Edição marcada por novidades e avanços
Para os curadores do BPS, 2020 realmente será um marco para esse projeto inclusivo e diverso. É um momento de guinada, marcada pelo lançamento do BPS Channel. “É uma plataforma com diversos programas. Produziremos e receberemos conteúdo destinado àqueles que curtem fotografar ou apreciar. É para quem quer aprender mais sobre a arte, para quem deseja apurar o olhar ou apenas entender como tudo funciona no mundo sem fronteiras, que é a fotografia”, adianta Vergara.
O BPS Channel disponibilizará conteúdo nos programas segmentados. “No Photo.Doc, por exemplo, vamos documentar a história e celebrar os grandes nomes da fotografia. No Interview, vamos de entrevistas que trazem experiências, conhecimentos, curiosidades e atualidades do segmento. Tem ainda o TopPlaces, no qual os profissionais da fotografia relembram e sugerem lugares incríveis para fotografar”, revela. Vergara acrescenta que TopPlaces trará impressões e dicas de fotógrafos que viajam o mundo em busca de cliques inesquecíveis e que as contribuições são mais que bem-vindas. Os programas serão disponibilizados gratuitamente nas redes sociais. “A nossa ideia é agregar, encantar, apontar caminhos, provocar e abrir espaço para quem quiser contribuir”, acrescenta Cleber Medeiros, que além de curador do BPS, é apresentador de alguns programas do BPS Channel.
O BPS também contará com uma plataforma que concede benefícios para fotógrafos que embarcam no projeto. Afinal, a história do festival é escrita por muitas mãos. “O BPS Members traz vantagens para os inscritos nessa plataforma, concedendo acesso gratuito ao Oscar da Fotografia, desconto ou gratuidade nos tours fotográficos promovidos pelo BPS, desconto ou gratuidade na aquisição de espaço expositivo dentro da Brasília Photo Expo, entre outros privilégios”, explica Rodrigo Nimer.
O diretor diz que a organização do Group BPS tem trabalhado para se lançar internacionalmente também, com possibilidade de exposições na Europa e Estados Unidos. “A pandemia nos obrigou a postergar esse plano. Mas, o mais bacana é que o Oscar da Fotografia e todos os seus desdobramentos foram criados no Brasil”, acrescenta. O próprio nome, Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show, pondera Edu Vergara, é um marco importante para o Brasil. Os principais festivais de cinema do mundo sustentam o nome da cidade que os sediam. Cannes, Veneza, Toronto, Berlim são alguns exemplos. “O Rock in Rio colocou não apenas no Rio no mapa dos grandes festivais de música, mas o Brasil. E é isso que pretendemos com o Brasília Photo Show. A revolução que conseguimos fazer em 2020 disponibiliza uma estrutura inédita para aqueles que querem se lançar ou se consolidar no universo da fotografia”, resume.
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