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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

terça-feira, 11 de outubro de 2022

mostra de documentários Filmes do Barro - MAM SP


Frame de Dagmar Filha do Barro. Foto: RodriguezRemor 

 MAM São Paulo recebe a mostra de documentários Filmes do Barro, com curadoria de Rodriguez Remor

Na mostra, o duo de artistas que integra o 37º Panorama da Arte Brasileira, em cartaz no museu, resgata pesquisas audiovisuais sobre práticas cerâmicas tradicionais

 

Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta nos dias 16 e 23 de outubro e 6 de novembro a mostra Filmes de Barro, uma programação de documentários com curadoria de Rodriguez Remor - duo de artistas que integra o 37º Panorama da Arte Brasileira -, com exibições gratuitas no auditório Lina Bo Bardi.

 

A mostra resgata pesquisas audiovisuais sobre práticas de cerâmicas tradicionais e busca revelar as mestres e seus saberes apresentando técnicas, procedimentos, questionamentos e contextos de grupos étnicos e ancestrais no território brasileiro. Refletindo sobre o fazer do barro, a urgência da salvaguarda desses conhecimentos, que minguam na mesma medida em que territórios tradicionais são loteados e invadidos recebendo novas populações e funções. É um convite para o público lançar um olhar crítico sobre os domínios da cerâmica que estão intimamente ligados ao território e sensibilizar sobre esses costumes e modos de vida em desaparecimento.

 

Entre os curtas elencados pela curadoria, estão Dagmar, Filha do Barro - uma versão condensada da vídeo-instalação homônima de RodriguezRemor, em apresentação no 37º Panorama da Arte Brasileira-  e o longa Do Pó da Terra, de Maurício Nahas. Os filmes conectam a manufatura cerâmica ao longo do rio Jequitinhonha, de onde se retira o barro sagrado que define a vida dos artistas que vivem às suas margens, tanto em Minas Gerais, quanto na Bahia. 

 

A programação também inclui curtas documentais que narram conhecimentos e fazeres do Nordeste brasileiro e de duas culturas indígenas, a Mbyá-Guarani e a Javaé.

 

Veja a seguir a programação completa. Os ingressos podem ser obtidos de forma gratuita, mediante inscrição no site do MAM

 

16 de outubro, domingo

Sessão 2 (1h22min) - 11h, 14h e 16h30

 

Dagmar, Filha do Barro, 2022, RodriguezRemor, 21min

O filme acompanha o cotidiano da artista baiana Dagmar Muniz de Oliveira, que manufatura os maiores vasos cerâmicos do Brasil. Uma pesquisa audiovisual sobre a força do matriarcado na luta pela sobrevivência e manutenção de tradições ancestrais, em cruzamento com as etapas de confecção cerâmica: a busca do barro na foz do Jequitinhonha, a secagem e a preparação da argila, a modelagem das peças em família, o enfornamento dos potes e a singular queima em forno caieiras. 

 

Vitalino - Lampião, 1969, Geraldo Sarno, 9min 

Do barro de telha ou massapê começa a surgir, pelo trabalho do ceramista Manuel Vitalino dos Santos, uma imagem de Lampião, o rei do Cangaço. Segundo o artista, filho do Mestre Vitalino, o mais famoso artesão do barro do Nordeste, seria preferível abandonar a arte a ter que mudar sua forma artesanal de produção. Tradição e consumo são discutidos quando a arte chega para ser comercializada na Feira de Caruaru em Pernambuco. Marcando a trilha sonora, a voz do cantador Severino Pinto.

 

Mestre Nado: A Terra, a Água, o Fogo e o Sopro, 2013, Tila Chitunda, 17min

Ele mistura terra, água, fogo ao sopro. Dessa alquimia Mestre Nado cria o som do barro.

 

Maragogipinho, 1968, Guido Araújo, 22min

Na Feira de São Joaquim, em Salvador, encontra-se a maior concentração de cerâmica popular da Bahia. Quase toda a produção desta afamada cerâmica utilitária e de adorno vem da vila de Maragogipinho. Situada no Recôncavo Baiano, essa pequena comunidade de oleiros vive há mais de 200 anos da produção artesanal de objetos de cerâmica populares. O filme, com um tratamento de acentuado caráter etnográfico, mostra todo o processo de produção da cerâmica, desde a retirada da argila do barreiro até a colocação do produto acabado no mercado consumidor do Recôncavo e da capital baiana. Há também uma preocupação no filme, de registrar as condições de trabalho, o cotidiano da comunidade e o relacionamento entre as pessoas que vivem da produção de cerâmica no Maragogipinho.

 

Louça de Deus, 2016, Eudaldo Monção Jr, 13min 

Bahia, séc XIX, Patrício saiu de Maragogipinho, navegando pelo Rio Jaguaripe até Nazaré, em uma canoa abarrotada de miniatura de utensílios domésticos feitos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, maior evento ceramista da América Latina.

