O mercado de arte no Brasil tem crescido muito nos últimos tempos e já movimenta cerca de R$ 200 milhões por ano. Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (3/10) pelo jornal Valor Econômico, a ebulição tem feito com que a aquisição de obras de arte ultrapasse a esfera do lazer e passe a ser vista cada vez mais como um investimento.
Muitos dos novos colecionadores, estimulados pelos casos recentes de valorização acentuada de quadros e esculturas, estão buscando as obras de arte apenas de olho no ganho futuro.
Esse mercado tem peculiaridades que devem ser observadas. Se a intenção é lucro rápido, segundo os especialistas, a melhor coisa é nem começar a comprar. Além disso, conciliar o gosto do comprador e um eventual retorno financeiro é uma das tarefas mais difíceis para os “marchands” – intermediários entre os artistas e os compradores – e para as galerias que vendem para os colecionadores.
Um dos pontos que merecem atenção é a liquidez, ou seja, a possibilidade de vender rapidamente a obra para embolsar os lucros. E outra particularidade é o caráter cíclico desse mercado. Em 20 anos, o que hoje está em alta pode estar em baixa, enquanto um outro tipo de arte passa a cativar os colecionadores.
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*Com informações do Valor Online
Fonte: Cultura e Mercado
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