Ministério da Cultura e Santander Brasil apresentam:
exposição Colecionismo: o belo, o raro, o único
De 19/04/2024 (sexta-feira) a 14/07/2024 (domingo)
- No Farol Santander São Paulo, mais de mil itens e objetos raros diversos serão reunidos em uma exposição pela primeira vez;
- Maquetes arquitetônicas, cartões postais, ex-votos, banquinhos brasileiros, instrumentos musicais, óculos, xícaras bigodeiras, máquinas de escrever, bonecos Star Wars e até mesmo bicicletas estão entre alguns dos destaques da exposição;
- Objetos do Século XVII, início do Século XX e itens pessoais pertencentes e personalidades como Elis Regina, Rita Lee e Jô Soares serão exibidos ao público;
- Mostra conta com acervo cedido por colecionadores como Adélia Borges, Sergio Type, Gilberto Sá e Mário Figueroa, e instituições culturais, como Instituto Ricardo Brennand.
Colecionismo: s/m, prática de guardar,
organizar, selecionar, trocar e expor
diversos objetos classificados por
categorias ou por interesses pessoais.
O Farol Santander São Paulo - centro de cultura, lazer, turismo e gastronomia - inaugura no dia 19 de abril (sexta-feira), a exposição Colecionismo: o belo, o raro, o único, com curadoria de Carlos Faggin e Diana Malzoni. Inédita, a mostra aborda a prática e o conceito milenar de colecionar, exibindo mais de mil objetos diversos, provenientes de colecionadores particulares e instituições.
Entre as coleções estão: bandejas de faiança, de Sandra Gorski; bancos brasileiros, de Adélia Borges; bicicletas, de Marcos Perassollo; bonecos do Star Wars, de Rodrigo Moreno; canetas, de Carlos Augusto Faggin; carimbos, de Carlos Matuck; cartões postais, de Mário Figueroa; colheres, de Ricardo Marques; ex-votos, de Gilberto Sá, maquetes de arquitetura, de Marcio Mazza; máquinas de escrever, de Sergio Type; bandejas Rio de Janeiro e sanfonas, de Sergio Campos; óculos, do Museu dos Óculos Gioconda Giannini; e xícaras bigodeiras, do Instituto Ricardo Brennand.
“Esta é uma exposição que, assim como o ato de colecionar, fascina a todos os públicos. Desperta a nostalgia daqueles que conhecem e se lembram dos objetos expostos, bem como acende o interesse de quem descobre novos universos nas coleções. E ainda traz uma diversidade cultural que prezamos muito no Farol Santander”, afirma Maitê Leite, Vice-presidente institucional do Santander Brasil.
O ato de colecionar é uma atividade reconhecida já há mais de 500 mil anos, como expressão de grupos de objetos com familiaridade formal, funcional, cromática ou de constituição material. Há razões para o ato de colecionar que vão desde o desejo da preservação de objetos significativos para a vida de indivíduos ou de grupos sociais, até o extremo patológico da dificuldade de se desfazer das coisas, nisso incluído o desejo de materializar a memória.
Há sinais arqueológicos de coleções datados de até 600 mil anos. Colecionava-se fragmentos de pedra, torrões de terra endurecidos ou de cores inusitadas, lascas de ossos, pedras ou calcários com desenhos.
“Essa exposição foi concebida para evidenciarmos e apresentarmos o belo, o raro e o único, agrupados dentro dessa arte de guardar o mundo. Praticamente todos nós já colecionamos algo em algum momento, que seja na infância, com brinquedos, figurinhas, futebol de botão. É uma prática milenar que pode ter os mais variados aspectos e motivos e que se tornou inerente a nossa sociedade”, contam os curadores Carlos Faggin e Diana Malzoni.
