concursos, exposições, curiosidades... sobre arte
escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

http://maregina-arte.blogspot.com/

sábado, 2 de dezembro de 2023

O MERGULH O - RENATA ADLER - FAROL SANTANDER- SP

 


Um dos novos nomes da arte contemporânea nacional, a carioca Renata Adler desembarca dia 08 de dezembro no Farol Santander, em São Paulo, com sua nova exposição O Mergulho, com curadoria de Marc Pottier. Há dois anos trabalhando nesse projeto, a proposta da artista não é apresentar apenas uma exposição, mas uma grande instalação imersiva, onde ela convida o público a entrar numa floresta cheia de camaleões. 

Na ocasião serão apresentadas 17 obras, entre elas; Amor Infinito e o Luto do Passado (2016/2017), Os Três Elos (2018), O Movimento D’água (2018), Chuva (2017) e Camaleões e o Caminho da Transformação (2017). Para a composição da instalação, a artista criou mais de 250 “camaleões” e 30 aquários, que ocuparão um andar do Farol Santander.

Os camaleões, que são sua assinatura artística, vão muito além apenas do animal, mas trazem duas características inerentes à esta criatura: adaptação e transmutação.


O camaleão é um símbolo. Passei a vida inteira tentando me modificar, sempre em busca de uma melhor versão de mim. Então, o camaleão me interessa muito não só pelo constante movimento da cor, ou a sobrevivência. Ele é um ser, como todos nós, em transformação. O DNA do meu trabalho está sempre na transmutação do ser e da matéria” comenta Renata sobre seu processo criativo.

A artista gosta de trabalhar com a madeira em seu formato mais bruto e com objetos aleatórios que trazem versatilidade e fazem parte da natureza. Da matéria prima, até o trabalho final, os camaleões ganham forma durante o processo e fazem jus à sua resiliência característica. Os “camaleões” são esculturas de finas colunas de madeira torneada que tem diferentes formas e são arredondadas, planas e pintadas em algumas partes.


“Apresentar no Farol Santander a exposição O Mergulho, de Renata Adler, inova nossa proposta de exposições imersivas, normalmente suportadas com recursos tecnológicos. Esta mostra apresenta os objetos (camaleões), criados pela artista utilizando madeira torneada, ora em seu estado natural, ora policromada, pendurados no teto da galeria e multiplicados pelo efeito do reflexo dos espelhos que forram as paredes, convidando o público a uma prazerosa imersão”, diz Maitê Leite, vice-presidente Institucional do Santander Brasil. 

Por vezes, aparecem elementos metálicos ou pequenos espelhos que contrariam a verticalidade da obra. Eles surgem do chão ou caem em chuva do teto. Os “camaleões” de Renata compõem, pelas paralelas que formam em sua apresentação, uma construção de retas cujo ponto de fuga desaparece à vista do espectador, imergindo-o nesta exposição-instalação. Como um caminho e no final dele, o público se depara com 30 aquários. Eles são vídeo-instalações que mostram o movimento da água como um rio. 

As transformações que Renata Adler propõe aqui fazem parte de suas interrogações artísticas e filosóficas: movimento, mudança, integração e sincronização - com todos os riscos e incertezas que este tipo de trabalho produz. O movimento tem um lugar essencial que a inspira. “Nada se perde, tudo se transforma. Uso isso na minha vida pessoal, profissional. É importante o movimento contínuo e a transformação do ser e da matéria. Isso gera paz e energia vital”, reflete a artista.

A instalação levará o público a uma grande verticalidade, liberando as energias e o colocando no meio do céu. Imerso em cores, fogo e água, no deslumbrante Farol Santander. “Estou feliz e ansiosa. A criação alimenta minha alma e é um privilégio montar meu trabalho em um dos cenários mais emblemáticos de São Paulo”, finaliza.


Sobre a artista:

Renata Adler é jornalista por formação e atuou em redações de grandes veículos como a Veja e TV Globo por mais de 10 anos. Ela se formou bacharel em artes pela Universidade em Boston, Massachusetts (EUA), Internacional Baccalaureate em fotografia e artes, complementou os estudos de artes visuais na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, tendo como mentor o professor João Carlos Goldberg. 

Realizou a exposição individual “O percurso dos planetas” no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, onde apresentou 25 obras que propunham um diálogo entre a terra e os planetas, fazendo uso de técnicas que provocavam reações químicas na matéria, luzes de led e elementos inusitados como café. 

Fez sucesso com a instalação interativa “Camaleões e o Caminho da Transformação” na exposição Monumental, na Marina da Glória, ao incentivar o público a cruzar um túnel “entre dois mundos”, “da inércia para o sucesso”, segundo ela. Os efeitos visuais ficavam por conta das esculturas de madeira penduradas na árvore ao lado. Em seguida fez uma exposição individual na Casa de Cultura Laura Alvim, Uma continua Transformação, com seus camaleões por todos os lados. Em São Paulo, fez uma instalação na exposição coletiva do projeto Circular, arte na Praça Adolpho Bloch. www.renataadler.com.br


Obras que serão expostas em O Mergulho

  • Camaleão I / Camaleão II / Camaleão III, 2008-2014/2017
  • Direção I / Direção II / Direção III, 2016/2017
  • Amor infinito e o luto do passado, 2016/2017
  • Camaleões e o Caminho da Transformação, 2017
  • Chuva, 2017
  • Os três elos, 2018
  • União, 2018
  • O Movimento d’água, 2018
  • Mergulho I, 2018
  • Instalação, 2018
  • O Poder da Transformação, 2018
  • Instalação com Camaleões, 2019
  • Camaleões


Ficha Técnica de O MERGULHO, por Renata Adler

ARTISTA Renata Adler

CURADORIA Marc Pottier

COORDENAÇÃO GERAL Kátia D’Ávillez Global Eventos / Roberto Bertani Bertani Arte e Cultura

PROJETO EXPOGRÁFICO Álvaro Razuk / Álvaro Razuk Arquitetura

ASSISTENTE DE EXPOGRAFIA Flávia Doudement, Thais Bernasconi Jardim | Álvaro Razuk Arquitetura

PRODUÇÃO EXECUTIVA N+1 Arte e Cultura

PRODUÇÃO Júlia Hallal / N+1 Arte e Cultura

IDENTIDADE VISUAL E DESIGN Bitty Nascimento e Silva / Bitty Design

FOTOGRAFIA, SOM E AUDIOVISUAL Bruno Pinheiro, Henrique Alvim, Júlia Hallal

COORDENADOR ADMINISTRATIVO Roberto Bertani / Bertani Arte e Cultura

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO Maria Bertan / Bertani Arte e Cultura

CONSULTORIA CONTÁBIL E JURÍDICA Patrícia Galvão / Jotacont, Olivieri

ASSESSORIA DE IMPRENSA Marra Comunicação Motisuki Public Relations

AGRADECIMENTOS Airton Pimenta (Lightworks / Lepton), Henrique Rochelle


Sobre o Farol Santander São Paulo

Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo, centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia, já recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes e apresentou mais de 40 exposições nos eixos temáticos e imersivos.

Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, as atrações do Farol Santander ocupam 19 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.

As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo.

Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento à época como Banco do Estado de São Paulo. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo.

No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.

Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses.

Outro diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria e oferece agendamento de aulas.

Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João.


Santander e Cultura

O Santander é um reconhecido apoiador e difusor da Cultura em todos os países em que atua. No Brasil, não é diferente, o Banco acredita, investe e promove o acesso às mais distintas manifestações culturais e a democratização da cultura para a sociedade.

Além de patrocinar e promover parcerias com instituições e iniciativas culturais, como Museu do Amanhã (RJ), Festival de Música em Trancoso (BA) e a restauração do Mural Batalha dos Guararapes (PE) e do Museu do Ipiranga (SP), o Santander mantém seus próprios empreendimentos, como os Faróis Santander Porto Alegre e São Paulo, além do Teatro Santander e 033 Rooftop, na capital paulista.


SERVIÇO | O Mergulho,  de Renata Adler

Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)

Quando: 08/12/2023 a 03/03/2024

Site Farol Santander: farolsantander.com.br

Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627

Funcionamento: terça-feira a domingo

Horários: 09h às 20h

Ingressos: R$ 35,00 (R$ 17,50, meia-entrada)

Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).

Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.

Compra online:  https://www.farolsantander.com.br/#/sp (vendas também na bilheteria local)

Classificação: livre

Artistas indígenas levam a praia de São Gabriel da Cachoeira, do Amazonas, para a “praia de paulista”

 

Créditos: Paulo Desana


Museu de arte de Rua de São Paulo (MAR), realiza mais um mural importante na cidade. Daiara Tukano inaugura mural na piscina do CEU Parque Novo Mundo. A arte teve a primeira colocação do edital do MAR, que realiza obras urbanas


Com o verão chegando em terras paulistanas, a famosa “praia de paulista” fica por conta dos parques ou piscinas dos aparelhos culturais, como os CÉUs. Para levar mais cor e alegria para o CEU Parque Novo Mundo, localizado na Zona Norte de São Paulo, a artista indígena Daiara Tukano, com colaboração do fotógrafo Paulo Desana, lança um mural de 240m² que conecta São Paulo com a cultura Amazônica. Também fazem parte do projeto, como convidados, a artista visual Larissa Yepa da etnia Tukano e os grafiteiros Renato Moll, Xchex, Caru Vieira e produção de Beatriz Santana. 


A produção é feita pela Gentilização, uma produtora de artes públicas de grandes proporções, como murais e empenas. A realização é da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, através do edital do Museu de Arte de Rua (MAR).


A arte traz uma cobra em cima da Serra de Curicuriari, conhecida como a Serra da Bela Adormecida. Para os povos indígenas do Alto Rio Negro, o mito da Cobra Canoa ou da “canoa da transformação”, explica como a humanidade foi formada no bojo da grande cobra, criando comunidades ao longo do rio. A Cobra, portanto, é a genitora, e o Lago de Leite seria o útero, sendo a responsável pelo transporte de todas as etnias pelo leito do rio e, por fim, o homem branco. Essa seria a visão dos povos indígenas do Rio Negro sobre a origem da humanidade. Já a Serra da Bela Adormecida é o monumento natural da cidade, como uma pintura. O complexo rochoso, na perspectiva de quem o observa da cidade, é de uma mulher que dorme com as mãos sobre o colo. 


“É a praia de São Gabriel da Cachoeira, do Amazonas, chegando na praia da Comunidade Marcone em São Paulo! Añû (gratidão/obrigada) pela oportunidade de realizar minha segunda arte mural na cidade de São Paulo, na comunidade linda da Marcone que nos acolheu tão bem”, conta Daiara.


A Bela Adormecida (Serra do Curicuriari)


"Além de embelezar o espaço público, esse mural inserido na periferia de São Paulo também é um convite para que a população dessa região saiba mais sobre a arte indígnena. Quando uma obra de arte é feita em um espaço público, ela se democratiza. É uma forma de levar um pouco da cultura e dos conhecimentos dos povos tradicionais brasileiros para a capital paulista”, explica Vera Nunes, fundadora da Gentilização.


Daiara Hori, nome tradicional Duhigô, pertence ao clã Uremiri Hãusiro Parameri do povo Yepá Mahsã, mais conhecido como Tukano. Nasceu em São Paulo em 1982, é artista, comunicadora independente, ativista dos direitos indígenas e pesquisadora em direitos humanos. 

Foto: Paulo Desana


Especializada em artes em grandes proporções, desde 2015 a Gentilização produz murais em todo o Brasil e viabiliza produções artísticas que sugerem um olhar de maior conexão e gentileza para o asfalto das cidades. As obras estão espalhadas por diversos territórios de São Paulo, Campinas, Salvador, Belém, entre outras. 


A Gentillização

A Gentilização é uma produtora de artes públicas de grandes proporções, como murais e empenas, fundada por Vera Nunes Santana, produtora de arte, apresentadora e especialista em projetos. Com o intuito de ampliar o acesso à arte e gerar impacto social, a Gentilização viabiliza produções artísticas que sugerem um olhar de maior conexão e gentileza para o asfalto das cidades. Por meio de uma curadoria artística apurada, voltada sobretudo para artistas decoloniais, utiliza a arte pública como ferramenta de manifestação.

https://www.instagram.com/gentilizacao/


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

exposição "Firulas" - André Barion - NONADA - RJ

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André Barion

NONADA ZS abre “Firulas” do artista André Barion, e texto de Pedro Köberle com 14 trabalhos resultantes de análises criteriosas dos últimos 7 anos onde o artista se aprofundou nas possibilidades pictóricas e esculturais dos materiais têxteis, combinando habilidades de costura, pintura e desenho para criar trabalhos verdadeiramente inovadores.

Em sua primeira mostra individual na NONADA, o artista apresenta uma exploração tridimensional de sua pesquisa, revelando um mundo de superfícies estampadas meticulosamente construídas com retalhos de tecidos previamente pintados. Seu processo criativo é caracterizado pelo uso de padrões intrincados, derivados de recortes minuciosos e intervenções pictóricas laboriosas. Esta abordagem cuidadosa é evidente tanto nas obras bidimensionais quanto nas tridimensionais, onde elementos figurativos se entrelaçam com contornos abstratos, desafiando a função meramente decorativa do trabalho.

Entre os trabalhos que compõem “Firulas”, pode-se destacar "Arco com pássaros" (2023), onde imagens de pássaros ganham vida dentro de uma estrutura acolchoada fazendo com que a simplicidade e forma do suporte contraste com a complexidade da superfície, criando uma dinâmica visual intrigante. Cada pássaro é cuidadosamente recortado a partir de diferentes retalhos, criando uma interação única entre figura e fundo, explorada de maneiras variadas em outras obras da exposição. Já em "Mergulho dos pássaros" (2023), a sobreposição de elementos figurativos e texturas abstratas confere profundidade e perspectiva ao todo, transformando o espaço expositivo em um viveiro de corpos moles, emblemas botânicos e revoadas passeriformes.

