concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

terça-feira, 29 de novembro de 2022

oficina As Batalhas de Maria Auxiliadora da Silva: entre o moderno e o popular - Fernando Oliva - SESC CARMO - SP

 

O professor e curador Fernando Oliva discutirá a obra

de Maria Auxiliadora da Silva em oficina online

promovida pelo Sesc Carmo

As batalhas de Maria Auxiliadora da Silva: entre o moderno e o "popular" faz parte da programação dedicada à exposição Margens de 22: Presenças Populares, em cartaz no Sesc Carmo até 24 de fevereiro de 2023.

A oficina acontece via Zoom no dia 01/12/2022, quinta, das 18h30 às 20h30

Inscrições até 30/11 na Central de Relacionamento Digital do SescSP  


A artista negra brasileira Maria Auxiliadora da Silva foi vítima não apenas do preconceito, por ser mulher, negra e de origem humilde, mas também sofreu um longo e contínuo processo de esquecimento e apagamento, especialmente a partir dos anos 1980, quando a questão do "popular", onde ela havia sido inserida, passou a desinteressar o sistema de arte e a academia no Brasil. 


O recente retorno da artista ao circuito de arte brasileiro foi impulsionado por uma exposição no MASP com 80 obras, mais a publicação de um livro com ensaios inéditos. Esse momento foi marcado pela emergência de trabalhos nos quais se manifestava uma postura combativa e de recusa. 


Na produção artística de Maria Auxiliadora essa posição se revela primeiramente no plano da tela, tomado por uma figuração difícil e que não atende ao gosto comum. Apenas isso já colocaria a artista em um lugar bastante distinto daquele que se habituou chamar de "arte primitiva", "naïf" ou "popular", mas há ainda outra recusa fundamental: Auxiliadora resistiu a "aprender a pintar"; resistiu sobretudo ao "bem pintar", ao bom gosto mediano, afastando-se do elitismo que muitas vezes está atrelado a essa escolha. 


Fernando Oliva é professor, curador e pesquisador, parte do comitê científico da Anpap (Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas). É doutor em crítica e história da arte pela Universidade de São Paulo e integra a equipe de curadoria do MASP (Museu de Arte de São Paulo), onde participou do projeto de exposição e publicação "Maria Auxiliadora: Vida cotidiana, pintura e resistência" (2018).


Entre os projetos recentes de que participou como curador, publicando ensaios nos respectivos catálogos das exposições, estão: "Arte da França: De Delacroix a Cézanne", "Arte Brasileira do Século 20", "Histórias da Infância", "Carla Zaccagnini: Histórias Feministas", "Thiago Honório (Trabalho)", "Pedro Correia de Araújo: Erótica", e "Maria Auxiliadora: vida cotidiana, pintura e resistência", todos no MASP.

SERVIÇO: 

Oficina - As batalhas de Maria Auxiliadora da Silva: entre o moderno e o "popular" 

Sesc Carmo | Transmissão via Zoom

Quando: 01/12/2022, quinta, das 18h30 às 20h30

Inscrições até 30/11 na Central de Relacionamento Digital do SescSP  

Gratuito | Classificação Livre 

Gilberto Gil é homenageado por obra presente na Bienal de Arte Digital - Centro Cultural Oi Futuro - RJ

 

Gilberto Gil em realidade virtual na obra “Gil Futurível”

(Créditos: Gil Futurível / Clélio de Paula e Floriano Varejão)

Gilberto Gil é homenageado por obra presente na Bienal de Arte Digital

PELA PRIMEIRA VEZ DISPONÍVEL AO GRANDE PÚBLICO, “GIL FUTURÍVEL” APRESENTA HOLOGRAMA EM 3D DO ARTISTA ATRAVÉS

DE REALIDADE VIRTUAL


Vídeo da Bienal - Assista no Youtube

Até dia 22 de janeiro, o público vai poder conhecer as obras expostas na Bienal de Arte Digital que ocupa o Oi Futuro, no Flamengo, após um hiato de quatro anos devido à pandemia da Covid-19. O evento, totalmente gratuito, traz trabalhos de mais de 60 artistas brasileiros e estrangeiros – entre elas “Gil Futurível”, uma homenagem ao músico Gilberto Gil produzida pelos cariocas Clélio de Paula e Floriano Varejão e pela Azimove Labs, que pode ser visitada pela primeira vez. O patrocínio da Bienal é da Oi, com incentivo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A correalização é do Oi Futuro. A entrada é gratuita.