Colecionismo: o belo, o raro, o único:
Com cenografia assinada pelo arquiteto Fernando Brandão para ocupar toda a galeria do 20º andar no icônico edifício do Farol Santander São Paulo, a mostra reunirá um acervo com aproximadamente 1,1 mil peças. São itens e objetos diversos, das mais variadas épocas. Entre os mais antigos, estão os óculos pertencentes à coleção do Museu dos Óculos, de São Paulo, já que alguns dos modelos datam do século XVII. Há ainda uma série de objetos do início das primeiras décadas do século XX, como cartões postais, carimbos, bandejas, máquinas de escrever, sanfonas e bicicletas. Confira abaixo os destaques:
Bandejas e sanfonas – Coleção Sergio Campos
Além das sanfonas, Campos trás para essa mostra um acervo com 34 bandejas raras, com iconografia de paisagens do Rio de Janeiro. Estes modelos foram majoritariamente elaborados em países como Áustria e a antiga Tchecoslováquia, no início do Século XX, com desenhos que representavam a imagem exótica e paradisíaca da então capital do Brasil.
“Nessa coleção, uma peça se destaca pela sua raridade e beleza singular: uma miniatura da Pedra da Gávea. Esse monólito de rocha à beira-mar, o maior do mundo, é retratado com esplendor na bandeja, capturando sua imponência e beleza natural.”; comenta o colecionador.
Não poderia faltar um espaço dedicado aos instrumentos musicais. Serão exibidas 21 sanfonas pertencentes a coleção de Sergio Campos, com peças produzidas em variadas épocas. Destaca-se um modelo criado pelo italiano Mariano Dallape, um dos precursores na produção de acordeons, conforme explica abaixo Sergio Campos:
“Minha paixão por sanfonas me levou a colecionar diversos modelos ao longo dos anos, e entre as minhas preciosidades, está uma das primeiras peças fabricadas por Dallapé. Composta por botões de madrepérola, antes mesmo da introdução do teclado, e ricamente decorada em fino trabalho de marchetaria no final do século XIX, essa sanfona é uma verdadeira joia.”
Banquinhos Brasileiros – Coleção Adélia Borges
A mostra conta com parte da coleção da jornalista especializada em desgin Adélia Borges, somando 30 bancos genuinamente produzidos no Brasil, em diversas décadas e locais. Muitos deles foram feitos por povos indígenas em madeira maciça, como os Menihako, Karajás, Suyás e Wajampis. Entre os destaques está também um modelo de banco Mocho, elaborado por Sérgio Rodrigues, em 1953. A inspiração para essa peça foi nos bancos de fazendas para ordenhar vacas.
“Minha paixão por banquinhos começou em meados dos anos 1980, quando me tornei uma jornalista especializada em design. Essa tipologia de móveis está profundamente enraizada na cultura brasileira. Ele está presente entre os povos originários, em cada etnia com sua linguagem própria; e disseminado em mil feições, materiais e acabamentos pelos interiores do país, do Oiapoque ao Chuí”.; explica Adélia Borges.
Bicicletas, escudos e buzinas – Coleção Marcos Perassollo
Com um acervo de 221 itens, a exposição terá uma ala dedicada a bicicletas e itens relacionados, como escudos de fabricantes e os mais variados tipos de buzinas para bikes. Destaca-se uma réplica de bicicleta modelo Stella Bianca, do ano de 1937, com medidas de 190 x 105 cm, construída pelo próprio colecionador, Marcos Perassollo.
“Após um acidente, o ciclismo se tornou parte da minha recuperação. Fascinado pela qualidade e história das bicicletas, comecei a comprar e restaurar outras, de maneira espontânea. Sem perceber, me tornei um colecionador, acumulando 30 anos de história. A Stella Bianca, inspirada na Litorina da Fratelli Vianzone, é fruto do isolamento da pandemia. Uma bicicleta esporte típica italiana dos anos 30, com tubos do quadro, garfo, guidom e aros em madeira, que representa a minha visão de como seria a bicicleta dos meus sonhos.”; comenta o colecionador.
