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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

exposição “Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães”. Produzida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em parceria com o MAMAM

Dia 30/11, quinta-feira, às 19h o MAMAM abrirá sua última exposição do ano, intitulada: “Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães”. Produzida pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em parceria com o MAMAM, a mostra comemora os 90 anos de Aloisio Magalhães, caso este estivesse vivo.

A exposição apresenta as 11 (onze) litogravuras do álbum “Olinda”, produzidas em 1981 pelo artista e que hoje fazem parte da Coleção MAMAM.

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Nascido no Recife em 1927, Aloisio Magalhães bem que tentou seguir o destino reservado a muitos de sua geração e condição social: ser bacharel em Direito. Sua alma de artista, no entanto, levou-o para outras paragens. Intelectualmente inquieto, de espírito criativo e reflexivo, Aloisio Magalhães permitiu-se aventurar e experimentar no desenho, na pintura e nas artes gráficas. Assim foi com as publicações inovadoras de O Gráfico Amador, com os símbolos e as marcas dos produtos por ele criados, com os Cartemas, e, também, com as cédulas do Cruzeiro Novo — papel-moeda carregado de imagens e símbolos nacionais, a circular entre os brasileiros de mão em mão, diuturnamente.
Acervo Aloisio Magalhães
“E Triunfo?” E Olinda? Nacionalista — embora um sujeito viajado e aberto à troca entre as culturas e as nações, desde que não subordinasse uma às outras —, Aloisio Magalhães preocupava-se com o futuro da ainda jovem e economicamente dependente nação brasileira. Em meados dos anos 1970, enveredou pela Cultura, por entender que essa dimensão da vida social tinha papel central no processo de “desenvolvimento harmonioso” do País, na construção da identidade nacional e no reconhecimento dos bens culturais, de seus produtores e usuários. Seu projeto de nação — que não chegou a sistematizar — fluía como seus traços e experimentos. Arte, cultura, educação, economia e política andavam juntas, indissociáveis. E Olinda?

Olinda era a cidade do seu aconchego, o seu refúgio, a cidade que o ensinava a ver — assim como a nós. A ela, sem o saber, rendeu a última homenagem. Aloisio a presenteou com os seus desenhos, fez-lhe um álbum inteirinho de litogravuras: Olinda. E a levou para o mundo, para que outros a conhecessem e a reconhecessem em sua singularidade histórica e cultural e em sua beleza de cidade à beira-mar plantada. Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade. O ano? 1982.
 
Rita de Cássia Barbosa de Araújo
Historiadora e pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco
 
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APROVEITE!: A exposição “Carimbos” de José Cláudio continua, no primeiro andar do museu.

O quê
"Olinda nos quatro cantos do mundo — e no coração de Aloisio Magalhães"
Quando
Abertura: 30 de novembro de 2017, às 19h
Período: 01 de novembro de 2017 a 25 de fevereiro de 2018
SERVIÇO
Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM)
Rua da Aurora, 265, Boa Vista, Recife, Pernambuco, CEP: 50050 000
Horário de visitação: terça a sexta, das 12:00 às 18:00, sábados e domingos, das 13:00 às 17:00.
Entrada gratuita

AGENDAMENTOS
As visitas educativas são gratuitas. Agendamento de grupos e escolas pode ser feito através do [81] 3355-6871 ou pelo e-mail educmamam@gmail.com.

NOTÍCIAS

Equipe MAMAM

Informativo produzido pela Equipe MAMAM. Mais informações sobre a nossa programação acesse nosso blog www.blogmamam.wordpress.com ou ligue para [81] 3355-6871.

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