Será realizado no Atelier Livre da Secretaria Municipal da
Cultura, entre os dias 5 a 9 de novembro, o 26º Festival de Arte
Cidade de Porto Alegre. Este é um período intensivo dedicado ao
fazer artístico e um espaço que se abre para intercâmbio. com artistas,
pensadores e comunidade.
Serão
realizadas oficinas, performances, lançamentos de livros, encontros com
artistas que falarão sobre sua obra e seu processo criativo.
Na abertura, que acontecerá no dia 5 de novembro, às 20h, será
apresentado o resultado do workshop Estranhos Vestíveis, orientado por Lisiane
Rebello e Claudio Paulo, em forma de desfile.
Artistas
convidados:
* Adolfo Montejo (Foz do Iguaçu, PR)
De 6 a 8 de novembro – 19h
Oficina Arte contemporânea (ficções e
fricções, o lugar da imagem)
I – A imagem-ficção (arte versus
visualidade)
II – A imagem-fricção (arte versus
cultura)
De 5 a
9 de novembro – 14h
Oficina As regras do jogo: Participação e Arte Contemporânea
Esta
oficina, que se desenvolve em 5 sessões, com atividades extras, propõem
uma exploração coletiva de estratégias participativas como meio para vincular a
produção artística com a realidade e os interesses dos cidadãos de Porto
Alegre. É uma oficina aberta não só a artistas, mas também é adequado para
educadores, líderes comunitários, antropólogos, sociólogos, psicólogos e
trabalhadores sociais.
* Ana Teixeira (São Paulo, SP)
Dia 6 de novembro às 14h; e 7 de novembro
das 9h às 12h e das 14h às 17h
Oficina A arte na rua e a rua na arte
Esta oficina pretende promover reflexões
sobre a arte no espaço público com abordagem teórica e prática, facilitando o
entendimento e a compreensão da arte contemporânea.
Por meio da apreciação e contextualização
de importantes obras e artistas dos séculos XX e XXI e da realização de
intervenções urbanas propostas pelos participantes, será possível desenvolver
noções de usos e relações com o espaço público.
De 5 a
9 de novembro – 14h
Oficina Redescobrindo o objeto: o objeto do cotidiano como elemento plástico
contemporâneo
De 5 a
8 de novembro – 14h
Oficina O corpo em ação
Objetivo
Geral: levar o aluno a observar alguns exemplos da produção artística em
performance e ações performáticas e realizar elaboração prática. Objetivos
Específicos: refletir sobre a presença do corpo como motor de projetos em artes
visuais, proporcionar oportunidade para observar, analisar e discutir
sobre algumas performances contemporâneas e realizar experimentações.
Conteúdos:
Análise crítica de proposições de artistas contemporâneos; Observação de
hibridismos com outras práticas artísticas; Fotoperformance e videoperformance.
De 5 a 9 de novembro – 19h
Oficina Eu sou… e se eu
fosse
A oficina é voltada para um grupo de
pessoas que tenham interesse na experiência do jogo e da participação como
prática artística. Construída com base na proposição de reconstrução do sujeito
artista/não artista e sua posição no mundo/na vida. A oficina será desenvolvida
a partir de cinco encontros destinados para conversas, proposições lúdicas,
leituras de textos, projeções de vídeos e a construção de diagramas. Caberá ao
último encontro à realização de um documento como encerramento da oficina.
· David da Paz (Fortaleza, CE)
De 5 a
9 de novembro – 14h
Oficina Narratividades CorpoCartográficas – Arte Contemporânea, Tecnologia e
Novos Nomadismos
Capacitar
os interessados a produzirem softwares para celulares com o intuito de
promover uma reflexão sobre os conceitos do campo da arte e tecnologia ligados
às mídias locativas. As ferramentas que serão estudadas e
desenvolvidas são: localização através de
GPS, inserção de mídias (sons e imagens)
executadas no celular através do GPS
e a criação e edição das mídias. O projeto será
desenvolvido através da ferramenta Walkingtools.