 

Através de óculos de realidade virtual, “Gil Futurível” convida o público a entrar em uma espécie de galeria de arte com capas dos discos de Gilberto Gil, seus figurinos icônicos, sua farda de Imortal da Academia Brasileira de Letras e, por fim, seu escaneamento 3D – uma espécie de holograma hiper-realista, tudo isso sonorizado pela canção “Futurível”, do compositor. A sensação é de se estar frente a frente com o próprio Gil, em tamanho real. A obra apresenta ainda um busto tátil do artista que, em três dimensões, permite que pessoas com deficiência visual possam ao tocá-lo e formar sua imagem do artista. A experiência traz ainda um pouco da história do artista, sobretudo no período em que esteve preso pela ditadura militar.

 

Confira outras três obras emblemáticas de artistas do Rio de Janeiro que integram o evento:

 

Estrelas do Deserto (Felipe Carrelli) – Uma imersão em realidade virtual no cotidiano dos Saarauis, que durante séculos viveram em condições extremas em pleno deserto do Saara, que ocupa um terço do continente africano e é uma das regiões mais inóspitas do planeta. A região é seca o suficiente para mumificar cadáveres e matar bactérias.


Prêmio Nobel (Alexandre Pinheiro dos Santos) – Baseado em jogos altamente violentos, como “GTA”, a obra em audiovisual recria uma ação de extermínio em uma favela, cujo foco é matar pessoas que teriam potencial de receber um Prêmio Nobel. Vivenciando o mesmo tipo de jogabilidade, “Prêmio Nobel” traz uma narrativa invertida, carregada de fatos históricos atuais do Brasil do século XXI, criticando sobretudo ações policiais que tiram a vida, o futuro e as potencialidades de tantas pessoas periféricas. A verossimilhança existe para gerar constrangimento e desconforto em um jogo que o usuário não gosta de jogar.


WE R HERE (Juliana Fasuolo) - Um projeto ativista de arte generativa usando Inteligência Artificial e Mídia Mista. É uma exploração dentro do universo digital, superando as barreiras de gênero do vocabulário computacional e criando aleatoriamente imagens, personagens e narrativas de mulheres lésbicas.

 

A Bienal é composta por instalações, obras de arte visuais digitais, narrativas em audiovisual e uma diversidade de trabalhos de diferentes linguagens que analisam, tecem críticas e lançam novas perspectivas sobre o tema “Condições de Existência”, escolhido para nortear a edição. Ao longo do evento, atividades como performances artísticas, simpósios, oficinas e exibição de filmes integram a programação.

 

O TEMA DA BIENAL DE ARTE DIGITAL:: Condições de Existência

Em seu texto de apresentação da Bienal de Arte Digital, Tadeus Mucelli, curador artístico e criador do Festival de Arte Digital, explica: “uma bienal é como um livro que, através de capítulos, tentamos dar voz a narrativas e visões, formas de 'ser' e 'ver' no mundo com as coisas sencientes. E quando dizemos "coisas" estamos incluindo uma ontologia digital (da vida) em interseção ou sobreposição a ontologia humana (de estar no mundo). Onde formas, processos e modos de existir convivem quase que onipresente com o que entendemos por 'sersientes', numa aproximação além de biorgânica e biotecnológica. Um olhar mais holístico que considera as terceiras partes (algoritmos, computação inteligente, formas digitais de 'vida') muito presentes em nosso cotidiano.


