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escolhidos por MARIA PINTO
(Maria Regina Pinto Pereira)

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A ARTE NA AMBIVALÊNCIA DAS APARÊNCIAS



John M. Armleder, "Spark, Spark, Spark"

Nem tudo que reluz e ouro, mas nosso olhar se dirige imediatamente a tudo o que brilha. E se algo caracteriza boa parte das criações de artistas contemporâneos como Joseph Beuys, Damien Hirst, Andreas Gursky, Yayoi Kusama, Sherrie Levine e Thomas Demand, entre outros, é esta vontade de chamar a atenção do espectador através do brilho, da luz e do uso de materiais preciosos.

É a estas estratégias, de seduzir o olhar do público mediante seu deslumbramento, que a mostra em cartaz até 2 de novembro, no Kestnergesellschaft de Hannover, se dedica. A exposição leva o nome "Der Schein", termo em alemão que se refere ao mesmo tempo ao aparente e ilusório e à luz - não apenas em seu sentido físico, mas também como fonte de reflexão.

Outros artistas como Constantin Brâncusi, Paul McCarthy, Rivane Neunschwander, Michelangelo Pistoletto y Wolfgang Tillmans também estão na mostra. Todos compartilham o uso estratégico de materiais conhecidos pela sua riqueza e brilho para se referir algumas vezes à eternidade ou a espiritualidade, e outras vezes ao teatral e ilusório.

Estas dualidades, como defende a exposição, não só tiveram uma grande influência ao longo da história da arte, mas continuam intensamente presentes nas criações atuais: paradoxalmente ou não, o uso de superfícies brilhantes ou refletivas pode converter-se no reflexo palpável dos valores intangíveis.

Com informações do Masdearte e Touch of Class

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