· Ernesto Bonato (São Paulo, SP)
De 5 a
9 de novembro – 19h
Oficina Uma cabeça, visões
A
proposta é realizar um trabalho concentrado de desenho e pintura, tendo a
observação da figura humana como ponto de partida. Cada participante poderá ter
a experiência de posar para os demais e vivenciar o outro lado da relação
pintor/modelo. O ministrante, que trabalha há 20 anos também com gravura e
fotografia, procurará ainda relacionar a prática do desenho e da pintura com a
gravura, questão que vem desenvolvendo em seu próprio trabalho gráfico.
Público: pessoas que se interessem pelo desenho, pintura, gravura e pela figura
humana.
* Fabiane Morais Borges (Rio de Janeiro, RJ)
De 7 a 9 de novembro – 19h
Oficina Um pouco de
esquizoanálise para arte e vice-versa
A oficina se direciona a artistas,
psicólogos, comunicadores, performers, arteterapeutas e demais interessados no
diálogo entre processos criativos e produção de subjetividade. Tem como
objetivo o debate sobre práticas transdisciplinares, assim como trabalhar
conceitos atuais relacionado a filosofia e política. A performance e a
tecnologia entram como interfaces das práticas abordadas. Os encontros terão
como base de conversas a exposição de alguns vídeos, elementos de uso ritual,
discussões teóricas, exercícios práticos, assim como exposição de problemas e
críticas relacionada a processos e procedimentos das práticas
esquizoanalíticas. Será importante a leitura de alguns textos durante o curso,
o que será feito no espaço do workshop, com dinâmicas de grupo administrado
pela oficineira.
De 5 a
7 de novembro – 14h
Oficina A cidade e o lixo sob o olhar do artista: potência política, potência
expressiva
Apresentação
da trajetória do artista e de materiais coletados pelas ruas como impressos,
embalagens de papelão, sacos e sacolas plásticas, lâmpadas, espelhos, cabos de
vassoura, embalagens de alumínio, cartazes de shows. Discussão sobre o conceito
de lixo e sobre reciclar, reutilizar e suas diferenças. Haverá saída de campo
para percorrer as ruas, visitar uma unidade de triagem conveniada ao DMLU e o
atelier do artista Antônio Augusto Bueno.
* Mariana Marcassa (São Paulo, SP)
De 5 a 7 de novembro – das 13h às 19h
Oficina Praticas
performativas
Esta oficina pretende-se como um encontro
de artistas/performers. As pessoas envolvidas neste encontro passarão por uma
seleção prévia.
Para esta oficina serão selecionados
10 artistas que irão desenvolver seus estudos a respeito de
suas práticas perfomativas, expondo seus processos, as questões que nelas se
envolvem, fazendo deste encontro um lugar público, no sentido lato da palavra,
onde as perguntas que atravessam os trabalhos de cada um possam compor um campo
de pensamento da arte, e especialmente o da performance.
Para inscrever-se [e preciso passar por
seleção prévia: cada performer deve enviar uma proposta prévia de seu trabalho
para o e-mail alivre@smc.prefpoa.com.br
, descrevendo-a sucintamente e indicando os equipamentos necessários para a sua
apresentação (projetor, caixas de som, etc). Pede-se também o envio de um
currículo resumido (de uma lauda).
· Santiago Cao (Buenos Aires, Argentina)
De 6 a
9 de novembro – 14h
Oficina Práticas de (des)velamento de Situações Cotidianas
Oficina
intensiva de análise do Espaço Público, dos micro poderes que se ativam, e
alguns possíveis modos de sub(ver)te-los através da Performance e as
Intervenções Urbanas.
Nesta
oficina o caráter teórico-vivencial pesquisará em torno ao Corpo como
ferramenta e suporte da obra, incerto e inserido no espaço público,
modificando-se e sendo modificado pela parte partir de ações que o intervenham
produzindo um (des)veu de forças que operam ali. Ações micropolíticas que podem
fazer limpar as permissões e proibições que cada função tem em cada contexto.
* Marcia Tiburi (São Paulo, SP)
Dias 8 e 9 de novembro às 14h
Arte, sobre Pensar e Fazer
Painel ARTE,
um conceito atual?
As formas de arte, os conceitos de arte
ao longo da história, a arte de rua, as novas tecnologias.
Do que se está falando quando se fala em
arte contemporânea?
Relações entre Arte e Filosofia, Ética e
estética.