BIENAL DE ARTE DIGITAL:

Realizada em 2018 no Rio e em Belo Horizonte com um público de mais de 70 mil pessoas, a Bienal de Arte Digital foi promovida pelo FAD, com patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro. A programação contou com artistas do Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Reino Unido, apresentando exposições, performances e simpósios com o tema “Linguagens Híbridas”. A proposta da Bienal é se tornar uma agenda nacional de arte digital e mostrar a cada dois anos obras e exposições que reflitam temas sociais importantes, evidenciando que a arte possibilita à tecnologia exibir suas experiências sociais.


Oi FUTURO:

O Oi Futuro, instituto de inovação e criatividade da Oi, atua como um laboratório para cocriação de projetos transformadores nas áreas de Educação e Cultura. Por meio de iniciativas e parcerias em todo o Brasil, estimulamos o potencial dos indivíduos e das redes para a construção de um presente com mais inclusão e diversidade. Há 17 anos, o Oi Futuro mantém um centro cultural no Rio de Janeiro, com uma programação que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia. O espaço também abriga o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, com acervo de mais 130 mil peças. Há 18 anos o Oi Futuro gerencia o Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, que seleciona projetos em todas as regiões do país por meio de edital público. Desde 2003, foram mais de 2.500 projetos culturais apoiados pelo Oi Futuro, que beneficiaram milhões de espectadores.

 

Mais informações:

Comunidade da Bienal

https://discord.gg/JgCf6DVs9u

Site

www.bienalartedigital.com

Nossas Redes:

www.festivaldeartedigital.com.br//www.facebook.com/festivalfad

www.youtube.com/festivalartedigital/www.vimeo.com/festivalfad

www.flickr.com/festivalfad/www.twitter.com/festivalfad

 

SERVIÇO

2ª Bienal de Arte Digital do Festival de Artes Digital

Até 22 de janeiro de 2023

Centro Cultural Oi Futuro –

Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo - Telefone: (21) 3131-3060

Dias e horários de funcionamento: Quarta a domingo das 11h às 20h

exposição Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil - Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro


A série fotográfica “Mentalidade Colonial” é uma das atrações da exposição e mostra mulheres representadas em cédulas de diversos países. Foto: Rogério von Krüger

 

Nova exposição do CCBB RJ destaca relevância do dinheiro físico como instrumento histórico e representativo


Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2022 - A recém-inaugurada exposição numismática do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) traz atividades interativas, mapas, iconografia histórica, obras exclusivas e mais de 800 cédulas e moedas do acervo da instituição, contando uma história sobre a evolução do dinheiro desde séculos atrás até os tempos modernos. Mas por trás dos diversos objetos em exibição, a mostra de longa duração, intitulada Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil, oferece ainda um olhar aprofundado sobre a importância do dinheiro físico como uma ferramenta de identidade, representatividade e história ao redor do mundo.


Com o surgimento de mecanismos como o PIX e as criptomoedas, e com as transações comerciais cada vez mais presentes no ambiente digital, o dinheiro físico vai ganhando gradativamente um papel mais simbólico e representativo. São itens que não apenas servem como um objeto de troca, mas como um relato acerca do desenvolvimento sociocultural e econômico da humanidade através dos séculos. É o caso, por exemplo, das novas “quarters”, as moedas de vinte e cinco centavos de dólar (a mais usada nos Estados Unidos), que foram recentemente criadas em homenagem a Maya Angelou. Poeta e ativista afro-americana, Maya foi um dos mais importantes nomes na luta pelos direitos civis e contra a segregação racial nos EUA, atuando ao lado de Martin Luther King Jr. e Malcom X na segunda metade do século XX. Em 2022, Maya Angelou se tornou a primeira mulher negra a estampar uma moeda de dólar no território americano. 


