A Zipper Galeria apresenta, a partir de 5 de agosto de 2014, a primeira individual da artista
Nati Canto na galeria. A mostra, com curadoria de Denise Gadelha, é resultado de sua residência artística em Xangai.
Com a intenção de trazer para sua produção a leitura de um país cheio de incongruências, onde o papel da coletividade talha a população, ser não é verbo e ter é égide, abrigo e sustentação, a artista apresenta instalações, uma vídeo-performance e fotografias.
“A exposição é um convite ao sensível, ao que merece ser olhado”, diz a artista.
A falta que nos constitui cria uma atmosfera intimista, aproximando a China do Brasil, ambos países emergentes construídos sobre bases contraditórias, onde o lindo e o horrível co-habitam quase voluptuosamente.
A alternância conteúdo-forma e matéria-forma norteiam sua pesquisa de forma que movimentos de escolhas conscientes e inconscientes resultam em objetos-arte. Nesta exposição, processos precários e sofisticados são intercalados com o intuito de refletir incongruências e contradições que perpassam em muitas camadas, tanto a cultura brasileira, quanto a chinesa.
Sobre a artistaNati Canto fez sua primeira exposição solo no Museu da Imagem e Som em fevereiro de 2013, ano em que passou a dar oficinas de Fotografia na Arte Contemporânea dentro do programa Pontos MIS. Recebeu prêmio aquisitivo do II Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea (2012) e participou da Residência Artística Beijing International Artist Platform – BIAP, Platform China Contemporary Art Institute, Pequim, China (2012).
Participou das exposições:
Imagem Mi(g)rante e
Fecho Éclair na Zipper Galeria em 2012. Possui obras em acervos públicos e privados, tais como: Brazil Golden Art BGA, São Paulo, MIS – Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Itamaraty - Ministério das Relações Exteriores, Brasília (DF) e Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto.
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