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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

INTRINScidades





Intrinscidades

Abertura dia 25/05 às 20h

Artistas:
Claudio Matsuno
Luciano Carmo
Manoel Veiga
Marta Strambi
Mauricius Farina
Nilson Sato

curadoria: Claudio Matsuno

Algo acontece entre nós ou simplesmente existe..., a proposta apresentada em “Intrinscidades” exibem
produções em diversas linguagens plásticas da arte contemporânea que nos fazem deparar nas reflexões
que lidam com o nosso interior. O repertório do desejo no instante da criação arquiteta até atingir o mundo
externo através da decodificação de um olhar, até então acomodado, provoca uma perturbação instigante
na instância da captação, seja em forma pictórica, fotográfica ou instalativa. Em cada produção aqui exposta
percebe-se esta profusão da conexão entre a clássica razão da emoção “construída” e a expandida. Aqui ela
não chega em nuances mas explícita da alma do fútil e do útil.

No pensamento do filósofo, físico e matemático francês René Descartes (1596-1650) destaca em uma de suas
inúmeras frases e questionamentos o discurso sobre a metafísica e meditações sobre nela inseridas. Nenhum
objeto de pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável. “Penso, cogito, logo existo”,
não é um raciocínio mas uma intuição. Ela não trata de um objeto, mas de um ser. O cogito de Descartes, portanto,
não é o ato de nascimento mas a descoberta do domínio ontológico.

Intrinscidades é justamente sobre este fazer inerente em nós impregnados na alma e sua extensão, surgidas em
pensamentos intelectuais e da imaginação, bem como da vontade. Assim Descartes se fecha em sua subjetividade,
na sua mente, podendo supor que não existe o mundo mas sim sua alma e ela é puro pensamento. Em nossa
consciência do infinito essa percepção que o homem pode ter da divindade e da perfeição é como “ a marca do artista
em sua obra”. Mais tarde Hegel afirma que é impossível o homem conhecer o infinito, pois ele só pode empregar
categorias finitas. E o ser humano erra, erro que provém do juízo e no juízo o intelecto e a vontade influem, como
nos trabalhos presentes nesta exposição.

Claudio Matsuno
Maio/ 2012

Exposição de 26/05 à 30/06/2012




Av Conselheiro Rodrigues Alves, 722
Vila Mariana - SP - São Paulo - 04014-002
de 2ª a 5ª das 14 às 18h e Sábado das 14 às 18h

www.galeriaquartaparede.com
info@galeriaquartaparede.com

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