Dentre as diversas atrações da exposição, uma das que mais ressaltam este papel do dinheiro físico como um verdadeiro contador de histórias e instrumento de representação é a série fotográfica Mentalidade Colonial, do brasileiro Julio Bittencourt, que foi realizada a partir de pesquisas em cédulas que estampam os rostos de variados personagens espalhados pelos séculos em distintos países. A mostra apresenta uma seleção baseada nessa série, destacando importantes mulheres representadas no dinheiro. 


Uma das imagens, por exemplo, apresenta a figura de Mary Haydock (1777–1855), celebrada na nota de 20 dólares australianos desde 1994. Quando tinha apenas 13 anos, Maya foi condenada por roubo de cavalos e enviada para Nova Gales do Sul, atual Austrália. Depois de ganhar sua liberdade, ela foi vista por seus contemporâneos como um modelo comunitário e tornou-se lendária como uma empresária de sucesso na colônia.


Em outra fotografia, os visitantes terão a chance de conhecer Policarpa Salavarrieta (1795–1817), que em 1995 foi celebrada na cédula de 10 mil pesos colombianos. Policarpa ficou famosa por ser uma costureira de Nova Granada que espionou para as Forças Revolucionárias durante a Reconquista Espanhola do Vice-reino de Nova Granada. Ela acabou sendo capturada por monarquistas espanhóis e executada por alta traição. O Dia da Mulher Colombiana, em 14 de novembro, é comemorado no aniversário de sua morte.


Há ainda a foto de Genoveva Ríos (1865–?), uma menina boliviana que, aos 14 anos, durante a invasão chilena do porto boliviano de Antofagasta no início da Guerra do Pacífico, em 1879, protegeu a bandeira de seu país dentro de sua própria roupa no prédio da Intendência de Polícia de Antofagasta. Genoveva tornou-se uma heroína nacional e pode ser vista na nota de 20 bolivianos do Estado Plurinacional da Bolívia, emitida em 2018.


Estas e outras inúmeras e grandiosas histórias estão abertas ao público na nova exposição numismática Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil. Segundo Isabel Seixas, sócia-fundadora do estúdio M’Baraká, responsável pela curadoria do espaço, grande parte da sociedade está tão cotidianamente habituada a ter contato com o dinheiro que muitas vezes não percebe a carga de memórias e significados expressos nestes objetos. 


“As cédulas e moedas são documentos históricos que evidenciam não apenas aspectos econômicos das sociedades, mas também políticos e socioculturais, como um reflexo de seu tempo. Se a modernidade se habituou a pensar que ‘tempo é dinheiro’, esta exposição busca mostrar que a história do dinheiro também nos conta sobre a expansão das relações entre pessoas, povos e territórios.” 


Sobre o CCBB 

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro completa 33 anos em 2022 e representa o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. O CCBB RJ está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil.  O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de segunda a domingo, das 9h às 21h, no domingo, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. 


Sobre a coleção de numismática do Banco do Brasil

O acervo numismático do Banco do Brasil é composto por moedas, cédulas, medalhas, valores impressos nacionais e internacionais, e outras peças ligadas ao dinheiro. A coleção, considerada uma das mais importantes do país, começou a ser formada em 1936 e reúne hoje cerca de 38.000 peças. O acervo começou a ser formado a partir da aquisição, em 1937, da coleção particular de moedas e cédulas brasileiras de J. Garcia de Moraes e Paulo Guimarães Masset, incluindo parte da “Coleção Julius Meili”. Em 1955, o Museu e Arquivo Histórico foi inaugurado no 16º andar do Edifício Visconde de Itaboraí, na Avenida Presidente Vargas esquina com a Avenida Rio Branco. A coleção de numismática permaneceu no Edifício Itaboraí até 1985, quando foi transferida para o 4º andar do edifício da antiga Agência Centro Rio de Janeiro, situado na Rua 1º de Março, 66. Este, após reformas, passou a ser ocupado, a partir de 1989, pelo Centro Cultural Banco do Brasil, que incorporou às suas atividades o Museu e Arquivo Histórico. Desde então, o acervo foi compartilhado com o público nas exposições “Brasil Através da Moeda” (1992 - 1999), “A Moeda no Brasil” (2000 - 2001) e “Galeria de Valores” (2008 – 2022), integrada ao “Projeto BB 200 anos”.


