Geraldo de Barros, Sem título da série Sobras, 1996-1998/2019, gelatina e prata, 38 x 28 cm
abertura: 14/08/2021, 14h – 18h
visitação: 16/08/2021 – 02/10/2021
segunda-feira, das 12h às 18h
terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 18h
*sugerimos utilizar über ou táxi
Luciana Brito Galeria
Avenida Nove de Julho 5162
São Paulo Brasil 55 11 3842 0634
Paralelamente à mostra retrospectiva organizada pelo Itau Cultural , a Luciana Brito Galeria apresenta um conjunto de obras históricas de Geraldo de Barros, que pela primeira vez são disponibilizadas ao público. Trabalhos inéditos da icônica série “Sobras” serão mostrados ao lado de uma sequência de registros da cidade medieval francesa de “Carcassonne”, realizados pelo artista no começo dos anos 1950.
“Sobras” foi concebida por Geraldo de Barros no final de sua produção. A partir de material remanescente de sua própria história, como fotografias da família e negativos antigos, entre os anos de 1996 e 1998, o artista reconstruiu e criou novas narrativas com colagens e interposições. Subdividida por categorias formais (colagem e vidro), “Sobras” representa a síntese da arte de Geraldo de Barros, não apenas porque combina o conhecimento, a maturidade e o primor adquiridos pelo artista ao longo de suas experiências, mas principalmente porque condensa todo o potencial que Geraldo de Barros acreditava ser possível manifestar através da fotografia, ou seja, verdade, emoção e expressão. Essa derradeira experiência reúne, ainda, o repertório estético concreto-construtivista que tanto impulsionou o fazer artístico de Geraldo e permeou grande parte de sua pesquisa.
Já as fotografias da série “Carcassonne”, foram realizadas entre 1951 e 52, período em que o Geraldo de Barros morou na França. Esta viagem se mostrou o cenário ideal para os experimentos do artista, que realizou diversos registros, principalmente do castelo condal, construído ainda pelo Império Romano e atualmente Patrimônio Mundial da Unesco. Geraldo de Barros mudou-se para a França, em 1951, por meio de bolsa de estudos em reconhecimento da importância da exposição “Fotoformas”, que aconteceu no MASP, em 1949
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