concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

chamada CARPINTARIA - RJ

Carpintaria Para Todos
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Fortes D'Aloia & Gabriel
SP
Galeria | Rua Fradique Coutinho 1500 | São Paulo, SP 05416-001 Brazil
Galpão | Rua James Holland 71 | São Paulo, SP 01138-000 Brazil
RJ
Carpintaria | Rua Jardim Botânico 971 | Rio de Janeiro, RJ 22470-051 Brazil

Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea


O Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea é voltado para artistas catarinenses em início de carreira. O objetivo é destacar artistas de qualquer idade, com portfólio coerente e que demonstre o espírito de exploração e o desenvolvimento de novas perspectivas no domínio de trabalho escolhido.
Podem participar pessoas físicas, maiores de 18 anos, brasileiros residentes em Santa Catarina que se comprometam com os requisitos da viagem de estudos. É vedada a participação de projetos contemplados com recursos de outros editais.
As obras apresentadas deverão ser inéditas e terem sido criadas em 2016/2017 nas seguintes categorias: pintura, gravura, serigrafia, fotografia, escultura, desenho, grafite, vídeo arte, arte performática com suporte em vídeo, transmídia e instalação (com uso de espaço máximo de 12m²).
Haverá uma pré-seleção de trabalhos a partir das informações das inscrições e os artistas classificados participam da exposição  a partir de 2 de outubro, no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura, onde serão anunciados os três vencedores.
CRONOGRAMA
– Inscrições: até 12 de agosto/2017, via online
– Taxa de inscrição: não
– Premiação:
1º lugar: residência artística de dois meses na Cité Internacionale des Arts em Paris (mediante aprovação da instituição) + alojamento + ajuda de custo (aéreas e despesas de viagem) de 8 mil reais + curso equivalente a 1 semestre na Aliança Francesa Florianópolis.
2º lugar: curso equivalente a três semestres de Francês na Aliança Francesa Florianópolis.
3º lugar: curso equivalente a dois semestre de Francês na Aliança Francesa Florianópolis. 

– Regulamento + Inscrição: http://bit.ly/2um9pVL

Prêmio Aniceto Matti 2017

Estão abertas as inscrições do edital 2017 do Prêmio Aniceto Matti que selecionará quarenta e nove projetos culturais, divididos em oito categorias: Patrimônio Cultural, Artes Populares, Artes Visuais, Artes Cênicas, Literatura e Leitura, Música, Audiovisual e Culturais Iniciantes.
O objetivo do Prêmio Aniceto Matti é promover o desenvolvimento de atividades para a produção cultural e artística maringaense de fomento à cultura, viabilizando apresentações, projetos, oficinas em diversos bairros e no município.
Poderão se inscrever pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas ou com CNPJ inscrito em Maringá, há no mínimo dois anos. Cada proponente poderá apresentar apenas um projeto, com exceção de cooperativas culturais que poderão inscrever quantos projetos desejarem, limitado a um projeto por cooperado Pessoa Física.

CRONOGRAMA
– Inscrições: até 11 de agosto/2017
– Taxa de inscrição: não
– Premiação: R$ 180.000 em cada categoria artística
– Edital + Documentação: http://bit.ly/2vv7SSt

fonte: Editais e Afins

EBAC recebe criador do Photoshop em palestra gratuita


A Escola Britânica de Artes Criativas recebe nesta quinta-feira, o criador do Photoshop Thomas Knoll, em palestra gratuita realizada em São Paulo

Na quinta-feira, dia 3, a EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas recebe a visita de Thomas Knoll, o inventor do Adobe Photoshop, para uma palestra aberta ao público, mediante inscrição no site da EBAC.

Em 1987, quando ainda era um estudante de Programação, Knoll desenvolveu junto com o seu irmão John, o software que transformou a história da fotografia e é um dos mais vendidos e reconhecidos no mundo.

Na EBAC, Thomas Knoll contará ao público sobre a história do Adobe Photoshop, considerado líder no mercado profissional de edição de imagens, além de levantar uma discussão sobre a trajetória e a revolução da fotografia digital no mundo.

Saiba mais sobre a palestra no site da EBAC: http://www.ebac.art.br/about/events/4971/

Acompanhe os eventos da escola em suas páginas do Facebook e Instagram.



