27 de abril de 2013
Rua Fernando Lopes, 58, Recife - PE
A festa ou folia ou folguedo, é uma ação comemorativa equivalente à exclamar:
VIVA!!!
O planeta terra, dito azul, está sem cor... está comprimido, está encurralado perigando transformar-se em uma estátua de sal, de cinzas, de desprazer.
O espaço vazio onde o pensamento pode formatar futuros, desfrutar o prazer da concepção de ideias está sendo enaltecido na Festa do Vazio.
Onde está o vazio? O vazio não está!
Comemorem-se a desocupação, a vaga, a inatividade, o ócio!
Desmontem-se a estrutura opressiva do fazer, do constante agir, da ocupação invasiva dos espaços do tempo vigente! É preciso oficiar o vazio do tempo e dar ao não fazer sua devida importância.
Arrastem-se as cadeiras, as portas, as paredes que dividem e congestionam o vazio!
Celebremos o vazio como um marco para recomeços, para abertura de novos tempos, para o contrato firmado com o futuro.
A Festa do Vazio é um marco, fincado pela Oficina do Tempo, para a continuação da produção do Almanaque do Tempo Comum.
Suzana Azevedo
Equipe:
Produção: Bruna Pedrosa
Edição: Isabela Stampanoni
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