Bonecos Star Wars – Coleção Rodrigo Moreno
Na exposição, serão apresentadas 30 peças, representando o fruto de uma antiga curiosidade sobre a fabricação de brinquedos que se transformou em dedicação à coleção. Ao tornar-se consultor da linha Star Wars da Iron Studios, Rodrigo Moreno contribuiu para projetos notáveis, como a estátua Darth Vader - 1/4 Legacy, que tem seu protótipo em miniatura apontado como um dos destaques do seu acervo exibido na mostra. Esta obra foi premiada internacionalmente como Estátua do Ano em 2017.
“A paixão por colecionar floresceu na infância, quando brinquedos eram mais que diversão, eram "aventuras" a serem colecionadas. Hoje, esses mesmos brinquedos, cuidadosamente preservados, integram minha coleção”, relata o colecionador.
Canetas Tinteiro – Coleção Carlos Faggin
Esta coleção é a reunião de objetos que deu origem a ideia da exposição. Pertencente ao curador Carlos Faggin, serão exibidas um total de 140 peças de canetas tinteiro, algumas com medidas de até 15cm. Se hoje esse modelo não pode ser considerado o mais utilizado ou popular, ainda há países como Japão e Alemanha que buscam alfabetizar as crianças com as canetas tinteiros. Faggin explica que começou a colecionar este item ainda na faculdade:
“Sempre gostei de canetas tinteiro e fui alfabetizado com uma Parker 21. A coleção propriamente dita se iniciou durante o começo dos anos 1970, portanto são mais de 50 anos!”.
Carimbos – Coleção Carlos Matuck
Os carimbos são itens popularmente conhecidos também por serem objetos de coleção e certamente ganhariam espaço nessa exposição. São 60 modelos pertencentes ao acervo do artista plástico e colecionador Carlos Matuck.
“Não consigo lembrar uma razão específica para o impulso de colecionar carimbos de borracha. A verdade é que sempre fui fascinado pelas imagens gravadas, infinitamente reproduzíveis. Ao me tornar artista visual, descobri o potencial dos carimbos na criação de obras, inspirado por Saul Steinberg. Iniciei essa coleção ainda na década de 1970”, comenta Carlos Matuck.
Bandejas em faiança – Coleção Sandra Gorski
Complementando a ala das coleções de bandejas, 22 peças dos mais variados tamanhos e estilos, feitas em faiança, podem ser conferidas pelos visitantes. Os modelos raros são pertencentes a colecionadora Sandra Gorski, que comenta:
“Aos domingos, indo à feira do MASP, ganhei de meu marido uma bandeja desenhada em cerâmica, com bordas de estanho. A partir daí, minha família sempre procurou me presentear com alguma dessas peças. Tomei interesse e passei a procurar as exclusivas, e agora, com a exposição, voltei no tempo e percebi o quanto elas são importantes para mim. Foi assim que tudo começou; hoje, a minha coleção possui aproximadamente 130 bandejas.”
Cartões Postais – Coleção Mário Figueroa
Também tradicionais objetos de coleção, os cartões postais do acervo do arquiteto Mário Figueroa serão exibidos aos visitantes da mostra. São 120 modelos que retratam décadas passadas de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de outros exemplares que abordam a construção de Brasília. Entre os destaques está um postal de 1911, que realça uma paisagem emblemática do centro da capital paulista, conforme explica o colecionador:
“Olhar para um cartão postal como este é viajar no tempo. Mais que memória, é testemunho vivo de uma cidade efervescente que se transformava em metrópole. Em primeiro plano, o Viaduto do Chá, o primeiro da cidade, inaugurado em 1892. Ao fundo, o Theatro Municipal, de Ramos de Azevedo, do mesmo ano do envio do postal.”.