Detalhes do serviço
Data: 03/08/2017
Horário: a partir das 19h
Local: EBAC - Escola Britânica de Artes Criativas. Rua Mourato Coelho, 1404.

exposição dos artistas Michael Wesely e Gilvan Barreto - SP

obra de Gilvan Barreto

foto de Michael Wesely

Estilhaços imagéticos de uma contemporaneidade tensionada
Reunindo o alemão Michael Wesely e o brasileiro Gilvan Barreto, a Casa Nova inaugura na terça (22) duas exposições em que a fotografia é mídia de diálogo com as inquietações do tempo presente

A partir da terça (22/8), o público paulistano tem a oportunidade de conferir os trabalhos do alemão Michael Wesely e do brasileiro Gilvan Barreto, dois destaques na cena artística contemporânea, que expõem pela primeira vez no mesmo local em duas mostras individuais simultâneas. “O cerne da ideia foi levar ao público um conjunto de obras que são relevantes para a reflexão do que está acontecendo hoje no Brasil, a partir dos olhares de um artista estrangeiro e outro brasileiro”, explica Adriano Casanova, diretor da Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea e curador das duas mostras.

Wesely e Barreto têm como marca o emprego da fotografia como mídia em suas construções artísticas, gerando diálogos peculiares com as tensões e as nuances da contemporaneidade em seus mais diversos fragmentos. Resultam desse exercício duas trajetórias repletas de solidez conceitual, lapidadas ao longo de décadas e que vêm angariando cada vez mais reconhecimento e premiações.

Internacionalmente conhecido por seus experimentos com técnicas de longa exposição, Michael Wesely tem hoje obras no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa), entre outras coleções relevantes. No ano passado, durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, produziu registros que sobrepõem mais de sete horas de movimentação popular nas ruas de São Paulo e foram selecionados para integrar a Frestas Trienal de Arte de Sorocaba deste ano.

Em sua individual na Casa Nova Arte, o artista alemão exibe um recorte de 12 trabalhos que compõem um panorama de diferentes momentos na sua trajetória. Revela-se um peculiar olhar estrangeiro sobre o Brasil, com direito a um inédito retrato do arquiteto Oscar Niemeyer feito em 2003. Há ainda fotos da série Expedições (feitas em 2003 em cidades da região norte brasileira e expostas uma única vez em Brasília já há 13 anos)além de “naturezas mortas” em que o processo de apodrecimento de frutas é registrado pelo artista empregando a longa exposição para gerar abstrações.

Já o pernambucano Gilvan Barreto traz a São Paulo pela primeira vez a sua série “Postcards from Brazil”, vencedora do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger. “É uma espécie de atlas da violência nacional promovida pela ditadura militar brasileira”, diz Barreto sobre os trabalhos. A partir de  um acervo de cartões postais, ele aponta a localização de paisagens exuberantes que serviram de cenário para torturas, assassinatos e ocultação de cadáveres de quase 500 pessoas, rasgando sobre a natureza a cicatriz profunda de sucessivos crimes governamentais. Além da série, será exibida a videoarte O Guarani (6’17”), que toca na violência institucional contra os povos indígenas.

As exposições seguem em cartaz até 13/10 e a visitação é gratuita.

SOBRE OS ARTISTAS

Michael Wesely nasceu em Munique e vive em Berlim. É conhecido por seus experimentos aplicando técnicas de longa exposição para fotografar cidades, construções e paisagens. Paralelamente à mostra na Casa Nova, estará expondo no Instituto Moreira Salles e na Frestas Trienal de Arte de Sorocaba.

Gilvan Barreto é pernambucano e mora no Rio há mais dez anos. Seu trabalho foca em questões políticas, sociais e na relação do homem com a natureza. Tem quatro livros publicados: Suturas (2015), Sobremarinhos  (2015), O Livro do Sol (2013) e Moscouzinho (2012). 

SOBRE A CASA NOVA
A Casa Nova Arte é um espaço para pensar e promover a arte contemporânea comandado por Adriano Casanova desde outubro de 2014. Em idas e vindas pelas principais feiras e mostras do mundo, mais de 20 artistas já expuseram suas obras pela casa, levando ao público trabalhos em diferentes formatos, da fotografia às instalações. O foco é na pesquisa curatorial e discursiva para propor novas formas de atuação no mercado da arte e gerar parcerias com espaços de arte do Brasil e do exterior.

