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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sábado, 27 de novembro de 2010

EXPOSIÇÃO INTERCÂMBIO - BAHIA X SÃO PAULO












No próximo dia 03 de Dezembro, às 19h, acontecerá a primeira "EXPOSIÇÃO INTERCÂMBIO” no Ateliê de Leonel Mattos. Será a "INTERCÂMBIO" -BAHIA & SÃO PAULO’’, com artistas plásticos consagrados no ambito nacional e estrangeiro. Uma exposição com diversas linguagens da arte contemporânea, na pintura e outros materiais. A primeira conta com obras dos baianos:

Bel Borba, Almandrade, César Romero, , Gustavo Moreno, Juraci Dórea, Leonel Mattos, Sante Scaldaferri, Sérgio Rabinovitz e Vauluizo Bezerra e dos paulistas, Caciporé Torres, Claudia Simões,Anna Anapana, Antonio Peticov, Ivald Granato, Jú Corte Real, Luiz Cavalli, Renot e Guilherme de Faria.

A intenção , segundo Leonel Mattos, é trazer à Bahia a arte de outros Estados que estejam atuando com seriedade no circuito das arte nas últimas décadas.
Amandrade: Com formação e arquitetura. Nos seus 34 anos de carreira nas artes visuais caminhou pelo desenho, pintura, escultura, instalações e poesia. Transita entre o bi e a tridimensionalidade, entre a imagem e a palavra de forma fluida.
Bel Borba: Nasceu e possui ateliê em Salvador-BA tendo cursado a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Nascido em 1957 se dedica à Pintura, Escultura (usando aço, madeira, pedra e fibra de vidro), confecciona painéis de Mosaicos, Azulejos etc. No decorrer dos anos já participou de inúmeras exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior, sendo autor de dezenas de trabalhos, em locais públicos e privados, principalmente em Salvador, e em outras cidades.
César Romero: César Romero nasceu em Feira de Santana, Bahia, no ano de 1950. Autodidata, iniciou-se em artes plásticas em l967. É pintor, fotógrafo e crítico de arte. Vive e trabalha em Salvador desde 1966. Formado em Medicina em 1974 pela Universidade Federal da Bahia, optou pela Psiquiatria, especializando-se em Psicoterapia Individual e Grupal, com intensa atividade clínica. Participou de mais de 400 coletivas e 37 individuais no Brasil. No exterior teve 50 coletivas e 7 individuais.
Gustavo Moreno: formou-se em licenciatura em Artes Plásticas pela UCSal-BA, em 1992. Mudou-se para São Paulo em 1997, onde montou seu atelier. Participou da Bienal do Recôncavo, em São Félix-BA e do I Salão de Arte Contemporânea do Consulado da Holanda. Em 2000, realizou exposição individual no MAM-BA. Em 2002, concluiu sua pós-graduação na Universidade Contemporânea, em Salvador-BA. Em 2005, foi premiado com o troféu Caboatã de Cultura e Arte. Atualmente reside em Salvador e realiza várias exposições coletivas no Brasil e no exterior.
Juraci Dórea: Nasceu em Feira de Santana, Bahia em 1944. Arquiteto diplomado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (dezembro de 1968). Dirigiu o Departamento de Cultura do Município de Feira de Santana, na administração de José Raimundo Pereira de Azevedo, de 1994 a 1996, período em que idealizou o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (março de 2003). Dedica-se às artes plásticas desde o começo dos anos 60.
Leonel Mattos: Leonel Mattos nasceu em Coarací- BA. Iniciou sua carreira artística em 1971, realizou sua primeira individual em 1974, na Galeria ESAF - BA. Mudou-se para São Paulo, participou de vários salões oficiais por todo o Brasil, ganhou ll Prêmio Pirelli, realizado no MASP - SP. Prêmio de Aquisição no Salão Chandon Arte e vinho, Paço das Artes - SP. Salão de Presidente Prudente - SP. Prêmio V Bienal do Recôncavo - São Felix - BA. Prêmio Brasken de Cultura e Arte - BA. Foi convidado pelo MASP e pelo Museu De Arte Moderna da Bahia - MAM, para representar a arte Brasileira em Paris. É um artista de intervenção urbana, na tentativa de democratizar a arte, fez vários Murais, intervenções efêmeras como Velório na Praça, Intervenção em Igreja, Árvores Mortas e em outros suportes.
Sante Scaldaferri: nasceu na capital baiana, tendo já na década de 40 participado de movimentos culturais, como a editoração da revista intitulada "MAPA", embora sua formação artística somente tenha começado na década de 50, formando-se na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, em 1957. Foi aprendiz de Mário Cravo Júnior. Neste mesmo ano ingressou na Escola de Teatro da UFBA, estudando cenografia com Giani Ratto.Colaborou com o Cinema Novo de Glauber Rocha. Assistente de Maria Bo Bardi. No magistério e como coordenador de programas sociais o artista teve papel primacial nos anos 70. Scaldaferri atuou como membro do júri em diversos salões da Bahia de Artes Plásticas. Integrou o Conselho Estadual de Cultura da Bahia, além de ter sido membro de um programa de incentivo cultural.
