barranquilla, na Colômbia. Realizou exposições individuais de alguns dos mais importantes e influentes nomes da arte contemporânea como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Bill Viola, Christian Boltanski, Jenny Holzer, Laurie Anderson, Michelangelo Pistoletto, Rebecca Horn e Tunga. Foi também diretor artístico do Pavilhão do Brasil na Expo Shanghai 2010, do Pavilhão do Brasil na Rio+20, da Estação Pelé, em Berlim, na Copa do Mundo de 2006. Atualmente, é responsável pela curadoria da Bienal do Mercosul, inaugurada em setembro, em Porto Alegre, e é curador do SFER IK Museo em Tulum, no México. Formado pela New York University, Marcello Dantas é membro do conselho de várias instituições internacionais e mentor de artes visuais do Art Institute of Chicago.
SOBRE O MON O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.
Serviço: “Invisível e Indizível”, do artista Jaume Plensa A partir de 8 de dezembro de 2022, até 9 de abril de 2023 Espaço expositivo do Olho Museu Oscar Niemeyer |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Conhecer a história da capital Salvador e de algumas cidades do Recôncavo Baiano;
– Visitar prédios que fazem parte da lista do Patrimônio Cultural do Brasil;
– Conhecer parte das coleções de arte que se apresentam em museus da Bahia;
– Ter contato com o patrimônio imaterial que segue vivo entre o povo baiano.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Salvador: história, arte e devoção
Percurso entre os ambientes urbanos da Cidade Alta, Cidade Baixa, Colina Sagrada e demais bairros litorâneos, para entender a maneira como se deu a ocupação colonial da cidade.
Visita ao Santuário de Nosso Senhora do Bonfim, Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Catedral Basílica Primacial de Salvador, Conjunto dos Franciscanos, Igreja de Nosso Senhor dos Passos, Conjunto dos Carmelitas e Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Salvador, para conhecer parte do patrimônio religioso e das devoções do povo baiano.
Visita ao Museu Carlos Costa Pinto, Museu de Arte Moderna da Bahia – Solar do Unhão, Casa do Rio Vermelho, a fim de ter contato com obras de artistas locais.
Recôncavo Baiano: história, arte e devoção
Percurso pela cidade de Santo Amaro, para conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, Praça da Purificação, Mercado Municipal e Centro Cultural.
Visita a Igreja do Seminário de Belém da Cachoeira, na cidade de Belém da Cachoeira.
Percurso pela cidade de Cachoeira para visitar a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Conjunto dos Carmelitas, Sede da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e Museu Municipal.
Ida a Fábrica de Charutos Dannemann, na cidade de São Félix.
Percurso pelo Rio Paraguaçu, para visitar o Convento dos Franciscanos de Paraguaçu, e ateliê de cerâmica na cidade de Maragogipe.
São Paulo / Salvador
Gol 1622 17/04 CGH/SSA 10:10 – 12:35
Salvador / São Paulo
Gol 1649 23/04 SSA/CGH 17:25 – 20:00
Datas: 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 de abril de 2023
07 dias de aulas
Carga horária: 80 horas
Franquia de bagagem = 1 mala de até 23kg por pessoa + 01 maleta de mão de até 10kg
Hotéis:
– Hotel Bahia do Sol – Av. Sete de Setembro, 2009 – Vitória, Salvador – BA, 40080-002
Telefone: (71) 3338-8800 – https://www.bahiadosol.com.br/
– Pousada Convento do Carmo, em Cachoeira – Praça da Aclamação, s/n – Centro, Cachoeira – BA, 44300-000 – https://convento-do-carmo.hoteld2.com/
Por pessoa em apto duplo: R$ 8.639.26
Por pessoa em apto triplo: R$ 8.369.36
Por pessoa em apto individual: R$ 9.649.36
Condições de pagamento:
– Financiamento em até 05 X sem juros no boleto ou cartão de crédito.
– À vista = 3% desconto
Condições de Cancelamento Parte Terrestre:
Cancelamento até 60 dias antes do embarque = cancelamento sem penalidades
Cancelamento de 59 dias a 30 dias antes do embarque = 30% de multa
Cancelamento de 29 dias a 10 dias antes do embarque = 50% de multa
Cancelamento de 09 dias até 04 dias antes do embarque = 75% de multa
Cancelamento a partir de 03 dias antes do embarque = 100% de multa
INCLUSO:
Transporte em micro-ônibus conforme especificação exclusiva para o grupo
– Os hotéis mencionados no programa em aptos standards com café da manhã e taxas incluídas.
– Acompanhante brasileiro (representante da Paradiso) para o roteiro completo.
– As entradas nos museus, igrejas e conventos mencionados no programa
– 01 jantar (data será informada)
– Passeio em escuna com toalete e cobertura, (abastecida com água e frutas)
– Seguro viagem Coris
– 1 Rádio receptor de comunicação por pessoa desde o Brasil
Não está incluído:
– Refeições além dos cafés da manhã e qualquer despesa de caráter pessoal.
– Ida e volta para o aeroporto
Em caso de cancelamento de sua ida, pode substituir por outra pessoa até 7 dias antes da viagem.
SAÍDA: dia 17 de abril de 2023 – às 10h10 – Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Av. Washington Luís, s/nº – Vila Congonhas
RETORNO: dia 23 de abril de 2023 – chegada prevista em São Paulo – Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Av. Washington Luís, s/nº – Vila Congonhas
VAGAS: 20
IMPORTANTE – O GRUPO SÓ IRÁ SAIR COM O MÍNIMO DE 15 ALUNOS
Inscrições e informações: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393 – (11) 98174-3483