As cores vibrantes e formas intrigantes de “FIRULAS” convidam a uma experiência sensorial, tátil e ótica.

 

·         artista

André Barion (São Paulo, SP 1996) – Vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Sua pesquisa envolve objetos escultóricos, vídeos, instalações e pinturas construídas a partir da costura de tecidos diversos, abordando questões relativas à relação entre o objeto e o espectador, e uma consequente teatralidade nas instalações, bem como quais fatores e atributos de um objeto influenciariam esta relação. O interesse pela tapeçaria nos últimos anos ocasionou em um direcionamento das obras para a relação entre o fetichismo, o desejo, a sedução com a materialidade do objeto artístico. A manipulação de materiais ora nobres ora precários é recorrente nas tapeçarias, instalações, vídeos e nos projetos digitais. Entre as exposições recentes, destacam-se a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas (2018), em colaboração com o grupo de pesquisa Pineal; 47º e 44º, 43º Salão de Arte de Ribeirão Preto no Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP - 2022, 2019, 2018), 47º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (Santo André, SP 2019). Participou das exposições coletivas À Sombra do Comum, com curadoria de José Spaniol e Sérgio Romagnolo (Galeria Andrea Rehder, SP) (2017) e da Imensa preguiça, com curadoria de Guilherme Teixeira (Galeria Sancovsky, SP) (2018). Em 2023 participou das exposições Doispontozero ( Galeria C.A.M.A. SP); PAURA na (Era Gallery, Milão, Itália); Delirium Delirium, com curadoria de Ricardo Bezerra (Espaço Delirium, SP).

 

SERVIÇO

Exposição: FIRULAS

Artista: André Barion

Texto: Pedro Köberle

Abertura: 18 de novembro – sábado – das 11 às 17hs

Período: de 18 de novembro de 2023 a 27 de janeiro de 2024

Local: NONADA ZS @nonada_nada

Endereço: Rua Aires Saldanha, 24 – Copacabana, RJ

Horários de funcionamento: terça a sexta-feira, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 15h


fonte: Balady comunicação

terça-feira, 14 de novembro de 2023

mostra Nascer é muito Comprido - Carlos Zibel - Pinacoteca Benedicto Calixto - Santos - SP

 Exposição do Projeto Arte na Pinacoteca é opção cultural GRATUITA para quem vai estar litoral de SP nos feriados

Mostra do artista Carlos Zibel pode ser visitada na Pinacoteca Benedicto Calixto de terça a domingo, das 9hàs 18h

Novembro de 2023 -  Para quem vai passar os feriados da Proclamação da República (15/11) e da Consciência Negra (20/11) nas praias do litoral de São Paulo, aqui vai uma dica cultural interessante: a Pinacoteca Benedicto Calixto está com uma exposição inédita e gratuita que promete agradar a toda a família.  

A mostra Nascer é muito Comprido, do artista Carlos Zibel, também curador e crítico de arte, é uma breve retrospectiva da obra visual, e pode ser apreciada de terça a domingo, das 9h às 18h.

Nas sete séries e obras apresentadas na exposição, Zibel tematiza e escolhe técnicas de acordo com um processo de desdobro que, em muitas oportunidades, alterna indagações artísticas em um processo pessoal que sugere um caminhar em espiral. Mesmo em um olhar breve, oferece ao visitante a oportunidade de vivenciar durante o percurso experiências estéticas instigantes e a iniciação no universo do artista.

Arte na Pinacoteca -   A exposição faz parte do projeto "Arte na Pinacoteca", que tem o objetivo de promover e disponibilizar às crianças, jovens, estudantes, professores e interessados manifestações culturais diversas, e encerra o ciclo de exposições inéditas, gratuitas e inclusivas de 2023 na Baixada Santista.

O projeto - patrocinado por Ministério da Cultura, Brasil Terminal Portuário (BTP), MSC e Medlog - é realizada pela Fundação Benedicto Calixto com a coordenação e gestão cultural da Weimar Cultural, empresa que atua e desenvolve projetos relacionados à arte e cultura, educação, desenvolvimento social, sustentabilidade e meio ambiente.

A associação entre um importante polo de cultura, como é a Pinacoteca - instalada em um casarão tombado pelo patrimônio cultural de Santos - e a Weimar é uma espetacular junção de forças e propulsão de propósitos. 

Uma rica e frequente programação por meio de exposições, palestras e oficinas, por exemplo, busca democratizar e estimular o consumo da arte e da cultura na região. O projeto prevê também visitação gratuita para alunos da rede públicacom foco nas regiões mais distantes. As crianças ganham transporte e lanche, além de um dia repleto de cultura.  

Exposição “Nascer é Muito Comprido”

Até 7 de janeiro de 2024

Pinacoteca Benedicto Calixto - Av. Bartolomeu de Gusmão, 15 – Santos - SP

Visitação gratuita: de terça a domingo, das 9h às 18h

Tel.: (13) 3288-2260 e (13) 9.9734.6364

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

oficina gratuita de fotografia - Museu Oscar Niemeyer - Curitiba - PR

 

MON oferece oficina gratuita de fotografia

Neste mês de novembro, o Museu Oscar Niemeyer irá oferecer uma oficina gratuita de fotografia, ministrada pelos educadores do MON. Será no dia 22, das 14h às 16h. As inscrições serão liberadas 15 minutos antes, por ordem de chegada e sujeitas a lotação. 


A oficina irá propor aos participantes uma reflexão sobre o movimento de seus corpos ao caminhar pelos espaços externos e internos do Museu. A própria arquitetura servirá de inspiração para a atividade. Vale lembrar que nas quartas-feiras a entrada no MON é gratuita para todos os públicos, basta retirar o ingresso na bilheteria física.



SOBRE O MON

O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.


Serviço

Oficina de Fotografia – Arquitetura do Corpo

22 de novembro

14h às 16h

Espaço de Oficinas

*Recomendada para maiores de 7 anos. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila, sujeitas a lotação.


Museu Oscar Niemeyer

Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico

CEP 80530.230 - Curitiba | PR

+55 41 3350-4400

Artes visuais em destaque na programação do 12º Festival Artes Vertentes - Tiradentes - MG

 

Artes visuais em destaque na programação do 12º Festival Artes Vertentes

Referência no país na promoção das artes de forma integrada, Festival Artes Vertentes promove programação gratuita dedicada às artes visuais em diálogo com outras manifestações artísticas. Evento será realizado entre os dias 16 e 26 de novembro em Tiradentes - MG.

Já tradicional no calendário cultural nacional, o Festival Artes Vertentes chega à sua 12ª edição, de 16 a 26 de novembro, na cidade histórica de Tiradentes – MG, reforçando o seu compromisso com a promoção das artes de forma integrada. Com intensa programação que inclui concertos, exposições, exibições, bate-papos, residências artísticas e oficinas, o evento recebe uma série de convidados nacionais e internacionais para dialogar sobre o fazer artístico e suas infinitas possibilidades. Toda a programação é oferecida de forma gratuita ou com ingressos a preços populares(R$20 e R$40).