· Sérgio Vicente (Lisboa, Portugal)
De 6 a
8 de novembro –19h
Oficina Lugares de sombra
Lugares
de Sombra Desenvolvimento de propostas artísticas para lugares específicos em
contexto de utilização pública. Falamos da escolha de pequenos lugares
aparentemente vazios de sentido utilitário, pequenos e singulares lugares
esquecidos no espaço urbano (preferencialmente) em torno do Atelier Livre, ou
(como alternativa) no interior do edifício do Atelier. Trabalhos realizados por
grupos, preferencialmente de dois a três elementos, que no final do seminário
se poderão consubstanciar em projetos/ simulações de obras ou resoluções
plásticas no espaço escolhido, trabalhos sempre acompanhados da documentação
processual. O processo começa com a escolha dos lugares a intervir, a
deambulação e conhecimento empírico do lugar é ponto de partida; constrói-se o projeto
com base na definição de premissas metodológicas, a aplicar na análise do lugar
e suas transposições para o pensamento plástico; incentiva-se a exploração
plástica de modelos interpretativos do lugar que levem à concretização final de
propostas.
Paulo
Bruscky(Recife-PE)
Oficina
A Arte Correio e a Grande Rede
Dias 6
a 7 – 19h
Os
antecedentes históricos e os desdobramentos da Arte Postal até o advento da
internet e outras mídias.
Artista
e sua obra + SEU
O
artista e sua obra é um espaço onde os artistas
participantes do Festival falam sobre a sua produção artística individual e o SEU
– Semana Experimental Urbana, que é um projeto
experimental entre criadores e espaço público, com foco na colaboração e na
construção de experiências poéticas e políticas que conduzam a um
transbordamento das práticas coletivas, tanto artísticas, quanto cotidinas. É
uma plataforma multidisciplinar em artes, organizada na forma de encontro, para
interferir, através de ações e gestos, no acontecer dos impulsos do espaço
público.
O SEU
2012 tem o financiamento do FAC – Fundo de Apoio à Cultura/SEDAC/RS.
Diariamente
serão realizadas ações em espaços públicos da cidade, que serão comunicadas por
meio de site e das redes sociais:
· Ana Teixeira – Dia 5 de novembro,
segunda 14h – no Auditório
Artista
e mestre em Poéticas Visuais pela USP. Realiza exposições individuais e
coletivas dentro e fora do Brasil. Ministra cursos sobre arte e promove
encontros reflexivos em bienais, museus e galerias.
Artista
e Sua Obra:
Apresentação
aberta ao público em geral sobre seu trabalho, enfocando tanto as ações
urbanas, quanto sua produção de desenhos, fotografias e instalações.
· Santiago Cao (Buenos Aires,
Argentina, 1974) – Dia 5 de novembro, segunda 19h – auditório do Atelier Livre
Licenciado
em Artes Visuais pelo IUNA (Instituto Universitário Nacional del Arte) onde
ademais trabalha desde o ano 2008 como professor de Linguagem Visual.
Aprofundou seus estudos em Licenciatura da Psicologia.
Possui
experiências em teatro, literatura, clown e espetáculos de rua. Durante anos,
percorreu a América do Sul realizando ações performáticas e atualmente reside
em Buenos Aires, onde busca acionar, por meio da Performance, situações que
recortem porções de realidade, gerando e auto-gerando questionamentos sobre a
mesma.
O
Artista e Sua Obra:
O
artista falará sobre a relação entre distintos conceitos teóricos como:
Diferenciar
o corpo do Corpo. É dizer, diferenciar o orgânico do que, tanto constructo
social, cultural e vivencial, chamaremos Corpo com maiúscula.
Análise
do Espectador Sabi(d)o e as possíveis estratégias para potenciar suas
transformação em interações.
Análise
dos distintos espaços e os micropoderes que eles se ativam em função das
polaridades permissão/prohibição e concessão/negação dependendo das funções que
que cada corpo ocupa em cada contexto espaço-tempo.
Análise
do conceito de “Véu” e das ações subseqüentes de (des)véu
O
Artista e Sua Obra:
· Sérgio Vicente – Dia 6 de novembro,
terça – 14h auditório do Atelier Livre
Esta
síntese programática comporta o resumo para um exercício pedagógico no âmbito
da escultura – Lugares de Sombra – a ser desenvolvido com estudantes de artes
plásticas num número de aulas a definir.