 

23 de outubro, domingo 

Sessão 3 (1h24min), 11h, 14h e 16h30 

 

Dagmar, Filha do Barro, 2022, RodriguezRemor, 21min

O filme acompanha o cotidiano da artista baiana Dagmar Muniz de Oliveira, que manufatura os maiores vasos cerâmicos do Brasil. Uma pesquisa audiovisual sobre a força do matriarcado na luta pela sobrevivência e manutenção de tradições ancestrais, em cruzamento com as etapas de confecção cerâmica: a busca do barro na foz do Jequitinhonha, a secagem e a preparação da argila, a modelagem das peças em família, o enfornamento dos potes e a singular queima em forno caieiras. 

 

Barro Vivo: Cerâmicas de Coqueiros, 2013, Adriana Feliciano, 27min

No filme Barro Vivo, você vai descobrir a deslumbrante história de alegres artesãs que utilizam as tradições da cerâmica indígena para embelezar sua atividade cotidiana na cidade de Coqueiros, Recôncavo da Bahia. Os sentidos ficam aguçados pela leveza, elegância e coragem de artesãs baianas que se enobrecem pelo trabalho feito com amor, cultura e sofisticação.

 

Dona Cadu (Mestres Navegantes), 2018, Betão Aguiar e Gabriela Barreto, 6min 

Às margens do rio Paraguaçu, na comunidade de Coqueiros, Maragogipe, Bahia, Dona Cadu mantém viva uma das artes mais antigas do mundo. No encontro da terra com a água a vida ganha contorno e um século de beleza reluz nos olhos serenos desse patrimônio feminino da cultura brasileira.



Kerexu, 2019, RodriguezRemor, 19min

Desde a coleta da argila nas margens do rio até a queima artesanal em forno e em fogo de chão, o filme acompanha o processo de produção da cerâmica indígena no Sul do Brasil. Os conhecimentos passam pelas mãos de uma das últimas ceramistas Mbyá-Guarani na região, Kerexu Jera Poty. 

O documentário teve como objetivo fornecer apoio às escolas de ensino fundamental a serem introduzidas no contexto e nas técnicas tradicionais de cerâmica Mbyá-Guarani. 

 

Javahé, 1959, Harald Schultz, 11min, sem áudio

Registros da produção cerâmica da cultura Javaé, que pertencem ao arquivo do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, sob a catalogação: A000082 - Javahé, Araguaia, Brasil, da Enciclopédia Cinematográfica de G. Wolf, 1959, 10:44. Os Javaés vivem na Ilha do Bananal e no norte do Tocantins, como também, no Mato Grosso, Goiás e Pará.  



6 de novembro, domingo,

Sessão 4 (1h40min), 11h, 14h e 16h30 

 

Dagmar, Filha do Barro, 2022, RodriguezRemor, 21min

Acompanha o cotidiano da artista baiana Dagmar Muniz de Oliveira, que manufatura os maiores vasos cerâmicos do Brasil. Uma pesquisa audiovisual sobre a força do matriarcado na luta pela sobrevivência e manutenção de tradições ancestrais, em cruzamento com as etapas de confecção cerâmica: a busca do barro na foz do Jequitinhonha, a secagem e a preparação da argila, a modelagem das peças em família, o enfornamento dos potes e a singular queima em forno caieiras. 

 

Do Pó Da Terra, 2016, Maurício Nahas, 1h19min

Um retrato afetivo e aprofundado sobre a relação entre os artesãos e moradores do Vale do Jequitinhonha e a matéria-prima que utilizam, o barro, substância que vem da terra de onde vieram os homens e que dá a chance de transformar a miséria em arte.

 

 

Serviço

Filmes do Barro

Local: Auditório Lina Bo Bardi, MAM SP
Curadoria: RodriguezRemor

Datas: 16,23 de outubro e 6 de novembro

Horários: 11h, 14h e 16h30

Ingressos: Inscrições gratuitas através do site do museu

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portões 1 e 3)
Telefone: (11) 5085-1300

 

Acesso para pessoas com deficiência
Restaurante/café
Ar-condicionado

 

www.mam.org.br/MAMoficial

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www.youtube.com/MAMoficial

 

fonte:
a4&holofote comunicação

exposição "Cadeau" - Alexandre Murucci - Centro Maria Antonia - SP


 

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Alexandre Murucci – “Cadeau”


 CADEAU

um presente aos que são presentes

 

Alexandre Murucci abre a mostra individual “Cadeau” no Centro Maria Antonia, com 17 obras - esculturas, objetos, fotografias, videoinstalação e instalações – onde traça um panorama crítico e por vezes atávico, do momento político atual e, quase hereditário, dos males que assolam a nação. Ao mesmo tempo, o artista reconhece seu momento e seu papel e, o que  crê ser a demanda de seu país: fortalecer instituições, liberdades e discursos inclusivos. A curadoria e o texto crítico são de Shannon Botelho.