No campo das Artes Visuais, o público terá acesso a uma programação cuidadosamente elaborada levando-se em consideração a temática desta edição “Paisagens Imaginárias”. Seguindo a proposta do festival, a ideia é apresentar um cronograma de atividades que exploram e exemplificam a integração entre as mais diversas manifestações artísticas, possibilitando um roteiro diferenciado que destaca o diálogo entre as artes. Logo no primeiro dia de programação, serão abertas ao público 3 exposições, todas com visitação gratuita ao longo de todo o período do festival.

A partir dos olhares de Pierre Verger e Evandro Teixeira, a exposição “Canudos”, que poderá ser conferida no Sobrado Aimorés, com curadoria de Luiz Gustavo Carvalho, trata de um território que tornou-se sinônimo de luta, de resistência, de mudança e de esperança. As paisagens que escondem debaixo da terra e sob as águas, retratam também a história de um país, vivida e contada por gente simples, cuja força parece vir da agrura da terra, da beleza rude do sertão. Dos vestígios da primeira Canudos, destruída pela guerra, até a segunda cidade, reconstruída pelos poucos conselheiristas que sobreviveram a um dos mais violentos massacres da história do Brasil e posteriormente submersa pelo Açude de Cocorobó, as fotografias realizadas pelo fotógrafo francês, em 1947, e pelo baiano, em 1997, falam também sobre a solidão e abandono de um país constantemente explorado e excluído, que precisa recorrer às paisagens imaginárias para sobreviver diante de tanta violência e injustiça.

Beco do Zé Moura irá receber a partir do dia 16/11, a intervenção “Mergulho das Benedictas”. Com curadoria de Natália Chagas, a mostra reunirá trabalhos inéditos assinados por sete mulheres que vivem em Tiradentes, e que participaram do curso de fotografia oferecido pela Ação Cultural Artes Vertentes durante o ano de 2023. São elas: Adriana Amorim, Antônia Rosa, Caroline Assis, Clarissa Arani, Maria Silvia, Regina Ferreira e Walquíria Assis. A proposta é apresentar uma ideia não linear de exposição, tampouco fechada. A ocupação se aproxima mais de fragmentos poéticos espalhados no desenrolar dos dias multifacetados, incitando-nos a inventar outras poesias a partir dos estímulos recebidos ao longo da travessia, agregando nossas percepções e assim, dando sentido as coisas que podem ser sem sentido, trazendo luz a espaços “invisíveis”, e dando importância às coisas “desimportantes”. São imagens ora se interceptam, ora se afastam. Apesar de atravessar temáticas diferentes, a linha que costura esses trabalhos é uma só: O que pode a fotografia? Quais mudanças elas reproduzem em nós?

Também no dia 16/11, às 18h, no Sobrado Quatro Cantos (R. Direita, 5), haverá a abertura da exposição “Da casa à paisagem”, reunindo trabalhos assinados pelos artistas: Andrea Lanna, Daisy Turrer, Elisa Campos, Fernanda Goulart, Liliza Mendes, Roberto Bethônico e Rodrigo Borges. A mostra, realizada em parceria com o Campus Cultural UFMG Tiradentes, apresenta peças de caráter experimental, que questionam a espacialidade doméstica. A exposição constitui-se como ambiente de interações processuais, a partir de trabalhos que grassam entre si, mas também com a cidade, suas pessoas, arquiteturas, jardins, quintais, montanhas e as diversas subjetividades que os habitam.

Simultaneamente, também às 18h de quinta (16/11), no Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168), será inaugurada a exposição "Anjos Caídos", que reúne obras da premiada fotógrafa, jornalista e escritora francesa Emilienne Malfatto. A mostra reúne imagens e conteúdos que lançam um olhar poético, denunciativo e delicado para situações que envolvem a perda, o luto, o trauma, a ausência e a memória dos Yazidis, minoria religiosa curda, estabelecida numa região localizada na fronteira entre o Iraque e a Síria. Praticando um dos monoteísmos mais antigos do mundo, os Yazidis têm sido alvo de inúmeros genocídios ao longo da história. Através da superposição de fotografias e retratos antigos, acompanhados dos relatos das pessoas que regressaram ao território, Emilienne Malfatto retrata uma terra de fantasmas, onde as pessoas (sobre)vivem assombradas pelos ausentes.

Outra exposição que integra a programação do Festival Artes Vertentes é a série “Terreno Antropozoico, criada pelo fotógrafo mineiro Rodrigo Albert entre os anos de 2011 e 2017 no Golfo do México, um lugar constantemente afetado por tormentas e furacões, marcas das pegadas irreversíveis deixadas pelo homem no planeta. As intervenções feitas pelo artista com fogo, pneus, lixo, redes, canos e com o próprio ser-humano sugerem paisagens de uma nova era geológica chamada Antropoceno, que estabelece um vínculo intrínseco e indivisível entre o ser humano e a natureza, como sugere o cientista Paul J. Crutzen: “O Antropoceno representa um novo período na história do planeta, no qual o ser humano se tornou o motor da degradação ambiental e o vetor de ações catalisadoras de uma provável catástrofe ecológica.” Quais paisagens vislumbrar a partir de um ponto em que a natureza foi a tal ponto alterada que já não mais existe no sentido antigo? A mostra poderá ser conferida ao longo de todo o fesrival no Chafariz de São José.

No dia 17/11, sexta, às 20h, no Museu Casa Padre Toledo (R. Padre Toledo, 190), as artes visuais serão colocadas em diálogo com a literatura, a partir da leitura performática que inclui a projeção de vídeo. A performance “A água é uma máquina do tempo”, derivada do livro homônimo da artista e escritora Aline Motta(Niterói/RJ) reúne diversas linguagens artísticas e reconfigura memórias ao se valer de uma percepção não-linear do tempo, provocando reflexões acerca das influências dele em nossas vidas. Construindo um mosaico fluido de épocas a partir de documentos históricos, Aline Motta cruza diversos planos entre si, num percurso que passa pelo luto por sua mãe e revisita o Rio de Janeiro no final do século XIX, por meio de fragmentos que reconstroem a vida de antepassadas da autora.

A partir do dia 17, o público também poderá conferir a exposição “Walter Firmo conjugado”, reunindo uma seleção de trabalhos assinados por um dos fotógrafos mais reconhecidos por seu olhar humanista. A obra reflete suas próprias origens, como parte de uma “confraria suburbana, operária, onde a negritude viceja.” Para a mostra, o fotógrafo escolheu fotos em preto-e-branco, como forma de dialogar com seu próprio trabalho, sempre tão associado a cores vivas. As imagens escolhidas retratam uma paisagem humana ao mesmo tempo real e imaginária. Walter Firmo, nascido Guimarães Silva, demonstra nessa seleção a conjugação de seu sobrenome artístico. A exposição é realizada pelo Instituto Rouanet em parceria com o Festival Artes Vertentes.