Sobre o estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ) – Realizador e idealizador do projeto

Criado há 17 anos por Isabel Seixas e Diogo Rezende, o estúdio M’Baraká desenvolve projetos múltiplos com profissionais de diversos segmentos e se destaca por sua metodologia, que envolve criação, pesquisa, planejamento estratégico e direção de arte. Desde 2013, a economista Larissa Victorio faz parte da sociedade. Os projetos do grupo são únicos, focados na criação de experiências relevantes, que geram conhecimento e valor para seus públicos como as exposições de sucesso “Mostra Nise da Silveira - A revolução pelo Afeto”, “Mostra Darwin”, “Quando o Mar virou Rio” e “Tropicália, entre outros.

Site: www.mbaraka.com.br


Serviço

Do sal ao digital: o dinheiro na coleção Banco do Brasil

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 

Rua Primeiro de Março, 66 – 4º andar - Centro, Rio de Janeiro (RJ)

Telefone: (21) 3808.2020

Funcionamento: segundas, quartas, quintas, sextas e sábados, das 9h às 21h; domingos, das 9h às 20h (fecha às terças)

Classificação indicativa: livre

Entrada franca.


Informações sobre acessibilidade, estacionamento e outros serviços: bb.com.br/cultura

Confira a programação completa do CCBB RJ também nas redes sociais:

twitter.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj


ASSESSORIA DE IMPRENSA CCBB RJ 

exposição Invisível e Indizível - Jaume Plensa - Museu Oscar Niemeyer - Curitiba - PR

 


Silence Hortense - Jaume Plensa - 2021 
crédito Terramar Imagem e Conteúdo

MON realiza grandiosa exposição do artista catalão Jaume Plensa

O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza, no espaço do Olho, a exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. A inauguração da mostra, com curadoria de Marcello Dantas, será no dia 7 de dezembro.

 

A exposição provoca com imagens uma profunda reflexão ao visitante. “São 17 obras que gritam, mesmo sem falar; que extrapolam a função de objeto e desenvolvem sensações e relações entre espectadores e obras”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

 

Na comemoração de 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer realiza esta que talvez seja uma das mais surpreendentes mostras feitas pelo MON naquele espaço. “Projetado pelo mestre Oscar Niemeyer, o Olho é uma sala expositiva única e deslumbrante, que ajudou a tornar o MON conhecido nacional e internacionalmente”, diz.

 

A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comenta que o MON tem sido, ao longo dos seus 20 anos, um museu de superlativos. “A exposição do espanhol Jaume Plensa coroa as comemorações de aniversário deste museu que tanto orgulha os paranaenses. São obras de grande impacto, que vão surpreender e encantar os espectadores”, afirma.

 

Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. “Sua busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo”, comenta o curador Marcello Dantas.

 

Em suas criações, Plensa faz o uso de diferentes materiais, do vidro ao aço e ao bronze, até elementos menos tangíveis, como água, luz e som. Essa contraposição entre a materialidade e imaterialidade é uma característica marcante em sua obra.

 

A exposição reúne, pela primeira vez, dois trabalhos de grande volumetria e construções distintas: “Silent Hortense” (com mais de sete metros de altura) e “Invisible Rui Rui”. A primeira dá corpo à impossibilidade de expressar o que não há como ser dito, enquanto a segunda retira o corpo de uma expressão sublime que pede silêncio. “O confronto simétrico entre as duas esculturas no espaço é uma composição inédita em suas exposições”, comenta Dantas.

 

Essas expressões e gestos sutis representadas em suas obras provocam uma compreensão ampla sobre a consciência e existência humana. Segundo a curadoria, “as pequenas distorções e imperfeições presentes em suas esculturas instigam no espectador uma conexão mais intuitiva, em que as semelhanças se sobrepõem às divergências.”