Cadeau”, que titula a mostra e também nomeia uma das obras da exposição, na língua portuguesa significa ‘presente’, como ato de estar fisicamente num lugar ou numa causa, assim como celebrar outra pessoa, dar a ela uma lembrança num momento especial; “e este termo tem sido usado como palavra de ordem em atos de protestos e luta por direitos individuais e coletivos da sociedade brasileira. Será este o "presente" que deixaremos para futuras gerações ou estaremos "presentes" na hora de defender nosso patrimônio natural ??”, questiona o artista.

Na visão de Shannon Botelho, o artista dando sequência à sua visão de perdas pregressas que continuam ameaçando o seu presente, explica: “Sobre essas ideias está estruturada a crítica de Murucci, uma insurgência contra as opressões e as formas de violências que insistem em minorar a vida, como uma sirene em alerta, indicando a sucessão distópica de eventos que a compõem.”

Sobre as obras em exposição, mantendo um viés coerente em sua criação artística, Murucci brinda o público com trabalhos que derivam de uma dialética, um pensamento plástico à serviço ‘de uma abordagem crítica dos fatos’. Os temas podem variar, mas a abordagem mantém fiel à dinâmica necessária para cada peça: a opção pelos suportes mantém-se fidedignas ao fio condutor do trabalho que é seu conceito.

Neste sentido, mantenho essa unidade matérica com uso de ferro, metal, espelho e madeira, que reverberam um cromatismo restrito, só quebrado pela eventual presença de vermelhos, pois foi a cor base de uma fase bastante ampla do meu trabalho. E, como suportes principais, apresento esculturas, objetos, fotografias, vídeos e instalações, mesmo que o desenho esteja fortemente presente na criação das obras”, pondera o artista. A utilização de materiais pós-industriais e naturais, os quais imprimem uma fatura povera e ready-mades, instauram uma lógica criativa, mais do que uma investigação da forma. “Um pensamento plástico em busca de um testemunho de meu tempo histórico, sem preconceitos físicos formais, a não ser o rigor do acabamento, fruto de meu DNA da arquitetura e do design”, conclui.

 

“Atento ao agora, que nos presenteia com realidades disruptivas, o artista convoca a nossa atenção para o momento de virada que atravessamos, lembrando-nos da responsabilidade de solidificar nossas escolhas para uma saída do labirinto existencial que o país e o mundo se encontram. Urge reinventar o porvir para um outro amanhã. Neste sentido, não basta que a arte seja uma reinvenção do que virá. Importa que ela seja uma engrenagem na transformação do presente. Por esta razão, Alexandre Murucci estrutura em "Cadeau" um manifesto visual, no qual os termos são definidos pela fluidez de narrativas, cujas dialéticas articulam um possível futuro, a partir daquilo que possamos lhe deixar como "presente".   Shannon Botelho

 

‘Um olhar crítico, neste momento grave da história brasileira, com todas as ameaças aos direitos individuais e às instituições advindas de um grupo no poder que deveria preservar e harmonizar a nação frente aos inúmeros desafios que o mundo atravessa, vejo que isto se torna mais necessário ainda, principalmente num período de acirramento e polarização da sociedade em torno das escolhas para nosso destino como democracia e nação”.  Alexandre Murucci




Exposição: “Cadeau

Artista: Alexandre Murucci

Curadoria: Shannon Botelho

Abertura: 20 de outubro – quinta-feira – às 19hs.

Período: de 21 de outubro de 2022 a 29 de janeiro de 2023.

Local: Centro MariAntonia da USP – Edifício Joaquim Nabuco 

Endereço: Rua Maria Antônia, 258 | Vila Buarque – São Paulo, SP

(próximo às estações Higienópolis-Mackenzie e Santa Cecília do metrô)

Telefone: (11) (11) 3123-5202

Horários: de terça a domingo, das 10h às 18hs (obrigatória apresentação de carteira de vacinação contra covid-19)

Entrada gratuita


fonte: BALADY

exposição Cada Esquina Um Horizonte - Maurício Cascemiro - Mercado Central de BH

 A exposição "Cada Esquina Um Horizonte", de Maurício Cascemiro, está em cartaz no Mercado Central de BH

Mostra híbrida de arte proporciona uma experiência interativa e imersiva; evento faz parte das comemorações dos 93 anos do mercado, um ícone da capital mineira

Até o dia 16 de outubro, o Mercado Central de Belo Horizonte abriga a exposição “Cada Esquina Um Horizonte”, de Maurício Cascemiro (Mau). Além das obras físicas, o artista mineiro apresenta também o metaverso do Mercado Central.

Com entrada gratuita, o público tem acesso a obras que transitam entre o mundo físico e virtual por meio de diferentes suportes, como papel, vídeo e ambiente virtual 3D. A exposição é composta por pinturas feitas a mão com tinta nanquim no papel, animações criadas a partir das pinturas e metaversos, produzidos entre 2019 e 2022 por Mau.