Já no dia 23/11, quinta, às 19h, também no Museu Casa Padre Toledo, o público poderá conferir “Esse Isso Aqui”, um projeto multidisciplinar e colaborativo criado em 2023 a partir do encontro do coletivo de arte-sonora O Grivo, a artista multimídia Niura Bellavinha, e o músico Francisco César. O trabalho consiste em uma série de improvisações que ocorrem na intersecção da música experimental e contemporânea, o free-jazz e as pinturas expandidas, realizadas ao vivo. Os quatro artistas instauram no espaço do concerto-performance um estado de presença, escuta e concentração ritualística, oferecendo ao público um diálogo que trafega entre música, espacialidade e uma visualidade radicalmente musical.

Sobre o Festival Artes Vertentes

Criado em 2012 por Luiz Gustavo Carvalho e Maria Vragova, o Festival Artes Vertentes é um projeto realizado pela Ars et Vita e pela Associação dos Amigos do Festival Artes Vertentes. O evento vem apresentando, ininterruptamente, uma programação artística que estimula diálogos entre as mais diversas linguagens artísticas e propõe, por meio da arte, reflexões sobre temas de relevância para a sociedade contemporânea. Vencedor do prêmio CONCERTO 2021 e nomeado para o prêmio internacional Classic: NEXT Innovation Award 2022, durante as últimas edições, o Festival Artes Vertentes já recebeu mais de 420 artistas, originários de 40 países.

O 12º Festival Artes Vertentes é realizado com o patrocínio da Cemig, Itaú, Copasa e Minasmáquinas.

Mais informações no site www.artesvertentes.com.

 

Cemig: a energia da cultura 

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo dos seus 70 anos de fundação, a empresa investe e apoia as expressões artísticas existentes no estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade.  Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística e cultural no estado, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos incentivados pela Cemig objetivam chegar nas diferentes regiões do estado, beneficiando um maior número de pessoas e promovendo a democratização do acesso às práticas culturais. Assim, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete e reforça o compromisso e o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a nossa energia.     

 

Serviço

 

12º Festival Artes Vertentes

De 16 a 26 de novembro, em Tiradentes/MG

Programação completa: www.artesvertentes.com

Ingressos online para apresentações pagas: https://www.artesvertentes.com/ingressos

 

Exposições permanentes - 16 a 26/11

 

Exposição “Canudos”

Trabalhos de Pierre Verger e Evandro Teixeira

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: todos os dias, das 10h às 19h

Local: Sobrado Aimorés(Rua Direita, 159) - Tiradentes/MG

Gratuito

 

Exposição “Terreno Antropozoico

Fotografias de Rodrigo Albert

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: ininterrupto

Local: Chafariz de São José - Rua Francisco Cândido Barbosa, sem número  - Tiradentes/MG

Gratuito

  

Exposição “Walter Firmo conjugado

Fotografias de Walter Firmo

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: todos os dias, das 10h às 19h

Local: Instituto Rouanet - Rua Direita, 248- Tiradentes/MG

Gratuito

 

Exposição Mergulho das Benedictas

Trabalhos de Adriana Amorim, Antônia Rosa, Caroline Assis, Clarissa Arani, Maria Silvia, Regina Ferreira e Walquíria Assis

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: ininterrupto  

Local: Beco do Zé Moura(R. Direita, 201-77) - Tiradentes/MG

Gratuito

 

Exposição “Da casa à paisagem”

Trabalhos de Andrea Lanna, Daisy Turrer, Elisa Campos, Fernanda Goulart, Liliza Mendes, Roberto Bethônico e Rodrigo Borges

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: todos os dias, das 10h às 19h

Local: Sobrado Quatro Cantos (R. Direita, 5) - Tiradentes/MG

Gratuito

 

Exposição "Anjos Caídos"

Trabalhos da fotógrafa, jornalista e escritora francesa Emilienne Malfatto

Visitação: 16 a 26 de novembro  

Horário de visitação: todos os dias, das 10h às 19h

Local: Centro Cultural Yves Alves (Rua Direita, 168) -  Tiradentes/MG

Gratuito

 

17/11 - sexta-feira

 

Leitura Performática “A água é uma máquina do tempo”, com Aline Motta

Horário:  20h

Local: Museu Casa Padre Toledo(R. Padre Toledo, 190) - Tiradentes/MG

Gratuito

 

23/11 - quinta-feira

Performance “Esse Isso Aqui”, com O Grivo, Niura Bellavinha, e Francisco César

Horário:  19h

Local: Museu Casa Padre Toledo(R. Padre Toledo, 190) - Tiradentes/MG

Gratuito

 



fonte: A Dupla Informação

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

exposição Rastro dos Restos - Ricardo Ribenboim - MAC USP



Amazônia
 (2022)_Coleção do Museu Nacional de Belas Artes

 Nova exposição do MAC USP reúne obras de Ricardo Ribenboim

Com curadoria de Rachel Vallego, a mostra Rastro dos Restos apresenta mais de 80 trabalhos recentes do artista, produtor e gestor cultural. Entre memórias e influências de artistas brasileiros, todo o processo criativo de Ribenboim é desenvolvido através de coleta, guarda, construção e reconstrução aplicadas em esculturas de metal e madeira, pinturas e colagens.


No dia 28 de outubro, a partir das 11h, o Museu de Arte Contemporânea da USP apresenta a exposição Rastro dos Restos, individual de Ricardo Ribenboim com cerca de 80 obras de sua produção recente. Parte desse conjunto de obras foi exposto em 2022 no Paço Imperial do Rio de Janeiro, tendo Yuri Quevedo como curador. Para a exposição no MAC USP o artista convidou Rachel Vallego para uma outra leitura curatorial, explorando a oportunidade de mostrar ao público a produção artística de Ricardo Ribenboim, tão significativa quanto sua trajetória como produtor e gestor cultural.

Em Rastro dos Restos, Ribenboim evidencia seu procedimento de trabalho a partir da ação do tempo sobre ideias e materiais que recolhe, observa, avalia os significados e então utiliza na construção de suas obras. Cacos, gravetos, retalhos, troncos calcinados, raízes do mangue, metais fundidos, chapas enferrujadas ou um giz de cera de seu neto encontram os restos do cotidiano do ateliê ao lado de suas memórias e dos registros de sua trajetória. “Tudo funcionando como peças de um jogo em que o primeiro movimento no tabuleiro é dado por um desses elementos. Cada movimento dessa partida imaginária resulta em obras que por sua vez alimentam a próxima jogada”, diz a curadora Rachel Vallego.

Todo esse processo de coleta, guarda, construção e reconstrução, pode ser visto em quatro grandes séries Riscos no Espaço, Mirandas, In Memoriam e Rastro dos Restos, que possibilitam diferentes leituras.

A admiração de Ribenboim por artistas brasileiros, como José Resende, Frans Krajcberg e Waltércio Caldas pode ser vista nas esculturas em metal e madeira chamadas pelo artista de Riscos no Espaço; ou por Mira Schendel e Willys de Castro nos objetos de parede em Miradas.

A série In Memoriam de pinturas sobre lona e folha de ouro que aborda a discussão política e ecológica tomando um corpo poético; e a série que dá nome a exposição Rastro dos Restos, em que o procedimento da colagem com todo tipo de material disponível no ateliê, incluindo obras antigas ou seus fragmentos, são continuamente transformados.

