AGENDA
CINECAVERNINHA – ATELIÊ ABERTO - GRATUITO
Mostra de vídeo: “Vaguear, transitar, caminhar, errar...”
Curadoria: Cauê Alves
Módulo IV – Projeto Código Aberto - Ateliê Aberto – Campinas (SP)
Sexta, 27, às 16h e às 19h – Sábado, 28, às 16h00
Ateliê Aberto apresenta mostra “Vaguear, transitar, caminhar, errar...” no CineCaverninha com curadoria de Cauê Alves (SP)
A programação de vídeos terá conversa aberta com Alves, curador assistente do Pavilhão Brasileiro da Bienal de Veneza 2015
Fabio Tremonte, Redflag [caminhando], 2011 - 2’04" (loop)
O Ateliê Aberto (Campinas) promove nos próximos dias 27 e 28 de fevereiro a mostra gratuita de vídeos “Vaguear, transitar, caminhar, errar...” noCineCaverninha, com curadoria de Cauê Alves (SP), doutor em Filosofia pela FFLCH-USP, professor de Arte da PUC-SP e curador assistente do Pavilhão Brasileiro da Bienal de Veneza 2015. A programação integra o Módulo IV – Imaginário, do projeto Código Aberto, do Ateliê Aberto (Campinas), patrocinado pela Petrobras, último módulo do projeto. A exibição dos vídeos será realizada em sessões na sexta-feira, 27, e no sábado, 28.
Os vídeos apresentados em “Vaguear, transitar, caminhar, errar...” certamente são devedores da tradição que remonta ao flâneur, que aparece na obra do poeta Charles Baudelaire, sujeito desocupado, boêmio e que vaga sem rumo definido pelas ruas da Paris do século XIX. Sua figura é como um emblema da experiência urbana moderna. Os vídeos são resultados de ações e performances em que artistas perambulam, andam ou captam o movimento dos passantes, reelaborando, reinterpretando e desdobrando experiências de deriva na contemporaneidade. “Alguns trabalhos podem deslocar o cidadão da rotina e talvez romper com certa atitude blasé perante o mundo. É como se a ação do artista, desde a mais sutil até a mais estridente, pudesse gerar um desvio, uma mudança de percurso ou uma atitude imprevista e sem planejamento. Em vez de priorizar o alcance de objetivos, o fundamental é errar”, afirma Alves.
A mostra de vídeos ainda conta com uma Conversa Aberta ao público, com o curador, após a sessão das 19h, na sexta-feira.
Sessões:
Sexta-feira, 27 de fevereiro, às 16h e às 19h, seguida de Conversa Aberta com Cauê Alves
Sábado, 28, de fevereiro, às 16h
· Jaime Lauriano, Pra te conhecer - edição Piracicaba, 2011 - 10’20"
· Felipe Cidade, Ação niilista em busca da utopia, 2013 - 3’23’’
· Floriano Romano, Falante, 2007 - 5’
· Raphael Escobar, Chinelos Grátis, 2012 - 12"
· Paulo Nazareth, Pé Vermei, 2005 - 7’46”
· Fabio Tremonte, Redflag [caminhando], 2011 - 2’04" (loop)
· Carla Chaim, Through woods and lines, 2013 - 3’40"
· Nicolás Robbio e Ricardo Carioba, Geometria acidental, 2008 - 3’23"
SERVIÇO:
Mostra de Vídeo: “Vaguear, transitar, caminhar, errar...” com curadoria de Cauê Alves (SP)
Dia: 27 de fevereiro, às 16h e às 19h, seguida de Conversa Aberta com o curador
Dia: 28 de fevereiro, às 16h
Entrada gratuita
Mostra: Aldeia – Carla Barth (RS)
Até 06 de março
De segunda a sexta, das 14h às 19h
Entrada gratuita
Para agendamento em outros dias e horários:
Ateliê Aberto
+55 19 3251 7937 | 19 9 8244 0099
Rua Major Solon, 911 - Cambuí
CEP 13024-091| Campinas - SP – BR
Sobre Cauê Alves - Mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP e professor do departamento de Arte da PUC-SP. É coordenador do Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Foi membro do Conselho Consultivo de Artes do MAM-SP (2005-2007) e desde 2006 é curador do Clube de Gravura do MAM-SP. É autor do livro Mira Schendel: avesso do avesso (Bei Editora/ IAC, 2010). Foi um dos curadores do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011) e curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011). É curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Veneza (2015). Sobre o projeto Código Aberto - É um programa de ocupação anual do Ateliê Aberto que busca investigar e expor os mecanismos e processos da produção e criação contemporânea. Partindo da triangulação, artista, público e contexto, o projeto procura investir em processos compartilhados, experimentais e transdisciplinares. Com atividades internas e externas, o programa se divide em quatro módulos: Cidade, Corpo, Tecnologia e Imaginário. Juntos, esses eixos formam uma rede dialógica que busca instaurar novas possibilidades de convívio.
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