SERVIÇO
Individuais dos artistas Michael Wesely e Gilvan Barreto
Abertura: terça (22/8/17) das 18h às 22h. ENTRADA LIVRE
Onde: Casa Nova Arte e Cultura Contemporânea (rua R. Chabad, 61, Jardim Paulista, São Paulo)
Visitação: GRATUITA de segunda a sexta das 11h às 18h até 13/10/17
Informações: (11) 2305-2427


Alessandra Rehder apresenta individual Subtração e Forma no Centro Cultural Correios de São Paulo



Alessandra Rehder apresenta individual Subtração e Forma no Centro Cultural Correios de São Paulo

A mostra, que abre no dia 19 de agosto, sábado, é composta de cerca de 80 imagens de diferentes séries da artista 

Com uma técnica autoral, na qual elementos recortados das imagens lançam vazios e tridimensionalidades eloquentes, a artista pontua realidades subtraídas em diversos continentes

 A curadoria é de Wagner Barja e a mostra segue em cartaz até 8 de outubro

Uma geografia que é cada vez mais desumana e destruidora é o mote central da obra da fotógrafa Alessandra Rehder. Baseada em Londres, a artista é na verdade uma viajante inquieta que, ao conhecer e conviver com as distintas paisagens e realidades humanas de países como Camboja, Índia, Indonésia, Filipinas, Jamaica, Jordânia, Japão, Tailândia, Turquia e West Papua (politicamente província da Indonésia), produziu registros sensíveis e inquietantes tanto de pessoas quanto de paisagens. São trabalhos resultantes dessas expedições, como os que pertencem à sua primeira exposição em Paris “Todos os olhos do mundo”, na qual retrata crianças de diversas realidades, que a artista apresenta no Centro Cultural Correios a partir do dia 19 de agosto. A mostra tem curadoria de Wagner Barja e segue em cartaz até 8 de outubro.

Barja destaca a técnica da subtração empregada a suas fotografias como algo que distingue o trabalho da artista. “O emprego de um vocabulário plástico experimental diferencia suas composições da simples documentação. Essa narrativa plástica é construída em consonância com o título da exposição. Após serem ampliadas, as fotos passam pelo ato do cortar e do montar, o que transforma a superfície plana em baixo relevo. A partir dessa ação, o conceito de subtração formal salta aos olhos”, diz o curador, diretor do Museu Nacional de Brasília. Para Barja, com esse sutil e delicado gesto, no qual a sobreposição de pequenos recortes são delicadamente presos sobre a fotografia com alfinetes de cinco milímetros de altura, as imagens tornam-se tridimensionais e Alessandra chama atenção para as questões “dos excluídos e da natureza em declínio”.

Pela primeira vez, contudo, desde que começou a expor suas luminosas imagens de exemplares da flora de todo o mundo, Alessandra, além de subtrair e sobrepor em uma mesma imagem criando florestas “superexuberantes”, exibe as imagens esvaziadas de folhas. “Trago, assim, um olhar dúbio sobre a tecnologia, lançando uma reflexão sobre a possibilidade de ela suprir ou não uma transformação e solução ao que estamos fazendo ao meio ambiente”, pontua.
                                                                                                         
Já as séries que apresentam pessoas fotografadas, como Todos os Olhos do Mundo, abrem uma janela aqui não para uma natureza que já não está ali, mas para a realidade de uma série de comunidades de países com índices de desenvolvimento humano (IDH) baixos. Essa “Desumana Geografia”, nas palavras do curador Wagner Barja, está sinalizada pela retirada de elementos como baldes, canos, brinquedos e comida. A artista explica: “Durante minha estadia nas comunidades observava em cada fotografia registrada qual era seu melhor problema a ser trabalhado e, então, subtraía um elemento que o simbolizasse”. Nas fotos da Indonésia, por exemplo, cujo maior problema observado em sua imersão é o sanitário, baldes, canos e água potável foram subtraídos e colocados num plano atrás do que esses elementos humanos habitam. A fotógrafa sinaliza, assim, o déficit no espaço.  “Já na Índia, há muitos órfãos, falta escola. É possível observar nas imagens de lá a retirada de comida, carteira e brinquedos”, completa a fotógrafa. A questão da moradia, com sem tetos e habitações precárias estarão representadas por imagens capturadas pela fotógrafa no Brasil e em West Papua.

A série Todos Os Olhos do Mundo é apresentada nessa individual em pequenas imagens enfileiradas, compondo um mosaico da infância nos países em que Alessandra atuou em atividades sociais. Nelas, olhares de crianças de diversos países registrados pela artista mesclam a curiosidade e a alegria característicos à infância à desconfiança e dor e, assim, questionam a possibilidade de viver de fato essa fase da vida diante das condições sociais impostas. Alessandra pondera que nunca foi tão desigual o tratamento dado à infância e, com a série, nos convida a refletir se é possível preservar a inocência nessas realidades, nos conduzindo, com sensibilidade, para dentro desses olhares.