Sobre o artista
Ricardo Ribenboim foi aluno de Evandro Carlos Jardim e da Escola Brasil, sob a orientação de José Resende e Carlos Fajardo. Em 1974, participou da Bienal de São Paulo e trabalhou como designer gráfico até 1990. Nos anos 1980, criou o Museu Brasileiro do Papel, posteriormente incorporado ao MAC USP. Foi diretor do Paço das Artes e do Itaú Cultura, sendo responsável pela criação dos Eixos Curatoriais, das Enciclopédias em meio digital e do Programa Rumos - que considera uma de suas grandes obras.

Serviço:
Rastro dos Restos – Ricardo Ribenboim
Curadoria: Rachel Vallego
Abertura: 28 de outubro, sábado, às 11
Período expositivo: 28 de outubro a 10 de março de 2024
Local:  Museu de Arte Contemporânea da USP
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301 – Ibirapuera
Horários: terça a domingo, das 10h às 21h
Entrada gratuita

Mais informações:
MAC USP
Telefone: (11) 2648.0254

fonte:
a4&holofote comunicação

ARTE EmQUADRA, A NOVA EXPOSIÇÃO DE PINTURAS DE ATALIE NO LABORATÓRIO DAS ARTES

 

Será aberta ao público em 27 de outubro a partir das 20h na sede do Lab das Artes (Rua Cuba, 1099 – Jardim Consolação) a mostra “Arte EmQuadra”, a nova série de pinturas que a artista Atalie Rodrigues Alves realizou através de projeto cultural do Bolsa-Cultura apoiado pela FEAC/Prefeitura Municipal de Franca que seleciona projetos de artistas locais por meio de editais.

A exposição traz doze pinturas figurativas inéditas realizadas em tinta acrílica sobre madeira pintadas especialmente para o projeto, baseadas na tradição do basquetebol francano. Para criar as obras, a artista realizou pesquisa sobre imagens antigas e atuais do basquete local, identificando as diversas denominações e camisetas utilizadas pela equipe francana ao longo de seus 60 anos de tradição.

O percurso artístico da autora, uma das coordenadoras do Lab das Artes, se inicia na década de 1970, registrando em pinturas, desenhos e gravuras de cunho figurativo e forte influência da arte pop brasileira personagens e trabalhadores da cidade em seus mais diversos ofícios, desde sapateiros, curtumeiros, boias-frias, da construção civil, tornando-a uma autêntica cronista visual da cidade.

A criação de um riquíssimo e próprio universo visual, construído a partir de pesquisas constantes sobre os elementos componentes da paisagem francana, da geografia humana, do mundo do trabalho, da arquitetura urbana e também de influências de outros lugares por onde viajou torna sua obra criativa pioneira numa cidade onde o academicismo nas artes plásticas sempre predominara. Seu trabalho se afirma ainda mais importante por se inserir num universo onde são poucas as mulheres que trabalham e vivem do ofício da pintura e da gravura.

O projeto se propôs a transpor esse olhar feminino da artista para o mundo do basquete masculino de alto rendimento, tradição da cidade que se inicia no final dos anos 1950 permitindo que esse esporte seja visto sob uma nova perspectiva, para muito além do basquete como uma modalidade esportiva que empolga sua fanática torcida. A série permite discutir através dessas pinturas o papel da tradição no momento em que a cidade vai comemorar os 200 anos de sua criação e o próprio basquete como uma dança mágica de cores e imagens.

A ideia da série de pinturas, segundo a autora, foi motivada pela beleza plástica dos movimentos dos jogadores, sessenta anos após a inauguração do ginásio do Clube dos Bagres durante o Campeonato Brasileiro de Seleções de Basquete de 1962, evento que se tornou decisivo para ampliar o apoio da cidade ao basquete e a sua equipe de representação que se tornou uma das mais tradicionais do país com atividade ininterrupta desde então. A artista partiu desta perspectiva, de mostrar a plasticidade e os impactos no imaginário francano do processo de consolidação do basquete da cidade, esporte que se tornou parte da identidade local.

A mostra no Laboratório das Artes acontece de 27 de outubro a 01 de dezembro de 2023, com entrada gratuita. Para obter informações sobre horários de visita, acesse os perfis do Laboratório das Artes no Instagram, Facebook e https://www.laboratoriodasartes.com.br.

Serviço

Evento: Exposição de Pinturas “Arte EmQuadra”.

Data de Abertura: 27 de outubro/2023, sexta-feira, 20 horas.

Visitação: de 27 de outubro a 01 de dezembro, de segunda a sexta-feira das 10 às 12h e das 14 às 17h.

Local: Laboratório das Artes de Franca - Rua Cuba, 1099 - Jardim Consolação, Franca – SP.

Valor de ingresso: Gratuito

Mais informações: https://www.laboratoriodasartes.com.br

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Ocupação Rios e Ruas no Centro Cultural Fiesp proporciona experiência sensorial e informativa sobre os rios de São Paulo

 

Ocupação Rios e Ruas no Centro Cultural Fiesp proporciona experiência sensorial e informativa sobre os rios de São Paulo

A mostra acontece no Centro Cultural Fiesp com o período expositivo de 12 de outubro de 2023 até 15 de janeiro de 2024

A ocupação Rios e Ruas tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a presença dos cursos d’água existentes em São Paulo. A mostra é interativa e oferece diferentes perspectivas sobre a relação entre a cidade e a natureza.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Instituto Harmonia Educação e Sustentabilidade, o Instituto Casa D’Água e o Estúdio Curva. A exposição contará com instalações gratuitas e acessíveis que convidarão os visitantes a ver a cidade de São Paulo por uma nova perspectiva, revelando a presença dos rios sob o tecido urbano. A mostra é composta por três instalações:

- Cartografia dos Sentidos: um mapa gigante da cidade, sobre o qual os visitantes podem caminhar, e que revela a presença dos rios ocultos pelo crescimento urbano.

- Mostra Digital/Cubo: um cubo de LED que exibe um vídeo sobre a história dos rios de São Paulo e suas implicações para a cidade.

- Galeria Digital FIESP: uma vinheta com o objetivo de encantar quem passar pela Avenida Paulista com a relação entre os meios naturais e urbanos da cidade.

O projeto tem como foco a cidade de São Paulo, uma das maiores da América do Sul, que possui uma extensa rede de rios e córregos que foram amplamente modificados ao longo do século XX para acomodar o crescimento urbano acelerado. Essas intervenções causaram uma série de problemas, incluindo ocupação desordenada, impermeabilização do solo, poluição, enchentes e impactos na qualidade de vida da população.

O objetivo principal é sensibilizar a população sobre a presença desses rios urbanos e promover uma reflexão sobre o desenvolvimento sustentável da cidade.

Por meio da parceria com a Mostra Rios e Ruas, o Sesi-SP reforça seu compromisso com a educação ambiental, a sensibilização da comunidade e a promoção da cultura como uma ferramenta para a transformação social. “Juntos, buscamos inspirar cidadãos a se tornarem agentes de mudança, promovendo a preservação de nossos recursos naturais e a construção de um futuro mais sustentável”, reforçou a gerente executiva de Cultura do Sesi-SP, Débora Viana”.