 

Saiba mais sobre artista e curador:

 

Jaume Plensa nasceu em 1955, em Barcelona, na Espanha, e reside e trabalha em Barcelona. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, sua prática é marcada por obras de grande escala em espaços públicos e por esculturas e instalações que exploram diferentes materiais, como resina, poliéster, aço, ferro, água, vidro e náilon. Seus trabalhos já foram expostos na Espanha, França, Japão, Inglaterra, Coreia, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Brasil, entre outros.

 

A busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo, que abordam a dimensão humana e sua relação com o meio ambiente. Plensa incorpora imagens silenciosas de rostos, mãos e palavras disseminadas na memória. Sua vasta produção é resultado da equação escultura-contexto, de forma a gerar um impacto reflexivo no público.

 

O artista recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais: Medaille des Chevaliers des Arts et Lettres, Ministério da Cultura da França, em Paris (1993); prêmio da Fundação Atelier Calder, Saché, na França (1996); prêmio Nacional de Belas Artes do Governo da Catalunha (1997); Doutor Honoris Causa pelo Art Institute of Chicago, EUA (2005). Na Espanha foi agraciado com o Prêmio Nacional de Belas Artes (2012), o prestigioso Prêmio Velázquez de Artes (2013) e o Doutorado Honorário da Universitat Autònoma de Barcelona (2018).

 

Marcello Dantas é um premiado curador interdisciplinar com ampla atividade no Brasil e no exterior. Trabalha na fronteira entre a arte e a tecnologia, produzindo exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção. Nos últimos anos esteve por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa e a Japan House, em São Paulo; Museu da Natureza, na Serra da Capivara, Piauí; Museu da Cidade de Manaus; Museu da Gente Sergipana, em Aracaju; Museu do Caribe e Museu do Carnaval, em Barranquilla, na Colômbia. Realizou exposições individuais de alguns dos mais importantes e influentes nomes da arte contemporânea como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Bill Viola, Christian Boltanski, Jenny Holzer, Laurie Anderson, Michelangelo Pistoletto, Rebecca Horn e Tunga. Foi também diretor artístico do Pavilhão do Brasil na Expo Shanghai 2010, do Pavilhão do Brasil na Rio+20, da Estação Pelé, em Berlim, na Copa do Mundo de 2006. Atualmente, é responsável pela curadoria da Bienal do Mercosul, inaugurada em setembro, em Porto Alegre, e é curador do SFER IK Museo em Tulum, no México. Formado pela New York University, Marcello Dantas é membro do conselho de várias instituições internacionais e mentor de artes visuais do Art Institute of Chicago.

 

 

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

 

 

Serviço:

“Invisível e Indizível”, do artista Jaume Plensa

A partir de 8 de dezembro de 2022, até 9 de abril de 2023

Espaço expositivo do Olho

Museu Oscar Niemeyer

www.museuoscarniemeyer.org.br

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

curso SALVADOR e o Recôncavo Baiano - Fab´ricio Forganes Santos - MAS SP - Museu de Arte Sacra de São Paulo

 


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Conhecer a história da capital Salvador e de algumas cidades do Recôncavo Baiano;
– Visitar prédios que fazem parte da lista do Patrimônio Cultural do Brasil;
– Conhecer parte das coleções de arte que se apresentam em museus da Bahia;
– Ter contato com o patrimônio imaterial que segue vivo entre o povo baiano.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Salvador: história, arte e devoção
Percurso entre os ambientes urbanos da Cidade Alta, Cidade Baixa, Colina Sagrada e demais bairros litorâneos, para entender a maneira como se deu a ocupação colonial da cidade.
Visita ao Santuário de Nosso Senhora do Bonfim, Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Catedral Basílica Primacial de Salvador, Conjunto dos Franciscanos, Igreja de Nosso Senhor dos Passos, Conjunto dos Carmelitas e Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Salvador, para conhecer parte do patrimônio religioso e das devoções do povo baiano.
Visita ao Museu Carlos Costa Pinto, Museu de Arte Moderna da Bahia – Solar do Unhão, Casa do Rio Vermelho, a fim de ter contato com obras de artistas locais.