Sobre Alessandra Rehder
Alessandra Castrucci Rehder nasceu em São Paulo em 1989. Sempre interessada na questão da imagem e sua representação, mudou-se para Paris em 2009, onde se graduou em fotografia pelo Institute SPEOS. Paralelamente, desenvolvia projetos comunitários em países asiáticos e, ali, inicia seus primeiros projetos fotográficos, representando essas comunidades e a carência material de seu dia-a-dia. Já em Paris, cria a World Wide Women, empresa direcionada a divulgar a produção inovadora de jovens fotógrafas internacionais, e lá exibe pela primeira vez seus trabalhos, na exposição "A Wanderer's Eyes", em 2012. Este ano, a artista expôs “Subtração e Forma” no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (MARCO) e uma coletiva em Yamashiro, resultado da residência SCOGÉ Fusion NYC/Yamashiro, e a coletiva “Urban Scapes: dreaming of nature”, em Londres, junto a outros dois artistas. Atualmente vive em Londres.

Sobre o Centro Cultural Correios
AGENTE DE CULTURA
Com o objetivo de proporcionar o acesso de todos à cultura, os Correios promovem manifestações artísticas como artes visuais, música e humanidades em seus centros e espaços culturais em São Paulo (SP), Recife (PE), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro (RJ) e no Museu Nacional dos Correios em Brasília.
Desde 2013, o Centro Cultural Correios em São Paulo vem oferecendo ao público uma programação cultural diversificada, de qualidade e gratuita. O espaço ocupa uma área de 1.280m² do amplo Prédio Histórico dos Correios, que abriga também a Agência Central dos Correios de São Paulo, considerada a maior do país, e a Agência Filatélica D. Pedro II. Inaugurado em 1922, o Prédio Histórico é um dos cartões postais do centro de São Paulo, pelas suas dimensões arquitetônicas, tamanho e localização.
Há mais de 30 anos os Correios contribuem para a preservação, resgate e promoção das mais diversas expressões artísticas por meio de suas unidades culturais, desempenhando um importante papel na valorização da cultura, do turismo e da inclusão social.

Serviço:
Exposição: Subtração e Forma – individual de Alessandra Rehder
Curadoria: Wagner Barja
Abertura: 19 de agosto de 2017, sábado, 11h
Exposição: 19 de agosto a 8 de outubro de 2017
Local: Centro Cultural Correios - Avenida São João, s/nº, Vale do Anhangabaú, São Paulo, SP
Horário: de segunda a sexta, das 11h às 17h
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Entrada Franca
Informações: (11) 2102-3690.
e-mail: 
centroculturalsp@correios.com.br
site: 
www.correios.com.br/cultura
Acesso para pessoas com deficiência.

Como chegar:
Metrô - Estação São Bento, saída para o Vale do Anhangabaú.



fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA DO CENTRO CULTURAL CORREIOS

EXPOSIÇÃO “TUDO QUE ESTÁ COBERTO” - Antonio Bokel - SP


ANTONIO BOKEL VOLTA A SÃO PAULO COM A
EXPOSIÇÃO “TUDO QUE ESTÁ COBERTO”

Mostra individual do artista plástico carioca na Galeria Aura Arte reúne cerca de 20 obras,
entre pinturas, esculturas e fotografia, e fica em cartaz entre 29 de agosto a 30 de setembro


O trabalho de Antonio Bokel transita, há mais de 15 anos, entre a linguagem urbana dos lambe-lambes, das pichações e dos grafites à colagem, fotografia, escultura e às telas. Na ponte-área Rio-SP desde fevereiro deste ano, o artista plástico carioca lançou seu livro, “Ver”, durante a SP-Arte. A obra ilustra, de forma panorâmica, suas trajetória e produção.

Com um olhar de “migrante” na cidade de São Paulo, observando as inquietações da metrópole, Bokel iniciou o processo de criação de sua nova exposição, “Tudo que Está Coberto”, que abre para o público em 29 de agosto, na Galeria Aura Arte, na Vila Madalena, com curadoria de Paulo Gallina.

A mostra conta com, aproximadamente, 20 obras, sendo 17 pinturas e 3 esculturas em concreto e bronze. A ideia para a individual surgiu durante uma caminhada com o curador, por meio da observação, ao longo do percurso, de objetos ocultos por outras superfícies – tecidos e lonas, entre outros. “Tudo o que está coberto me inspira”, afirmou o autor dos trabalhos na ocasião.