Sérgio Rabinovitz: Nasceu e vive em Salvador, Bahia, 1955. Pintor, desenhista, gravador, estudou no atelier de Calasans Neto e de Mário Cravo Jr., concluindo sua formação acadêmica nos Estados Unidos, como bolsista, na Wesleyan University, Connecicut. e, na Cooper Union For The Advancement of Science and Arts, New York City, graduando-se Bachelor in Fine Arts. Em 1975 realiza a primeira exposição, iniciando uma seqüência de mostras em museus e galerias, no Brasil e no exterior, com individuais, entre outras, Museu de Arte Moderna da Bahia (1976, 1979, 1996); Houghton Gallery, New York, USA (1978); Museu de Arte de São Paulo (MASP, 1980); Museu de Arte do Estado da Bahia (1980); Museu Metropolitano de Arte de Curitiba (1996); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1997); Paulo Darzé Galeria de Arte, Salvador (1998,2003); Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador (1998); Museu de Arte Contemporânea, Curitiba; Por Amor a arte Galeria, Portugal (2007).
Vauluizo Bezerra: Começou a pintar como autodidata em 1970. Em 1976 ingressa na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Faz a primeira exposição individual na Galeria Pacce em 1978 e, em 1982, é selecionado no Concurso para Projetos de Arte Experimental, em Salvador. Em 1991 expõe individualmente pela primeira vez no exterior, em Munique, Alemanha. Vauluizo Bezerra é um dos mais importantes artistas da geração 70 da Bahia. É dele o famoso Monumento a Thomé de Souza (primeiro governador-geral e capitão-geral do Brasil), todo executado em bronze. Na área externa do Solar do Unhão tem seu trabalho exposto no Parque das Esculturas. Estado de São Paulo:
Anna Anapana: Artista plástica paulista,  auto didata, orientada por Franz Krajcberg,  trabalha com telas, escultura e pintura em tecido,  figura/objeto em pano, desenhos digitais, idealizadora do ENTREPANOS (expoparty com muitos artistas) que é realizado no Ásia 70 onde é curadora do Asia Arts , São Paulo.
Antonio Peticov: Antonio Peticov é pintor, desenhista, escultor e gravurista. É um autodidata que, aos doze anos de idade, teve a certeza de que queria trilhar o caminho das artes, e para alcançar seu objetivo, buscou informações em livros e revistas. Em 1970 mudou-se para Londres, onde ampliou seus estudos. No ano seguinte, transferiu residência para Milão e, em 1986, mudou-se novamente, desta vez para Nova Iorque, só retornando ao Brasil em 1999. Teve participação em três Bienais de São Paulo. Ao longo de sua carreira aplicou seus conhecimentos em design, criando uniformes e embalagens, mas sempre enfocando a arte.Faz parte do Grupo G 11 que leva o Brasil com o tema “Futebol Arte” por diversos países.
Claudia Simões: Antes de viver da pintura, Claudia Simões trabalhava como física nuclear. Seduzida pelos caminhos artísticos, trocou a energia dos reatores atômicos pela arte. Hoje, com exposições no Brasil, América Latina e Europa, a artista dá vida e forma às suas aquarelas. Adquire inspiração de suas viagens pela África, Extremo Oriente ou pelas trilhas da Mantiqueira
Caciporé Torres: Escultor e desenhista.Natural de Araçatuba/São Paulo, chamou a atenção dos críticos nacionais e internacionais ao ganhar o prêmio de escultura da I Bienal aos 16 anos. Viveu em Paris ciceroneado por Bandeira e Piza. Participou da 1ª. Bienal de São Paulo. Foi presidente da Associação Internacional de Artes Plásticas/Unesco, em 1967 e eleito o melhor escultor brasileiro pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), em 1980 e 1982. Caciporé trabalha em especial com materiais duros e pesados, como o ferro e o aço. Geralmente seleciona superfícies planificadas, estendidas e em desenvolvimento, como se fossem erupções, cones e formas. Como exemplos de sua obra se destacam as esculturas A Montanha Azul (1965) - obra premiada na IX Bienal Internacional de São Paulo - em que surgem placas, saliências e costuras no metal, com aparência industrializada, íntegra e de personalidade marcada; A Bolha (1995), e A Coisa "In Box" (2004) e mantém obras em acervos públicos e privados no Brasil e exterior.