Recôncavo Baiano: história, arte e devoção
Percurso pela cidade de Santo Amaro, para conhecer a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, Praça da Purificação, Mercado Municipal e Centro Cultural.
Visita a Igreja do Seminário de Belém da Cachoeira, na cidade de Belém da Cachoeira.
Percurso pela cidade de Cachoeira para visitar a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Conjunto dos Carmelitas, Sede da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e Museu Municipal.
Ida a Fábrica de Charutos Dannemann, na cidade de São Félix.
Percurso pelo Rio Paraguaçu, para visitar o Convento dos Franciscanos de Paraguaçu, e ateliê de cerâmica na cidade de Maragogipe.

São Paulo / Salvador
Gol 1622 17/04 CGH/SSA 10:10 – 12:35
Salvador / São Paulo
Gol 1649 23/04 SSA/CGH 17:25 – 20:00

Datas: 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 de abril de 2023
07 dias de aulas
Carga horária: 80 horas

Franquia de bagagem = 1 mala de até 23kg por pessoa + 01 maleta de mão de até 10kg

Hotéis:
– Hotel Bahia do Sol – Av. Sete de Setembro, 2009 – Vitória, Salvador – BA, 40080-002
Telefone: (71) 3338-8800 – https://www.bahiadosol.com.br/

– Pousada Convento do Carmo, em Cachoeira – Praça da Aclamação, s/n – Centro, Cachoeira – BA, 44300-000 – https://convento-do-carmo.hoteld2.com/

Por pessoa em apto duplo: R$ 8.639.26
Por pessoa em apto triplo: R$ 8.369.36
Por pessoa em apto individual: R$ 9.649.36

Condições de pagamento:
– Financiamento em até 05 X sem juros no boleto ou cartão de crédito.
– À vista = 3% desconto

Condições de Cancelamento Parte Terrestre:
Cancelamento até 60 dias antes do embarque = cancelamento sem penalidades
Cancelamento de 59 dias a 30 dias antes do embarque = 30% de multa
Cancelamento de 29 dias a 10 dias antes do embarque = 50% de multa
Cancelamento de 09 dias até 04 dias antes do embarque = 75% de multa
Cancelamento a partir de 03 dias antes do embarque = 100% de multa

INCLUSO:
Transporte em micro-ônibus conforme especificação exclusiva para o grupo
– Os hotéis mencionados no programa em aptos standards com café da manhã e taxas incluídas.
– Acompanhante brasileiro (representante da Paradiso) para o roteiro completo.
– As entradas nos museus, igrejas e conventos mencionados no programa
– 01 jantar (data será informada)
– Passeio em escuna com toalete e cobertura, (abastecida com água e frutas)
– Seguro viagem Coris
– 1 Rádio receptor de comunicação por pessoa desde o Brasil

Não está incluído:
– Refeições além dos cafés da manhã e qualquer despesa de caráter pessoal.
– Ida e volta para o aeroporto

Em caso de cancelamento de sua ida, pode substituir por outra pessoa até 7 dias antes da viagem.

SAÍDA: dia 17 de abril de 2023 – às 10h10 – Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Av. Washington Luís, s/nº – Vila Congonhas
RETORNO: dia 23 de abril de 2023 – chegada prevista em São Paulo – Aeroporto de São Paulo/Congonhas – Av. Washington Luís, s/nº – Vila Congonhas
VAGAS: 20
IMPORTANTE – O GRUPO SÓ IRÁ SAIR COM O MÍNIMO DE 15 ALUNOS
Inscrições e informações: mfatima@museuartesacra.org.br
Informações: (11) 3322-5393 – (11) 98174-3483