Washignton (EUA) ganha versão de Inhotim
A 25 km da capital americana, Washington, eis que surgem galerias de arte assinadas por arquitetos descolados de Nova York, distribuídas em 80 hectares de bosques e lagos artificiais. Ao modelo de Inhotim, Glenstone, pretende se tornar um lugar para se ver arte grandiosa em escala íntima, de uma maneira que os grandes museus não conseguem proporcionar. Criado há sete anos pelo industrial Mitchell P. Rales e pela ex-curadora de arte e marchande Emyle Rales, o espaço fica aberto à visitação apenas três dias da semana (apenas com hora marcada), e o público não ultrapassou a marca de 10 mil visitas. Porém, o futuro reserva grandes feitos para Glenstone. Até 2016, uma ampliação com valores em torno dos US$ 125 milhões, estará pronta para receber os visitantes em cinco dias da semana, com entrada franca. Além do edifício de 2.300m², assinado pelo arquiteto nova-iorquino Charles Gwathmey, o espaço ganhará um segundo prédio cinco vezes maior, desenhado pelo também nova-iorquino Tom Phifer. O prédio de Phifer, que será construído com blocos empilhados de concreto fundido em meio a um jardim aquático, será dividido em uma série de pavilhões, ocupados individualmente com obras dos artistas Brice Marden, Charles Ray, Michael Heizer e Cy Twombly, além de uma sala para exposições especiais. Os bosques ganharão cerca de 5.000 árvores e desenho do renomado paisagista Peter Walker. Um pavilhão de cedro japonês também está nos planos da expansão de Glenstone. A educação é outra prioridade do casal, eles vão pagar pelo transporte de grupos escolares, cujos alunos vão aprender sobre arte e meio ambiente. No acervo dos Rales, constam cerca de 800 obras de artistas como Ellsworth Kelly, Richard Serra e Jeff Koons, De Kooning, Pollock, Jasper Johns e Robert Rauschenberg, Christopher Wool, Charles Ray e Robert Gober.
Fonte: Mapa das Artes
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