Centro Cultural Fiesp – Av. Paulista, 1313 – Em frente à estação Trianon – Masp 

Mostra Rios e Ruas

De 12 de outubro de 2023 até 15 de janeiro de 2024

Terça a domingo das 10h às 20h

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

exposição Mulheres na Nova Figuração: corpo e posicionamento - SP


 "Mulheres na Nova Figuração: corpo e posicionamento", na Galeria Superfície

19 de agosto, das 11h às 17h

A Galeria Superfície lança luz aos trabalhos de 15 artistas que desempenharam um papel crucial no cenário artístico brasileiro durante os efervescentes anos 1960 e 1970. A exposição Mulheres na Nova Figuração: corpo e posicionamento, em cartaz a partir do dia 19 de agosto, tem curadoria de Camila Bechelany e Gustavo Nóbrega e revela a importante contribuição dessas mulheres a um dos movimentos artísticos mais influentes e emblemáticos do Brasil. 

Mulheres na Nova Figuração: Corpo e Posicionamento
Local: Galeria Superfície. Rua Oscar Freire, 240 - Jardim Paulista, São Paulo - SP
Abertura: 19 de agosto, das 11h às 17h

Arte Circuito Jardim Europa celebra o Dia Internacional da Fotografia com roteiros e exposições em oito galerias


 

 É neste sábado! Arte Circuito Jardim Europa celebra o Dia Internacional da Fotografia com roteiros e exposições em oito galerias

AM Galeria SP, Arte 57, Dan Galeria, Luciana Brito Galeria, Galeria Lume, Galeria Marilia Razuk, Galeria Mario Cohen e Galeria Nara Roesler se unem para incentivar a visitação e reforçar o Jardim Europa como polo de cultura efervescente da capital paulista. Nesta edição, a curadoria é do professor e pesquisador de fotografia Eder Chiodetto


Em 19 de agosto de 1839 a Academia Francesa de Ciências anunciava a invenção da fotografia exibindo para olhos incrédulos de todo o mundo os primeiros daguerreótipos feitos por Louis Daguerre. Para marcar os 184 anos dessa linguagem que transformou a cultura, a imprensa, a economia e as artes do mundo, a partir de meados do século XIX, oito galerias paulistanas que formam o Arte Circuito Jardim Europa, programaram 11 exposições e eventos para o sábado, dia 19 de agosto.

Nesse dia as galerias funcionarão das 11h às 17h, com serviço gratuito de vans que circularão ao longo do circuito formado pela AM Galeria SP, Arte 57, Dan Galeria, Luciana Brito Galeria, Galeria Lume, Galeria Marília Razuk, Galeria Mario Cohen e Galeria Nara Roesler. Circular pelo Arte Circuito dará a oportunidade de ver o amplo espectro do status atual da fotografia contemporânea: trabalhos de caráter documental, de viés antropológico, experimental, hibridismos com o movimento e o cinema, com inteligência artificial, além de apropriações e intervenções. A fotografia se infiltra também, de forma mais conceitual, nas mostras de videoarte, pintura e esculturas que os visitantes encontrarão no circuito.

A celebrada fotografia modernista brasileira, que tem sido bastante valorizada por instituições estrangeiras, estará presente na Luciana Brito Galeria, na mostra “Vintage”, realizada em parceria com Isabel Amado Fotografia, com obras de Geraldo de Barros, Thomaz Farkas e Gertrudes Altschul, entre outros. Será também o último dia para ver a mostra “Barravento Novo”, do artista mineiro Eder Santos, uma espécie de revisão do filme “Barravento”, de Glauber Rocha. Santos é um artista cujos hibridismos de linguagem geram uma singular fusão entre cinema, fotografia e artes visuais. 

O artista Guerreiro do Divino Amor, que assim como Eder Santos, trabalha com colagens digitais em seus filmes de cores vibrantes e tons apocalípticos, estará inaugurando a mostra “Mausoléu Superficcional”, com cinco de seus filmes, entre eles “O Milagre de Helvétia” (2022), selecionado para a Bienal de Veneza de 2024, com sessão única na Galeria Marília Razuk, às 13h.

Nesse território de hibridismos de linguagens, responsável pela expansão da fotografia nos últimos anos, a Galeria Mario Cohen irá inaugurar também no dia 19 de agosto a inédita individual “Exploratorius”, da artista visual Elaine Pessoa. Fruto de uma intensa pesquisa, a artista cria um surpreendente amálgama entre imagens de naturalistas do século XIX, fotografias diretas e outras geradas por inteligência artificial, para demonstrar a influência e perpetuação do viés colonialista a partir da visão da paisagem natural brasileira.

A Dan Galeria segue em cartaz, nas suas duas unidades, com a imperdível mostra de arte cinética “Cor, Forma, Vibração”, do centenário artista venezuelano Jesús-Rafael Soto. A unidade da rua Amauri, especialmente para comemorar o Dia Mundial da Fotografia, expõe algumas obras dos fotógrafos Cristiano Mascaro e Valentino Fialdini. Tratam-se de obras que por meio de estratégias fotográficas geram uma ilusão especular entre a natureza bidimensional da fotografia e a percepção de planos que aludem ao tridimensional. Um ótimo contraponto com a vertigem visual criada por Soto.

No campo da fotografia direta, signatária da fotografia documental, o Arte Circuito apresenta três exposições: a AM Galeria SP encerra a mostra “Sangue de Bairro”, dos artistas mineiros Desali e Affonso Uchôa. A dupla, nascida e criada em Contagem (MG), apresenta uma tocante visão sobre os moradores e a paisagem do bairro Nacional, mostrando em potência uma fotografia feita a partir da intimidade e do pacto de afeto. Na Galeria Lume o incontornável fotógrafo britânico Martin Parr, integrante da agência Magnum Photos, expõe sua série “Food”, um ícone do olhar sorrateiro com pitadas do melhor e ácido humor britânico que levou o artista a ter sua obra permanentemente exibida pela Tate Modern. Enquanto isso a Arte57 irá exibir a mostra inédita “Arte e Velocidade”, do fotógrafo Miguel Costa Jr., especialista em corridas automobilísticas. São 55 imagens pinçadas de um acervo de mais de 50 mil registros realizados em várias competições mundo afora.

Fechando o Arte Circuito, a Galeria Nara Roesler terá a abertura das mostras de pintura “Memento Vivere”, de Cristina Canale e “Pinturas entre Frestas e Cavidades”, de Sérgio Sister. A fotografia também se faz presente aqui nos retratos de Canale que evocam personagens femininas. A artista, que em alguns momentos se vale de fotografias da mídia para inspirar suas telas, dessa vez plasmou a imagem da atriz Faye Dunaway, na personagem de uma fotógrafa no filme “Os Olhos de Laura Mars” (1978). Na pintura “Laura Mars” (2021 / 2022), Dunaway perde sua identidade, mas a câmera fotográfica que ela empunha na cena do filme segue apontando para o horizonte que seus olhos anunciam. A fotografia, afinal, sempre detecta e perpetua novos horizontes possíveis.