E,
resumos de três aulas teóricas/palestras sobre intervenções artísticas
permanentes em lugares públicos, nas quais fui coordenador de projecto ou
autor; a temática está centrada sobre a arte pública evocativa, são três
diferentes aproximações metodológicas à reinvenção do Monumento na arte
contemporânea, a partir do debate sobre as políticas de encomenda, criação e
difusão da arte em espaços urbanos.
· Fabiane Morais Borges – Dia 6 de
novembro, terça 19h – auditório do Atelier Livre
Fabiane
Borges é analista de Bagé, esquizoanalista, artista, ensaísta, performer,
aventureira, escreveu dois livros: Domínios do Demasiado, Breviário de
Pornografia esquizotrans e organizou dois livros da rede submidialogia: Ideias
Perigozas e Peixe Morto. Faz doutorado em Psicologia Clínica na Puc/SP, recentemente
fez bolsa sanduiche na Universidade de Goldsmiths em Londres, é ativista de
midia livre e artista residente em várias partes do mundo. Desenvolve
atualmente pesquisa sobre movimento indígena e indigenista na época da ditadura
militar no Brasil.
O
Artista e Sua Obra:
Palestra
com apresentação de imagens e vídeos sobre Esquizoanálise, Tecnoxamanismo,
Ruidocracia e Processos imersivos , seguida de discussão aberta.
· Armando Queiroz - 6 de novembro,
terça – 19h – saguão do Centro Municipal de Cultura
Nasceu
em Belém do Pará em 1968. Sua formação artística foi constituindo-se através de
leituras, experimentações, participações em oficinas e seminários. Expõe desde
1993 e participou de diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no
exterior. Integrou projetos como: Macunaíma, em 1997, no Rio de Janeiro e Prima
Obra, em Brasília, em 2000. Participou do Salão Arte Pará como artista
convidado, em 1998, 2005, 2006, 2007 e 2008. Na cidade de Abaetetuba (PA), em
2003, realiza sua primeira intervenção urbana no Mercado de Carne Municipal
como resultado do workshop Projetos Tridimensionais II, promovido pelo
Instituto de Artes do Pará – IAP. Foi bolsista do mesmo Instituto de Artes em
duas oportunidades: com a bolsa de pesquisa Possibilidades do Miriti como
Elemento Plástico Contemporâneo, em 2003.
E, em
2008, com a bolsa de pesquisa Corpo toma Corpo, estudos em Videoarte – O Corpo
como Intermediador entre a Vida e a Arte.
O
Artista e Sua Obra:
VIDEOINSTALAÇÃO
MIDAS
Miséria,
hanseníase e abandono espreitam Serra Pelada quase trinta anos depois do início
da febre do ouro. Restaram casebres abandonados, pessoas perambulando, quais
mortos-vivos, numa cidade fantasma ao redor de um grande lago contaminado de
mercúrio, o oco. Restaram velhos aposentados, mulheres e a prostituição
infantil. O índice de HIV é altíssimo. O gigante ameaçador, percebido no clima
tenso do local, está presente a todo o momento. O gigante quer terra, o gigante
quer expulsão, o gigante tem papéis e advogados, o gigante tem anuência do poder
decisório. O garimpeiro tem apenas uma amarfanhada carteirinha de autorização
para exploração de minério, e muita tristeza da sua atual situação.
O
garimpeiro tem ao lado de si muitas cooperativas, nem todas bem intencionadas.
Muitos não deixam o local simplesmente por vergonha, não teriam condição de
encarar seus familiares tantos anos depois sem nada nas mãos. Regra geral ouvir
que sairão sempre pior do que chegaram. Dos poucos que ainda exploram o
minério, pouca ou nenhuma esperança.
O
olhar vago de um gaúcho à espera de um hipotético sócio – com dois meses de
máquinas paradas -, e de um também hipotético veio riquíssimo debaixo de poucos
metros de rocha, diz tudo.