A exposição “Cada Esquina Um Horizonte” também está disponível no site www.mau.ink, que funciona como um jogo, que convida o público para participar de uma jornada que leva a experiências interativas e imersivas, na qual as obras funcionam como charadas para sua mente decifrar, imaginar e refletir.

Com o metaverso do Mercado Central de BH, Mau ressalta a importância do local como patrimônio histórico e cultural da cidade, que une tradição, contemporaneidade e inovação, promovendo um encontro de gerações. “Muito falado ultimamente, o metaverso ainda causa curiosidade na maioria das pessoas e a exposição chega para tornar essa tecnologia acessível a todos que desejam ter essa experiência. A ideia é promover, por meio de uma experiência artística híbrida, acessibilidade à cultura, arte e tecnologia de forma livre e gratuita, valorizando o Brasil e a nossa cultura”, destaca o artista.

Mau revela a intenção de levar esse projeto para todas as outras regiões do Brasil, criando uma rede de espaços virtuais conectados, na qual o público poderá se aventurar online por diversos ambientes urbanos, recheados de arte e cultura.

Sobre o artista

Maurício Cascemiro (mau) é um artista belo-horizontino autodidata e independente, que realiza há 14 anos, pesquisa artística que começou com a criação de uma narrativa visual através de desenhos feitos à mão com tinta nanquim no papel, em técnica própria.

O artista também cria experiências imersivas e interativas a partir de seus desenhos e realiza intervenções híbridas de arte e tecnologia por meio de exposições, instalações urbanas e do desenvolvimento de espaços virtuais 3D (metaversos), com acesso livre e gratuito.

 

Exposição Física no Mercado Central de BH

Datas: De quinta a domingo, entre os dias 22 de setembro e 16 de outubro

Horários: 8h às 18h (quintas, sextas e sábados) e 8h às 13h (domingos)

Endereço: Av. Augusto de Lima, 744 – Centro, Belo Horizonte – MG (Espaço Cultural 4, no 2º andar) e no site do artista (www.mau.ink)

Mais informações:

www.mau.ink

oficinas artísticas - Museu da Imaginação SP

 

AGENDE-SE: MUSEU DA IMAGINAÇÃO OFERECE OFICINAS ARTÍSTICAS

No mês de outubro, são três oficinas para crianças e adolescentes que unem: arte, aprendizado e brincadeira

Com o objetivo de promover a cultura, a Casa da Cultura André Sampaio anuncia o projeto “Oficinas Artísticas”, via lei de incentivo à cultura federal, até 30 de outubro. A iniciativa é focada na realização de oficinas de arte cultural para crianças e adolescentes, despertando o interesse do público pelas diversas áreas do conhecimento, por meio de atividades manuais que visam ampliar e aprimorar as experiências educacionais.



O local escolhido? O Museu da Imaginação, um espaço de 2.000m², onde adultos e crianças interagem juntos em atividades lúdicas e divertidas, que incentivam a união de três pilares: arte, aprendizado e brincadeira.

Em outubro, serão 3 oficinas artísticas que trazem as experiências de arte, pintura, estamparia, esculturas em argila para crianças, a partir dos 3 anos de idade. Confira:



1 - Oficina Estamparia: Estampando minhas cores: a proposta desta oficina surge a partir da experimentação com a antiga técnica da Estamparia, manifestação artística que sofreu diversas transformações ao longo de cada origem, cultura e avanço têxtil. Ministrada pela artista Victoria Bispo, as crianças serão convidadas a confeccionarem sua estampa autoral com carimbos.


Dias 01, 02, 22 e 23 de outubro / Horários: 10h, 11h, 14h30 e 15h30


 2 - Oficina Argila: Da imaginação às mãos: hora de colocar a mão na massa com o artista Cauê Monteiro. Nesta oficina as crianças vão descobrir qual a matéria-prima de vários objetos que usamos todos os dias e como são feitos: a argila. Após uma breve contextualização e introdução histórica ao uso do barro, as crianças poderão confeccionar seu próprio bichinho de argila. Para isso, será necessário a criatividade para decorar a peça como quiserem! O artista irá ensinar algumas técnicas de modelagem e possibilidades de plasticidade da argila, enquanto as crianças entendem, na prática, a importância da inteligência corporal para a criatividade, imaginação e noção espacial.


Dias 15 e 16 de outubro / Horários: 10h, 11h, 14h30 e 15h30


3 – Oficina Pintura: Artista por um dia: entre os destaques dos espaços do Museu da Imaginação, a sala “Mondrian: Do Figurativo ao Abstrato” desperta a atenção pela composição de cores vibrantes que destacam a trajetória inspiradora do artista renomado Piet Mondrian. Nela, as crianças podem relacionar a experiência que já obtiveram na sala para criarem suas próprias obras de arte.

Dias 8 e 9 de outubro / Horários: 10h, 11h, 12h, 14h30, 15h30 e 16h30

Dias 29 e 30 de outubro / Horários: 10h, 11h, 14h30 e 15h30


 

SERVIÇO


Oficinas Artísticas

Data: até 30 de outubro

FUNCIONAMENTO:

- SEGUNDA: Museu FECHADO.

