Por ocasião da 31ª Bienal, São Paulo sedia nos dias 26 e 28/11/14, a segunda edição do World Biennial Forum, que ocorre no Auditório Ibirapuera e reúne dezenas de representantes de bienais dos quatro cantos do mundo, a fim de compartilhar experiências, discutir temáticas da arte contemporânea mundial e estabelecer conexões com a cena local. A proposta do Fórum é discutir o conceito das bienais de arte que nos últimos anos aumentou exponencialmente a percepção da arte contemporânea e da contemporaneidade de maneira geral. Com realização do ICCo, Fundação Bienal de São Paulo e Biennial Foundation, também idealizadora do evento, o World Biennial Forum No 2 é composto por mesas temáticas abertas ao público e uma programação de workshops e visitas guiadas a exposições da cidade, para os representantes das bienais. A globalização consequente da arte contemporânea é um fenômeno relativamente recente e estreitamente ligado ao boom das Bienais de Arte, que pode ser observado desde os anos 1990. A Biennial Foundation, uma confederação internacional de organizações, registra atualmente cerca de 150 exposições de grande porte em todo o mundo. O Instituto de Relações Exteriores (ifa), na Alemanha, aponta para um número maior ainda, listando em seu banco de dados quase 200 festivais em formato Bienal. Diversas metrópoles, mas também cidades menores, estabeleceram uma ligação com o discurso internacional através do conceito de festivais como as Bienais, podendo assim divulgar ao mesmo tempo suas próprias cenas locais de arte, na maioria das vezes totalmente desconhecidas. Um exemplo disso é a Bienal de Istambul, criada em 1987: em apenas dez anos, surgiu a partir de uma cena de arte regional, que mesmo na própria Turquia recebia pouca atenção, hoje é um dos circuitos artísticos mais vivos da Europa. O World Biennial Forum No 2 faz parte da programação paralela da 31ª Bienal de São Paulo, que acontece entre 06/09 e 07/12/14, e cujos curadores, Charles Esche, Galit Eilat, Nuria Enguita Mayo, Pablo Lafuente e Oren Sagiv também serão os diretores artísticos do fórum. O primeiro World Biennial Forum integrou a programação da Bienal de Gwangju, na Coreia do Sul.
Fonte: Mapa das Artes
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