A partir daí, o que já era latente nas peças anteriores do artista, por meio da pintura ganha nova passagem para a forma, incluindo os suportes de escultura e fotografia. Nesta individual, por exemplo, as 17 pinturas revelam a preocupação com o caráter gestual, como se cada linha, movimento e cor se preocupassem com o registro do ocorrido e não com a “imagem em si”. Acerca desse processo, Gallina observa no texto curatorial da exposição:

“Ao se refletir sobre o universo das artes sempre se está pensando em imagens, com frequência, entretanto, confunde-se uma obra de arte com a superfície da imagem. Talvez nas produções artísticas, como literárias ou musicais, a relação entre a forma apresentada e o conteúdo discorrido não se reportem tanto às imagens sobre o papel. Com a produção em artes plásticas, no entanto, a imagem é reiteradamente tomada como sinônimo da superfície visível. Uma conclusão razoavelmente lógica, ainda que se revele como falsa no contexto da pesquisa e produção do artista carioca Antonio Bokel”.

Um dos destaques da exposição é o conjunto de pinturas intitulado “RIR” (2017), no qual Bokel conclama o observador a uma experiência. As telas de linho e algodão sobrepõem a gestualidade livre das linhas e formas à dureza da geometria por negrume: ao contrário da matemática analítica, como forma mental de se abordar o mundo, a “RIR (2017)” revela outro caminho: ser explorada enquanto momento fora do tempo – sem passado e sem futuro – como matéria posta à vista enquanto ocorrência. Outras pinturas, como “Amilcar Descalço(2017) e “Frete(2017), redimensionam o discurso visual do artista para o interesse por rastros e vestígios, como o retângulo amarelo em “Frete”, que sugere uma superfície que havia sido completamente acobertada por uma camada de tinta azul.

Esse fetiche – ou erotismo da plasticidade – do cobrir e do descobrir, do revelar e do esconder, diz respeito à linguagem visual adotada nas pinturas, mas também está presente nas três esculturas e na única fotografia que compõem “Tudo que Está Coberto”. Nas esculturas, tecidos sustentam e cobrem estruturas pesadas de cimento e, também, revelam e escondem objetos cobertos. Em obras como “O que Está Coberto (2017, bronze), “Rolling” (2017, bronze) e “Sustentável Leveza” (2017, concreto e bronze) há a mesma investigação pelo inesperado jogo entre o desvelar e o ocultar; as esculturas ganham forçam na dialética entre o peso e a leveza.

Inspirada nos tecidos que cobriam os corpos nas estatuárias renascentistas, Bokel continua o exercício iniciado em exposições anteriores com o uso de concreto e bronze. A diferença para essa individual reside na fundição dos tecidos em bronze, que sugere a aparência de leveza num diálogo com um material bruto como o concreto. “Corpos cobertos que podem esconder ou revelar, tanto nas pinturas quanto na escultura. A pintura cobre a superfície, deixando rastros e camadas sobrepostas, mas sempre deixando uma pista do suporte, como um fetiche”, analisa o artista.



SOBRE ANTONIO BOKEL

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1978. Formou-se em Design Gráfico pela UniverCidade, em 2004. Realizou sua primeira exposição individual em 2003, na Ken’s Art Gallery, em Florença (Itália), onde residiu e fez cursos de Fotografia e História da Arte.  No Rio de Janeiro, teve aulas de modelo vivo com Bandeira de Mello e fez cursos de pintura com João Magalhães e Luiz Ernesto, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Ao longo das duas últimas décadas tem apresentado seu trabalho no Brasil e no exterior.
Suas principais exposições foram: em 2012, “Gramática Urbana”, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro; 2013, “Transfiguração do Rastro”, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica; 2014, mais uma individual, “Na Periferia do Mundo”, no Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro; 2015, “La Nature d’Or”, na Galeria Mercedes Viegas, no Rio de Janeiro; 2014, “Novas Aquisições”, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro; 2016, “Nada Além das Palavras”, na Galeria Matias Brotas, em Vitória, e a exposição “Point of View/ site specific”, nos jardins do Palácio da Pena, em Sintra (Portugal). Alem disso, fez residências artísticas na AAAAA No Thing But Truth, na Sid Lee Collective Gallery, Amsterdã (Holanda), na ARTUR - Artistas Unidos em Residência, em Lagos (Portugal), e na Cidadela Art District, em Cascais (Portugal). Foi indicado ao Prêmio Pipa em 2015.
 