- TERÇA A DOMINGO: Em dois períodos de atendimento, das 09h30 às 13h e das 14h às 17h30.

* O ingresso permite a visita em um dos períodos (manhã ou tarde).

* De terça a sexta-feira o Museu atende o público espontâneo e visitas escolares.


VALORES DOS INGRESSOS - OUTUBRO (promoções NÃO acumulativas)

- PROMOÇÃO - ANIVERSARIANTE DO MÊS: Aniversariante do mês de R$ 70,00 por R$ 40,00

* O desconto é valido para criança ou adulto, cujo aniversário é no mesmo mês da visita e será aplicado mediante a apresentação do documento comprobatório.

- PROMOÇÃO - TERÇA COM DESCONTO: Todas as terças-feiras na compra de um ingresso de R$ 140,00 por R$ 70,00. Criança Meia Entrada (2 a 12 anos) o adulto acompanhante é de GRAÇA

* Valido para as terças-feiras de Outubro 2022 (Dias: 04, 11, 18 e 25)

- Criança Meia Entrada (2 a 12 anos): R$ 70,00

- Criança com Deficiência (2 a 12 anos): R$ 39,90 (valor promocional)

- Bebê (0 a 1 ano e 11 meses): Gratuito

- Adulto Inteira: R$ 70,00

- Adulto Meia Entrada: R$ 35,00 – Estudante (acima de 13 anos), Melhor Idade (acima de 60 anos), Pessoa com Deficiência (acima de 13 anos), Acompanhante (acima de 18 anos) da criança com deficiência e Professor da rede pública estadual e municipal de São Paulo.

*O desconto para Adulto Meia Entrada, Criança com Deficiência e Bebê será aplicado mediante a apresentação do documento comprobatório.

- CRIANÇA MEIA + OFICINA ROBÓTICA: R$ 99,90 (especialmente nos dias 01, 08, 09, 12, 15, 16, 22, 23, 29 e 30 de outubro).


TODAS AS “OFICINAS ARTÍSTICAS” do projeto SÃO GRATUITAS, SEM CUSTOS ADICIONAIS.

Ficha Técnica:

Proponência e Coordenação do Projeto: André Sampaio

Produção: Casa de Cultura e Tudo Certo Produções

Gestão: Hardman Marketing Cultural (Grupo Prismma)

Patrocinador: XP

Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal, Pátria Amada Brasil.

Local: Museu da Imaginação


Museu da Imaginação

Endereço: Rua Ricardo Cavatton, 251- Lapa de Baixo – SP

Telefones: (11) 2645-7590 / (11) 94539-7638

E-mail: contato@museudaimaginacao.com.br

Instagram: @museudaimaginacao

Site: http://www.museudaimaginação.com.br


fonte: TaDa Comunicação

exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx - Centro Cultural Fiesp (CCF) - SP

 

 Fazenda Vargem Grande | Acervo Instituto Burle Marx

 Centro Cultural Fiesp recebe Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, exposição que explora a criação de paisagens e naturezas

Mostra inova e traz ênfase para o paisagismo e arquitetura desenvolvidos executados por Roberto Burle Marx e seus colaboradores na cidade de São Paulo, abordagem inédita na obra de um dos mais importantes ecologistas urbanos do século XX

 

A partir de 19 de outubro, o Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores para a  na cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes. 

Na mostra, o público tem a oportunidade de ver os projetos mais icônicos do paisagista e um “Jardim Efêmero” com estruturas verticais na entrada do prédio na Avenida Paulista, desenvolvido pelo escritório Burle Marx, além da exibição de uma animação na fachada do edifício da FIESP.

As peças selecionadas para a exposição refletem a pluralidade do trabalho de sete décadas em desenhos, maquetes, plantas de projeto, croquis, fotografias e vídeos; ressaltando a contemporaneidade da narrativa de Burle Marx e do seu legado para se repensar a experiência de vida nas cidades e a construção de espaços públicos. 

“A partir da contribuição do legado de Burle Marx e seus colaboradores, o Instituto Burle Marx trabalha esse conceito tão atual de construção coletiva. Para nós, o acervo é potente para inspirar e repensar a experiência de vida nas cidades e favorecer óticas plurais, afirmativas e colaborativas”, afirma a curadora Isabela Ono.

Débora Viana, Gerente Executiva de Cultura do Sesi-SP, explica que sediar a exposição é uma das formas de reiterar o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio de obras, de artistas e da participação do público a potenciais de criação, de reflexão e de experimentação. “Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. Sendo assim, desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a imergir no universo do conhecimento e da arte”, declara Débora Viana.

Burle Marx pensava além de seu tempo, já em sua época (40-50 anos atrás) buscava colocar em prática temas tão atuais como a renaturalização das cidades. Era capaz de ter uma visão a longo prazo, tão cara ao desenvolvimento das grandes cidades, que hoje sentem a necessidade de revisar seus modelos e estruturas por conta da intensa impermeabilização do solo e carência de espaços verdes. 