Curta-o-Circuito
O curador Eder Chiodetto, especializado em fotografia, sugere quatro roteiros, entre as oito galerias do Arte Circuito Jardim Europa, comentando as exposições. Confira abaixo os seus circuitos.

Circuito brasilidades
 (3 galerias)
Exposições que trazem à tona a beleza convulsiva, as contradições e a pulsação do Brasil contemporâneo.  Comece pela constelação de imagens de “Sangue de Bairro”, de Desali e Affonso Uchôa, que transformou a AM Galeria SP numa versão do Brasil que pulsa de forma calorosa e afetiva nas suas tantas quebradas. Dali vá até a Luciana Brito Galeria e se deixe iluminar pelas luzes de “Barravento Novo”, encontro mágico entre Eder Santos, Glauber Rocha e Antônio Pitanga. Na sala ao lado, deixe seus olhos deslizarem pelas linhas, curvas e ilusões visuais proporcionadas por Geraldo de Barros e amigos. Saindo dali dirija-se ao encontro das “Superficções” de Guerreiro do Divino Amor, que inclui em sua mostra na Galeria Marilia Razuk filmes em que São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais são os protagonistas.  

Circuito vernissage (5 galerias)
Cinco das galerias do circuito estarão abrindo novas exposições. Comece às 11h pela mostra de fôlego “Exploratorius”, de Elaine Pessoa, na Galeria Mario Cohen. Além de ocupar os generosos espaços da galeria com suas recriações da botânica brasileira a artista também fará uma instalação no jardim.  Dali passe na Arte57 para ver as fotografias flagradas em alta velocidade com a exímia técnica do fotojornalista Miguel Costa Jr. Chegue, de preferência, até 13h na Galeria Marilia Razuk para não perder a exibição única do filme “O Milagre de Helvétia”, de Guerreiro do Amor Divino, selecionado para a próxima Bienal de Veneza.  Aproveite o efeito psico-cromático do filme e emende com a mais que divertida exposição “Food”, do britânico Martin Parr, um dos grandes nomes da fotografia contemporânea, na Galeria Lume. Para terminar em grande estilo, a poucos metros dali, termine a tarde entre as pinturas de Cristina Canale e Sérgio Sister, na Galeria Nara Roesler.   

Circuito clássicos (4 galerias)
Clássicos que desafiam a percepção visual do senso comum e nos instigam a ver o mundo além das aparências. Na Dan Galeria, unidade rua Amauri, se deixe levar pelos labirintos sensoriais provocados pelo artista venezuelano Jesús Soto. Então suba ao 2º andar e veja como as fotografias de Cristiano Mascaro, um dos grandes nomes da fotografia brasileira, e de Valentino Fialdini, desacomodam a natureza bidimensional da fotografia, criando uma tensão muito interessante em relação às obras de Soto. Na Arte57 a mostra “Arte e Velocidade” eleva a fotografia esportiva ao status de obra de arte, com imagens do veterano Miguel Costa Jr. Siga para a Luciana Brito Galeria e então perceba como a arte cinética de Soto também ressoa no projeto da fotografia modernista de Thomaz Farkas, Gaspar Gasparian e outros. Experimentações que marcaram a inserção da fotografia brasileira no circuito de arte.  Para terminar com mais um grande clássico da fotografia mundial, vá para a Galeria Lume e veja “Food”, com toda a irreverência de Martin Parr, fotógrafo britânico que integra a agência Magnum.   

Circuito Híbrido (4 galerias)
Fotografias que convivem, interpelam e reconfiguram outras linguagens Na Galeria Nara Roesler a pintora Cristina Canale utiliza fotografias produzidas na publicidade e no cinema para servir de base para alguns dos retratos femininos que ela traz a público pela primeira vez na mostra “memento vivere”. Em “Exploratorius”, na Galeria Mario Cohen, Elaine Pessoa se vale de uma investigação das imagens dos naturalistas do século XIX, em cruzamento com imagens geradas por Inteligência Artificial, para criar uma botânica hipotética que orbita entre o fotográfico, a gravura e o desenho. Na AM Galeria SP o hibridismo está nos próprios artistas Desali e Affonso Uchoa. O primeiro é pintor e o segundo é cineasta. No entanto ambos fotografam a série “Sangue de Bairro” e realizam um tocante vídeo também em exibição. É notório como as fotografias são pensadas a partir de matrizes cromáticas, como a pintura, e também por meio de cortes que remetem a still de cinema. Na Dan Galeria, unidade rua Amauri, Jesús Soto cria jogos em que nossa visão parece entrar num looping. Olhar na sequência as obras de Cristiano Mascaro e Valentino Fialdini nos faz duvidar da natureza bidimensional das impressões fotográficas.   

Serviço
ARTE CIRCUITO
Sábado, 19 de agosto, das 11h às 17h nas oito galerias participantes

 

Mapa para deslocamento entre as galerias

AM Galeria SP
https://amgaleria.com.br/ 
“Sangue de Bairro”: De 17/6 – 19/8.
Av. Nove de Julho 4865, 1A - Itaim Bibi, São Paulo. Segunda à sexta das 10h às 19h; sábados, das 10h às 14h. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

Arte 57
https://www.Arte 57.com.br/
“Arte e Velocidade”: De 21/8 a 21/9.
Av. Nove de Julho, 5144 - Itaim Bibi, São Paulo. De segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, fechada. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

DAN Galeria Contemporânea
www.dangaleria.com.br
Rua Amauri, 73 - Jd. Europa, São Paulo. Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, das 10h às 13h. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

Galeria Lume
“Food”: De 19/8 – 7/10
https://galerialume.com/
Rua Gumercindo Saraiva, 54 - Jd. Europa, São Paulo. Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

Galeria Marilia Razuk
“Mausoléu Superficcional”: Em 19/8
https://www.galeriamariliarazuk.com.br/
Rua Jerônimo da Veiga, 62 - Itaim Bibi, São Paulo. Segunda a sexta, das 10h30 às 19h; sábado, das 11h às 16h. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

Galeria Nara Roesler
“Pinturas entre Frestas e Cavidades”: De 19/8 – 7/10
“Memento Vivere”: De 19/08 – 7/10
https://nararoesler.art/
Av. Europa, 655 - Jd. Europa, São Paulo. Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h. Excepcionalmente no dia 19/8 (sábado), das 11h às 17h

Galeria Mario Cohen
“Exploratorius”: Em 19/8
https://galeriamariocohen.com.br/
Cap. Francisco Padilha, 69 - Jardim Europa, São Paulo. Terça a sexta, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 17h. Domingo e segunda fechados

Luciana Brito Galeria
http://www.lucianabritogaleria.com.br/
“Vintage”: Em 19/8
“Barravento Novo”: De 22/7 a 19/8.
Av. Nove de Julho, 5162 - Itaim Bibi, São Paulo. Segunda, das 10h às 18h; terça a sexta, das 10h às 19h; e sábado, das 11h às 17h

fonte: a4&holofote comunicaçã