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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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quarta-feira, 28 de junho de 2023

exposição – OZI: Acervo Aberto - Studio Alê Jordão - SP

 

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OZI - Vandalice

 

Ozeas Duarte (a.k.a. OZI) abre a ação/exposição Acervo Aberto, sob curadoria de Katia Lombardo, como parte do Projeto Desloca, no Studio Alê Jordão e apresenta por volta de 150 obras entre pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil. A abertura é dia 16 de junho, sexta-feira, às 18hs.

O ser humano alcança momentos de ruptura, ou mudanças, em sua trajetória e essa ocasião, mais uma vez, apresentou-se para OZI. Seus 35 anos ininterruptos de ação tornam o momento autoexplicativo. O artista está em processo de mudança de ateliê e, como resultado de uma área menor, escolheu oferecer ao público a possibilidade de aquisição de obras de séries reconhecidas e conhecidas, bem como trabalhos pouco mostrados e, como destaque, as matrizes de stencil, por ele utilizadas.

A exposição, pensada em conjunto pelo artista e curadora exibe, em ordem cronológica, os inúmeros trabalhos e técnicas utilizados durante as décadas de criação e participação intensa no circuito de Arte Urbana. Artista inquieto e questionador, OZI está sempre à procura da “outra”, da “nova” técnica que pode aprimorar sua forma de registros. Mais ou menos cor; menos ou mais detalhes... tudo vai depender da forma que a vida estiver se apresentando naquele momento. OZI não é um criativo alienado ao presente. Ele expressa o hoje! Como prova dessa característica, o último módulo de OZI – Acervo Aberto é ‘Degustação’ onde são exibidas novas pesquisas e obras inéditas.

O viés cáustico e desafiador vem como bônus! O container ‘Proibidão’, com restrição etária por seu conteúdo, coloca a vista trabalhos polêmicos que já causaram embates com marcas mundiais, questionadas e provocadas pelo artista em algum momento de sua trajetória.

Acervo Aberto possui obras criadas desde os anos de 1980 até os dias atuais. Muitos deles, além de participação em mostras emblemáticas de Arte Urbana, já foram exibidas internacionalmente em países como Argentina, Austrália, Estados Unidos, França, Suíça, além de cidades e capitais pelo Brasil.

A possibilidade de ter contato com as ‘mascaras matrizes de stencil’ é única. “Essas ‘máscaras, matrizes’ carregam a memória e a gestualidade das várias obras que são feitas a partir delas, trazendo uma sobreposição de tintas e cores que foram usadas nas pinturas”, explica a curadora.

Com essa ação, abro a possibilidade das pessoas possuírem momentos de minha trajetória e fazer parte da minha história no circuito de arte urbana”.   OZI.

 

·         Ativações

OZI – Acervo Aberto possui uma agenda de ativações, para convidados, como parte do Projeto Desloca

Dia 17 de junho – sábado – das 11 às 18hs

Visitas guiadas com OZIKatia  Lombardo e a artista convidada Simone Siss durante o período.

Dia 18 de junho – domingo – das 12 às 14hs

Brunch com roda de conversa em que participam OZIKatia Lombardo, os artistas Simone Siss e Ale Jordão e o galerista e curador Baixo Ribeiro


 

SERVIÇO

Exposição: “OZI – Acervo Aberto

Artista: OZI (Ozéas Duarte)

Curadoria: Katia Lombardo

Abertura: 16 de junho – sexta-feira – das 17hs às 22hs

Período: de 17 de junho a 01 de julho de 2023

Local: Studio Alê Jordão

EndereçoR. Comendador Miguel Calfat, 213 - Itaim Bibi, São Paulo - SP

Horários: de segunda a sexta feira: das 11 às 18hs.

Entrada Franca || Classificação Livre

Número de obras: 150 (aproximadamente)

Técnicas: pinturas, esculturas, ready made, serigrafias e matrizes originais de stencil

Dimensões: variadas

 

Mídias Digitais - Instagram: @ozistencil

fonte: Balady

exposição Onde o arco íris se esconde - Paulo Chavonga - Museu da Imigração - SP

 

Obra “Onde o arco íris se esconde” / Foto: divulgação                      


Exposição do artista angolano Paulo Chavonga traz conexão pela arte entre Brasil e Angola com abordagem humanista

“Onde o arco íris se esconde” reúne 60 pinturas, dois vídeos, uma instalação e doze poesias no Museu da Imigração, com entrada gratuita, a partir de 8 de julho

A exposição individual do artista plástico, poeta e cineasta angolano Paulo Chavonga intitulada “Onde o arco íris se esconde” começa no próximo dia 8 de julho (sábado), no Museu da Imigração. Entre as obras, o filme “Sonhos exilados”, de autoria de Chavonga, traz a narrativa de imigrantes africanos vendedores nas ruas de São Paulo, relatando suas trajetórias e memórias.

O evento está sendo organizado pelo coletivo conexão Angola Brasil através do projeto “Histórias que pintam África Pelas Ruas de São Paulo, do Projeto VAI da Secretaria Municipal de Cultura com participação da construtora Pedra Forte, e foca nas múltiplas relações construídas entre Angola e Brasil pelas artes. E Paulo Chavonga e sua obra é uma delas.