Ivald Granato: desenhou desde muito cedo. Em 1966 fez um curso com Robert Newman, e no final da década de 1960 cursou três anos na Universidade Federal de Belas Artes do Rio de Janeiro. Forçado a interromper seus estudos, viu-se obrigado a se tornar artista profissional, apresentando então uma arte politiqueira e rebelde. Nos anos seguintes, realizou viagem de estudos. Acabou por estabelecer-se em São Paulo em 1972, onde montou a Granato's Production em 1976. Nela desenvolveu trabalhos com novas tendências, como a Mail Art. Granato realizou diversas exposições individuais como: Museu de Arte Brasileira, São Paulo, 1975; Galeria Monica Filgueiras, São Paulo, 1980, 84, 85, 87, 91, 95 e 97; Galeria Irene Maeder, Alemanha, 1984, 85, 86, 89; International Gallery, Nova York, Estados Unidos, 1988; Kramer Galeria de Arte, Japão, 1991 e 92; Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 1992; Museu de Arte Moderna da Bahia - Coleção Luis Osvaldo Pastore, Salvador, 2002. E participou de coletivas como: Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, 1979 e 81; 4ª Bienal Ibero americana de Arte, Cidade do México, México, 1984; Artistas Brasileiros Contemporâneos, Casa das Rosas, São Paulo, 2002. Granato é Presidente da G11, grupo de artistas que tem como missão de apresentar à comunidade internacional a qualidade da arte brasileira divulgando por intermédio de exposições coletivas e livros de arte os grandes artistas plásticos brasileiros da atualidade. Tem também como objetivo promover projetos, atividades culturais e de comunicação para empresas, destinados ao público interno e/ou externo. Realizou a I e II Manifestação “Mitos Vadios”, uma em 1978 ao lado de Lígia Pape e Helio Oiticica e neste ano, 2010, ao lado de novos talentos e artistas já conhecidos como Claudio Tozzi, Jú Corte Real, Caciporé,Otaviano Muniz, Sonia Porto, Leonel Mattos.
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Ju Corte Real Artista plástico, nascido em Campinas em 1949, Ju Côrte Real inicia sua carreira artística ainda na infância quando pintava ao observar os cientistas do Museu de Zoologia da USP. Dá início a sua formação na década de 50 ao freqüentar o ateliê do escultor e pintor Alfredo Oliani. Na década seguinte conhece o artista plástico Antonio Peticov, com quem passa a manter contato. Freqüenta os cursos livres de arte contemporânea na Faap, em São Paulo, entre 1963 e 1964. Na década de 70 é aluno da Escola de Arte Brasil, e passa a freqüentar o ateliê de Carlos Fajardo e Dudi Maia Rosa. Nos anos 80 coordena o Museu de Arte Contemporânea - José Pancetti, em Campinas. Atualmente freqüenta o NAC - Núcleo de Arte Contemporânea, sob a coordenação de Antonio Peticov. Mantém em seu Ateliê em São Paulo um pólo cultural em plena atividade há aproximadamente vinte anos."
Luiz Cavalli: Natural do Rio Grande do Sul, Luiz Cavalli vive em São Paulo desde 1965. Cursou Técnico de Desenho de Comunicação no IADÊ e graduou-se em Comunicação Visual pela FAAP em 1980. A partir de 2003 passou a dedicar-se principalmente ao desenho e a pintura, expressionista onde se destaca com uma obra contemporanea pungente no circuito das artes em exposições no Brasil e exterior.
Renot : Baiano, radicado em São Paulo, artista de tapeçaria inicialmente, grande conhecedor da arte brasileira, crítico, marchand, galerista , suas obras ,pinturas retratam cenas e figuras brasileiras em cores vibrantes
Guilherme de Faria: Pintor, desenhista, gravador, poeta e escritor Guilherme Caiubi de Faria . Autodidata, sua primeira exposição foi em 1963 na Galeria Ambiente, em São Paulo. Nos anos seguintes participa de exposições como em 1965: Jovem Desenho Nacional do MAC / USP, na Faap; 1967: 9ª Bienal Internacional de São Paulo; 1967 e 1968: Coletiva de Artistas Brasileiros, na Zegri Gallery em Nova Yorque; 1975: 6 Gravadores Brasileiros, no Festival de Spoletto (Itália); 1975: Guilherme de Faria, na Informall Art Gallery em Toronto, Canadá; 1978: I Bienal Latino-Americana, São Paulo; 1979: 25 Contemporary Brazilian Artists , em Tóquio; 1979 e 1980: Trienal del Grabado e Pintores Populares y 3 Grabadores de Brasil, no Instituto Nacional de Bellas Artes na cidade de Buenos Aires; 1980: Five From Brazil, na Boca Raton Center For The Arts Inc., na Flórida; 1982 e 1983: Litografias em Aachem, na Alemanha e Litografias em Munique, na Galeria da Varig; 1986: Individual em Quito (Equador) no Colégio de Arquitetos de Pichincha, no Centro Cultural Caixa – Sé – São Paulo, entre outras. O artista tem como tema principal as mulheres, diz sofrer uma influência do zen-budismo (muitas têm olhos alongados); da literatura russa (Tolstoi e Dostoievski), da literatura francesa e da cultura grega. O artista assina Guilherme de Faria.Desde 2001 o artista se envereda na literatura como escritor de contos e poesia de cordel., mas participa ativamente do meio artístico n Brasil e Exterior.

EXPOSIÇÃO INTERCÂMBIO - BAHIA X SÃO PAULO
LOCAL: ATELIÊ DE LEONEL MATTOS
ABERTURA - 03 DE DEZEMBRO ÀS 9h
RUA GUEDES CABRAL 155 defronte à Igreja de Santana
RIO VERMELHO - SALVADOR - BAHIA
(71) 99617470

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