12ª Bienal de Lyon conta com cinco artistas brasileiros

 

12ª Bienal de Lyon conta com cinco artistas brasileiros

A 12ª edição da Bienal de Lyon acontece entre 12/09/13 a 05/01/14 na cidade terceira maior cidade da França. O islandês Gunnar B. Kvaran, curador da mostra, é diretor do Museu de Arte Moderna de Oslo e foi curador da mostra “Em Nome dos Artistas – Arte Contemporânea Norte-Americana na Coleção Astrup Fearnley”, que ocupou o pavilhão da Bienal entre 27/09/11 e 04/12/11, em comemoração dos 60 anos da Fundação Bienal. Participam desta edição 77 artistas que exploram poetica, dramaticidade e perturbação na narrativa de suas produções, entre eles figurões do mercado da arte, como os americanos Jeff Koons e Matthew Barney e a japonesa Yoko Ono. Mas também em jovens apostas de países emergentes, entre eles cinco brasileiros: Paulo Nazareth, Gustavo Speridião, Jonathas de Andrade, Pjota e Thiago Martins de Melo. Nesta edição, a mostra se espalha pela cidade, ocupa uma igreja, uma antiga refinaria de açucar, além de cerca de 60 casas de moradores de bairros periféricos da cidade. O carioca Gustavo Esperidão apresenta releitura de um livro da revista Life, sua própria versão da história da arte. Ele também participa de um projeto paralelo da Bienal com o vídeo "Estudos Superficiais", que ocupa casas de moradores de Lyon. Ao final, elas vão criar a partir dessa experiência sua própria narrativa. O maranhense Thiago Martins de Melo apresenta três pinturas em grandes dimensões, quadros fragmentados que narram episódios críticos sobre a Amazônia e a realidade social brasileira. O mineiro Paulo Nazareth faz uma performance de longa duração, que consiste em refazer a pé o itinerário do tráfico negreiro, da África do sul a Lyon. A performance é acompanhada de documentação. O paulista Paulo Pjota ocupa um espaço emblemático da exposição internacional, a impressionante fachada da Sucrerie, uma antiga fábrica de açúcar. Já o alagoano Jonathas de Andrade mostra obra vencedora do prêmio da Francofonia. A obra conta uma história sobre a produção de balas em um contexto econômico e social, questionando o colonialismo e o neocolonismo e o conflito entre a produção e os trabalhadores. | Mais informações: www.labiennaledelyon.com/‎

Fonte: Mapa das Artes