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(Maria Regina Pinto Pereira)

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domingo, 30 de outubro de 2011

XiloBoletim - Boletim do Museu Casa da Xilogravura

XiloBoletim

Boletim do Museu Casa da Xilogravura

Responsável: Antonio F. Costella

Nesta edição: Ampliações concluídas - Acessibilidade para cadeirantes - Nova mostra temporária - Novas mostras permanentes - Sorteio de gravura

Ampliações concluídas
   
Foram terminadas as obras de ampliação da Casa da Xilogravura. Os visitantes encontrarão muitas novidades para ver. Em cinco novas salas, há mais mostras permanentes e ampliaram-se as opções para as temporárias. Um novo e grande ateliê permitirá a retomada de cursos, a serem oferecidos ainda neste ano.
   

   
O prédio anexo, integrado ao antigo, é em si mesmo um atrativo por força de suas características inovadoras e também pelo fato de inserir-se em um parque, paisagisticamente preparado para receber os visitantes em suas alamedas que vão coleando em meio a jardins.
   


Doravante, os três mil metros quadrados do terreno do Museu oferecem-se para as visitas do público.

 
Acessibilidade a cadeirantes

A Casa da Xilogravura cumpre agora uma antiga proposta. As reformas incluíram a construção de várias rampas, tanto no prédio novo, quanto no antigo, e na interligação dos dois, e igualmente nos jardins, de tal modo que a Casa da Xilogravura tornou-se, enfim, acessível a cadeirantes.

De suas trinta salas/pontos de interesse, só um deles continua sem acesso aos cadeirantes. Afinal, nem sempre é fácil introduzir adaptações em um prédio de mais de oitenta anos. Mas, logo, será garantido também esse trigésimo acesso.


Nova mostra temporária
   
¨A Viagem de Tripitaca - Xilogravuras Chinesas¨  -  De julho até 30 de novembro de 2011, a Casa da Xilogravura apresenta uma mostra singularíssima.

Peter Hiller, colecionador brasileiro apaixonado pela cultura chinesa, em uma de suas 20 viagens à China, encontrou, na segunda metade do século XX, antigas matrizes xilográficas à venda em uma feira popular de Pequim. Indagado, o vendedor informou tê-las trazido de uma velha gráfica interiorana desativada, acrescentando possuir mais um grande número delas em casa. O brasileiro acompanhou-o à moradia e comprou-as todas: caixas e caixas cheias de pranchas de madeira entalhadas. Trouxe-as para o Brasil. Recentemente convidou o artista brasileiro George R. Gutlich a imprimir cópias das matrizes em papel. Uma coleção completa dessas cópias foi doada pelo colecionador à Casa da Xilogravura.

De uma parte dessas cópias originou-se a mostra que o Museu apresenta ao público. São trinta e duas xilogravuras que relatam as peripécias do monge budista Tripitaca em sua viagem da China à Índia, na companhia de três companheiros de viagem: um cavalo branco, um porco (que em encarnação anterior havia sido um general) e um habilidoso macaco. Esses três personagens, enviados por um deus, auxiliam o monge a escapar das ameaças da viagem, relatadas nos capítulos de um clássico literário chinês do fim do século XV escrito por Wu Chan Na. Traduzida por Walley, a obra ficou conhecida no Ocidente como ¨Going West¨.

A mostra agora exibida na Casa da Xilogravura é uma versão em imagens dessa obra clássica, apresentada ao modo de história em quadrinhos. Vendido em feiras no interior da China, era um tipo de impresso xilográfico de caráter popular, à semelhança de nossa literatura de cordel. A autoria e a data das matrizes são desconhecidas, mas devem ser criação de mais de um autor e provavelmente do início do século vinte.

É a primeira vez que essas xilogravuras são exibidas no Brasil.



Novas mostras permanentes

Além das mostras atuais, que continuarão abertas, as novas salas e salões permitiram a instalação de outras mostras permanentes.

Duas delas oferecem informações complementares aos visitantes. História da Xilogravura no Mundo informa, por meio de imagens, como evoluiu a arte xilográfica ao longo dos séculos e História da Xilogravura no Brasil cumpre a mesma função a propósito da xilogravura no Brasil.

Duas salas, reorganizadas, exibem uma tipografia completa, nos moldes daquela inventada por Gutenberg.

Mais duas mostras permanentes ainda estão sendo montadas e, depois de inauguradas, deverão ser noticiadas no próximo XiloBoletim.


Sorteio da gravura

            Desde há alguns meses, todos os visitantes, que preencheram a ficha numerada que acompanha o bilhete de ingresso, passaram a ter o direito de concorrer ao sorteio de uma xilogravura, no final do semestre.
           
O sorteio (foto abaixo), realizado em primeiro de julho de 2011, premiou a ficha de número 950, de Ana Laura P.R.B., que receberá uma xilogravura (foto abaixo) do artista Sussumo Harada, cuja obra possui, no dizer do crítico Olney Kruse, ¨a força da delicadeza¨.

                                                       

Até breve

Aguardamos sua próxima visita!

O horário de funcionamento da Casa da Xilogravura continua o mesmo:
das 9 às 12 e das 14 às 17 horas de 5ª. a 2ª. feira
(só fecha nas terças e quartas feiras),
Av. Eduardo Moreira da Cruz, 295, Bairro Jaguaribe, Campos do Jordão.

Entrada = R$ 4,00   Mais de 60 anos = R$ 2,00   Menos de 12 anos = Grátis
Grupos de alunos de escolas gratuitas previamente agendados = Grátis

Mais informações sobre os eventos e outras  imagens, favor  contatar:
(12) 3662-1832
contato@casadaxilogravura.com.br

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