Depois de sua última exposição individual na Galeria Nara Roesler, em 2007, Laura Vinci participou de vários eventos nacionais e internacionais relevantes: em 2007, integrou a exposição Mono#Cromático, na Galeria Mario Sequeira em Portugal; em 2008, realizou a instalação Lux, na Capela do Morumbi, e participou da exposição Intempéries - O Fim do Tempo, na OCA; em 2009, participou da X Bienal Internacional de Cuenca, no Equador, e da After Utopia - Museo Pecci, Prato, Itália; em 2010, da Riciclarti 2010 Cantiere Arte Ambientali, em Pádua, além de ter feito duas instalações para o Carpe Diem Arte e Pesquisa em Lisboa. Paralelamente, criou o cenário para a peça Só, em 2009, e para O idiota, espetáculo que recebeu o prêmio de melhor encenação pela APCA e concorre como melhor cenário no Prêmio Shell de 2011.
Laura Vinci retorna à Galeria Nara Roesler com uma exposição que conta com duas instalações e um conjunto de sete gravuras em metal.
No novo espaço da entrada da galeria será mostrado um site-specific composto por três pêndulos em latão repuxado e um desenho sobre parede. Num segundo espaço, protegido pelo umbral de uma cortina metálica dupla, um piso de mármore levemente elevado ocupa toda a grande sala da galeria. De um baixo relevo construído no próprio piso sairá uma névoa, produzida por um sistema de aspersão de vapor. As transformações e a passagem do tempo, vistas através das variações fluidas e sutis dos vapores, propõem um jogo que se quer propício à contemplação e à concentração. Contribuem para a instauração desse lugar a brancura total da sala (chão, parede e teto) e a sua separação através da cortina metálica.
Entre estes dois trabalhos, no centro da galeria, sete gravuras em metal de grande formato, 120 x 80 cm, da série Desenhos de Caderno. As gravuras tem uma tiragem baixa , de sete exemplares de cada uma, e será mostrada na íntegra pela primeira vez.
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