· Ana Laura Lopez de la Torre,
Montevideo, Uruguay. – dia 7 de novembro, quarta – 19h – auditório do Atelier
Livre
Seu
trabalho se desenvolve em nível comunitário, e explora a idéia de “bem comum”,
portanto, o que é inerentemente compartilhada – o que estamos obrigados a
compartilhar, por exemplo o espaço público – como o que somos capazes de compartilhar
voluntariamente através da generosidade, a colaboração e o intercâmbio, somando
recursos e produzindo conhecimento coletivos. Pessoas e grupos com interesses
comuns, mas muitas vezes com agendas em conflito, são somadas ao processo
através de processos colaborativos e participativos.
O
artista e sua obra
Arte
afora
Uma apresentação compartilhada de exemplos de seus trabalhos
como “artista conceitual comunitario” em Londres entre 1997 e 2011. Através da
narração dos distintos contextos, em seus distintos projetos, que se apoiam, e
a análise da interdependência entre redes informais de artistas, paradigmas
institucionais, políticas culturais de Estado e a contínua re-conceitualização
da esfera pública no imaginário social. Esta narrativa que cobre mais de 15
anos de produção artística, inicia com suas primeiras experiências com a
performance e as intervenções em espaços públicos, chegando ao desenvolvimento
de uma prática colaborativa e implicada em um compromisso de larga duração com
populações da periferia e suas organizações comunitárias. Sua apresentação
também inclui uma discussão sobre a historia, desenvolvimento e
características das práticas sociais na arte, um campo que começa a se definir
e articular com mais rigor teórico a partir dos anos 90, quando ela
estava envolvida como artista, pesquisadora e professora.
· David da Paz - 7 de novembro,
quarta – 19h- saguão
David
da Paz é Artista híbrido e Educador, integra o Coletivo Curto-Circuito o
Laboratório de Arte (http://coletivocurto-circuito.blogspot.com/),
Pública/Liquidificador
Sem
Tampa trabalha como VJ, músico, poeta e performer na Orquestra Polifônica de
Levante Festivo, formado em Teatro do Oprimido pelo CTO-RIO/Centro de Teatro do
Oprimido Algusto Boal, realizou diversas oficinas deArte-Interveção (destaque
para oficina Modos de Fazer; COMUNICIDADE/ArtePública
de
Intervenção Comunitária na Capitania de Arte e Cultura/Dragão do Mar que
culminou na intervenção PI insitu na Praia de Iracema), é aluno-
educador-inventor na (da) Escola de Bens Imateriais.
Seus
trabalhos são focados na intersecção entre arte, política, filosofia,
tecnologia, comunicação e sociologia, entrado nos movimentos de ruptura como a
Contracultura.
O Artista e sua Obra
Performance
que utiliza fragmentos em videos de ações urbanas realizadas, onde as imagens
serão manipuladas em tempo real, mixadas com músicas originais.
· Mariana Marcassa – dia 8 de novembro,
quinta – 19h – sala de pintura 2 do Atelier Livre
Graduada
em Artes Visuais pela UFG (Goiás) e Mestre em Psicologia Clínica pela PUC (São
Paulo). Trabalha com performance desde 2001. Como integrante do Grupo EmpreZa
já participou de diversos Encontros de Coletivos, Residências Artísticas e
Mostras Nacionais e Internacionais, entre elas: Programa Rumos Itaú Cultural –
Artes Visuais
2009;
MIP – Manifestação Internacional de Performance (BH); Residência e Conferência
junto aos coletivos chilenos CDINDICE e DEFORMES; Encuentro de Colectivos
BrasilEspaña (INTERMEDIAE MATADERO-MADRID); MAMAM no Pátio (Museu de Arte
Moderna Aluísio Magalhães); 29º Panorama da Arte Brasileira (MAM São Paulo);
todas as edições da quarentena Açúcar Invertido (FR, NY, Macapá e Rio de
Janeiro). Vive e trabalha em São Paulo.
Artista e sua Obra
QUE
CORPO É ESSE? Performance 2
20 a
30 minutos de duração
· Claudia Paim – Dia 9 de novembro,
sexta – 14h – sala de desenho
Artista
visual com produção em performance, vídeo, instalações sonoras e fotografia.