A arte de Paulo Chavonga


Artista nascido em Benguela/Angola, vivendo atualmente em São Paulo, tem apresentado um olhar atento para a vida e seus espaços. Da janela de seu ateliê às praças da cidade, ele registra o cotidiano com foco nas pessoas. Apoiado em diferentes suportes e materialidades, tendo a pintura como linguagem central, em uma paleta de tons vibrantes, ele observa a realidade e a transforma em imagem de crítica social, sem que isso o impeça de dialogar com extrema poesia e sensibilidade.


Artista plástico, poeta e cineasta angolano, Paulo Chavonga Foto: Gabryel Sampaio

Nessa exposição, Chavonga faz conexões entre trajetórias de imigrantes africanos, a experiência cotidiana em outro país e o universo da representatividade artística. O trabalho envolve perspectiva de resistência sobre a ideia de permanência e resiliência ao pensar arte como contato com a cultura dele. “Histórias que pintam África Pelas Ruas de São Paulo é um compromisso político comigo e com as pessoas ao meu entorno. Nele, eu problematizo o imaginário brasileiro do imigrante e negro através da pintura, da poesia e do cinema”, destaca.


Para focar no aspecto humanista da mostra, o artista conta sua própria história com fotos de sua família em Angola. “Todo imigrante tem uma história e uma memória. Quero criar um olhar humano entre o brasileiro e o imigrante africano. Quero dar voz aos africanos. A mostra reúne também denúncias de xenofobia e racismo, o que tem levado à migração reversa, onde os imigrantes africanos saem do Brasil para outros países ou mesmo para retornarem para sua terra natal”, explica o artista.

 

A exposição conecta Brasil e Angola


A exposição integra 60 pinturas, uma instalação que reproduz uma barraca de venda de tecidos da Praça da República, 2 vídeos e 12 poemas, que serão apresentados escritos ou em áudios espalhados pelo Museu. No dia da estreia, os poemas serão declamados pelos poetas angolanos Ermi Pazo e Mwana N´gola.

Obra “Caminhos do Sol” / Foto: divulgação 

“Em Onde o arco-íris se esconde, temos um percurso que apresenta parte da produção do artista realizada em solo angolano e brasileiro, conectado por fios que tecem a sua história no mundo, se firmando no lastro da memória e das relações”, destaca a curadora Luciara Ribeiro.


“Apresentamos também algumas de suas poesias, fomentando a discussão entre imagem e palavra, entre o que vemos e imaginamos. Com isso, esperamos diminuir as distâncias, seja entre linguagens, seja entre Angola e Brasil, ou entre as vidas internas ou externas deste museu e das artes. Espero que esta exposição possa acolher cada um dos visitantes, possa ser espaço de vozes ativas e inquietantes”, completa Ribeiro.

 

Quem é Paulo Chavonga


Paulo Chavonga nasceu em 1997 na província de Benguela, na região central de Angola. Começou com sua produção artística em grupos de estudos comunitários entre artistas.


Em 2015, já residente da cidade de Luanda, ingressou na União Nacional de Artistas Plásticos (UNAP) e no mesmo ano teve a sua primeira individual, a exposição “Passos de Um Artista”, na Mediateca de Benguela.

Entre 2015 e 2017 participou das Mostras de Jovens Criadores da CPLP, com itinerância internacional em países como Portugal e Moçambique, e em 2017 participou da "Expo Conexões”, em Moçambique, para onde retornou em 2019 na “Expo Move your Art”, seguindo para a ”Expofacic”, em Cantanhede, Portugal, naquele mesmo ano.


A partir de 2017, o artista emigrou para o Brasil, vivendo na cidade de São Paulo. Em 2018 começou a frequentar a comunidade HiP Hop da zona sul, realizando vários projetos.


Em 2020, foi selecionado para a ”Bienal Naifs do Brasil", realizada no Sesc Piracicaba, com curadoria de Renata Felinto e Ana Avelar. Em 2021 participou da residência artística do Museu da imigração do estado de São Paulo, finalizada com a mostra "Rostos invisíveis da imigração no Brasil". Em 2022 foi um dos selecionados para o 32° Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, com o projeto "Áfrikas: Olhares descoloniais".

 

Serviço


· 08/07/2023 (sábado) às 11h00

Inauguração da exposição “Onde o Arco-íris se esconde”- Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

A exposição ficará aberta ao público até 30/10/2023.

Rua Visconde de Parnaíba, 1316 Mooca, São Paulo.

Horário de funcionamento: De terça à Sábado: 09:00 às 18:00

Aos Domingos: 10:00 às 18:00.

Entrada gratuita.



fonte: Matsuda 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

exposição Aproximações - Museu de Arte Osório César - Franco da Rocha - SP

 

Av. dos Coqueiros, 441 – Centro, Franco da Rocha – SP, 07850-320, Brazil
  • (11) 4800-5536
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  • museu@francodarocha.sp.gov.br
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