Colheres – Coleção Ricardo Marques
Há oito décadas na família de Ricardo Marques, a coleção de mais de 90 colheres apresentada na mostra guarda segredos e histórias. Sua origem remonta ao início do século XX, quando o marquês Francesco de Canella, um expert e colecionador italiano, mudou-se para o Brasil, trazendo consigo o núcleo da coleção, composta por peças raras e de notável virtuosismo artesanal, desde as primeiras versões rudimentares até as obras de arte em miniatura.
“Através da variedade de formas e origens, podemos viajar no tempo e explorar culturas e costumes. A coleção vai além de um mero conjunto de objetos, representa a paixão e a herança cultural da família. Cada colherinha conta uma história, um capítulo de um passado rico em detalhes e encantamento”, comenta o colecionador.
Ex-votos – Coleção Gilberto Sá
O ex-voto, tipo de expressão artística de caráter religioso, é mais um item colecionado a ser exibido aos visitantes dessa mostra. Pertencentes a coleção de Gilberto Sá, os ex-votos esculpidos em madeira do sertão nordestino representam a fé, a arte e a tradição de um povo. São 43 peças que registram a religiosidade popular e a criatividade artesanal da região.
“No início do século XX, ex-votos de madeira surgiram no sertão nordestino como expressão de fé e agradecimento por graças alcançadas. Esculpidos pelos próprios penitentes em madeiras locais, representavam partes do corpo humano a serem curadas por intervenção divina”, explica o colecionador Gilberto Sá.
Maquetes de Arquitetura – Coleção Marcio Mazza
Mais de 110 miniaturas arquitetônicas serão exibidas, divididas em dois conjuntos. Entre os destaques estão uma maquete do prédio do Farol Santander São Paulo e outra do Centre Pompidou (França), ambas com 18x12 cm.
Arquiteto, Marcio Mazza ressalta:
“Minha coleção de maquetes começou em 1980, em Paris, com a compra impulsiva de uma miniatura do Centro Georges Pompidou. Desde então, acumulei mais de 120 peças, que para mim transcendem souvenirs de viagens, tornando-se testemunhas da importância da arquitetura em nossa cultura.”.
Máquinas de Escrever – Coleção Sergio Type
As máquinas de escrever são objetos raros hoje em dia, muitas vezes desconhecidos das mais novas gerações, mas que certamente provocam nostalgia e memorias afetivas de quem as utilizou como uma grande invenção desde o final do Séc. XIX. O redator e colecionador Sergio Type apresenta nessa exposição um acervo com 14 peças de sua coleção, iniciada no ano de 2015, com ênfase para modelos Hermes 3000 (1960) e Olivetti Lettera 35 (1960).
“De uma forma orgânica, as máquinas de escrever mexeram com a minha memória afetiva. Não por nostalgia ou saudosismo, mas pela sensação de interagir com coisas reais, repletas de sensibilidade, emoção e histórias, muitas histórias”, afirma Sergio Type.
Óculos – Coleção Museu dos Óculos Gioconda Giannini (SP)
A exposição exibe uma coleção com mais de 80 óculos, de variados estilos e épocas, de grau e de sol. Em evidência está um modelo chinês original do Séc. XVII, feito em cobre, com medidas de 15 x 6cm. Além dele, o acervo do Museu cedeu à mostra peças originais utilizadas por personalidades brasileiras como Rita Lee, Elis Regina e Jô Soares.
Fundado em 1996 por Miguel Giannini, o Museu dos Óculos Gioconda Giannini abriga um acervo de mais de 900 peças, desde os primórdios até a atualidade. A coleção é uma homenagem à paixão de Miguel Giannini pelos óculos. Por ela, podemos conhecer essa história, apreciar a beleza das peças e entender como esse objeto se tornou parte essencial da vida de milhões de pessoas.