SOBRE GALERIA AURA  ARTE

Criada em abril de 2015, a Aura busca representar artistas que estejam vinculados com os processos do tempo atual, com olhares atentos à experiência do contemporâneo. “Por isso, muitas vezes, nos centramos na escolha de jovens artistas que estão no germinar de suas descobertas, conectando-se de forma pulsante com esse contexto. Por outro lado, temos artistas que apresentam uma trajetória mais longa nesse cenário, como é o caso do Antonio Bokel. Nele, nos impacta a capacidade de pensar e de transmutar o urbano. São telas e esculturas que jogam com as camadas da cidade, que dão ou não visibilidade, e também brincam com o movimento e a espontaneidade”, diz a diretora da galeria, Bruna Bailune. Atualmente, divide-se em duas frentes: a galeria em São Paulo, que realiza exposições de seus artistas representados, e a plataforma on-line (www.aura.art.br), cujo objetivo é divulgar de maneira mais ampla e democrática a produção de jovens artistas brasileiros. A Aura também atua na criação e execução de diversos projetos artísticos. Desde a sua criação, realizou 15 mostras entre Porto Alegre e São Paulo – além de ter participado de feiras de arte e apoiado projetos expositivos. Foi indicada ao IX Prêmio Açorianos de Artes Plásticas (2015), na categoria Destaque em Espaço Institucional, Público ou Privado, de Divulgação Artística em Porto Alegre/RS.



SERVIÇO
Abertura: 26 de agosto de 2017, sábado, das 11h às 15h
Visitas: de 29 de agosto a 30 de setembro de 2017; terça a sábado, das 14h às 19h.
Onde: Galeria Aura Arte – Rua Wisard, 397, Vila Madalena, São Paulo.
Tel. 3034-3825


fonte:

Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo 

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

exposição Águas Incertas - Denise Muller - Franca - SP

LAB ABRE NOVA MOSTRA E OFICINA GRATUITA
 
A artista ribeirão-pretana Denise Muller vai abrir a temporada de exposições do Laboratório das Artes de Franca no segundo semestre, com a mostra intitulada “Águas Incertas”, apresentando suas novas xilogravuras (são 15 obras, de grandes dimensões), com abertura programada para o dia 4 de agosto (sexta-feira), a partir das 20 horas na sede do Lab (rua Cuba, 1099 - Jardim Consolação - Franca - SP). A mostra fica em cartaz até 8 de setembro, podendo ser visita de segundas a sextas entre 10 e 12h e 13 e 17h.

No dia seguinte (5 de agosto, sábado, das 9 às 12h)), a artista vai ministrar uma oficina gratuita para os interessados em gravura, com a criação de uma matriz coletiva, até a impressão da obra pelos participantes. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 3722-5004. 

exposição MIL TSURUS - Henrique Vieira Filho - SP

Tela "Mil Tsurus"Exposição
Mil Tsurus

 

DOMINGO

06 de Agosto - 15hs

     A Arte como resposta aos mais de 70 anos da tragédia de Hiroshima e Nagasaki.
     No Dia Da Paz japonês, oficina e doação de origamis, escultura pintada coletivamente por Artistas e público e as novas telas de Henrique Vieira Filho, que colorem tsurus, a paz e empoderam o feminino nipo-brasileiro.
     Música ao vivo, gastronomia vegana oriental, oficinal de origamis e pintura coletiva - Entrada Franca.

fonte: HVF Artes

terça-feira, 1 de agosto de 2017

programação ZAPATERIA - SP

Zapateria divulga a volta de sua programação artística e cultural mensal

Em agosto, oficinas de desenho, produção de anéis em madeira, exposição de gravuras e show de chorinho são os destaques do mês

O ateliê coletivo Zapateria - espaço conhecido por suas festas com jazz ao vivo que aconteciam até às 7h no centro de São Paulo - retorna, a partir de agosto, com sua programação artística e cultural mensal, que conta com a realização de um workshop ou oficina por semana, um cineclube que acontece todos os domingos e um evento que une exposição de artes visuais, gastronomia e música uma vez por mês.
Confira a programação de agosto!


 
As informações completas de cada evento você encontra em https://www.facebook.com/zapateriajazz/.

Serviço:
Zapateria
Endereço: R. Dr. Cesário Mota Júnior, 651 – Vila Buarque (São Paulo/SP).