Os módulos “Ecologista urbano” e “Projetos em São Paulo” acabam por assumir um tom mais político na mostra, nos quais são apresentados alguns dos projetos elaborados por Burle Marx para a cidade de São Paulo, a pedido do poder público. 

"Burle Marx é reconhecido como o mais importante e inovador paisagista brasileiro do século XX. Ao transformar jardins em campos de experimentação da arte moderna, introduziu um novo paradigma, rompendo com a tradição europeia. A exposição Paisagem Construída - São Paulo e Burle Marx apresenta aspectos pouco explorados de sua obra. Burle Marx foi pioneiro na construção do conceito de ecologia Urbana ao introduzir em seus projetos elementos da flora nativa que contratavam com as formas geométricas e duras do concreto. É recorrente dizer que ele apontou para a necessidade de repensar o conceito de cidade a exposição apresenta, também, alguns projetos, elaborados por ele para a cidade de São Paulo não executados: Ibirapuera, Parque Trianon, Praça da Se entre outros", confirma a curadora Helena Severo. 

Os três eixos da exposição:

Ecologista Urbano: ativismo pela sustentabilidade – documentos, reportagens, fotos e filmagens das expedições de Burle Marx.

Neste núcleo são apresentados documentos e situações políticas nas quais Burle Marx se envolveu para protestar contra os desmatamentos de florestas brasileiras, sobretudo aqueles realizados pelo governo e por grandes empresas capitalistas. Burle Marx foi um defensor da preservação da natureza e lutava contra a monocultura. “Ele fazia muitos alardes contra a monocultura; como, por exemplo, devastar uma mata rica em espécies e depois plantar somente eucalipto.”, comenta o curador Guilherme Wisnik.

Obras Icônicas: obras relevantes na construção do espaço público, memória-viva de um Brasil moderno e reverente à natureza.

Para este segundo eixo foram selecionadas obras muito importantes para o desenvolvimento e melhorias do espaço público. Poderão ser vistas imagens do extenso calçadão que percorre as praias da Zona Sul carioca; fotos do paisagismo feito por Burle Marx no Parque do Flamengo (RJ) e do Parque del Este em Caracas, na Venezuela, por exemplo. Integra este núcleo uma sala escura sensorial, chamada de “espaço penetrável”, com projeções de imagens sobre tecidos pendurados na sala. A proposta é levar ao público fotografias de jardins e calçadas criadas por Burle Marx e seus colaboradores, oferecendo uma experiência de imersão nas obras notáveis realizadas pelo paisagista através do Escritório Burle Marx. Uma verdadeira experiência sensorial acompanhada pelo som de Tom Jobim – outro grande expoente da cultura moderna brasileira e carioca.

 

Projetos em São Paulo

Ocupando a área central da expografia, este núcleo traz um conjunto de obras construídas por Burle Marx e sua equipe no estado de São Paulo, sendo a maioria obras privadas. Aqui o público poderá ver jardins e pisos em edifícios, casas e fazendas; além do diálogo entre projetos executados em parceria com arquitetos renomados de São Paulo, como Rino Levi, Marcello Fragelli, Hans Broos e Paulo Mendes da Rocha. Por fim, serão apresentadas, também, propostas inéditas e não realizadas para espaços públicos da cidade como os projetos para o Parque Trianon, Parque Ibirapuera, Praça da Sé e Vale do Anhangabaú. Um vídeo-animação produzido para a mostra será exibido apresentando os três projetos não executados – Parque Ibirapuera, Praça da Sé e Vale do Anhangabaú –, com fotos aéreas dos espaços como são hoje, e depois uma transição em que aparecem implantações dos projetos de Burle Marx para que imaginemos como os espaços ficariam, junto a uma narração que explica a visualização do percurso.

 

Sobre Roberto Burle Marx: a partir de Guilherme Wisnik

Burle Marx é uma figura pioneira, esteve sempre à frente de seu tempo em seus projetos, executando ideias que só foram ganhar forma depois de muitos anos, como o emprego de práticas que envolviam sustentabilidade, por exemplo. Sua carreira de paisagista teve início na década de 1930, e seus primeiros projetos foram no Rio de Janeiro. Posteriormente foi para Recife, contratado como Diretor do Departamento de Parques da cidade, e assim deu início a uma carreira sólida como paisagista de espaços públicos. Com os anos foi conquistando reconhecimento internacional e estabeleceu-se como uma sumidade na área. 

“Ele [Roberto Burle Marx] se volta para a questão não só do olhar sobre a natureza, da manipulação de certas espécies [de plantas], mas também para a preservação dela. Boa parte da riqueza do trabalho de Burle Marx está ligada ao fato de que ele fez muitas expedições, não só no Brasil, mas na América do Sul, em busca de novas espécies, e de conhecer os ecossistemas. Ele trazia mudas de espécies que ia gostando e conhecendo pelo caminho.”, explica o curador G. Wisnik.