Xícaras Bigodeiras – Coleção Instituto Ricardo Brennand (PE)
Ao todo, 50 peças de xícaras bigodeiras feitas em porcelana policromada, pertencentes ao acervo do Instituto Ricardo Brennand, serão exibidas ao público na exposição Colecionismo. Peças raras e que nunca foram exibidas em São Paulo, as xícaras de bigode começaram a se destacar na Era Vitoriana (1837 a 1901). Naquela época, ostentar os bigodes era símbolo de status e elegância entre os homens e, para proteger a cera e os penteados do vapor do chá, o engenheiro inglês Harvey Adams adaptou as xícaras com uma saliência em forma de meia-lua, que permitia a degustação sem molhar os pelos faciais.
Este acervo foi reunido e cuidadosamente colecionado pela professora e desembargadora pernambucana Margarida Cantarelli, até ser adquirido por Ricardo Brennand. No Museu, em Pernambuco, são mais 1,2 mil peças que revelam a diversidade de designs e funcionalidade das xícaras.
Sobre Carlos Augusto Faggin
Carlos Augusto Mattei Faggin nasceu em São Paulo em 1948. Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, tem cursos de especialização na Universidade de Harvard, em Cambridge, e no Institute for Housing Studies, em Rotterdam. Mestre, doutor e professor livre docente pela FAU/USP, é professor de História da Arquitetura e da História do Design nessa mesma faculdade desde 1983.
Colaborou com os escritórios de Miguel Juliano e Silva, Jorge Wilheim no IPT-SP. Atuou como consultor de arquitetura na Technique Projetos Industriais e da ESCA, Engenharia de Sistema de Controle e Automação, ATECH - Fundação Aplicações de Tecnologias Críticas, foi coordenador de projetos da Sperry Vickers S/A e do Grupo Eldorado.
Mantém seu próprio escritório de projetos de arquitetura, design e patrimônio histórico desde 1970. Recebeu premiações em concursos nacionais. Foi conselheiro do CONDEPHAAT por sete mandatos e é o atual presidente. Vice-presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB-SP, diretor técnico da AsBEA Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura.
Sobre Diana Malzoni
Diana Malzoni se formou pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em 1973. Desde 1981, ela comanda seu próprio escritório. Com uma carreira de sucesso que já ultrapassa 40 anos.
Diana acredita que a parceria entre escritório e cliente é fundamental para alcançar resultados personalizados, tanto à nível pessoal como institucional. Possui um portfólio diversificado, incluindo projetos de grande porte e de diferentes naturezas.
Entre outros projetos notáveis, Diana Malzoni realizou:
- Escolas públicas e privadas, entre elas, o projeto e direção da escola de artes “Circo das Artes”, voltado às artes plásticas, circenses, teatro, música e dança;
- Hospital Infantil Sabará em São Paulo;
- Requalificação do Museu Lasar Segall;
- Trabalhos sociais como a Casa da Criança; coordenando projetos de 36 escritórios de arquitetura no Recanto Primavera, em Paraisópolis (SP).
Também foi presidente da Associação de Amigos do Museu da Casa Brasileira / MCB/ São Paulo, e lecionou Introdução à Arquitetura nas escolas OMC e Belas Artes.
Sobre Fernando Brandão
Nasceu na cidade de São Paulo em 1960, formando-se em Arquitetura e Urbanismo pela FAU / Universidade de Santos em 1983. Atua nas áreas comercial, corporativa, promocional desde então, recebendo os prêmios IAB, AsBEA, Abedesign, IF, IDEA, Red Dot, IAI AsiaPacific e inúmeros outros em sua carreira.
Foi diretor e vice-presidente da AsBEA (Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura). Em 2009, foi vencedor do concurso para o Pavilhão Brasileiro na Expo Universal 2010 Shanghai / China. Desde 2010 leciona na DeTao Masters Academy em Shanghai / China em parceria com a Peking University e Fudan Shanghai University.
Desde 2012 possui escritório em Shanghai / China na SIVA / Shanghai Institute of Visual Arts. Atualmente é diretor do escritório Fernando Brandão Architecture and Design atuando nos mercados Chinês e Brasileiro. No ano de 2019, a revista AD Architecture Digest China o elegeu entre os 100 arquitetos mais influentes da China.