Professora
de poéticas visuais na Universidade Federal do Rio Grande. Tem textos
publicados e exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior. Áreas de
pesquisa: coletivos, performance e corpo.
Artista e sua obra:
Palestra
sobre sua produção em performance com apresentação de fotografias e vídeos.
O artista e sua obra
· Leandro Machado – 9 de novembro, sexta
19h – saguão
Performance
no saguão do Centro Municipal de Cultura.
LANÇAMENTO
de LIVRO
Dia 7
de novembro, quarta, às 17h30min no auditório
Lançamento do livro de artista “Ora Bolas“, de
Adolfo Montejo e Paulo Brusky
Dia 8
de novembro, quinta às 17h
Lançamento do Livro “Domínios do Demasiado”
da autora Fabiane Morais Borges. A autora faz doutorado em psicologia clínica
no Nucleo de Subjetividade na PUC em São Paulo. A obra é fruto da sua
dissertação de mestrado. A pesquisa durou cerca de cinco anos (2002-2007). O
livro se fundamenta nas experiências da autora dentro dos contextos da rua, dos
movimentos sociais, do ativismo de mídia e arte-política. Produção de
subjetividade também é um ponto alto do livro, assim como práticas coletivas e
colaborativas dentro das redes de internet; é um livro de esquizoanálise.
O
livro traz uma linguagem por vezes lúdica, outras vezes mitológica e ainda
alguma referência mais burocrática, para situar os leitores em histórias
concretas com alguma relevância política e social principalmente para a cidade
de São Paulo, onde foi feita a pesquisa. O livro fala das ocupações da cidade e
do campo com movimentos como os Sem Teto, Sem Terra, Moradores de rua, Favelas,
onde os coletivos de arte, grupos de mídia independente e ainda coletivos
ligados ao movimento do software livre, rádio livre se juntavam para interferir
nessas realidades, utilizando o próprio movimento social como espaço público, o
espaço da ágora onde é possível a criação do novo lugar democrático, ou ainda
das novas formas de fazer política. O livro se baseia nas políticas de
colaboração e autonomia, para além da formação de Estado em suas dinâmicas
representativas.
Autonomia,
apropriação de conhecimentos produção de acesso é uma linha constante na prosa
da autora.
INSTALAÇÃO – 6 de
novembro – a partir das 20h na fachada do Centro Municipal de Cultura
Conversando a Gente se
Entende promovido pelo Coletivo +Zero
A
Instalação CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE é composta por três monitores de
computador, sentados cada um em uma cadeira, estando as cadeiras dispostas em
torno de uma mesa, formando assim uma mesa de bar. Estes monitores estão em
diálogo imagético e sonoro permanente, acompanhados por uma porção de tremoço,
uma de amendoim, duas cervejas e quatro copos, dispostos sobre a mesa do bar.
Os monitores não estão ligados em computadores, mas sim em um dispositivo de
geração de imagens aleatórias. O som é gerado pelo mesmo dispositivo, uma
pequena placa de circuito eletrônico que ficará presa embaixo da mesa.
Completará a ambientação-bar um conjunto de pequenas caixas acústicas.
As oficinas terão o investimento de acordo com o número de dias
que o mesmo oferece, sendo cobrado o valor de R$ 10,00/dia. Logo, se o curso
dura dois dias, o valor será de R$ 20,00. Se o mesmo tem a duração de quatro
dias, ele será de R$ 40,00. Para você se inscrever, basta enviar
e-mail para alivre@smc.prefpoa.com.br informando
seus dados: nome completo, documento de identidade, data de nascimento,
escolaridade, atividade que pretende participar, telefone para contato e
e-mail.
As
demais atividades são gratuitas e não necessitam inscrições prévias.
--
Rodrigo Lourenço
Fone: 51.3338.0484 | 51.9142.3520
Porto Alegre/RS
http://rodrigolourenco.wordpress.com/
http://desvenda.net
Skype: lourenco_rodrigo
msn: l0urenc0@hotmail.com
Rodrigo Lourenço
Fone: 51.3338.0484 | 51.9142.3520
Porto Alegre/RS
http://rodrigolourenco.wordpress.com/
http://desvenda.net
Skype: lourenco_rodrigo
msn: l0urenc0@hotmail.com
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