Universidade de São Paulo
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o mar é livre, a andorinha também - Maria Pinto
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Exposição reúne obras inspiradas pelo primeiro livro de Jorge Amado
Com diferentes técnicas, artistas recontam as histórias da beira de um cais da Bahia presentes no livro Mar Morto | ||
A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin recebe a partir do dia 8 de maio a exposição "A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado", com idealização e coordenação da artista plástica Altina Felício.
Não é a primeira vez que a BBM recebe o encontro entre a imagem e a palavra. Após uma experiência bem sucedida do mesmo projeto baseada no clássico Macunaíma, de Mário de Andrade, a escolha do romance para a nova mostra foi espontânea. A coordenadora do projeto explica: "Para a Biblioteca Brasiliana Mindlin, pensei em um escritor brasileiro, bem conhecido. Como gosto muito de Jorge Amado, lembrei do primeiro livro dele. Depois de bastante pesquisa e de reler o livro, não tive dúvida de minha escolha”.
Altina convidou diversos artistas para desenvolverem obras após a leitura do livro. Eles transformaram a palavra do reconhecido escritor em gravuras, aquarelas, pinturas, cerâmicas, fotografias, desenhos, técnicas mistas e instalações. “A exposição é feita com artistas convidados, alguns conhecidos e outros por indicação. Gosto de dar oportunidade para aqueles que ainda não participaram dos meus projetos. O que eles têm em comum é o ofício de um artista visual: trabalho e conhecimento”, explica.
Mar Morto
Em 1936, aos 24 anos, Jorge Amado publica Mar Morto, um livro poético que descreve a vida dos marinheiros no cais de Salvador. Ele apresenta ao leitor as desventuras e amores da luta diária de trabalhadores pela sobrevivência. Com descrições ricas sobre a cor, as cerimônias religiosas de matriz africana, assim como músicas e outras manifestações culturais, o livro é um marco para a valorização dos costumes e das tradições que formam o povo brasileiro.
A leitura, que acabou se mostrando envolvente, instigante e provocativa para os artistas visuais convidados para o projeto, é também contemporânea ao relatar os naufrágios de um povo que busca uma vida melhor, como tem acontecido nas atuais ondas migratórias. Também em um paralelo com a atualidade, Altina convida o público a pensar o título da obra. " Ele escolheu como título para seu romance o nome "Mar Morto", é claro que em outro contexto, mas para mim este nome traz as imagens contemporâneas de animais marinhos mortos e a quantidade do lixo de uma sociedade humana que não pensa na natureza como ser vivo e no quanto dependemos dela para nossa sobrevivência". Serviço Exposição A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado Abertura: 8 de maio – das 16h às 20h, com apresentação do conjunto musical Mosaico
Visitação | De 8 de maio a 31 de maio – das 8h30 às 18h30 (segunda a sexta-feira).
Onde | Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) – Sala BNDES
Rua da Biblioteca, 21, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo – SP
O local possui acessibilidade para cadeirantes.
Quanto | Gratuito
Agendamento de Monitoria | educativo@bbm.usp.br
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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)
http://maregina-arte.blogspot.com/
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quinta-feira, 25 de abril de 2019
Exposição A Imagem e a Palavra - Mar Morto, Jorge Amado - Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) – Sala BNDES
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