Burle Marx plantou essas mudas em seu sítio, “Santo Antônio da Bica” – hoje conhecido como Sítio Roberto Burle Marx, pertencente ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e localizado em Guaratiba, no Rio de Janeiro. “O sítio foi fundamental porque se transformou em um grande viveiro. Todas essas mudas que ele trazia, ia plantando e cultivando lá; então quando ele criava os jardins dele, tinha acesso a essas plantas, não dependia de plantas que estavam no mercado. E isso deu muito mais liberdade e potencial para os seus jardins.”, comenta Wisnik.

As expedições - para o cerrado e para a Amazônia brasileira, por exemplo -, levaram a uma politização muito grande, porque ele percebeu com isso o quanto a floresta brasileira vinha sendo devastada, começou a fazer grandes manifestos nos jornais. Burle Marx entrou em brigas abertas com grandes capitalistas, como a empresa alemã Volkswagen, nos anos 70, que havia comprado uma fazenda no Pará e desmatou/incendiou a mata para executar sua produção automotiva em larga escala.

 

Sobre o Instituto Burle Marx 

O Instituto Burle Marx, organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada em 2019, entende seu acervo como sementes, sendo testemunho de um trabalho coletivo, marcado por um compromisso ético e estético que se reflete em espaços democráticos e de bem-estar. 

No atual contexto pós-pandemia, onde cada vez mais se ampliam as reflexões relativas a viver em cidades e as relações entre seres viventes e natureza, trazer Burle Marx e sua contribuição nesta mostra se torna significativo e relevante para inspirar perspectivas de novos futuros., contextualiza, Isabela Ono, diretora executiva do Instituto Burle Marx.

Serviço 

Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx

Curadoria: Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono

Expografia: Álvaro Razuk

Local: Centro Cultural Fiesp - Av. Paulista, 1313, São Paulo - SP

Período expositivo: 19 de outubro até 05 de fevereiro 

Horários de visitação: Quarta a domingo, das 10h às 20h

Entrada gratuita 

https://sesisp.org.br/cultura

https://centrocultural.fiesp.com.br/

exposição Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses - Museu Oscar Niemeyer (MON) - Curitiba - PR

 

MON realiza nova edição da exposição asiática, com tema “Colonialismo”

Uma nova edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), será inaugurada na terça-feira, dia 11/10. Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao Museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo.

 

“Ao completar 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer integra o rol dos grandes museus internacionais. O tamanho e a relevância do seu acervo, que quintuplicou e se tornou mais abrangente, foram fundamentais nesta trajetória, na qual é imensa a importância da coleção de arte asiática”, afirma a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika.

 

Disputada por outras instituições do Brasil e por colecionadores do exterior, a coleção asiática, com aproximadamente 3 mil obras de arte, pertence ao MON – e aos paranaenses. Nesta nova edição, a proposta é abordar o “Colonialismo” naquele continente.

“A coleção asiática representa um marco para o acervo MON e também para o Paraná enquanto depositário dessa coleção tão importante. Tenho certeza que essa nova edição das obras irá mais uma vez tocar sobremaneira o público”, comenta a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

Para o secretário da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi, as comemorações dos 20 anos do MON estão ganhando eventos à altura. “A coleção da Ásia é um tesouro que o Estado do Paraná guarda com muito orgulho. Essa mostra é uma forma do MON continuar surpreendendo os paranaenses e os turistas”, complementa.

 

O principal objetivo do MON, com a releitura, é facilitar os diálogos entre culturas e territórios, por meio da arte, segundo comenta Juliana. “O tema Colonialismo é atual, de extrema relevância, e nos permite, ao analisar a história, fazer uma reflexão sobre o processo de descolonização, que cada vez mais surge com nova compreensão social e política”, diz.

Não por acaso, o Museu apresenta, lado a lado, culturas diversas que, ao mesmo tempo em que conversam, demonstram sua singularidade e nos permitem uma interessante visão de mundo. “O mundo mudou e os museus, como instrumentos de leitura e interpretação, também mudaram. Se já prevaleceu a cultura eurocêntrica, se colonizados já foram tratados como povos sem história e sem passado, o movimento atual é oposto.”

 

Juliana lembra ainda que a coleção asiática dialoga com a arte contemporânea, já inspirou artistas e esteve presente em outras exposições recentes do MON, como “Travessia do Desastre”, do artista francês François Andes, e “Afinidades”.

 

Curadoria

Esta é a terceira edição da exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, que foi inicialmente inaugurada em março de 2018 e renovada em fevereiro de 2020.

 

Com o tema “Colonialismo”, o curador Fausto Godoy aborda “o impulso hegemônico – e mutante – de um grupo sobre outro, que tem sido a tônica da curva das civilizações”. Esta nova edição da exposição traz ao público a reflexão sobre as diversas interpretações do colonialismo naquele continente.