Em 2020, foi incluído no livro “The Most Beaultiful Rooms of the World”, publicado pela AD Architecture Digest e Editora RIzzoli NY.
Sobre o Farol Santander São Paulo.
Desde sua inauguração, em janeiro de 2018, o Farol Santander São Paulo - centro de cultura, turismo, lazer e gastronomia - já recebeu mais de 1,7 milhão de visitantes e apresentou mais de 48 exposições nos eixos temáticos e imersivos.
Construído para preservar o passado, iluminar o presente e transformar o futuro, o Farol Santander tem atrações que ocupam 17 dos 35 andares do edifício de 161 metros de altura que, por décadas, foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul.
As visitas começam pelo Hall do térreo, que surpreende com o famoso lustre de 13 metros de altura, pesando mais de 1,5 tonelada, passando pela Loja da Cidade e seguindo até o 26° andar. No Mirante do 26, o visitante poderá apreciar deliciosos cafés por Mag Café, enquanto admira uma das vistas mais famosas de São Paulo.
Do 24° ao 19° andar estão as galerias de arte que recebem exposições temporárias, apresentando trabalhos de diversos artistas nacionais e internacionais. E do 5º ao 2º andar, no Espaço Memória, os visitantes podem conhecer a história do prédio e da própria cidade de São Paulo. Esses andares preservam mobiliário original, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios, expostos nas salas de reuniões, diretoria e presidência, ambientadas sonoramente para simular o funcionamento de uma instituição bancária na primeira metade do século XX. Na galeria do 4º andar fica a obra Vista 360°, feita pelo artista brasileiro Vik Muniz exclusivamente para o Farol Santander São Paulo.
No subsolo do edifício, onde funcionava o cofre do Banco, está instalado o Bar do Cofre por SubAstor. O bar é ambientado com as características da época e pitadas contemporâneas em design e mobiliários, com carta de drinks especiais e aperitivos.
Outro espaço conectado a gastronomia é a Cozinha do 31 por Accademia Gastronomica, que mantém uma agenda semanal de cursos e aulas de gastronomia ministradas por renomados chefes de cozinha. E no 28º andar, o Boteco do 28 por Bar da Cidade, com um menu em referência à culinária da antiga Paulistânia, nascida da união entre ingredientes e costumes indígenas e portugueses.
Mais um diferencial da instituição é a inusitada Pista do 21 por Rajas Skatepark, um dos maiores complexos esportivos, nomeada pelo Guinness Book como a mais alta do mundo para prática do skate do país, com instrutores homologados pela Federação Paulista da modalidade indoor. A pista de skate fica localizada no 21º andar do edifício e pode ser reservada para livre circuito de até sete skatistas por bateria, além de oferecer agendamento de aulas.
Além dos andares culturais e gastronômicos, o prédio possui dois espaços exclusivos para eventos. No 25° andar, um incrível ambiente de 400m² decorado com elegante design, o Loft do 25 é um local sofisticado e contemporâneo que se adapta a diversos formatos de evento. E, no 8° andar, a Arena do 8 é o espaço ideal para palestras, encontros e debates, oferecendo equipamentos de áudio e vídeo, além da linda vista para o Vale do Anhangabaú e Avenida São João.
A exposição Colecionismo: o belo, o raro, o único é apresentada pelo Ministério da Cultura, com patrocínio Santander Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Serviço exposição Colecionismo: o belo, o raro, o único
Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Quando: 19/04/24 a 14/07/24
Funcionamento: terça-feira a domingo
Horários: 09h às 20h
Ingressos: R$ 40,00 (R$ 20,00, meia-entrada)
Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).
Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.
Site Farol Santander: farolsantander.com.br
Telefone Farol Santander: (11) 3553-5627
Compra online: https://www.farolsantander.
Classificação: livre
fonte:
MARRA COMUNICAÇÃO
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