 

“A aventura humana e a convivência com o estrangeiro, o diferente, assume formas diversas, seja um acercamento generoso e solidário, seja o afastamento xenófobo e preconceituoso. O tal equilíbrio do ‘caminho do meio’, que o Budismo prega, requer grande capacidade de compreensão com relação aos que não compartilham as nossas raízes, os nossos valores e a nossa história”, comenta o curador. 

 

SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

 

Serviço

“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – terceira edição

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Sala 5

A partir de 11 de outubro

www.museuoscarniemeyer.org.br


Museu Oscar Niemeyer
Rua Marechal Hermes 999
Centro Cívico . 80530.230
Curitiba | PR
55 41 3350.4400
Veja como chegar

Terça a Domingo
10h às 17h30 (permanência até 18h)
R$ 30,00
R$ 15,00 (meia-entrada)
Venda de ingressos até 17h30
Ingressos e horários especiais

domingo, 9 de outubro de 2022

exposição Escrever outros Corpos, Criar outras Margens - Estêvão Parreiras, Laura Gorski, Marcelo Solá, Raquel Nava, Stella Margarita e Sara Não Tem Nome + Juliana Franco, Rafael Abdala, Victor Galvão - SP

  

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Marcelo Solá

 Escrever outros Corpos, Criar outras Margens

                                                                    “A fabulação, o sonho e o delírio como potência da invenção”


BELIZARIO Galeria exibe a coletiva “Escrever outros Corpos - Criar outras Margens”, com Estêvão Parreiras, Laura Gorski, Marcelo Solá, Raquel Nava, Stella Margarita e Sara Não Tem Nome + Juliana Franco, Rafael Abdala, Victor Galvão, composta por 32 trabalhos que “apresentam múltiplos desafios e fricções que visam interrogar o lugar do corpo”, define a curadora da mostra Bianca Dias.

De acordo com o conceito curatorial pelo qual optou Bianca Dias, os diversos trabalhos, com técnicas distintas suportes múltiplos, “visam investigar o corpo num movimento que vai desde a pulsação visual e onírica, passando pela dimensão da animalidade e do feminino. O corpo será pensado além de si, ocupando o espaço circundante e interagindo com outros corpos e os seus prolongamentos”.

Os desenhos de Estevão Parreiras, com traços exatos e formas estruturantes, transmitem sua forma de comunicação com o mundo, uma vez que para o artista, desenhar é como escrever. “O desenho é a maneira pela qual Estevão habita seu próprio corpo e o mundo. No universo de seus desenhos, as paisagens surgem estrangeiras e como emissárias de outro mundo, paradoxalmente impregnadas de uma realidade ambígua”, diz a curadora. Já nos traços de Laura Gorski, o corpo ocupa o centro do trabalho. “A partir de técnicas diversas com pigmentos, texturas e espessuras distintas, a artista inclui no seu trabalho a transfiguração do visível através da relação com a terra e seus frutos e ecos”, diz Bianca.

As obras de Marcelo Solá agrupam arquiteturas fantásticas e bichos que, através do desenho e da serigrafia, são aplicados numa sistemática sem fim. Animais e formas arquitetônicas muito singulares se embaralham e conduzem a espaços atemporais. Os trabalhos de Raquel Nava, compostos por objetos do cotidiano e partes de animais, dialogam com a pintura e se desdobram em experiências diversas, sinalizando o interesse por questões corpóreas e de natureza material. Já para Stella Margarita, sua pintura “se ancora numa tentativa de fuga às margens da representação, encontrando ritmo em plena queda. A dimensão do acontecimento surge nas entranhas do inconsciente e, por isso, fascina, encanta e causa certa perplexidade”, explica a curadora.

Fechando a seleção curatorial, um coletivo experimental entre quatro artistas - Juliana Franco, Rafael AbdalaSara Não Tem Nome e Victor Galvão – criam a série de fotografias “Apneia”, onde na série de obras densas e monocromáticas possui um último registro imagético com uma sutil abertura para a ‘cor’, ainda que sutil, do mesmo corpo capturado em movimento suspenso.

“O diálogo que acontece nesta exposição se dá por vibração e contágio. Em uma zona fronteiriça – um espaço tão visível quanto invisível – o conjunto de obras forja um corpo que produz devires em potencial.”  Bianca Dias

Para imagens e textos, clique AQUI


Exposição: “Escrever outros corpos - criar outras margens

Artistas: Estêvão Parreiras, Laura Gorski, Marcelo Solá, Raquel Nava, Stella Margarita e Coletivo ‘Sara Não Tem Nome, Juliana Franco, Rafael Abdala, Victor Galvão'.

Curadoria e Texto Crítico: Bianca Dias

Abertura: 08 de outubro, sábado, das 14h às 18h

Período: de 10 de outubro a 12 e novembro de 2022

Local: BELIZÁRIO Galeria R Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 491 – Pinheiros

Telefone: (11) 3816.2404

Horários: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19hs; sábado das 11 às 15hs


fonte: balady comunicação